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História Letters To Camila - Segunda Temporada - Youre Not Alone


Escrita por: itscamren-yo

Notas do Autor


Hey pessoal,
CONFESSO QUE EU AINDA ESTOU GRITANDO COM A QUANTIDADE DE COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO PASSADO, QUASE CHOREI DE FELICIDADE, MUITO OBRIGADA A TODO MUNDO QUE COMENTOU, DE VERDADE!!!!
Tenho coisas importantes para dizer nas notas finais, então foco lá, pls.
Para o capítulo de hoje sugiro as músicas: My Immortal do Evanescence, Nightingale da Demi Lovato, Try da Colbie Caillat, Lighthouse do G.R.L, Run Away da Megan and Liz e Bumper Cars do Alex & Sierra.
Boa leitura:

Capítulo 37 - Youre Not Alone


Fanfic / Fanfiction Letters To Camila - Segunda Temporada - Youre Not Alone

“Lauren Jauregui e Camila Cabelo se envolveram em acidente?”

“Namorada de Lauren Jauregui internada em um hospital em Los Angeles após premiação!”

“Camila Cabello sofre um aborto espontâneo? Teria a namorada de Lauren Jauregui não suportado a distância e traído a estrela?”

“Lauren Jauregui chega em hospital ensanguentada com namorada no colo.”

Trinco meu maxilar e guardo o celular, passando a mão pelo rosto e observando Camila, que dormia tranquilamente na cama do hospital, a tarde havia sido longa e cheia de exames que a deixaram exausta.

Nem eu conseguia digerir isso direito, imagina se pessoas que nem ao menos a conheciam e queriam dar palpites em nossas vidas conseguiriam digerir e respeitar o que estava acontecendo naquele momento. Além do mais Camila não demoraria nada para sair daquele hospital, tudo ficaria bem, o assunto não precisava de alarde e muito menos muita atenção.

O médico havia informado que Camila precisava se poupar o máximo possível, por esse motivo Tori, Dinah e Keyci só entraram para olhar minha namorada depois que ela pegou no sono. Dinah chorou bastante quando descobriu o que Dr. Jackson havia dito, sendo amparada por Tori, que chorava junto. Não precisei nem ao menos pedir, Keyci já ligou para Simon e começou a resolver as datas da turnê, é claro que ela tentaria adiar minha agenda para que tivesse continuação daqui alguns meses.

- Keyci? – A chamo assim que chego na sala de espera – Eu quero que você de um jeito dessas reportagens ridículas saírem do ar. – Rosno irritada, com o celular em mãos – Eu não quero esses sanguessugas adubando a internet com esse monte de merda. – Minha agente me olha levemente assustada e apenas concorda com a cabeça.

- L-Lauren você vai dizer algo aos seus fãs ou... – Comprimo meus lábios.

Sabia que nesse momento minhas redes sociais deveriam estar pegando fogo, todos apavorados com qualquer coisa que tivesse acontecendo, ainda mais depois de milhares de notícias absurdas que haviam saído, mas sabia que depois de tantos anos eles sempre esperavam eu ou qualquer pessoa da minha equipe confirmar determinadas histórias, tinha certeza que essa era uma delas.

Mas eu não tinha o que dizer, ou melhor, não sabia o que dizer. Camila ficaria bem e nós estaríamos fora do hospital o mais rápido possível, não tinha necessidade de preocupa-los para que todos comentassem e começassem a fazer suposições ridículas.

- Não tem o que falar. – Minha agente me encara com as sobrancelhas arqueadas e eu comprimo meus lábios, tirando o celular do bolso – Eu vou tweetar algumas coisas, mas não quero que o quadro clinico dela vaze para a impressa, tudo bem? – Concorda.

Entrei no aplicativo e rolei pela minha home, vendo que todos falavam sobre aquilo, uns postavam minhas fotos querendo saber o que estava acontecendo, outros pediam para não falarem do assunto e não atraírem atenção. Pensei por alguns instantes e procurei palavras que pudessem amenizar todo aquele caus.

@LaurenJauregui: Por favor, não acreditem em qualquer besteira que vocês leem por aí”

@LaurenJauregui: Eu gostaria de um pouco de privacidade, é um momento muito difícil e eu não gostaria que as pessoas ficassem fazem boatos”

@LaurenJauregui: Mantenham Camila, seus amigos e familiares em suas orações e pensamentos positivos.”

