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História Lets Play - The End


Escrita por: Clarativa

Notas do Autor


Olá meu povo,

Depois de muito tempo e muita coisa ter acontecido, voltei. Esse é o último capítulo de Let's Play, só o final mesmo, o que faltou para concluir toda história aqui. Espero que agora tudo possa voltar ao normal, que nada apareça e que eu possa dá sequências as outras fics.

Então, aproveitem!

Capítulo 41 - The End


Fanfic / Fanfiction Lets Play - The End

 

Anos Depois

 

Vicky desembarcou no aeroporto, logo ela localiza Luisa e dá um abraço apertado na amiga. Depois de serem namoradas, elas tinham se tornado verdadeiras irmãs. A inglesa que vivia na constante ponte aérea era agora colega de quarto da ex. As duas ainda estavam na cobertura de Marina. Já tinha cogita racharem um apartamento, a cederam ao pedido da fotógrafa de não deixarem o espaço vazio.

- Desculpa não ter vindo antes, tivemos que repetir algumas gravações.

- Desculpo se me contar algo.

- Não entrego spoilers... Mas me diz, como elas estão?

- Marina tá com o humor oscilando e tia Clara babando sem parar... Fora que tem a mudança temporária, então estão ansiosas demais. - Assim que colocaram as bagagens no carro, elas seguiram para o restaurante mais perto. Ainda falando um tempo sobre as amigas. Chegam o local, fazem o pedido e Luisa consegue mudar o assunto.

- E a vida de solteira? ... Achei que você e Killian fossem se casar.

A relação de Vicky com Killian se manteve forte por anos, mas com o tempo a distância venceu. Ele estava morando definitivamente em Los Angeles, ela mora um tempo em NYC, outro em Londres, outro nas locações do seriado.

- Teve uma época que eu pensei também, mas foi ficando cada vez mais difícil para gente se encontrar. Pelo menos somos amigos.

- É bom manter amizades com ex.

- Olha só que fala... Você só manteve amizade comigo de ex... Quantos namoros você teve mesmo depois da Steph... quatro?

- Três.

- E onde elas estão.

- Eu sei onde estão, mas... não tenho assunto com elas. Não como a gente tem.

- Hum-Rumm.

- Tá duvidando?

- Olha, fiquei sabendo que Steph tem uma coluna em um jornal em Denver... Caroline tá na Marinha e essa eu realmente não sei onde anda, provavelmente em alguma missão. Zoey voltou para a cidade natal, St. Louis e trabalha por lá como engenheira. E Helen foi para o México, soube que abriu uma floricultura com a família... Ah, e você, você está no seriado de maior sucesso mundial, com um nome gigante que até hoje eu não aprendi todo.

Luisa não dava muita sorte com os namoros, começava um e depois de um tempo terminava. Não se sentia bem com uma ficada de uma noite.

- O nome é curto. Daenerys Targaryen. Agora ela tem muitos títulos.

- Mas, então... eu sei de todas. Tá satisfeita?

- Tá bom... - O garçom chega com o pedido delas. - E na revista?

- Vou deixar a Runway. - Vicky ficou surpresa. - Foram anos maravilhosos e a Regina foi a melhor mentora que eu poderia ter. Agora é hora de mudar.

- E como ela ficou?

- Ela foi a que mais me apoiou. Mas até que minha tia... Eu entendo, trabalhos juntas e profissionalmente ninguém me conhece melhor que ela. Então... ela própria me indicou para meu novo trabalho.

- Tou curiosa.

- Vou trabalhar como repórter.

- Sério?

- É. Quem sabe eu não te entreviste em algum momento.

- Quem sabe. - Pegou a taça. - Sei que é suco mas vamos brindar mesmo assim.

- Vamos... vamos brindar...?

- Ao novo capítulo da sua vida e a minha futura conquista de Westeros.

- Isso serve para mim. - Elas brindam. - Mas tá demorando muito para você conquistar Westeros.

- Culpe o George Martin.

