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História Lets Not Fall in Love - Ciclo Iniciado (parte 2)


Escrita por: loseophy_

Notas do Autor


Leiam com carinho, amores ♥
Tem um aviso SUPER importante pra vocês lá embaixo, por favor, leiam ele tbm.

Capítulo 41 - Ciclo Iniciado (parte 2)


A densidade de sua inconsciência era insuportável, nada enxergava e nada ouvia. Era doloroso, mas casos como esse o paciente tende a acordar sem muita demora. Os primeiros sinais de que estava voltando à realidade foram os murmúrios que iam se intensificando à medida que a névoa de seu subconsciente se dissipava e apesar disso, não podia compreendê-los. Tentou mexer-se por algum tempo, mas os resultados não foram satisfatórios, por isso esperou mais tempo.

As vozes ainda pareciam estar abafadas e difíceis de entender. JiYong mal sabia de onde vinham, ou mesmo o que falavam, pareciam palavras soltas, mas que pouco a pouco iam sendo compreendidas.

Finalmente estava conseguindo enxergar mais nitidamente através daquela névoa, a qual parecia esconder a silhueta de alguém, este alguém que GD sabia muito bem de quem era. Ao aproximar-se dela, automaticamente a silhueta desapareceu e deu lugar a uma luz forte, impossibilitando o garoto de ver qualquer coisa.

- Ele está acordando? – ouviu alguém questionar.

- Vou chamar a enfermeira... – sons passos logo após esta frase.

- JiYong, pode nos ver e ouvir? – de repente a imagem totalmente desfocada de alguém aparece.

- Onde está a Seunome? – foi a primeira coisa que disse assim que viu um dos meninos, passando a focar melhor as pessoas no quarto.

JiYong não era tolo, viu quando eles trocaram olhares suspeitos logo após essa pergunta e desviaram o assunto pra perguntarem se ele estava bem e se precisava de algo. Depois de tranquiliza-los dizendo que estava ótimo daquela forma, pensou em repetir a questão, mas provavelmente não responderiam novamente, por isso forçou-se a conter sua ansiedade e esperar até que o assunto surgisse por iniciativa deles.

Foi atendido pela enfermeira e um médico veio visita-lo em seguida, aparentemente não havia acontecido nada de muito grave consigo, o que em si já seria um alívio, porém não era sobre sua situação que queria saber no momento.

- JiYong, precisamos conversar. – Taeyang falou alguns instantes depois de o médico sair – É sobre a Seunome. – o amigo concordou com uma expressão que pedia para que prosseguisse – Ela e você vieram para cá depois de tudo, mas passado algum tempo, vimos ela sendo levada para outro lugar.

- Você deixaram isso acontecer? – perguntou perplexo.

- Não foi sua avó, JiYong. – Choi interveio, não queria que o garoto ficasse tirando conclusões precipitadas sobre o fato, seria uma dor de cabeça – Nós não seríamos tolos de fazer isso.

- Vocês sabem quem foi, então? – questionou atordoado enquanto olhava de um para o outro.

- Fomos falar com quem tinha mandado ela ser movida, e descobrimos que é a madrinha dela. – Taeyang falou enquanto fazia uma expressão indecifrável.

- Mas nenhum parente dela ou amigo da família sabe que ela está na Coréia, você mesmo disse que a velha fez isso para que pudesse fazer tudo em segredo – lembrar-se daquilo fazia seu sangue ferver e fortalecia seu desejo de matar a mulher responsável por fazer de sua vida e da de Seunome uma completa desgraça.

- Eu não menti, GD. A Clarice, madrinha dela, teve contato com os avós da Seunome e de alguma forma sabe sobre tudo, por isso soube que ela esta aqui.

Um silêncio reinou no ambiente após isso. As peças da história estavam sendo juntadas.

- Para onde ela foi movida?

- Para o hospital da tia, mas parece que depois do tratamento ela vai logo para a clínica psiquiátrica acoplada lá. – Choi explicou.

- Tem mais uma coisa GD... – Taeyang falou isso um pouco mais cauteloso, provavelmente por que não queria deixar o outro demasiado assustado com o que viria em seguida – Durante esse tempo em que você esteve inconsciente, a sua avó foi para a China. Ou seja, perdemos a chance que tínhamos de expor ela (n/a: “eu vo expo ela na internet”). – JiYong sabia o que aquilo significava. Não teria como condenar a mulher, mas por algum motivo isso não o chateou tanto a princípio – E a Seunome acordou. Mantivemos contato com a tia dela, por isso ela nos disse parte da condição da Seunome. – aquilo já estava deixando o garoto nervoso, para que todos esses detalhes desnecessários? Queria mandá-lo chegar logo no ponto que deveria – Ela perdeu a memória, GD. Ela não se lembra mais de você.