Guardei meu celular e pude perceber que minha agente queria dizer algo para mim, entretanto se segurou quando viu Dinah parar ao nosso lado, diferente de mim minha amiga aparentava estar muito melhor, mas o seu semblante continuava sendo sério e inexpressível.

Não havia conversado com ninguém sobre como estava me sentindo ou como elas estavam se sentindo, acho que ninguém havia digerido esse assunto ainda e tudo estava confuso e complicado demais. Ninguém queria dizer seus pensamentos em voz alta para assustar ou apavorarmos umas às outras com as nossas previsões para o futuro, eu não queria ouvir o que eles tinham a dizer simplesmente porque já sabia o que todas iriam dizer.

- Nós precisamos conversar mais tarde. – Keyci comenta baixinho e eu concordo com a cabeça.

- Não se esqueça de pegar os avós de Camila no aeroporto, eles vão ficar em casa, qualquer coisa eu durmo na sala do cinema. – Concorda com a cabeça.

- Vou pegar meu crachá para que possamos subir. – Dinah comenta e eu concordo com a cabeça, indo em direção ao elevador para chamar o mesmo.

Cruzei meus braços e me recostei na parede, aguardando o elevador e Dinah, que não demorou quase nada para chegar. Entramos no elevador e permanecemos em silencio durante todo o trajeto até o andar onde o quarto de Camila se encontrava, a porta se abriu e DJ foi na minha frente, eu caminhava lentamente logo atrás de cabeça baixa.

Para ser sincera eu tinha aversão de entrar no quarto de Camila, não queria a ver com a expressão triste e os olhos castanhos opacos como estavam, era como e enfiassem uma faca em meu peito e a arrastassem para baixo. A dor de vê-la sofrendo por antecedência era dilacerante e desesperadora. Mas eu tinha que ter em mente que logo nós sairíamos daquele hospital sem maiores problemas e tudo ficaria bem, seguiríamos nossa vida como se nada daquilo jamais houvesse acontecido.

Entrei no quarto mentalizando que quaisquer inseguranças e vontade de chorar ficariam daquela porta para fora, não demonstraria fraqueza em sua frente e seria o apoio que ela tanto necessitava naquele dia.

- Hey. – Ela murmura fraquinho – Eu achei que você tinha ido embora.

- Não, eu só fui pegar essa daqui. – Dinah entra no cômodo e o rosto de Camila se ilumina.

- Me tornei “essa daqui”? Cadê o respeito, Jauregui? – Sorrio de canto, Dinah estava agindo como se nada daquilo estivesse realmente acontecendo.

Ontem, quando DJ havia entrado no quarto ela só faltou passar mal de tanto chorar, tivemos que tirar do quarto para que ela não acordasse Camila e que consequentemente minha namorada não a visse daquele jeito. Era estranho vê-la hoje, com aquela pose de indiferente na entrada e agora agindo como se nada estivesse acontecendo e que nós nunca tivéssemos recebido a notícia ruim sobre a doença de Camila.

- Vocês e esse amor encubado. – Camila ri e eu sinto meu coração acelerar, era tão bom vê-la sorrir com uma coisa besta daquela.

- Desculpa em te desapontar, Karla, mas sua namorada me deseja todas as noites!

- Bem que você queria, Hansen. – Me aproximo da cama de Camila e beijo sua mão – Está se sentindo bem? Precisa de algo? – Camz sorri e eu dou um sorriso nervoso.

- Eu estou bem, eu preciso de um beijo. – Dinah faz barulho de vômito no fundo e nós duas rimos, apenas me curvei e beijei sua bochecha.

- Karla você não perde uma, né?! – DJ comenta e eu rio, roubando um selinho rápido, fazendo Camila sorrir ainda mais largo e fechar os olhos em seguida.

- Perco algumas. – Suspira, olhando Dinah, que para de sorrir aos poucos.

Por mais que Camila houvesse me prometido que iria lutar e ser forte podia ver que ela não acreditava muito em sua recuperação, eu sabia que nada iria funcionar se ela não acreditasse em sua capacidade de sair daquela, de vencer a sua doença. Mas era diferente para Camz, ela tinha uma noção real do que acontecia com pacientes como ela, eu era uma mera ignorante que se agarrava com tudo que conseguia as poucas chances que existiam.