Elas continuaram o almoço de forma descontraída e só depois foram para a cobertura, ainda tinha uma surpresa para planejar para Clara e Marina.

 

========

 

Rachel abre a porta do apartamento e sorri ao sentir o cheiro vindo da cozinha.

- Eu nem acredito que o cheiro de porquinhos mortos podem me deixar alegre. - A pequena diz quando entra na cozinha e vê Quinn na cozinha apenas de camisola fritando uma boa dose de bacon. - Mas quando eu tou longe, sinto tanta falta desse cheiro, a ausência dele me lembra que você não estar por perto.

- Meu amor, por que não avisou que ia chegar? - A loira sorri, anda até a esposa e trocando um beijo apaixonado.

Rachel estava gravando um filme Cape May, uma cidade litorânea que não ficava longe de Nova York e Quinn estava gravando uma minissérie com cinco episódios em Manhattan mesmo.

- Não tem problema, Steve estava vindo para cá hoje bem cedo, peguei carona com ele. A equipe só vai sair de lá hoje depois do almoço e estava morrendo de saudades de você.

- Também. Humm... Já tem café passado do jeito que você gosta, acho que eu estava avinhando que você estava para chegar. - Ela abre o armário e tira um pacote de torrada veganas que Rachel ama, logo depois coloca o queijo sem lactose na mesa e também uvas, morangos e maçãs. - Fiz compras ontem, ia fazer aquele bolo que você ama.

- Não consigo não me impressionar com sua capacidade de manipulação do tempo. Você trabalha e ainda tem tempo de deixar em ordem toda a casa e cozinhar. Eu me atrapalho toda.

- Você faz drama e por isso se atrapalha. - Quinn desliga a panela com o bacon e coloca na mesa. Embora tenha aderido parte da dieta vegana de Rachel, como consumir grande parte dos alimentos sem lactose e glúten, algumas coisas ela não deixava como as carnes e seu amado bacon.

- Terminou todas as gravações?

- Dessa semana sim. Vou fazer participação naquele seriado que te falei por alguns episódios, mas é coisa de duas semanas no máximo. Nada que atrapalhe nossa ida para o Brasil. - Ela bebe um pouco do café e fecha os olhos. - Quando você termina tudo.

- No máximo semana que vem. Minha parte esta bem adiantada. - Ela olha para a pequena. - Rach, eu estive pensando, você vai dá uma pausa na TV e filmes para se ocupar com as atividades do The Voice, eu acho que talvez seria um bom momento para termos um filho.

Rachel olha para ela e de início não fala nada. Ela sabe que quando o assunto é criança é tudo delicado para Quinn. A loira já tinha uma filha, fruto de uma irresponsabilidade na adolescência, a criança tinha sido adotada pela mãe biológica de Rachel, mas Quinn já tinha passado de ter se arrependido e desejou ter a criança de volta.

- Eu quero engravidar. - A loira seguiu a fala. - Acho que é um bom momento para dar uma pausa e engravidar. Acho que seria melhor se fosse primeiro eu... - Com o silêncio da pequena ela seguiu falando. - Você já tem espaço na televisão, cinema, teatro, mas sei que ainda sonha em conquistar um lugar melhor na música.

A morena tinha vontade de lançar um álbum próprio. Rachel fazia sucesso na música devido a Broadway e participações em alguns filmes musical, tinha feito alguns covers de sucesso, mas ela queria mais.

- Quinn... - Ela segura a mão da esposa. - Se você está segura para isso, então eu aceito. Vou ficar com minha agenda mais tranquila por conta do The Voice, já que não vou gravar mais nada e posso me dedicar a cuidar de você.

- Gravidez não é doença, não é como se você precisa ficar do meu lado 24 horas. Você sabe bem que eu posso continuar dançando e pulando grávida. - Ela lembra da primeira gravidez e de como não parou com as atividades do coral e da cheerios.

- Você não vai cometer essas irresponsabilidades outra vez. Sei que não vai querer parar de se excitar, até porque você sempre teve porte atlético... - Ela suspira. - Vamos ter um bebê.

