Com Marina nos braços, Clara a beijava de forma fervorosa. As mãos apertavam e acariciavam a branca. Ela tentava matar as saudades depois de um mês de espera. Pararam quando a dificuldade de respirar falou mais alto.
- Também estou louca de saudades de você. Mas, acho que precisamos de um brinde. - A patricinha se afasta um pouco e pega as taças em cima da cama.
Para ajudar, Clara abre a garrafa e serve às duas.
- A minha bela esposa. - Marina oferece um brinde.
- Um brinde a MINHA bela esposa.
Assim que o líquido da taça acaba, a morena põe a taça em cima de uma mesa.
- Vou te dá uma chance para escolher. Se você quer preservar seu vestido, então eu não posso tocar nele. Mas, minha vontade mesmo… ah, ela é tão lindo, mas estou com tanta vontade de você, que sinto que vou rasgar todinho.
- Bom… eu tinha planejado tirar.
Guiando Clara com as mãos, ela colocou a morena sentada na cama e desceu o vestido, deixando o queixo da rockeira cair.
- Você disse que me ama de vermelho, pensei que assim eu agradaria.
- Você não faz ideia do quanto agradou.
Os olhos castanhos da morena analisavam cada detalhe da lingerie vermelha que a esposa usava, ela amava ver a patricinha em vermelho. Ela puxa Marina para seus braços, colocando a esposa no seu colo, iniciou um beijo calma e cheio de desejo, as mãos exploram o corpo branco.
- Amor, você esta muito vestida. - Marina interrompeu o beijo.
Segurando a mão de Clara, ela gira a morena, afasta o cabelo e da um beijo no pescoço, Clara solta um sorriso, sente uma mordida e sorri de novo. A patricinha desce o zíper do vestido da esposa, que cai com facilidade.
- Deus Clara... você é a personificação do pecado.
Os dedos da mais nova desceram pelas costas largas bronzeadas da esposa, que usava uma minúscula lingerie branca, que realçava ainda mais o dourado do corpo dela. Uma das mãos douradas segura a de Marina, ela ergue e da um beijo.
- Isso é perfeito. - Fala olhando para as mãos unidas das duas. - Um contraste tão lindo... Nós somos um perfeita combinação pecaminosa. Formamos o mais bonito dos pecados.
Com a outra mão, ela junto o corpo ao de Marina e com a mão livre segura firme na cintura fina da branca. Os lábios se encontraram mais uma vez e assim que o contato foi feito, Marina já estava entregue, Clara sorriu durante o beijo, sabia que podia fazer o que quisesse. Foi direto ao decote da lingerie vermelha, primeiro com mordida, depois beijos. Foi aos poucos tirando toda a lingerie, lambendo e beijando os locais que iam ficando expostos. Sentia a patricinha já mole em seus braços. A pegou no colo e conduziu até a cama.
- Você é muito dengosa amor.
Assim que Marina estava deitada na cama, ela foi dentando também, engatinhando por cima da cama.
- Não sou dengosa, só não tenho forçar pra resistir a você. Você me tem por completo Clara.
Um sorriso vitorioso brilhou no rosto de Clara.
- Bom saber disso.
A rockeira roçou os lábios nos da esposa, mas não beijou, traçou contornos com a boca pelo rosto, pescoço, mordeu o lábio inferior de Marina, antes de finalmente beijá-la. A branca gemeu com o contado, os braços de agarraram a Clara e as pernas prenderam os quadris da morena ao corpo dela.
- Eu preciso te sentir também, amor. - Ela retira a parte de cima da lingerie da amada. Os seios das duas entrando em contato aumentando o tesão da duas.
As bocas já se devoravam e as mãos estavam descontroladas. Clara passa a língua pelo o bico do seio de Marina, circulando sem parar.
- Senti saudades deles... tantas saudades.
Agora ela usava a boca por completo para da atenção aos seios de Marina, matando as saudades como queria. Ela retorna a boca da branca, enquanto suas mãos descem pelo corpo da outra, acariciando as pernas, o bumbum, ela afasta mais uma das pernas de Marina e passa o dedo pelo sexo, continua com o movimento de apenas roçar o dedo, deixando a esposa mais e mais excitada.