 

JiYong e os garotos se encontravam próximos ao balcão de recepção. Desejavam falar com Clarice, a madrinha de Seunome e também a diretora do hospital. Normalmente esta estaria ocupada com assuntos importantes administrativos, mas conhecendo a situação, ela estava ciente de que em algum momento o garoto iria até ela, por isso estava disposta a cancelar os seus compromissos para que pudessem conversar e esclarecer tudo.

Foram levados até a sala de recepção da diretora, porém os garotos preferiram deixar aquilo por conta do amigo, afinal era um assunto um tanto particular. A secretária avisou sobre a presença do garoto através de um aparelho telefone, sendo permitido de entrar após alguns instantes.

- Sente-se, querido – a mulher disse, assim que entrou, apontando para uma poltrona a sua frente.

Não era velha, tinha a aparência de uma mulher ainda jovem, talvez na casa dos 40, mas ainda assim transbordando uma aura jovem. Tinha um sorriso muito simpático e sua expressão passava uma sensação de conforto maternal.

- Sabia que viria logo, mas não esperava que fosse no dia que recebesse alta – comentou ela, distraindo-se com alguma coisa sobre a mesa pequena entre os dois – Talvez esteja curioso sobre muitas coisas, certo?

JiYong acenou com a cabeça positivamente e a mulher riu soprado.

- Tenho muitas perguntas para fazer. – disse ele, a expressão carregada por um sentimento de seriedade.

- Pode fazer, meu rapaz. – ajeitou-se na poltrona de modo que sua posição fosse mais confortável.

- O que sabe sobre o acidente de alguns anos atrás? – foi direto. Dependendo da resposta que a diretora daria, JiYong poderia concluir se ela estava ou não do seu lado, e precisava ter essa certeza para prosseguir.

- Relativamente pouco. Tudo o que eu sei foi com base nas investigações do meu pessoal, e o que descobrimos só foi possível por sua causa. – disse enquanto alisava a superfície de couro do braço de sua poltrona.

- Minha causa? – olhou-a confuso.

- Nenhum filho de uma família tão influente no país como a sua some sem explicações. A fama também não é algo que surge do acaso. – com o rumo que a conversa estava tomando, JiYong começava a duvidar que a diretora estaria lhe dando apoio.

- O que quer dizer? – arqueou levemente as sobrancelhas.

- Digamos que eu sempre desconfiei que havia dedo de alguém naquele acidente, só não pensei que seria de alguém tão próximo. Quando digo alguém, na verdade me refiro à sua família. Gostaria de falar isso de maneira mais suave, espero que entenda.

- Eu estou contra minha família também, se é isso que lhe preocupa. Gostaria de saber se estamos ou não do mesmo lado. – olhou para ela com expectativa.

- Estamos, sim. Movi algumas pessoas de confiança e, mesmo que o caso fosse abafado e mantido à sete chaves, tivemos acesso à uma lista de provas suficientes para prender a sua avó, seus pais e mais uma boa parte da empresa. – ela tornou-se mais séria ao dizer isso, e era bom que ambos pensassem igualmente. - Acredito que saiba que não podemos fazer isso agora, já que ela – senhora Kwon - está na China e não temos poder algum lá.

- Estou ciente disso, e também estou frustrado. Você é realmente a madrinha da Seunome, certo? E é dona do hospital, huh? – essas perguntas teriam soado grosseiras a princípio, mas a mulher apenas riu baixinho.

- Sim, JiYong-ssi. Sou madrinha de Seunome e dona do hospital. Vejo que sua pesquisa não avançou tanto quanto eu imaginava. – o garoto a olhou surpreso. Então ela sabia que ele estava sempre acompanhando os passos da sobrinha – Nossa família trabalha no campo das clínicas e hospitais, porém meu irmão tornou-se juiz e casou-se com uma artista plástica. Juntos tiveram a Seunome.

- Não acha estranho que eu a acompanhe tão de perto? – tinha um pouco de medo da resposta, pois sabia que qualquer um o chamaria de stalker ou coisa do tipo.

- No começo, sim. Contudo, qualquer um que olhe apenas para o ato e não para a intenção terá, automaticamente, uma ideia errada. Você a está protegendo, querido, e eu sou grata a você, visto que não estive ao lado de minha sobrinha durante esse tempo.

Apesar das belas palavras de Clarice, JiYong não conseguiu retirar de si nem uma parcela da culpa que vinha carregando desde muitos anos e que apenas aumentou depois do acidente mais recente.

- Quanto à Seunome... Como ela está? – levantou os olhos para a mulher, que encostou-se no acento da poltrona e entortou minimamente a boca, parecendo pensativa.

- Quer saber seu diagnóstico? – olhou-o com o cenho franzido. O garoto assentiu, dando a ela a deixa para prosseguir – Levamos ela para uma análise mais profunda dos danos ao cérebro, pois ela não teve lesões físicas graves além de bater a cabeça. Segundo as análises, ela perdeu a consciência por alguns segundos antes do impacto, recobrou-o durante o choque e volto a ficar inconsciente um pouco depois.