A loira dá um grito, levanta de onde estar e dá a volta na mesa e beija Rachel.

- Quinnie... sua boca está com gosto de porquinho morto. - A loira olha para ela de um jeito curioso. - Eu não ligo. Bacon é gostoso, mas só posso sentir através da sua boca. - A risada de Rachel é alta e engraçada, mesmo assim, Quinn interrompe com um beijo.

 

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Flavinha levanta do colchão inflável no chão do novo apartamento. Ela e Vanessa tinha saído da casa que moraram por anos e que dividiram com várias amigas. Elas davam um passo adiante na relação e agora moraram apenas as duas. Comparam um apartamento próximo ao estúdio. Flavinha estava com o nome consolidado na fotografia, Vanessa era peça fundamental do estúdio, já que as fotógrafas não tinha muita desenvoltura com finanças.

- Bom dia Van... - Ela adianta está muito sonolenta.

- Bom dia... - Está bem distraída. - Flavinha, em que caixa botamos a cafeteira?

- Van, não dá pra fazer café. Nossa mudança está toda aqui, mas não trouxemos nem compramos comida. Temos que fazer isso ainda. - Ela dá um bocejo. - Mas, acho que diante dessa bagunça e amontoado de caixas, é melhor a gente ir comer fora e depois que tudo estiver no lugar certo, a gente compra comida.

Vanessa passa a mão no cabelo um pouco desapontada.

- Tá certo. Olha, eu tou com muita fome, vamos naquela lanchonete na esquina mesmo. Aí depois a gente se organiza.

Saíram andando tranquilamente pela rua de mãos dadas. Assim que pediram o café da manhã, começaram comer tranquilamente.

- Estive pensando na proposta do Diogo... Acho que vou aceitar.

- Então, vai deixar o estúdio?

O pai de Marina tinha proposto a ruiva trabalhar para empresa dele, no setor de finanças.

- Eu não quero deixar o estúdio. Tou com vocês desde o início, é como minha casa... Mas, a empresa é uma potência, uma multinacional... Eu poderia crescer tanto profissionalmente.

- Eu sei que é importante para você e vou te apoiar... e fico feliz em poder dizer que também estou diante de um grande passo na minha carreira. Ontem conversei com Marina e Clara e elas querem me tornar sócia do estúdio. Eu e Gisele.

- Nossa Flavinha, isso é ótimo. E o estúdio está supervalorizado, cada vez mais reconhecido. E devo dizer que as ações também estão lá em cima.

- Isso que eu queria falar com você. Compramos o apartamento agora e preciso que analise minhas contas, para ver se eu tenho condição de fazer isso. A Gi eu sei que tem, mas...

- Mas, nada. Você vai comprar essas ações. Se suas finanças não derem, eu te ajudo.

- Então, o certo seria você virar sócia também.

- Não. Eu não tenho interesses. Acho que se um dia eu tivesse um negócio próprio seria uma boate ou um pub. Provavelmente alguma coisa onde a gente pode beber... Nós acabamos de comprar um apartamento, mudamos e moramos sozinhas agora. Só a gente. É a nossa vida que esta finalmente começando. Eu fico feliz em te ajudar a dá mais esse passo, porque agora suas conquistas são minhas também.

- Está bem... Mas, só se eu realmente precisar dessa ajuda. Se eu tiver o suficiente, mesmo que eu fique zerada.

- Aí é a questão, ninguém pode ficar zerada. E eu não quero adiar nossas férias. Paramos ano passado para comprar o apartamento.

- Mas, viajamos mesmo assim.

Compra um apartamento no Upper East Side não era barato, Flavinha abriu mão das férias pegando três campanhas importantes. Todas fora de Nova York, porque assim ganharia diária além do cachê. Elas foram para New Orleans, Chicago e Toronto.

- Viajamos a trabalho.

- Deu pra aproveitar um pouco.

- Deu... mas, eu quero férias. Dormir sem horas pra acordar, pode comer besteira sem me preocupar com o horário do treino, beber sem medo da ressaca prejudicar o trabalho e poder fazer sexo em todos os lugares, a qualquer hora...

