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História Letters To Camila - Segunda Temporada - The Truth


Escrita por: itscamren-yo

Notas do Autor


Heeeeeey
Como prometido aqui está o segundo capítulo de hoje por nós termos ganhado o KCA hehehe
Recomendo Home to Mama do Cody Simpson feat Justin Bieber, Stay With Me do Sam Smith e por ultimo Stickwitu da PCD.
Boa leitura:

Capítulo 15 - The Truth


Fanfic / Fanfiction Letters To Camila - Segunda Temporada - The Truth

Eu havia acordado no dia seguinte da festa da Dinah com uma dor de cabeça insuportável, porém com Ally e Normani com pijamas em minha cama, eu havia dormido agarrada em Allycat que dormia serenamente e não parecia ter se importado nem um pouco.

Apenas quando fui tomar banho que me lembrei o que havia acontecido depois que eu cheguei da festa de Dinah, porém pela primeira vez não escondi meus sentimentos e fingi que nada havia acontecido, mais tarde naquele dia nós três nos sentamos e conversamos mais calmamente sobre os meus sentimentos e todas essas coisas.

Me senti segura, amada e muito mais tranquila... como não me sentia a tempos.

Naquele Domingo a tarde me senti muito bem por ter definitivamente pessoas para confiar e me abrir sem me preocupar em ser ferida, abandonada ou traída.

Na segunda-feira eu recebi um pacote, temendo um pouco o que eu iria achar já que eu definitivamente sabia quem era o remetente. Quando o abri fiquei um pouco surpresa, era o livro Um Dia, um dos livros que eu falei muito com Camila em nossas primeiras cartas, o livro tinha uma capa bem mais dura do que eu me recordava, quando abri entendi o porquê.

Camila havia feito um quadrado bem no centro do livro, nesse quadrado havia um pequeno pendrive azul e na volta do quadrado estavam anotados o seu endereço, com o horário que eu deveria aparecer, embaixo estava anotado que eu deveria levar o pendrive quando eu fosse para a sua casa, seu número de telefone estava escrito no canto da folha.

Foi então que quarta-feira chegou.

- Ainda não acredito que você vai lá! – Mani revira os olhos, sentada no sofá que havia dentro do meu closet – Tem certeza que vai fazer isso?

- Tenho, vou finalmente colocar um ponto final na nossa história. – Visto minha jaqueta de couro e ajeito meu cabelo – Ela me deve respostas.

- Concordo, mas eu tenho medo de você se entregar e...

- Não vou, Mani, te garanto! – Sorrio de canto – Você e Ally vão ficar aqui? – Nega com a cabeça – Vão aonde?

- Sair para comer sushi, ela tem me falado alguma coisa sobre nós irmos comer waffles em uma cidade. – Rio e nego com a cabeça.

- Waffle House? – Concorda com a cabeça – Eu comentei desse lugar para ela, agora Ally quer conhecer lá, nós vamos passar por lá na turnê, então todo mundo sai ganhando!

Checo meu visual mais uma vez no espelho. Para a ocasião de hoje havia escolhido uma roupa simples, uma calça jeans com uma lavagem clara, uma bata preta sem nenhuma estampa, calcei meus coturnos e para apenas me proteger do vento gelado de New York vesti minha jaqueta de couro preta checando se o pendrive estava lá.

Mani desceu as escadas do meu lado, ela tinha uma cara amarrada e não suportava a ideia de eu estar me encontrando com Camila. Normani tinha pego uma certa implicância pela minha ex-namorada, tudo por conta de ela ser uma pessoa que acompanhou nosso relacionamento desde o começo soube tudo o que aconteceu, afinal foi ela que passou três dias no meu antigo apartamento me consolando pelo fim do meu namoro com Camila, Mani não concorda nem um pouco como tudo terminou e muito menos com a forma que isso sempre me afetou.

Me despedi da minha melhor amiga e disse que mais tarde eu estaria de volta, peguei uma chave de um dos carros e então entrei no elevador para ir até a garagem do prédio. Entrei no carro e coloquei uma música que me deixava confortável e totalmente à vontade, que me acalmava, não podia perder a compostura hoje.