- Eles estão me dopando. – Ela ri – São os mesmos remédios que eu coloco para meus pacientes com muita dor. – Acaricio seu cabelo – E eu não sabia que davam todos esses efeitos, meus olhos estão pesados e eu estou exausta, mas não quero ficar dormindo. – Olho para Dinah, que respirava fundo e olhava para o lado oposto ao de Camila.

- É bom você dormir, assim passa tudo mais rápido e quando você acordar pode estar um pouco melhor. – Acaricio seu rosto e vejo seus olhos fechando.

- Quer se livrar de mim, Michelle? – Leva sua mão por cima da minha e acaricia a mesma.

- Jamais, quero você comigo até os duzentos anos. – Camz ri.

- Até lá você já estaria enjoada de me ver. – Sorrio fraco quando seu olhar se fixa no meu.

- Não seria possível isso acontecer, Camz. – Beijo sua testa – Durma, mais tarde Dr. Jackson vai aparecer e você vai ter que tomar seus remédios.

- E minha operação? – Murmura curiosa, tentando bravamente ficar acordada.

- Eles ainda estão marcando, mas não vai demorar muito, vai acontecer o mais rápido possível, só precisa ser marcada. – Comprimo os lábios e Camila fecha os olhos quando passo meu dedão sobre suas sobrancelhas delicadas.

- Vocês...

- Nós vamos estar aqui quando você acordar. – Murmuro baixinho, já sabendo a pergunta que ela faria, que foi a mesma que havia feito horas atrás.

O fato de Camila questionar isso várias vezes deixou bem claro que ela tinha medo de ser deixada sozinha em um momento difícil como esse, como aconteceu muitas vezes em sua vida a anos atrás. Mas isso era uma chance remotamente impossível de acontecer hoje em dia, as coisas tinham mudado muito e Camz tinha todo o apoio que tanto precisava em muitas pessoas.

Zelei silenciosamente o seu sono, segurando sua mão logo depois de puxar uma cadeira para perto de sua cama, enquanto acariciava sua mão pude escutar Dinah fungar algumas vezes seguidas e então quando a olhei pude vê-la limpar o rosto com um papelzinho que havia arrancado de sua bolsa.

Doutor Jackson não demorou muito para aparecer, chamando Dinah e eu para fora do quarto para que pudéssemos finalmente conversar, até preferia que Camila não ouvisse essas conversas para que assim eu pudesse a preparar para determinadas notícias. O médico de Camz informou que ela não iria demorar para iniciar a quimioterapia, os remédios que estava tomando desde ontem já preparavam melhor o seu organismo para aceitar melhor o remédio mais forte de todos. Entretanto somente depois de acompanhar, Dr. Jackson havia deixado claro que não iriam precisar muito das respostas da primeira sessão de quimio para ter a notícia se seria necessário, ou não, realizar a cirurgia para que o tumor não se espalhasse para outros órgãos.

- Ela vai precisar sair do quarto para fazer a quimioterapia? – Me sentia uma tapada, era tão leiga nesse assunto.

Mesmo frequentando hospitais várias vezes para fazer apresentações para crianças, conversando sobre a doença da mãe de Camila com ela e até mesmo pesquisando era algo completamente diferente quando eu acompanharia de perto o processo.

- Sim, vai ser necessário que ela vá para outro cômodo. – Responde rapidamente – Nós já fomos informados da sua situação e saiba que a Sra. Cabello não vai ser exposta em momento algum. – Concordo com a cabeça.

- Eu agradeço por isso. – Sorrio fraquinho – Mas a quimioterapia dela vai ser...

- Sempre através da veia, mas como está no segundo estágio teremos que fazer a cirurgia para que possamos extrair definitivamente o tumor do ovário. – O encarava fixamente prestando muita atenção em cada palavra – Então irá continuar com mais sessões de quimioterapia para que o tumor não volte a dar sinais. – Percebo que Dinah o olhava atentamente.

- Ela não vai sofrer com a quimioterapia, né? – DJ murmura, olhando disfarçadamente para dentro do quarto.

- Ela vai ter efeitos colaterais, como qualquer outro paciente. – Reveza o olhar entre nós – Mas tenho certeza que vocês vão fazer de tudo para que ela se sinta bem, não é mesmo? Nesse momento a amiga de vocês vai precisar muito de apoio das pessoas que ama. – Pela primeira vez vejo ele falar com ainda mais cuidado – Mostrem que ela não está sozinha, o tratamento pode ser muito cansativo e vai ser bom ter pessoas que a façam se sentir bem.

