1. Spirit Fanfics >
  2. Lets not fall in love >
  3. Azar!

História Lets not fall in love - Azar!


Escrita por: Milly_Tavares

Notas do Autor


Desculpem a demora
Meu trabalho está me consumindo e quando chego em casa, estou exausta.
Espero que gostem dese capítulo.

Capítulo 27 - Azar!


Fanfic / Fanfiction Lets not fall in love - Azar!

Uma forte dor se fez presente em meu ser.

Como doía esse sentimento, esse amor não correspondido. Quer dizer, sim ele era correspondido, mas eram tantas coisas que nos atrapalhavam.

Se meus pais ainda estivessem vivos nada disso estaria acontecendo, não teria conhecido a Coréia, os Bangs, Song e muito menos Choi SeungHyun. Minha vida se resumiria à minha tão sonhada faculdade de medicina. Meu sonho de ser médica não saia da minha cabeça, esse trabalho me consome, mesmo assim eu mantenho fixo a minha vontade de se formar em medicina, por mais que isso exerça muito de mim.

Eu não queria acordar! Eu gostava quando me desligava do mundo através do sono, e odiava quando abria os olhos e voltava ao mundo real. Meu mundo de fantasia era muito mais interessante do que a realidade.

Há pessoas que nascem para ter a sorte, e eu não tive essa sorte. Por que, tudo tem que ser tão complexo?

De repente, as lembranças do ocorrido bateram como um caminhão cheio de areia em meu corpo. Abri os olhos rapidamente encarando o teto perfeitamente desenhado, com dificuldade mechi meus músculos aconchegando-me cada vez mais no colchão macio. Queria ficar aqui pelo resto de minha vida.

Mamãe tinha o dom de se meter em confusão, era desastrada e fazia o que bem  entendia. Já, meu pai, era bastante conservador e admirava seu comportamento tão educado. Pensando melhor, acho que puxei para ambos, pois não é possível que minha vida esteja dessa forma por imprudência minha. Eu tentei, juro que tentei ser a mais certa possível, a seguir as regras, mas nunca deu certo. Sempre acabo com tudo.

Olho adiante... Encontro Song e Ji Yong olhando para mim, no canto direito da sala estava SeungRi que dormi sobre as pernas de Daesung que estava sentado no sofá. Olhei para meu canto esquerdo e estava Taeyang que segurava minha mão com toda delicadeza do mundo, seu corpo estava deitado de lado na cama juntamente à mim. Um de seus braços estavam erguidos e sustentava sua cabeça, seus olhos fixados em mim queimavam meu interior.

E agora, o que iria dizer?

- Não se preocupe... - sussurrou ele tocando meu rosto com toda a ternura que tinha.

Meu peito se apertou, meus olhos se encheram de lágrimas.

Não era fácil lidar com tudo isso, então pedir para não se preocupar não iria fazer efeito sobre mim.

Era inevitável não se sentir atordoada!

Tentei me levantar, mas ainda sentia meu corpo fraco. Tentei de novo, e nada. Olhei para o teto constrangida soltando um pequeno palavrão em português.

- Qual foi a última vez que você se alimentou? - ouvi Song perguntar.

Não a encarei, muito menos a respondi. Conhecei a ficar irritada, eu não gostava de rodeios. Sabia muito bem que iriam me questionar por estar com Choi, então por que ficam agindo como se nada estivesse acontecido?

- Noona, por favor, fale algo. Pelo menos para mim, hm? - sussurrou Taeyang.

- Não lembro da última vez em que comi, Tae. - disse insegura.

Por fora poderia estar tranquila, mas por dentro eu estava tendo uma confusão de sentimentos complexos.

Não ouvi nada em resposta, talvez ele esteja tentando elaborar as palavras para formular uma pergunta sem poder me deixar irritada. Todos ali sabiam como eu era, meu comportamento ao se irritar com muitas perguntas. O silêncio era constrangedor, agradeci pelos meninos que estavam dormindo não estarem ouvindo essa conversa. De repente Daesung acorda, da um bocejo e um sorriso logo em seguida ao me ver acordada. Eu encaro SeungRi logo após, seu rosto sereno e perfeito fazia-me questionar se ele realmente está metido com Kim. SeungRi era bom de mais para fazer mal à alguém.

Choi SeungHyun por sua vez, deve estar tranquilo, sem nada para se preocupar. Deve estar nos braços de Kim nesse exato momento, fui realmente tola por acreditar que daríamos certo. Eu o amava e ficava cega toda vez que o olhava, eu sempre acreditava em suas palavras, me sentia segura, convicta. Era um erro, eu sei.