- Amor, assim você vai molhar a cama toda.
- Clarinha... até quando você vai me torturar assim?
- Só mais um pouquinho.
A rockeira tira a mão de onde estava e aperta forte a coxa de Marina, morde o pescoço, o ombro, dando um beijo molhado no local depois. Vira a patricinha e beija toda extensão das costas de Marina.
- Tão gostosa. - Ela solta a mão no bunda de Marina, que empina involuntariamente.
A morena aproveita para dá uma generosa mordida e ouve um gemido em resposta. Ela gira Marina novamente segura na nuca e a beija. Sente a patricinha se prendendo novamente ao seu corpo, sem avisos ela coloca dois dedos dentro do sexo de Marina. Mas, foi devagar, entrava e sai a movimentos lentos. Ouvia Marina implorar por ela.
- Amor, vai mais rápido... Clara, deixa de ser malvada... - A branca tinha a voz manhosa.
Clara se divertia, dá um sorriso safado, morde os lábios de Marina.
- Minha gatinha manhosa. - A voz estava mais rouca que o normal.
A patricinha se contorce quando sente a esposa aumentar o ritmo dentro dela.
- Você é uma safada... Gosta de me ver implorar por você. - A voz dela falha por conta das investidas de Clara.
- Eu gosto mesmo é de saber que te satisfaço como ninguém mais faz.
Ela morde o lóbulo da orelha da branca, Marina se agarra ainda mais na morena, arranhando as costas dela, novamente Clara diminuí o ritmo e sente Marina estremecer e o prazer dela escorre pelos seus dedos.
- Tão gostosa meu amor. - A rockeira diz enquanto lambe os dedos, olhando atenta para a esposa que respira com dificuldade. - Senti tanta saudades do seu sabor... Preciso de mais.
Ela leva a cabeça em direção ao sexo de Marina, mas as mãos da outra impede.
- O qu...?
- Eu também quero você. - A branca ainda sente dificuldades na respiração. - Também preciso de você... Vamos fazer juntas.
- Ok.
Clara beija os lábios da mulher com desejo e deixa que a patricinha fique por cima. Em posição de 69 as duas caem de boca no sexo uma da outra. Se chupam, lambem, usam a língua para brincar com clitóris, exploram cada pedacinho, até chegarem ao orgasmo. Já deitadas, lado a lado e ofegantes, Marina é a primeira a levantar, cabaleando um pouco, ela vai até a mesa e come um pedaço de chocolate.
- Preciso de forças. - Dessa vez ela morde um morango.
Clara apenas sorri, levanta e se serve com uma taça de champanhe, caminha até onde a esposa esta e dá um tapa na bunda dela.
- Senti falta disso também.
- Você é terrível. - Marina toma a taça da mão dela e dá um gole.
- Ei! - Diz em protesto.
- Sede. - Enquanto a branca reclama, Clara morde a outra parte do morango da mão de Marina.
- Fome. - Responde em tom debochado. - Humm... tem uns salgadinhos aqui também.
As duas se sentam para aproveitar um pouco do aperitivos das suíte.
- Amor, tem um piano aqui... toca um pouco? - Clara pede.
- Quer que eu me senti nua no piano, diante de uma enorme janela de vidro?
- Algumas pessoas tem ciúmes de suas esposas nua diante de todas, ou marido... Eu não. É bom que te vejam nua... é bom que te vejam e pense, "UAU! Essa é a mulher mais linda do mundo. E ela é todinha da Clara Fernandes Meirelles."
Marina cai na risada com a resposta da esposa.
- Só você mesmo para pensar assim. Eu toco, mas quero você sentada ao meu lado. Porque para mim, você é a mulher mais linda do mundo... - Levanta e anda até o piano. - E é todinha de Marina Meirelles Fernandes. - Completa o pensamento.
A rockeira serva mais champanhe para as duas e anda até o piano e senta ao lado de Marina.
- Que música? - Pergunta.
- A que seu coração mandar. - Dá uma mordida no ombro branca.