- A família dela já está a caminho, vão chegar mais tarde e vão estar aqui.

- Achei que fosse leva-la para New York. – Ele me encara.

- Você acha que vai ser melhor? – Dr. Jackson me analisa por um longo tempo.

- Sinceramente? – Concordamos com a cabeça – Vai ser. Camila vai ter pessoas mais conhecidas por lá e vai ser muito melhor para ela receber apoio também dessas pessoas. – Cruza os braços e olha dentro do quarto – Só que precisaríamos conversar direitinho sobre a transferência dela. – Assinto – Assim que ela puder aviso vocês para fazerem a transferência.

Tanto Dinah quanto eu tiramos nossas dúvidas momentâneas, pude perceber que ela tinha um bom conhecimento em relação ao assunto. Provavelmente havia feito pesquisas, como eu, durante a madrugada passada, algo que seria o básico para que tivéssemos uma noção maior do que os médicos diziam sobre Camila e seu quadro clinico.

Fomos informadas que logo Camila poderia receber alta e sair do hospital para ir para casa, algo que me deixou extremamente aliviada, poderíamos voar para New York e ficar no conforto de nossas casas. Antes que eu entrasse no quarto dela novamente Keyci me ligou pedindo para que eu fosse para casa resolver coisas urgentes, Dinah assegurou que qualquer coisa iria me ligar para que eu voltasse correndo.

Travor caminhou em minha direção assim que me viu saindo pelos fundos do hospital, comecei a escutar a gritaria dos paparazzis, andei apressadamente para meu carro e meu segurança não demorou muito para abrir a porta e dar a volta. Paramos um pouco no portão graças a grande quantidade de fotógrafos, permaneci de cabeça baixa os ignorando, até que Travor conseguisse finalmente nos tirar dali.

Como minha casa não ficava muito longe do hospital não demoramos quase nada para chegarmos lá, assim que entrei minha governanta me encarava assustada, a cumprimentei educadamente e informei que estaria no banho e que já me encontraria com Keyci aqui dentro, também pedi para que ela preparasse algo para que eu comesse, não havia comido nada desde ontem e estava faminta.

Meu banho não foi longo, vesti uma calça preta e uma blusa azul marinho e calcei meus coturnos, deixando meus cabelos secarem naturalmente. Assim que apareci na sala de jantar a mesa estava posta e minha agente me aguardava com o celular em mãos, puxei a cadeira e peguei um guardanapo, estendendo em meu colo e começando a preparar meu prato.

- O que precisa falar comigo? – Bebo o suco.

- Nós precisamos cuidar dos assuntos da turnê. – E encaro enquanto preparava um sanduiche com os ingredientes que tinham sido postos na mesa.

- Não tenho que decidir nada a não ser: a turnê vai entrar em pausa. – Mordo meu sanduiche.

- Lauren... – A encaro – Sua turnê está quase inteiramente esgotada e os produtores até mesmo estavam pensando em acrescentar mais datas.

- Keyci. – A encaro – Eu sei disso e ficaria muito feliz em fazer esses shows extras. Mas entenda que eu não vou deixar Camila sozinha nesse momento, não existem possibilidades de que eu faça shows com ela em tratamento. – Observo as coisas que haviam em cima da mesa.

- Tudo bem. – Suspira – Eu não... – Coça a testa – Pare de comer e preste atenção em mim, por favor. – A encaro surpresa com seu tom – Você vai ter que ao menos fazer o segundo show aqui de Los Angeles.

- Eu vou voltar no jatinho com Camila essa semana, vamos para New York para dar continuidade ao tratamento dela, achei que você soubesse que eu não vou subir no palco essa semana e nem até Camila melhorar. – Limpo minha boca – Você já achou a enfermeira que eu pedi para você? – Keyci revira os olhos.

- Lauren não estão pedindo para você fazer o show. – Me ignora enquanto falava seriamente – Você foi intimada. Estão mandando você a fazer esse show. – Arqueio minhas sobrancelhas – LA não queria que você parasse a turnê para ficar com Camila, mas Simon interviu diante das circunstancias, entretanto, você vai ter que fazer um último show antes de...