- Por favor, me deixem só. - sussurrei.

- Nunca, Yuri. - afirmou Song. - Sabemos da verdade, não há com o que se preocupar.

- Sei muito bem que você o ama ainda. - Tae sussurrou fazendo-me olhá-lo. - Eu vou aceitar sua escolha, quem sou eu para me meter nessa história. - sorriu alegremente. - Mas, fico feliz por você fazer parte da minha vida.

- Do que você está falando, Tae? - sussurrei sem forças. - Não posso perder você também.

- Calma, hm?

- Choi nos contou o que houve. - Ji Yong se pronunciou dessa vez. - Lamento muito pela tentativa de estupro que você sofreu, foi um erro deixar você sozinha.

- Sabemos de sua esquizofrenia. - Daesung se manifestou. - Estamos do seu lado, Yuri. Nós, os Bangs, não iremos deixar que você saia da Yg.

- Não... - segurei as lágrimas. - Vocês não entendem a gravidade disso, vocês não tem a noção de como isso é delicado. Eu... Eu...

- Não importa o quão difícil seja, jamais irei lhe deixar sozinha. - levei um leve susto com as palavras de Taeyang. Olhei para ele com os olhos arregalados, essas palavras me afetavam e ele tinha a noção disso. Mas, ele não sabia a metade sobre essa doença, sobre o quão Kim é perigosa e o que pode ser capaz de fazer.

Pois, já usaram minha doença para me afetar no passado. E agora, tudo está acontecendo novamente. Eu não posso perder tudo o que consegui conquistar aqui, não posso.

- Não diga essas coisas, depois de tudo eram para estar longe de mim.

- Já dissemos que não vamos nos afastar, entenda Yuri. - disse Daesung. - Ninguém aqui se mantém perto de Kim, sabemos muito bem o nível de crueldade que ela tem. Não é atoa que ela passou tanto tempo fora da Coréia.

Ficou fora da Coréia?

Kim era tão mal assim? Mas, para quem a olhava não imaginava isso. Por mais que houvesse uma rivalidade entre a gente, eu não descartava a hipótese de como ela era linda e com uma aparência tão perfeita e delicada. Era um fenômeno na Coréia.

- Usaram esse casamento entre ela e Choi para aumentar novamante o sucesso dela, a empresa que a contratou gastou milhões nisso e o Papa Yg aceitou sem ao menos se importar em como T.O.P iria agir com tudo isso. - afirmou Ji Yong.

- Não pense que eles tem algo. - Song sorriu se graça. - Choi está sendo forçado a ficar perto dela, tudo bem, que no passado eles tiveram um romance, mas depois do que ela fez para ele nada foi mais o mesmo.

- E o que ela fez para ele?

- Esse assunto somente ele pode lhe falar, não somos permitidos pra isso, desculpe. - respondeu ela fazendo uma pequena reverência em sinal se consentimento.

- No início o plano de Papa Yg era para fazer com que você acreditasse que ele ainda sentia algo por ela. - disse Taeyang. - Você foi enganada!

Enganada?

Então, ele nunca se importou com ela? Era verdade sobre tudo o que me falava? Sobre nossas noites juntos, e de como sentia minha falta e me amava?

Céus, como fui idiota!

Eu precisava ir atrás dele o mais rápido possível!

Tentei me levantar, consegui, mas quando finalmente consegui encostar meus pés no chão frio sentia meu corpo perder as forças e esparramar ao chão. Todos gritaram correndo até mim, fazendo com que SeungRi acordasse assustado. Uma pequena dor se fez presente em minha testa, toquei a mesma avistando sangue entre meus dedos, assustada fui carregada de volta para a cama.

- Aish... Você ficou louca? - esbravejou Song. - Ji Yong traga algo para ela se alimentar, por favor.

- Está bem. - seu corpo sumiu pela porta e corredor à fora.

- Estou sem fome... - sussurrei ainda tonta.

- Taeyang pega o kit de primeiros socorros no banheiro. - disse ela ignorando-me friamente.

Taeyang correu até o banheiro, voltando segundos depois com uma caixinha branca entre as mãos.

Song pegou uma pedaço de algodão e molhou com gotas de um líquido transparente e começou a limpar o ferimento, a xinguei de dor em português. Ela entendo minha língua me olhou feio.