- Isso não dá pra fazer em todos os lugares.

- Tudo tem jeito nessa vida... Me deixa te ajudar?

- Se você deixar eu te pagar de volta com o tempo.

- Tá bom!.. Eu quero uma Ferrari, um avião particular, desses com cama e tudo. Ou talvez uma ilha. - Flavinha conhecia o jeito sarcástico de Vanessa.

- Faz a lista madame. Vou te dá tudo isso e muita mais.

Fazendo planos para o futuro, as duas aproveitaram a refeição. Vanessa inclusive repetiu e na saída comprou alguns salgadinhos e biscoito para levarem para casa, sabiam que o dia de arrumação seria longo.

 

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Emma bata a porta da limousine e dispensa o motorista pelo restante do dia. Assim que entra a cobertura ela escuta Pongo latir, o dálmata do filho pula no colo dela, que segue com o cachorro para cozinha.

- Emma, chegou cedo. - Alex a secretária que trabalha para elas na cobertura comenta.

- Tive uma audiência e só.

- E vai querer alguma coisa para almoçar.

- Alex não se preocupa. Vou pegar a Regina e o Henry lá na Runway e almoçamos por aí. Faz o seguinte. - Abre a carteira e tira alguns dólares. Come fora também, assiste a um filme no cinema... Tira o dia de folga. Vou só te pedir pra deixar a comida do Pongo e a água. E claro, colocar ele lá fora, se não a casa é destruída.

Ela esta com bom humor. Tira o terno e toma um banho rápido. Se veste com as habituais calça jeans, camiseta de alça e jaqueta vermelha. Entra na garagem e sai dirigindo a pick up. Ela sente falta do voltante já que está sempre com o motorista da firma. Ela entra na Runway e vai direto para o escritório da esposa:

- Majestade... - Se curva assim que entra.

- Emma... que surpresa. - Regina levanta da cadeira e Emma a puxa para um beijo urgente, roubando o ar da morena. - Uau!

- Vim buscar você e Henry para um programinha família pelo resto do dia. Como está sua agenda?

- Até agora está cheia. - Aperta um botão no telefone. - Natalie, cancele todos meus compromissos hoje e traga meu casaco e bolsa

A loira dá um sorriso, abre a porta do escritório que dá para o “escritório” do Henry, como era chamada a sala que o menino ocupava quando estava por lá. Era um ambiente ilumino, com grandes janela de vidro, uma mesinha de centro, vários puffs, um sofá grande e uma caminha no no canto. Tinha uma grande TV, alguns livros, revistinha de crianças, brinquedos, cadernos de desenho e lápis de cor. O menino pintava um boneco do Superman quando a mãe abriu a porta.

- Hey Kid!

- Mamãe! - Ele corre e se atira nos braços dela.

- E aí, vamos sair comigo e sua mãe para almoçar?

- Oba! - Gritou feliz. - Quero sorvete.

- Imaginei que ia pedir sorvete. - Olha para babá. - Nadia, pode pegar o dia livre. Hoje o pequeno fica comigo e com Regina. - Repetiu o gesto de dá uma quantia de dinheiro para a babá. - Liberei a Alex também. Liga para ela, podem marcar alguma coisa.

- Obrigada Emma. - Se aproxima e dá um beijo em Henry. - Vou pegar minhas coisas. Tchau pequeno.

Com Henry e Regina no carro, Emma dirige até o fast food mais próximo.

- Emma, estamos no meio da semana... Temos que manter refeições saudáveis.

- Relaxa Vossa Majestade. Um hambúrguer com babata frita no meio da semana de vez em quando faz bem a saúde.

- E aqui tem parquinho mamãe. - Henry vibra com o programa escolhido pela loira.

Ela abre a porta para esposa e estende a mão. Assim que desce, Regina dá um selinho nela.

- Você só me coloca no caminho dá perdição.

- Porque você gosta meu amor. - Ela tira Henry da pick up e os três entram na lanchonete.