Marina respira fundo antes de começar a tocar:
I must be crazy now
Maybe I dream too much
But when I think of you
I long to feel your touch
To whisper in your ear
Words that are old as time
Words only you would hear
If only you were mine
I wish I could go back to the very first day I saw you
Should've made my move when you looked in my eyes
'Cause by now I know that you'd feel the way that I do
And I'd whisper these words as you'd lie here by my side
Clara reconhece a música I Love You de Celine Dion, ela para e fica observando enquanto Marina toca. Sentindo cada verso que sai da boca da esposa. Ao terminar a canção a patricinha olha para esposa.
- Eu te amo.
- Também te amo.
Elas trocam um beijo calma e apaixonado. Depois a branca levanta e Clara olha um pouco confusa.
- Vem aqui.
Assim que ouve o chamado, ela levanta também, Marina aproveita que as duas esta em um momento de descontração para empurrar a morena na cama.
- Agora, eu quero você para mim. - Ela diz ficando por cima de Clara.
- Marina...
- Nem começa... é nossa noite de núpcias e eu tenho tanto direito e deveres como você... Eu quero minha esposa. - Ela fala de forma sensual.
- Ela é todinha sua. - A rockeira levanta os braços em sinal de rendição.
É a vez de Marina distribuir beijos por todo corpo bronzeado da morena.
- Amor, você está com um tanquinho lindo. - Ela passa a língua pela barriga sarada da morena, depois morde o ombro direito. - E esses ombros, Deus Clara... você está tão sarada, tão gostosa. E eu te amo tanto.
- Também te amo minha patricinha. - Clara puxa Marina para um beijo, mas ainda permitindo que a branca fique no controle.
A patricinha penetra a esposa, que solta um gemido de prazer. Marina demonstra habilidade ao alternar estocadas entre rápido e devagar. Clara grita alto.
- Isso amor! ... Aí que delícia!
Marina continua as estocas, enquanto beija a esposa e usa a outra mão para massagear os seios de Clara, que geme cada vez mais, até se deixar afundar na cama, após atingir o prazer. Deixando Marina com um sorriso satisfeito, enquanto lambe os dedos.
- Agora eu é que preciso recuperar minhas força... ainda temos uma noite toda pela frente.
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Estavam sentadas na limousine aquática, que conduziam as duas do hotel até a praça de São Marcos. Elas olhavam admiradas cada detalhe da cidade que passavam diante dos olhos.
- Não acredito que demorei tanto tempo para vir a Veneza. - Marina se queixa. - Mas, também... é o tipo viagem para se fazer ao lado do amor da vida.
- E só iremos ficar três dias. Já que temos que comparecer em todos os lugares que foram designados pelas meninas.
- A escolha da Rach não me surpreendeu, afinal é a Rach... intensa e romanticamente cheia de clichês.
- Mas, eu gostei da missão que elas nos deu. - A morena da um beijo na bochecha de Marina e depois ergue o celular e tira uma selfie das duas abraças e posta no grupo de whatsapp para que todas as amigas vejam.
- Elas não devem aguentar mais nossas fotos.
- Não ligo, tou cheia de amor pra dá e mostrar.
A rockeira aperta um pouco a bochecha de Marina e dá um selinho nos lábios delas. A limousine se aproxima do destino e Marina verifica o horário, em seguida olha para cima e observa o por do sol.
- Temos uma missão a cumpri. - Comunica.
- Com todo prazer do mundo.
Clara olha carinhosamente para esposa e passa a mão por seu rosto, entrega o celular para o feliz condutor. Elas juntam os lábios em um selinho, que logo se torna o beijo apaixonado, em quanto os sinos da Basílica de São Marcos tocavam. Comprimindo a missão dada por Rachel, segundo a amiga, o beijo dado durante o por do sol e com sinos da Basílica tocando, garantiam aos apaixonados amor eterno.
- Sei que o nosso amor é eterno independente da tradição, mas é uma tradição boa de se cumprir. - A patricinha fala radiante.
- Sem dúvida é. - Clara entrega uma taça de champanhe para Marina e pega o celular das mãos do condutor, que estava a disposição das duas durante a estadia em Veneza. - Grazie. - Ela agradeci em italiano.