Depois com o curativo feito e forçada a comer, todos foram descansar. Amanhã seria um dia de viagem muito longa, era vez de explorar o resto da Ásia e depois a Europa. Os duas seriam puxados, e até lá eu deveria estar melhor do que estou agora, para poder trabalhar sem que ninguém perceba meu estado emocional e corporal.

Eu estava ansiosa, não conseguia dormir. Rolava na cama que nem uma condenada, sem saber o que pensar, eram tantas coisas misturadas que me deixavam sem um rumo certo.

Peguei meu celular que estava em cima da escrivaninha ao lado da cama e me pus a olhar a hora. Eram exatamente 02:00 da amanhã.

- Tão linda!

Levei um susto tão grande que deixei cair o celular na minha cara, soltei um grunido de palavrões. Hoje o dia foi assim: eu estava xingando tudo e todos!

Olhei para o lado assustada dando de cara com o Choi!

Como ele entrou aqui!?

Que eu me lembrei, havia pegado no sono e tinha acabado de acordar fazia umas 2 horas, e como não notei ele ali?

Ele estava sentado na poltrona com as pernas cruzadas, seu rosto era quase impossível de ver pela escuridão do quarto. Por sorte a noite de lua cheia iluminava o local, mesmo que fosse pouco.

- O que faz aqui? - perguntei recuperando meu fôlego.

Choi se levantou da poltrona, caminhou até mim cambaleando para lá e para cá. Com um jeito meio desajeitado deitou ao meu lado de bruços e com o rosto virado para o meu lado.

Um forte odor de álcool adentrou minhas narinas...

- Deixe-me ficar aqui com você, hm? - ele sussurrou com a voz embassada.

Enfiou o rosto no travesseiro e ficou assim por alguns segundos. E então, continuou:

- Me desculpe, me desculpe!

Sem entender tentei falar, mas o choque foi mais forte ao ver Choi chorando. Despedaçado e desnorteado.

Ajeitei-me na cama tocando seu rosto limpando suas lágrimas, de repente se afundou em meu pescoço e gemia de dor, de choro e desespero.

- Choi....

Ele balançava a cabeça sem querer que eu continuasse apertando ainda mais meu corpo contra o dele.

- Não vou ter coragem, não vou ter coragem! - repetia ele incansável vezes.

- Não vai ter coragem do que?

Choi tateou seu bolso, e com uma certa dificuldade pegou seu celular, desbloqueou o mesmo mexendo-o por longos segundos. Foi na galeria e em uma pasta bem reservada haviam fotos de um casal na cama, estendeu o celular para mim.

Nervosa peguei e me pus a olhar!

Senti meu corpo gelar, aquilo não podia ser verdade. E eu aqui me matando elaborando várias coisas para poder me explicar do por quê de tê-lo tratado de tal forma durante todo esse tempo, mas ali estava a prova do quanto eu e todos estavam errados em relação ao Kim e Choi.

Minha mão tremia, meu coração doía. Aquilo só podia ser uma brincadeira de mal gosto.

- O que significa isso, Choi?

- Me desculpe, me desculpe! - era só o que ele falava a todo o momento.

Atordoada senti meu rosto de imundar de lágrimas, era uma brincadeira, só pode. Com uma raiva descomunal joguei o celular contra a parede fazendo o mesmo se esparramar ao chão. Com prudência levantei-me rapidamente se afastando dele, no momento sentia repulsa, muita repulsa.

- Como pode? - disse entre dentes.

- Por favor, me desculpe! - ele sentou na cama tentando vim até mim, levantou com dificuldade e caminhou em minha direção.

- SAI DE PERTO DE MIM!

Corri porta fora, a imagem de Kim e Choi nus na cama fazendo sexo pairava em minha mente. Aquilo era mentira, era mentira. Eu não queria acreditar, não queria.

E eu, como uma idiota, ainda deitou com ele na cama.

Corri pelo corredor mal enxergando por onde fica, devido as lagrimas e a falta de claridade ajudava a me prejudicar casa vez mais. Eu ouvia Choi me chamar ao fundo, mas não ligava. Eu queria poder sumir.

Dobrei no próximo corredor avistando a sala, corri mais rápido tropeçando e caindo escada à baixo.

Senti uma enorme dor em minha cabeça e meu nome a ser chamado, tonta e cansada senti meu corpo perder as forças e os sentidos.

Eu tinha um azar e tanto...


Notas Finais


Não esqueçam de comentar, por favor.
Bjs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...