Nesses dias eu havia conversado muito com Ally e Normani, ambas mostraram que eu não deveria temer esse jantar com Camila, afinal eu estava indo para esclarecer tudo. Após ser exposto o quanto o assunto “Cabello” ainda me machucava Allyson achou muito digno eu ir conversar com ela e tentar entender o seu lado, e seria o que eu faria; já Normani foi contra a princípio e após Ally dizer algumas coisas ela acabou concordando com a ideia.

Essa noite a minha pessoa colocaria um ponto final em qualquer coisa que eu tivesse tido com Camila Cabello.

Estacionei e desci do carro ainda calma, andei com passos lentos e os arrastei ainda mais para subir os degraus, parei ao lado do interfone e comecei olhar os nomes que estavam escritos do lado do número do apartamento, no próprio interfone, aperto o botão logo em seguida. Um tempo se passa, estava indo apertar novamente quando sua voz soou, pronunciei o meu nome e a porta abriu logo em seguida.

Empurrei a porta e vi que na parede estava pregado um suporte enorme de madeira com o número de cada apartamento, eram as caixinhas de correio, subi dois degraus e entrei no elevador, apertando o botão do andar de Camila logo em seguida, começando a ficar um pouco nervosa.

A porta do elevador se abriu e eu passei minhas mãos nas minhas coxas, tentando as deixar menos suadas, paro no meio do corredor, não sabia qual era a porta que dava para a casa de Camila, porém não tive maiores problemas quando a porta da esquerda se abriu e ela apareceu com um largo sorriso, apenas a encaro e ando até a sua porta pedindo licença antes de entrar.

Encarei o chão que era de taco de madeira e andei para frente, já que se fosse para o lado iria dar de cara com uma parede, assim que levantei a cabeça para olhar pelo apartamento não tive nenhuma surpresa, era a cara de Camila. As paredes eram brancas e tinham alguns posters com frases legais enquadradas penduradas nas paredes e já na entrada você dava de cara com a sala que tinha um sofá que parecia ser muito confortável. A porta atrás de mim foi fechada e ela passou por mim.

- O jantar ainda não está pronto, eu não levo muito jeito na cozinha e aparentemente eu havia feito o arroz errado! – Concordo com a cabeça – Se quiser ficar mais à vontade pode tirar a jaqueta – Sorriu gentil.

Camila andou em direção a cozinha, que não tinha uma porta, uma bancada separava a sala da cozinha, o cheiro que vinha dela era muito bom. Tiro a minha jaqueta e sem me conter começo a analisar cada canto do local, parando no meio de sua sala e observando a fotografia que ela tinha com Sofia no centro da sua mesinha, ela abraçava o pescoço da irmã por trás e tinha um largo sorriso, ela estava com o chapéu de formatura e a foto não parecia ser antiga, então deduzir ser uma foto da sua última formatura.

- Quer beber alguma coisa? – Escuto sua voz e me viro, escondendo minhas mãos no bolso da calça.

- Não, eu estou bem. – Ando até a bancada que dividia a cozinha da sala.

A sua cozinha estava extremamente organizada e mesmo com ela cozinhando tudo estava muito limpo, ela parecia estar se virando muito bem, a bancada estava arrumada para duas pessoas, porém o que me chamou atenção foi a parede no canto da bancada que era preta e própria para desenhar, encaro aquilo um pouco surpresa.

- Essa parede foi muito útil! – A encaro – Quando decidi comprar esse apartamento a bancada não era tão grande, mandei aumentar quando estava fora, porém tinha essa parede para se desenhar nela com giz, a antiga moradora dizia que era ótima para deixar recados para o seu filho, eu adotei a ideia e uso para fazer as anotações de tudo o que eu preciso, como eu passo por aqui eu sempre me lembro de tudo o que preciso fazer! – Sorrio.

- Está explicado porque está escrito “Leite e pasta de dente” no meio da sua parede. – Ela ri bem humorada mexendo o que fosse na panela.

- É melhor que um bloquinho de notas! – Da de ombros.

Olho para o outro lado e vejo um pequeno corredor com três portas, todas fechadas.

Antes da nossa janta Camila serviu algumas entradas que eu enrolei para não comer e acabei comendo por curiosidade de saber o que era aquilo, ela me explicou que era um prato tipicamente Cubano e que muito comum em entrada de jantares, explicou que geralmente usa pimentão para acompanhar, porém não colocou porque lembrou que eu nunca gostei de pimentão.