É claro que LA Reid tentaria fazer alguma coisa para que nada impedisse de mais dinheiro entrar em sua conta bancária. Acontece que se eu quiser mandar ele se foder e rasgar a porra do contrato na cara dele eu faço. Ninguém vai me impedir de passar esse tempo com Camila e muito menos de zelar por sua melhora, ninguém tem o direito de tentar me afastar dela nesse momento.

- Eles não podem me obrigar. – A olho incrédula.

- Eles podem. – Olha no fundo dos meus olhos – E acredite, se tivesse uma outra alternativa você não precisaria fazer nada disso. – Trinco meu maxilar e encaro incrédula.

- Como eles esperam que eu suba no palco para fazer um show? – Tento manter um tom neutro.

- Eu sei que vai ser difícil e...

- NÃO. – Me levanto – Ninguém sabe como é difícil. – Jogo o guardanapo em cima da mesa e a encaro descrente – Vocês não sabem como é ter milhares de pessoas atrás de vocês todos os dias e eu entendo, eu sei que eles me amam e amam o meu trabalho. – Respiro fundo – Só que eu não consigo lidar com isso agora, eu não consigo colocar um sorriso falso e fazer coreografias sincronizadas enquanto a pessoa que eu amo está enfiada em um hospital achando que vai ser novamente abandonada. – Passo a mão pelos meus cabelos – Eu não quero ter que lidar com a porra da mídia e muito menos dar satisfações a pessoas que não se importam de verdade em como eu me sinto.

- Laur...

- Não, Keyci. – Entreabro meus lábios – A minha namorada precisa de mim nesse momento e eu não acho que consigo subir em um palco tendo que lidar com tantos sentimentos como esses, eu não consigo cantar sobre coisas felizes porque não é assim que eu me sinto. – Passo a mão pelo rosto, limpando as poucas lágrimas que escorriam, andava uma chorona de marca maior - E eu não quero chorar em frente a milhares de pessoas e expor o quanto toda essa porra de doença me assusta. – Comprimo meus lábios.

- Lauren eu vou falar com eles. – Passo a língua pelos lábios e cruzo meus braços.

Dito isso simplesmente me viro e começo a caminhar em direção ao meu quarto, iria arrumar minhas coisas para que pudesse ir embora quando minha namorada fosse.

Eu sentia como se pudesse explodir a qualquer momento, desesperada seria a palavra mais exata para definir como eu realmente me sentia. Era uma imensidão de incertezas, a curiosidade de milhares, o medo assustador e pessoas tão desesperadas quanto a minha pessoa me cercavam naquele momento.

Ninguém tem uma noção real do que acontece com um paciente ou família desse paciente até que você se torna um deles. Ninguém te prepara pela notícia. Mas todo mundo te olha com aqueles olhares de pena e dó. Metade das pessoas não se importam em como você realmente se sente em relação aquilo e as que realmente se importam não sabem o quão agoniante é estar naquela posição.

Me perguntava como Camila estava realmente se sentindo, se eu já estava sentindo que tudo estava indo de ruim a pior, imagina o que Camz deveria estar pensando sobre tudo isso que aconteceu em menos de 24 horas.

Por mais ruim que tudo esteja ela não demonstra o quanto todas aquelas agulhas espetadas em seu braço mais aquele cômodo com cheiro forte de limpeza a incomoda ou a aborrece. Camila tem total consciência que sua situação é difícil, sua doença está avançada e tem todas essas pessoas que a amam e que a olham apavoradas, buscando algum tipo de conforto quando na verdade deveria ser totalmente ao contrário. Minha namorada sabe como todos nós ficaríamos caso alguma coisa acontecesse com ela e deve ser isso que a provavelmente faz não demonstrar como realmente se sente.

- Achei que você estava no hospital. – Subo meu olhar e vejo Tori parada na porta.

- Não, eu vim para cá, Keyci queria conversar comigo. – Soco mais coisas na mala – Você sabe que vamos ter que parar a turnê, não sabe? – Concorda com a cabeça.

- Não acho que alguém vai se importar com isso, Laur, ainda mais se souberem o verdadeiro motivo da pausa na turnê. – Entra no quarto.

- Eu sei, só quero mais um tempo para digerir isso e saber como dar essa notícia. – Fecho a mala e então me sento na cama.

- Vai tudo dar certo no final. – Tori se senta ao meu lado e eu suspiro.

- É, eu realmente espero que sim. – Murmuro mais para mim do que para ela.