- Você fica linda falando italiano.
- Acho que em alguma vida, eu já fui italiana... então, vamos aproveitar Veneza enquanto podemos?
- Claro que sim.
Clara novamente vira para o condutor e pede para ele seguir o passeio pelos canais um pouco mais. Após três dias na cidade, elas recebem um mensagem de vídeo, era Flavinha. Abriram felizes e vibraram ainda mais ao saber o que vinha pela frente na lua de mel delas.
- UAU! Que lindo! - Marina levanta o óculos e aprecia o trem.
Na mensagem de Flavinha, a fotógrafa falava que andou pesquisando e que uma das melhores coisa para fazer depois de uma viagem a Veneza, era pegar o trem que levava para Paris. As duas foram conduzidas pelo espaço luxuoso até a suíte onde ficariam.
- Confesso que no começo fiquei com medo de dá nosso cartão de crédito para as meninas preparem nossa lua de mel, mas estou amando. - Clara falou assim que a viagem tinha começado e as duas aproveitavam as magníficas vistas do vagão.
- Mas, as meninas são de confianças e conhecem super bem a gente.
- Isso é verdade... Amooor. - Puxou a esposa. - Olha para isso, como isso é real? - Observava a paisagem.
No dia seguinte as duas chegaram em Paris, depois de desfrutar do luxo do vagão. As duas já conheciam a cidade do amor. Mas ambas concordaram que estar ali em lua de mel tinha um gosto especial e deixa a cidade ainda mais apaixonantes. Em um momento despercebido, Clara adquiriu um cadeado e levou Marina até a Pont des Art.
- Flavinha não designou nenhuma missão, mas... eu comprei isso e fiz isso aqui. - Mostrou o cadeado com as inicias das duas, CM... e não ligo se é clichê e todos casais apaixonados fazem, o bom de uma lua de mel é poder fazer todas as coisas "bregas" mais importantes do mundo.
Marina sorriu para amada e juntas colocaram o cadeado na ponte... As meninas continuavam mandavam novos destinos a cada três dias. Depois de Paris elas foram para Islândia por escolha de Callie. Santorine por escolha de Regina, Bali por escolha de Quinn, Outback por escolha de Emma, Matamata na Nova Zelândia por escolha de Vanessa, Patagônia por escolha de Luisa, Gramado por escolha de Arizona, Chapada Diamantina por escolha de Vicky, Havana por escolha de Gisele e Calgary no Canadá por escolha de Cami. Embora as passagens tivessem sido rápidas, elas aproveitaram um pouco de cada lugar e namoraram bastantes. Chegaram em casa cheias de histórias para contar e as amigas sempre cercavam as duas de perguntas.
- Não vamos ficar ofendidas, mas precisamos saber qual o lugar favorito de vocês. - Flavinha insistia. - Faz assim, uma conta o lugar favorito e experiência favorita, depois a outra contam.
Com a insistência das amigas foi grande, elas aceitaram.
P.O.V Marina
Eu fiquei encantada assim que coloquei os pés em Santorine. Já conhecia Atenas de uma viagem no passado, mas Santorini sempre esteve na minha lista de lugares ideias para uma lua de mel. Fiquei muito feliz de Regina ter mandado a gente para lá. Logo no primeiro dia exploramos o máximo que conseguimos, aquela cidade toda é um cartão postal e não parávamos de tirar fotos.
- Podíamos comprar uma casa aqui. - Solto um suspiro.
- É brincadeira ou está falando sério? - Clara vai entrando na banheira aposto um longo dia de andanças pela cidade.
- Tou falando sério Clarinha. Eu concordo com meu pai quando ele diz que imóvel é sempre um investimento certo. - Meus olhos estão focados na maravilhosa visão da nossa varanda.
- Ter imóveis é sim um bom investimento, mas uma casa em Santorini... Amor, a ilha é linda... mas comprar uma casa.
- É Clarinha, para quando a gente quiser voltar aqui. Não precisa ser muito grande.