Nós comemos a entrada enquanto bebíamos vinho, Camila sorria para mim mesmo com nenhuma de nós falando, as vezes ela tentava falar uma coisa ou outra, porém sempre acabava disfarçando e indo ver a nossa janta. Uma hora ela puxou a cadeira alta por debaixo da bancada e se sentou, na minha um frente, entretanto um pouco mais para o lado.

Ela vestia um top cropped branco de algodão bem simples, ele deixava um pouco da sua barriga aparecendo, sua calça jeans era de uma lavagem mais escura que a minha e não calçava absolutamente nada nos pés, seu cabelo estava preso em uma trança lateral e eu podia notar um pouco de maquiagem em seu rosto, porém nada exagerado.

Nós nos encaramos bem no fundo do olho uma da outra, dessa vez não me senti intimidada e muito menos incomodada com o seu olhar, apenas senti uma certa nostalgia. Antigamente eu sentia tantas coisas olhando no fundo desses olhos, porém hoje o único sentimento que martela em meu peito é o da decepção.

- Acho que está pronto. – Sorri se levantando com a taça de vinho em mãos, a deixando em cima da pia e então abrindo o forno e pegando a travessa branca – Então, como andam os preparativos para esse ano? Li que você anda indo muito para o estúdio e...

- Camila? – Continuo fitando suas costas até que ela se vira deixando a travessa ao lado da sua taça quase vazia – Porque você finge que esses seis anos nunca se passaram?

Seu rosto mudou completamente, se contorceu em uma careta, então passou para uma certa confusão seguida de apreensão. Seu sorriso mudou. Seus cenhos passaram a ficar franzidos e sua boca se entreabriu, provavelmente buscando as devidas palavras que deveria usar para me responder.

- Eu não entendo, sabe? – Confesso – Você foi embora como se eu não significasse nada para você e agora volta determinada a recuperar todos esses anos. Com cartas, flores, livros e as músicas que nós costumávamos ouvir juntas. Você não me deu uma única explicação, você me excluiu de sua vida como se eu jamais tivesse tido um papel importante nela...

- Você está falando besteira. – Assume uma postura séria, seu rosto demonstrava o quão irritada ela parecia estar.

- Besteira? – Trinco meu maxilar e rio com escarnio – Besteira é eu vir aqui, entrar nesse seu jogo de que está tudo bem, como se nós fossemos grandes, velhas e boas amigas! – Espalmo minhas mãos em seu balcão e a encaro irritada – Você não tem o direito de tentar entrar assim na minha vida e bagunçar tudo de novo.

- Você nem ao menos sabe o porquê de eu fazer o que eu fiz! – Fala um pouco mais alto, dando alguns passos – Se você está dizendo que não teve um papel importante na minha vida e que nunca significou nada é porque você nunca teve noção do meu amor por você! – Seus olhos castanhos me fuzilavam.

- ENTÃO SEU AMOR FOI ACABAR COMIGO SEM MAIS NEM MENOS E ME DEIXAR CHORANDO NA CHUVA? SEM UMA EXPLICAÇÃO PLAUSÍVEL E ME EXCLUINDO COMPLETAMENTE DA SUA VIDA SEM QUE EU TIVESSE A MINIMA CHANCE DE TE RECUPERAR? VOCÊ NÃO ATENDIA NEM AS MINHAS LIGAÇÕES!

- LAUREN VOCÊ NÃO ENTENDE. – Grita de volta, vejo seus olhos marejados – SÓ DE OUVIR A SUA VOZ EU IRIA FRAQUEJAR E VOLTARIA ATRÁS NA MINHA DECISÃO. – Seu pescoço estava vermelho – EU FIZ ISSO POR VOCÊ, EU ACABEI COM O NOSSO NAMORO PARA QUE VOCÊ CONSEGUISSE TUDO O QUE CONSEGUIU.

Fico em silencio e a encaro por um longo período, sem saber o que dizer, Camila passa a mão pelos olhos e respira fundo.

- LA Reid apareceu na minha faculdade, mais de uma vez, todas as vezes ele me dizia do avanço da sua carreira! – Franzo o cenho, eu nunca soube dessas visitas – Nas primeiras vezes eu achei ótimo, porque ele até havia dado a passagem para que nós nos encontrássemos e ele sempre pedia segredo porque dizia que você não iria aprovar isso e eu apenas concordei. Então ele começou a dizer sobre como você estava ficando cheia de fãs, falando que você não tinha mais tempo e que deveria começar a preservar a sua imagem... – Olha no fundo dos meus olhos, suas narinas estavam infladas – Foi então que ele começou a falar de como você ficaria cansada em ter que dividir sua carreira com a sua vida pessoal, no outro dia me lembrou que você iria conhecer muitas pessoas e então me questionou do que as pessoas iriam achar de uma cantora nova sendo lésbica, alguns pais não iriam deixar seus filhos se envolverem com isso e que nosso relacionamento iria prejudicar tudo...