O resto do dia foi composto de atividades tranquilas, com intenção de alegrar o pequeno Henry e as duas mamães também aproveitaram muito.

Chegaram em casa já durante a noite, ainda tiraram um tempo para o filho curtir Pongo. Mas, Henry logo reclama do cansaço e apaga na cama.

- Você podia fazer mais surpresas como a de hoje. Amei escapar da Runway e aproveitar o dia com vocês.

- Vou tentar fazer isso mais vezes. Acho que agora vai ser mais fácil, já que sou sócia da firma.

- Ainda não comemoramos sua promoção.

- Hoje foi um pouco dessa comemoração... Mas, até agora só passamos da fase dessa comemoração com Henry... e eu quero mais.

Regina olha para ela e sorri:

- Preciso de um banho.

- Majestade, pode deixar que eu preparo. Me encontre em vinte minutos na banheira. - Se direciona para quarto, mas antes ela pisca para morena.

 

= = = = = = =

Já passava da meia - noite quando Arizona entrou chegou em casa. Tudo estava escuro, parece que Callie já está dormindo. Ela escorrega no sofá e chora. De cabeça abaixada ela não percebe Callie chegar e a envolver num abraço carinho:

- Vai me contar o que aconteceu para você chorar assim?

- Lembra do acidente que recebemos hoje mais cedo?

Naquele dia, ouve uma colisão entre dois carros e cindo pacientes deram entrada no hospital. Dois em estado muito grave.

- Sim. A cirurgia que peguei foi leve, mas ouvi dizer que a sua não era. - A paciente de Callie tinha quebrado o braço, o que para latina era algo fácil de se lidar. Mas, Arizona tinha pegado uma criança com nove anos, com um corpo todo esmagado. - Quando terminei a cirurgia, pensei em te esperar. Meu plantão tinha acabado, acho que dormir por duas horas no hospital. Acabei vindo pra casa.

- O corpo dele estava todo esmagado. Todo esmago... Callie,... ele só tinha nove anos, um meninho lindo. A mãe estava voltando da escola com ele, quando esse outro carro surgiu.

O carro da mãe do filho foi atingido por um outro carro, um homem e duas mulheres indo apreçadamente para o aeroporto.

- Oh Arizona... - Callie a abraça de forma protetora e dixa que a loira chore.

- Callie... - Passado alguns minutos, a loirinha olha para latina. - Eu não quero ter filhos.

A ouvir isso a residente de ortopedia paralisa.

- Eu sei que você está impactada, mas isso é grande decisão que não pode ser tomada num momento de fragilidade.

- Olha para mim... você não entende não é? Tudo está bem num minuto e depois tudo desaba.

- Então temos um problema... Porque eu quero ter filhos. - Fala série. - Essas decisões precisam ser muito, muito pensadas. É um assunto delicado.

- Eu tenho medo.

- Você tem talento com os pequenos, por que esse medo? Arizona, eu vejo no hospital... nossos pacientes mirins se derretem por você, não tem porque ter medo.

- Não posso Callie... - Ela tinha lágrimas nos olhos.

- Vamos deitar. - A latina se ajoelha na frente dela e segura sua mão. Pegamos um plantão pesado, 36 horas e você ainda ficou mais do que eu.

Ainda abalada e chorando, Arizona entra no chuveiro, deixa a água levar embora os medos, as inseguranças que aquele dia trouxe. Assim que entra no quarto, Callie abra o lençol para que ela deite na cama, envolve a loira nos braços.

- Nada de ruim vai acontecer, não podemos viver pensando que algo de ruim vai acontecer. Vamos vivendo... dia por dia. Estou aqui com você. Eu te amo!

- Também te amo!

Elas dormem de conchinha.

 

= = = = = = =

 

Gisele está diante do computador finalizando umas fotos, elas já era membro do estúdio e sua carreira na fotografia estava ótima. O relacionamento com Cami não poderia estar melhor.

- Você não para de olhar não é? - A modelo da um beijo na cabeça dela.