Ficamos encarando o chão, sem dizer absolutamente nada.

Talvez aquela conversa fosse o melhor que conseguiríamos ter naquele instante. 

- No começo dessa semana eu estava sem sono e acabei achando uma música. – Muda completamente de assunto e eu a encaro confusa - When it gets real just know that I'll be there, I got your back like it's just you and me here I'll go to war for you let them bring it, I'll take on the world for you better believe it. – Canta de mesma forma maravilhosa de sempre, era uma letra forte – E quando você nos contou o que o médico havia dito para vocês eu fiquei repetindo esse trecho da música na minha cabeça. – Confessa - Lauren você não está sozinha nessa, sei que é difícil e sei que existe uma possiblidade de nós a perdermos, mas também existe uma dela vencer essa droga de doença e ficar bem.

Eu sabia isso que Tori estava falando, já havia repetido isso milhares de vezes na minha cabeça, mas o medo conseguia ser muito maior do que a tensão de deixar transparecer o que eu realmente sentia para todos a minha volta. Todos estavam vendo o quanto ela receber aquele diagnóstico havia mexido comigo e o quanto a minha insegurança naquele momento superava a minha fé.

- Se continuarmos com essa cara de enterro e luto, como se ela tivesse uma data para morrer, é exatamente isso que vai acontecer. – Me olha – Conversei com Dinah noite passada e nós combinamos que poderíamos sofrer, mas não na frente dela, tudo menos isso. – Comprimo meus lábios e encaro meus pés – Na frente dela nós vamos agir como se ela estivesse pronta para qualquer coisa, com a saúde de um touro e pronta para brigar com a gente. – Sorrimos juntas e ela respira aliviada – Porque é disso que ela precisa, de pessoas que levantem o seu humor e não o tragam ainda mais para baixo.

- Eu só tenho um medo fodido que...

- Não, para. – Me interrompe – Não sofra por antecedência, isso vai te deixar louca. – Olha no fundo dos meus olhos – Viva o momento Lauren e seja a pessoa que ela necessita ao lado nesse momento. Isso pode doer, mas eu tenho que te falar: quem está com a doença é ela, não você. Quem precisa de mais apoio agora é ela, não você. – Aquilo havia sido como um belo de um tapa na cara – Ela é que vai ser operada, é Camila que vai ter que tomar tantos remédios que vai se perder, é ela que vai ficar irreconhecível e vai precisar de você para dizer que ela é linda, é agora que ela vai precisar de nós mais do que nunca. – Sinto meus olhos marejarem – Sei que está sendo difícil para você, mas eu quero que você pare de pensar em você nesse momento, pense nela e que nós temos que ser o ponto de apoio e não ao contrário. – Limpa minhas lágrimas - Camila não pode ser forte por ela e por nós.

Concordo com a cabeça e abraço apertado, afundando meu rosto em seu pescoço.

Tori tinha muita razão, não era para que nós mentalizássemos como iriamos nos sentir caso algo acontecesse e muito menos para mentalizarmos o que sentimos nesse momento, porque senão ficaríamos loucas e ainda mais apavoradas. Todos os sentimentos deveriam ser focados e centralizados somente em Camila, como ela se sente, o que a apavora, o que a deixa com medo e o que ela quer. Precisamos fazer uma reflexão mental de que não somos nós que estamos sofrendo de verdade, para que quando estejamos na frente dela, Camz veja que tudo bem se as coisas não darem certo e que tudo bem se ela precisar de mais de um apoio, porque é totalmente compreensível em um momento como esse.

Respirei fundo algumas vezes e me afastei de Tori, fechando os olhos e passando a mão pelo meu rosto. Eu não queria ser fraca, nem na frente dela e nem nas costas, tinha que colocar em mente que tudo poderia sim dar certo e que tudo aquilo não passaria de um período muito difícil e –infelizmente- necessário em nossas vidas.

Após a nossa conversa eu me sentia bem mais leve, provavelmente porque eu finalmente havia conversado com alguém que entendia a minha situação e que sabia exatamente o que dizer para ser o ponto de paz de todos, Tori sempre foi uma pessoa excepcional com as palavras.

- Estou voltando para o hospital. – Comento.

- Não vai querer esperar os avós e a irmã de Camila? – Keyci questiona sem graça.