- Do que você... – Tento interromper e ela logo me corta.

- Nós não iriamos conseguir nos ver sempre, nós não teríamos tempo uma para outra e não tínhamos maturidade o suficiente para confiar uma na outra. Então as nossas brigas começaram, eu estava ficando sem tempo, LA sempre entrava em contato comigo tentando fazer entrar em minha cabeça o que seria certo para você. – A encaro e nego com a cabeça, sentindo meus olhos arderem - Eu não queria ficar no caminho do seu sonho! – Podia ver que ela se segurava para não chorar – Não tinha o direito de prender você a mim e te ver infeliz por jamais ter realizado o seu sonho, olha tudo o que você tem hoje...

- Você não tinha o direito de tomar essa decisão por mim! – Sinto a minha voz falhar – Era a minha decisão. – Passo a mão pelos cabelos – Quando nós estávamos na casa de Normani antes de eu ir para Los Angeles eu falei para você, eu te disse que não deixaria nada afetar nós e que tudo poderia mudar, menos nós. – Sinto meu queixo tremer.

Dou alguns passos e fico mais próxima dela.

Eu estava tremendo de raiva. De Camila. De Reid. Ambos tomaram uma decisão que só cabia a mim, que apenas eu poderia dizer se era certa para mim, apenas eu posso dizer o que me faz/fazia feliz. Ninguém tinha o direito de tirar isso de mim.

- Porque você não me procurou depois de um tempo então? – Pergunto, podia sentir meu coração ficar cada vez mais magoado.

- Porque você começou a afastar todos de sua vida e eu não saberia nem por onde começar a tentar entrar em contato, eu até tentei um dia... mas acabei desistindo! – Confessa com a voz um pouco tremula – Eu não me permiti sentir arrependimento, porque o fato de eu abrir a mão de nós fez você se dedicar ao que sempre importou para você. – Fecho a expressão.

– Seria o mínimo que você poderia fazer, me procurar para dar uma explicação! – Encara o chão - Pensei em tudo que eu pudesse ter feito de errado, pensei em todos os motivos possíveis e plausíveis para você terminar comigo e não conseguir achar um sequer. Você pensou nisso e nem imaginou como eu ficaria por você terminar comigo daquela forma. - Falo magoada.

- E VOCÊ IMAGINA COMO EU FIQUEI? – Grita e eu a encaro – VOCÊ SEMPRE FOI TUDO O QUE EU TIVE DE MAIS CERTO, VOCÊ SEMPRE FOI O MEU PORTO-SEGURO E ERA COM VOCÊ QUE EU IMAGINAVA UM FUTURO! – Sinto as lágrimas rolarem pelo meu rosto conforme suas lágrimas escorriam livremente pelas suas bochechas – EU FUI OBRIGADA E SER FORTE SEM VOCÊ, A CONTINUAR SEM TER O APOIO DA PESSOA QUE EU MAIS AMEI EM TODA A MINHA VIDA – Me calo e sinto meu corpo se arrepiar com a troca de olhares intensas - IR EMBORA TE VENDO NO CHÃO IMPLORANDO PARA QUE EU FICASSE FOI A COISA MAIS DIFÍCIL QUE EU JÁ TIVE QUE FAZER. VOCÊ ACHA QUE FOI FÁCIL VIRAR AS COSTAS E IR EMBORA?

- ENTÃO NÃO FIZESSE ISSO! – Bato na bancada e ela se assusta – FICASSE COMIGO E NÓS DARÍAMOS UM JEITO, COMO SEMPRE FIZEMOS! – A encaro negando com a cabeça, me olha intensamente.

- Eu estava assustada! – Declara – A partir do momento que ficamos juntas eu me apoiava em você quando eu precisava tomar qualquer decisão, quando eu precisava fazer qualquer coisa e eu sabia exatamente o que iria acontecer se eu me apoiasse em você e pedisse a sua opinião. – Passo as costas da minha mão pelos meus olhos - Quando se ama você deixa ir, foi isso que eu fiz, eu deixei você ir para viver e realizar todos os seus sonhos...