Na semana anterior, Cami tinha preparado um lindo jantar e pedido Gisele em casamento. A magrinha aceitou sem pensar duas vezes. Depois de tantos anos de relacionamento e com a sexualidade da namorada finalmente assumida, não tinha mais motivos para adiar o casamento. Gisele não para de olhar para aliança.

- É que é um sonho, casar com você.

- Eu sei. Eu fico muito feliz por você ter entrado na minha vida. - Elas se beijam carinhosamente.

- Precisamos começar os preparativos?

- Não marcamos nem a data ainda...

- Verdade... Tem alguma data em mente.

- Não. Sei que muitas pessoas gostam de casar na primavera, mas eu nunca tive uma data de preferência... Acho que você me basta... Mas, você tem uma data?

- Não, olhando assim nenhuma. Mas, podemos usar a mesma data do nosso aniversário de namoro.

- É, acho que vai ser o ideal.

 

Gisele fecha o computador e as duas e jogam no sofá imaginando como seria o casamento e o futuro delas.

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- Estou uma baleia. - Diante do espelho Marina reclamava. - E moro no mar, como uma baleia.

- Não sei porque quando querem ofender alguém que esta acima do peso, chamam a pessoa de baleia. As baleias são tão bonitas. - Clara divagava enquanto saia do banheiro.

- CLARA! - A morena toma uma susto com o grito que recebe. - Não está ajudando.

- Amor... lógico que eu não falava de você. Você está linda. Você é linda.

- Você acabou de elogiar a beleza das baleias. E acabou de confirmar que estou enorme.

- Não foi isso que eu quis dizer... Só estava divagando. Você continua a mulher mais linda do mundo.

- Só se for do mundo das orcas.

A rockeira se aproxima da branca que exibi uma barriga enorme de sete meses de grávida. Ela dá vários beijos pelo rosto de Marina e por fim um na barriga. Era normal a patricinha ficar de mau humor pela manhã. Após o casamento das duas, três anos tinha se passado, quase quatro e elas esperavam o primeiro bebê. Depois de muito diálogo, Marina ficou com a missão de carregar a primeira criança do casal. Apesar da gravidez avançada, elas não sabiam o sexo da criança, queriam uma surpresa.

- Amo você minha orquinha. - Marina ainda fez um bico de reprovação, mas acabou cedendo aos carinhos de Clara e foi se acalmando.

- Vamos?... Apostos que as meninas já estão todas aí fora.

Assim que chegaram na sala principal do iate, já encontraram todas as amigas ali.

- Tia Marina. - Henry foi correndo em direção a tia e abraçou as pernas, a branca abaixa para dá um beijo na cabeça do pequeno. Depois ele fala com Clara.

- Eu já estou com saudades. - Arizona se aproxima abraçando as duas.

- É, mais logo logo estamos todas no Brasil. Até as médicas. - Vanessa comunica.

- Vocês vão mesmo? - Clara pergunta animada.

- Sabe como amamos chegadas da nova geração do nosso grupo. É claro que vamos. - Rachel se aproxima com um copo e entrega para Marina. - É uma nova vitamina que fiquei sabendo que é boa para grávidas.

Quando Henry, elas passaram os primeiros meses praticamente morando na cobertura de Regina e Emma, agora com o nascimento do bebê de Clarina, elas planejavam passar pelo menos um mês no Brasil, ou dois.

- Obrigada Rach... Q, já podem ter filhos, a maioria das minhas vitaminas foi a Rachel que informou.

- Mas para frente um pouco Mari, mas já planejamos sim.

- Nem acredito que vocês todas vão.

- Quatro anos de férias acumuladas, vamos tirar dois meses para ficar no Brasil. Uma antes do parto e um depois.

Quando a notícia da gravidez se confirmou, a patricinha chamou a esposa para conversar, falou que deseja que a criança nascesse no Brasil, que tivesse a mesma nacionalidade das mães. Planejaram tudo, o bebê já tinha três quarto montados, um no barco, uma na cobertura, outro no Brasil, com a ajuda de Juliana. Elas partiriam quando Marina estivesse com sete meses e os primeiros seis meses da criança, ficariam por lá. Depois retornariam. Mas, para que os filhos crescessem conhecendo e amando a terra natal das mães, elas planejavam mais de uma criança, eles sempre nasceriam no Brasil e sempre passariam parte das férias aqui.