- Eles já estão chegando? – Concorda com a cabeça – Acho que vai ser melhor mesmo, assim já converso com eles e proponho ideias. – Suspiro, passando a mão pelo rosto – Eu preciso ligar para Lea, eles provavelmente vão ficar no meu apartamento e eu ainda preciso perguntar para Camila se ela quer ficar no meu apartamento ou no dela. – Minha agente me olha surpresa.

- Vocês vão morar juntas agora? – Pergunta com a boca entreaberta.

- Eu pretendo. Não quero que ela fique sozinha em momento algum e tenho certeza que se eu estiver por perto para acompanhar sua recuperação vai ser bem melhor, assim garanto que Camila não vai sair da linha e vai se cuidar direito. – Coloco meu celular para carregar – Só preciso que Camz aceite minha proposta.

Essa era uma das cosias que eu tinha ideia de acontecer depois que eu voltasse de turnê, iria sugerir para que Camila e eu dividíssemos um apartamento, fosse o meu, fosse o dela ou até mesmo um novo já que quando eu estava em New York não fazíamos questão de irmos em nossos próprios apartamento e ficarmos longe uma da outra, sempre acabávamos dormindo na mesma casa todos os dias.

Acho que teríamos que adiantar meus planos.

Voltei para o meu quarto e peguei meu computador, começando a fazer o que eu mais queria desde ontem: pesquisar sobre o assunto. Mesmo tendo dando uma rápida lida sobre a doença eu não tinha noção sobre tudo, era bem ignorante, para ser mais exata. Se eu lesse bastante sobre o assunto, me informasse e tirasse minhas dúvidas poderia ficar ainda menos apavorada e até mesmo saber como reconfortar melhor Camila.

Uma coisa que sempre gostei em Camila foi o fato dela não ser como a maioria das pessoas, ela é uma pessoa extremamente original, não precisa ser como todos para conseguir se destacar, é sendo ela mesma que consegue toda atenção apenas e unicamente para ela. Camz tem a capacidade de encantar todos sendo totalmente o oposto que a pessoa espera que ela seja e isso foi o que a me deixou tão apaixonada por ela mais de uma vez.

Nos sites que se entra para fazer pesquisas todos dizem sobre a mesma coisa, a porcentagem de pessoas que morrem e que sobrevivem. Acontece que muitas pessoas morrem tanto da doença por conta de falta de infraestrutura do próprio hospital, por conta de receber seu diagnóstico tarde demais, ou já ter uma idade avançada e até mesmo por entrar em depressão por não ter o devido apoio das pessoas amadas. Mas com Camila era totalmente o oposto, isso deveria me fazer relaxar, não é? Afinal ela é sempre diferente da maioria.

- Não sabia que estava acordada, jurava que você estava dormindo... – Keyci fala levemente constrangida ao entrar em meu quarto sem bater.

- Não, estava lendo algumas coisas. – Me encara por um bom tempo – O que foi?

- A irmã e os avós de Camila estão na sala, te esperando. – Rapidamente coloco meu computador em cima da cama e me levanto, passando a mão pelo meu cabelo.

- Chame Tori, acho importante ela estar junto. – Concorda com a cabeça.

Fui para a sala onde Keyci havia me dito que eles estavam. Marie parecia cansada e sua expressão era abatida, porém suas roupas continuavam impecáveis e lábios comprimidos substituíam o largo sorriso de sempre. Patrick parecia um pouco agitado, não parecia nem um pouco à vontade naquela e roupa e seu cabelo estava um pouco bagunçado, afinal ele não conseguia parar de mexer no mesmo.

Sofia não estava ali.

- Lauren. – Marie se levanta e me abraça apertado.

Escutei um soluço alto vindo dela, mas nenhum choro em seguida. Marie me abraçava forte e parecia naquele momento expor toda a dor que sentia, não a culpava por isso. Perder uma filha para a doença é horrível, ter a possibilidade de perder a neta para a mesma doença deve ser no mínimo desesperador.

- Onde ela está? – Patrick pergunta piscando algumas vezes, seus olhos estavam marejados.

- No hospital, mas vai sair logo. – Abraço o senhor, que timidamente me abraça de volta.

- Porque ela ainda está lá? – Questiona.

- Toda vez que tentam tirar os remédios que impedem que ela não tenha muita dor não dá certo, ela começa a ter os mesmos sintomas. – Comprimo os lábios – Mas hoje vão começar a quimioterapia e estão contando com a melhora para que ela possa finalmente fazer a viagem para New York.