- Não vamos nos precipitar. Vamos conhecer mais a ilha, sem falar que aqui tem hotéis maravilhosos... Agora, se você fala de ter algo para gente ficar que seja mais parecido com um lar, talvez devêssemos comprar um barco para ficar por aqui pelo Mediterrâneo. Talvez em Mônaco.
- É, talvez seja melhor deixar a conversa para depois da lua de mel.
- Acho ótimo, a lua de mel deixa a gente muito empolgada... é todo esse romantismo, aí fazemos milhões de planos. Ter muitos filhos, comprar imóveis pelo mundo, talvez até novos animais...
- Eu quero isso tudo sim. - Entro na banheira com Clara.
- Depois... quando tivermos em casa e no meio da correria do trabalho, a gente conversa. Aliás, se daqui a cinco anos você ainda quiser um imóvel aqui, a gente compra. - Marina se aproxima e entra na banheira com ela. Senti as mãos de Clara nas suas costas e relaxa.
- Já falei que você faz a melhor massagem do mundo?
- Não, mas ainda está em tempo.
- Você faz a melhor massagem do mundo.
- Deve ser minhas mãos extremamente pesadas.
- Amo suas mãos. - Seguro as mãos de Clara. - São pesadas sim, Mas, fico feliz, porque você tem a melhor pegada do mundo, embora me deixe arrebentada as vezes. Só não reclamo, porque te amo demais.
- Juro que não te arrebento intencionalmente, é que eu sou meio bruta mesmo. Faço sem perceber. - Viro de frente para minha rockeira e beijo seus lábios, passo meus braços ao redor do seu pescoço.
- Minha rockeira, desajeitada, destrada, bruta e linda e toda minha.
Fazemos amor na banheira, com Clara se esforçando para ser delicada, falhando algumas vezes com alguns apertões e levando a me levando a altas gargalhada.
O dia amanheceu com um sol lindo na ilha, assim que saímos do hotel, fomos levadas até um barco, um rapaz explicou o funcionamento para Clara e como não se perder. Saímos as duas pelo mar azul da Grécia e paramos depois de um tempo, minha morena olha em volta, mas só vemos água, uma infinidade de água, decidimos que ali estava bom para aproveitarmos. Clara termina a taça de champanhe, que eu tinha aberto assim que pegamos o mar
- Vamos mergulhar?
- Pensei que não ia perguntar nunca. Estou louca para cair nessa água desde que deixamos a ilha.
Meu amor coloca o sorriso mais lindo no rosto, desce o short e tira a parte de cima do biquíni.
- Você está tirando toda roupa?
- Vou dá um mergulho estilo Marina Meirelles. Aliás, Marina Meirelles Fernandes. - Termina de tirar a parte de baixo do biquíni e se joga na água. - Vem amor, a água está ótima.
Apenas dou um sorriso para, olho diretamente em seus olhos e tiro a roupa lentamente. Clara não pisca.
- Por que congelou amor? A água não está gelada.
- Você me provoca porque gosta e depois de diz que sou bruta. - Com força ela me puxa e cola nossos corpos. Me apoio em seus ombros e mantenho as pernas em um movimento lento, assim como a rockeira, flutuamos na água de forma tranquila. O laço do biquíni de Marina foi desfeito e a peça passou a boiar pela água. E nos beijámos muito.
- Clara, eu vou perder meu biquíni. - Reclamo enquanto Clarinha segue tirando a parte debaixo.
- Prometo que pego depois.
Ela não me deixa falar mais nada. Me agarra daquela forma de urso como só ela sabe e nos amamos na água.
FIM DO P.O.V.
- Mas, vocês pegaram os biquínis não é?
- Flavinha, quem liga para biquíni quando dá para fazer amor no meio do belíssimo mar grego. - Callie responde a pergunta da fotógrafa.
- Sua fez Clarinha. - Vanessa olha para amiga. - Pode contar qual foi a parte mais picante da lua de mel.
- Vanessinha, é para contar o que eu mais gostei... não a parte mais picante.
- Oh, mas eu tenho certeza que você gostou do momento que mais pegou fogo.
- Bem... talvez eu te deixe um pouco desapontada... ou não.