Durante aquele tempo, o estúdio já tinha se consolidado, elas faziam trabalhos para o mundo inteiro. E vários fotógrafos já trabalham para elas. Clara e Marina já podiam dizer com orgulho que escolhiam com o que trabalhar e quando trabalhar.

Vanessa e Flavinha ainda estavam namorando, Vanessa era atormentada pelas amigas que diziam que eles estava enrolando Flavinha, ao mesmo tempo que incentivava ela a avançar no relacionamento. Flavinha também reclamava da acomodação da ruiva, mas, no fundo, elas se entendiam bem.

Arizona e Callie continuavam dedicadas a residência. A latina sempre empolgada com ossos e enquanto a loirinha dedicava grande parte do seu tempo na parte pediátrica. Volta e meia elas falavam sobre o futuro, mas concordavam que era cedo para casamento.

Quinn e Rachel tinha a agenda lotada, a loira se dividindo entre trabalhos entre Los Angeles e Nova York. Mas, enquanto a pilha de Rachel não parava, a loira já demonstrava interesse em ter filhos. Por hora elas se divertiam na companhia de um cachorrinho da loira e dois gatos da pequena e Quinn amava fantasiar todos.

Emma e Regina tinha se casado no ano passo, com o pequeno Henry levando a aliança para duas. Ele era a alegria da casa. O menino cobrava um irmãozinho, mas as duas falavam para ele aguardar um pouco mais, a cobrança diminuiu mais quando elas falaram que ele teria um priminho ou priminha, o bebê de Clara e Marina.

- Tia, ainda falta muito para ele nascer? - Passava a mão na barriga de Marina.

- Só um pouquinho meu amor.

- Será um mês longe de vocês que vou morrer de saudades. - Clarra passa o braço no pescoço de Vanessa, abraçando a ruiva.

- Clarinha, sua chata, também vou morrer de saudades... mas, só poderei visitar vocês se estiver viva. - Se referia ao abraço de urso da amiga.

Reunidas para essa curta despedida, elas comeram, fizeram planos, paparicam o casal Clarina.

- Pronta para amanhã? - Já era noite. Elas estavam sozinhas, Clara recostada na banheira e Marina recostada em Clara. Amava ficar naquela posição. Com a barriga enorme, a branca dizia que era a posição mais confortável do mundo e a rockeira respondia que era porque ela era muito confortável.

- Pronta para ir para qualquer lugar com você comigo. - A patricinha respondeu, sentia a mão da esposa na sua barriga.

- Nosso bichinho não para de se mexer.

- Nem nasceu e já sua cópia, não para um minuto.

- Vai ser uma boa mistura nossa. Seu rostinho e o meu jeito de ser.

- Deus me ajude.

Juntaram os lábios delicadamente.

- Te amo. - A voz rouca era apaixonada.

- Também de amo. - Marina deu um mordidinha de leve nos lábios da esposa. - Vamos sair? - Foi levantando da banheira.

- Vamos. - Clara fez o mesmo. - Vamos dormir e amanhã... Santa Teresa.

- Santa Teresa e tudo o que o futuro nos reservar.

- Isso. Mas, já deixou claro pra esse futuro que eu não largo você.

- Como se eu fosse largar você. Não te deixo nunca Clara, vou ficar grudadinha sempre.

- Não me importo quando você grupa em mim. Eu até gosto porque seu corpo é muito quentinho e gosto de apertar.

Foi sobre dengos, gracinhas e juras de amor que as duas saíram do banheiro e foram em direção ao quarto e ao amanhã.

 

 


Notas Finais


Então, espero que todas tenham um 2017 maravilhoso, que nós possamos continuar aqui e que Clarina ainda siga em nossos corações.
Até breve.


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