- E isso tem alguma coisa à ver com o acidente de alguns anos atrás?

- Provavelmente. Traçamos algumas linhas de ideias e pensamentos a respeito, e chegamos à conclusão de que isso é um trauma. O acidente que sofreu quando mais nova teve uma grande repercussão e foi o qual mais a afetou, por isso, sempre que passa por uma situação semelhante ao ocorrido, seu cérebro apaga suas memórias. É como um aparelho que reinicia sem salvar as alterações em seu sistema.

JiYong olhava perplexo enquanto escutava cada palavra, e aquilo estava começando a clarear algumas duvidas que tinha a respeito do caso. Claro que nem tudo estava esclarecido, mas aquilo já o possibilitava a elaborar algumas coisas.

- Então... Como devo agir agora? Ela não se lembra de mim, então o que devo fazer? – mexia nas mãos e seus lábios tremiam levemente. Tinha medo de ter que esquecê-la e seguir em frente.

- Você a ama, não, querido? – a tia novamente o olhou maternalmente.

Foram necessários alguns instantes para que ele finalmente assentisse e assim que o fez, um sorriso surgiu nos lábios da mulher.

- O mais sensato a fazer seria deixá-la, pois apesar de tudo, ainda há esperanças de que ela recobre suas memórias, e isso será extremamente doloroso, você me entende? – o garoto estava abatido demais para qualquer coisa – Contudo, não se deve desistir da pessoa que ama. Seja cauteloso e se aproxime aos poucos, dessa forma poderá conquistar a confiança dela mais uma vez. Já fez isso duas vezes, se seu sentimento é tão forte, pode fazer de novo.

Balançou a cabeça afirmativamente, sentindo uma onda de alivio lentamente perpassar por si.

- Mesmo que ela acorde logo, – prosseguiu Clarice – vamos atuar. Nunca nos conhecemos, eu sou apenas a madrinha de S/n e você...-

- Os desejos dela também se alteram quando o cérebro reinicia? – interrompeu ele.

- É possível, mas se for algo forte, pode ser mantido.

- Então serei um colega de faculdade de Artes Plásticas.

 

 

 

_____________________________________ AVISO _____________________________________

Olá leitoras e leitores de LNFIL,

Quero explicar algumas coisinhas sobre o desenvolvimento da fanfic e tudo mais, então por favor, sejam um poquinho pacientes e leiam até o final ^^'

Se você leu a sinopse ou os títulos de alguns dos capítulos, talvez já saiba disso, mas senão, vou dizer pra você agora: Estou reescrevendo a fanfic.

Porque você está reescrevendo?

Por uma série de motivos eu resolvi reescrever ela. Primeiro, era uma coisa que eu já planejava mas só pra quando eu finalizasse a fic, mas pelas seguintes razões eu antecipei a revisão:

1. Porque há alguns erros de escrita e essas coisas que eu precisaria corrigir de qualquer forma.

2. Pra manter um mesmo padrão de escrita do começo ao fim da fic.

3. O mais complexo: dia 8 de dezembro LNFIL vai completar 2 anos, ou seja, minha escrita de certa forma mudou e minhas ideias também. O plot começou simples, mas porque eu alcancei um público maior do que imaginava e alguns de vocês criaram uma expectativa muito grande, o curso da história mudou.

4. Preciso fazer a história se adequar ao plot atual desde o começo.

O que te fez querer reescrever logo?

Bom, o fluxo de leitores diminuiu muito, e tudo isso porque tenho atrasado muito nas atualizações. Meu maior record foi de pouco mais de 4 meses, e isso é MUITO pra quem costumava postar dois caps por semana. Por atrasar tanto, percebi que muitos já não se lembram direito de várias coisas da fic, e eu entendo vocês completamente, porque até eu perdi o ritmo.

Muitas coisas vão mudar?

A princípio, eu achava que não, mas a medida que comecei a fazer a correção, percebi que alguns fatos importantes alterariam a fanfic, por isso, acho que irão mudar algumas coisas, sim.

Devo reler a história?

Isso fica a seu critério. Sinceramente, acho que seria legal se você lesse, até porque vai poder se lembrar de coisas que nem imaginava e tudo mais. É bom sentir a nostalgia de quase dois anos atrás, além de refrescar bastante a memória. Posso ser a autora, mas eu boio muito, sabia?

Sobre o processo de revisão:

Alguns caps, a maioria deles, além de estarem sendo corrigidos, estou juntando de dois em dois. Estou repostando dois caps em um só, dessa forma é vantajoso para os novos leitores e para os velhos que pretendem reler, por isso que o número de capítulos diminuiu.

Espero terminar a correção até o começo de dezembro.

 

OBRIGADA A VOCÊ QUE LEU, BEIJOS DE NUTELLA E DRAMARAMA!



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