P.O.V de Clara
Desde que entramos no avião eu fui tomada por uma grande ansiedade, eu quase não me preocupei por estar dentro do avião. Se bem que eu tive uma ótima oportunidade de conhecer o banheiro junto com a Marina. Mas, eu estava louca para chegar.
Lembro de ler a vários livros do Tolkien na adolescência e agora eu estava a poucas horas de conhecer a vila do Hobbits. "Obrigada Vanessa". Eu tinha muito que agradecer aquela ruiva irritante, mas que eu amo.
Chegamos, nos hospedamos e partimos para um banho rapidinho. Marina percebia minha ansiedade.
- Nossa amor, está parecendo uma criança esperando o Papai Noel.
- Eu vou conhecer a vila dos Hobbits. Acredita Marina, eu teria colocado isso numa carta para Papai Noel sim... Quando tivermos nossos filhos, vou trazê-los aqui... Antes eu vou ler O Hobbit e O Senhor dos Anéis para ele... e veremos os filmes.
- Filhos?... Clarinha, não acha que pode ser meio assustador para crianças... você sabe, tem o Gollum e aqueles orgs feios...
- Não fale do Gollum... Eu amo o Gollum!
- Aquele criatura pavorosa?
- Pensa amor, que nem uma obra dessa seria o que é, se não fosse a "criatura pavorosa" chamando o anel de "MEU PRECIOSO". - Eu imitei a fala do Gollum e Marina caiu na risada. - Acho que o que deixa aquele anel tão poderoso e perigoso é o fascínio que ele gera e o exemplo máximo é o Gollum.
- Amor... você é incrível. - Marina se aproxima e senta no meu colo. - Você consegue ver maravilhas até o no assustador Gollum... Você é... "MINHA PRECIOSA" - Dessa vez foi Marina que imitou Gollum, até que ela fez bem. - Ela me jeito, de um jeito delicado só como ela consegue.
Assim que chegamos eu dei um pulo. Pulei mesmo. A vila era linda. Aquelas casas com as portas redondinhas, o verde cobrindo as paredes das faixada das casas, os cercadinhos. Eu estava vivendo um sonho. Ouvi um disparo de máquina e olhei na direção, Marina baixava a câmera.
- Essa foi uma das melhores fotos que tirei na vida. Você tinha esse olhar de... uma criança que acaba de realizar um sonho. - Ela vira a câmera e me mostra a foto. - Olha.
- Uau!... Isso é estranho... mas, lindo.
- Estranho?
- Como você disse, parece uma criança. Mas, é que o estranho é ser eu, nunca me veria assim.
- Por que não?
- É difícil dizer. Mas, uma coisa eu tenho certeza. Você sempre vê o melhor de mim. Essa foto é o olhar que você tem de mim... Eu realmente me sinto mais bonita pelos seus olhos.
- Você é linda! Fica linda sobre os olhos de qualquer um. Mas, eu te amo.
- Isso faz toda a diferença. Você é linda também, mas você é linda de um jeito particular para mim. Um jeito que só eu vejo.
- E acredite. Essa é a parte mais bonita de mim. Eu não sei como você me vê. Mas, eu te vejo assim... como o que existe de mais puro, verdadeiro e iluminado. Eu te vejo com amor.
Eu estava num lugar que sempre sonhei, com a mulher que eu amava. Aqueles dias foram um dos mais felizes da minha vida. E lógico que todos os dias quando voltávamos para o hotel depois dos nossos passeios, nos amávamos muito. Porque eu não sou de ferro.
FIM DO P.O.V.
- Então Van... ficou desapontada? - A pergunta partiu de Rachel.
- Acho que Clara foi abduzida durante essa lua de mel, porque essa babona aí, não é a minha amiga.
- Ô terror ruivo. A babona aqui é sua amiga assim. A melhor versão da sua amiga. Acredite em mim.
As amigas insistiram para elas falassem mais, só que as duas estavam dispostas a manter um pouco de suspense. Então resolveram mostrar algumas fotos, distribuíram os presentes e aproveitaram para se inteirar sobre a vida das amigas durante os dias que estiveram fora.
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