- Ao invés disso resolveu me privar de uma vida ao seu lado?! – Questiono amargurada.

- Você queria que eu fizesse o que? – Abre os braços.

- Eu queria que você tivesse lutado por nós, como eu sempre fiz. – Passo a mão pelos meus cabelos – Essa foi a sua decisão. Agora, não tenta aparecer na minha vida, como se você jamais tivesse me magoado e como se nós nunca tivéssemos tido uma história, porque isso só piora tudo. – Viro as costas e começo a andar em direção a minha jaqueta.

- Lauren, por favor...

- Boa noite, Camila. – Abro a porta e fecho a mesma com uma força maior do que necessário.

Ela poderia vir atrás de mim se eu fosse esperar o elevador, abri a porta que indicava a escada de emergência e começo a descer as escadas com uma certa pressa, lágrimas grossas escorriam sem controle pelo meu rosto e a cada degrau que eu descia me sentia mais e mais enjoada.

Assim que chego no térreo puxo a porta e do graças a Deus pelo elevador não estar ali, desço os degraus e começo a andar em direção a porta.

- LAUREN! – Grita e eu apresso meus passos – Lauren vamos conversar, por favor, eu...

- Não tenho mais nada para falar contigo. – Abro a porta e saio de lá, sem olhar para trás- Esquece que eu existo, Camila.

Entro no meu carro e passo a mão pelo meu rosto, limpando as lágrimas que faziam questão de continuar saindo que eu tivesse qualquer controle, me permito fraquejar por um momento e encaro a porta de saída. Camila estava parada olhando fixamente para o meu carro e podia ver que ela chorava, porém de uma forma controlada. Ligo o carro e então saio rapidamente de lá.

Ed Sheeran começou a ecoar no som do meu carro e eu dei um tapa no painel desligando o som, me recusava a ouvir/ver qualquer coisa que me lembrasse ela naquele momento. Não sabia para onde dirigir, vi um maço de cigarro no porta-copos, pego e começo a olhar para baixo a procura de um isqueiro, olho para a rua e paro assim que vejo o sinal vermelho.

Limpo as lágrimas e procuro melhor pelo carro, achando um isqueiro dentro do bolso da jaqueta, acendendo o meu cigarro e então abaixando os vidros para arejar tudo, do uma longa tragada e fecho os olhos sentindo meus olhos doerem por conta do vento gelado que entrava em contato com os cílios molhados por conta do choro.

Estacionei o carro e decidi andar em volta do parque, queria respirar um pouco. Desci do carro e joguei o cigarro no chão, pisando em cima do mesmo logo em seguida. Abro a porta de trás e visto um moletom cinza, colocando a touca do moletom e vestindo a minha jaqueta logo em seguida.  Fecho o carro e começo a caminhar, não me permitindo chorar, mas apenas ficando em silencio para refletir.

Caminhei por um bom tempo, de cabeça baixa, desviando das pessoas, esbarrando em outras e não me importando por ser xingada por não estar olhando para frente. Estava aliviada por ninguém estar me reconhecendo, pela primeira vez ninguém estar falando comigo ou querendo algo de mim. Comecei a ir para a parte menos movimentada o possível, me sentei um banco e fiquei encarando meus coturnos desamarrados.

- Noite difícil? – Escuto uma voz masculina a minha esquerda e continuo olhando para baixo, abraço o meu próprio corpo – Vejo que sim.

Me levanto sem dizer nada.

- Ei, sua mãe nunca disse que é educado responder? – Fala alto.

- Sim, mas também disse para nunca conversar com estranhos! – Respondo sem nem ao menos olhar para trás.

Não estava com paciência para conversar com ninguém e muito menos ser educada, optei por voltar para casa e me trancar no meu quarto. Seria melhor pensar na segurança do meu lar.


Notas Finais


Então... não vai ser tão simples ter Lauren de volta, Sra. Cabello. O QUE ACHARAM??? To apreensiva com esse capítulo, então me digam o que acharam asdjbasjbd
Se quiserem falar comigo: @switch5Hearts ou ask.fm/SushiDaMegan eu vivo dando spoilers lá hahaha
Até semana que vem,
Natália xX(:


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