- New York? – Marie arqueia as sobrancelhas – Camila vai para Miami, Lauren.

- Não. – Comprimo meus lábios – Marie ela tem que ir para New York, é onde a vida dela está agora e é onde ela vai receber o melhor tratamento de todo o país. – Me encara, descrente do que eu dizia – E vocês podem ficar na minha casa, o tempo que for necessário para acompanhar de perto o tratamento.

- Tratamento? – Me viro assim que escuto a voz de Sofia – Do que vocês estão falando?

- Nós estamos falando sobre assunto de adultos, Sofia. – Patrick diz.

Eles não haviam contado nada para ela.

Minha cunhada vestia um short jeans com detalhes rasgados, seu All Star estava desamarrado e sua blusa preta estava levemente amassada. Sua expressão era indescritível, mas seus olhos eram a chave de tudo. Os olhos dela não brilhavam como sempre, muito menos mostravam aquela afobação, estavam escuros e sem vida.

- Eu não sou burra. – Cruza os braços – Muito menos uma criança. – Me encara – Eles não me disseram nada e você mudou de assunto o tempo todo nas mensagens. – Trinca o maxilar, totalmente frustrada – Eu sei ler e eu vi o que estavam falando de você e da minha irmã e eu quero que alguém me conte a verdade, porque eu preciso saber. – Sua voz falhou – Eu quero ver Mila, agora.

- Sofia... – Sua avó começa a falar.

- Eu quero ver a minha irmã. – Olha no fundo dos meus olhos e abaixo a cabeça – Vocês já esconderam coisas demais de mim.

- Sofia você não pode ver Camila agora. – Cruzo os braços.

- Porque não?

- Porque ainda não é o horário de visitas. – Respondo sincera – Sua irmã está no hospital e está levemente debilitada, vai precisar de você agora. – Acaricio sua cabeça e vejo seus olhos ficarem marejados – Mas nesse momento você não pode vê-la, ok? Nesse momento você precisa comer alguma coisa e...

- Não. – Me interrompe – Não estou com fome. – Tira a minha mão de sua cabeça – Se vocês não se importam eu vou tomar ar fresco.

Me sentia frustrada por Sofia, ninguém nunca a contava nada, sempre evitavam que ela soubesse das coisas para que assim não sofresse, mas acredito que escondendo tantas coisas de minha cunhada é que realmente a conseguiam machuca-la. Provavelmente ninguém tinha coragem o suficiente para lidar com um assunto tão complicado quanto o de contar a história delas de como realmente tudo realmente aconteceu.

Não culpava ninguém por isso.

Tori entrou no cômodo e não demorou absolutamente nada para notar o clima tenso que estava, enquanto Marie e Patrick conversavam baixinho entre si, caminhei até minha cunhada mais velha implorando para que ela informasse o quadro clinico de Camila e tudo que era necessário que os avós dela soubessem. Minha amiga demorou alguns segundos para raciocinar, mas quando ouviu eu dizer que precisava procurar Sofia seus olhos logo brilharam, Tori apenas concordou com a cabeça e caminhou em direção aos Estrabao.

Sai da sala começando a olhar pela área da piscina, passei pela cozinha, olhei no banheiro de visitas e até mesmo entrei nos quartos, mas era extremamente complicado encontrar uma adolescente naquela casa enorme, ainda mais aquela que tinha tantos lugares para se “tomar um ar”.

Meu coração apertou muito quando a vi sentada no chão, atrás do quarto onde Dinah estava dormindo, Sofia tinha a cabeça apoiada em seus joelhos e os cabelos impossibilitavam que eu visse se ela chorava ou não. Mas foi apenas eu me aproximar um pouco que foi possível escutar seu choro baixo, sofrido e extremamente triste; seu corpo se balançava cada vez mais com a intensidade do seu choro e eu apenas me sentei ao seu lado, a puxando para perto de mim.

Minha cunhada se acomodou na lateral do meu corpo e seu choro continuou por mais um bom tempo, eu acariciava suas costas e seus lindos cabelos compridos, não conseguindo me pôr no lugar dela naquele momento.

Ela enfrentaria o que Camila enfrentou quando tinha a sua idade e aquilo não era justo, assim como não havia sido justo com Camz.

- Sofi? – A chamo baixinho e ela continua na mesma posição – Às vezes as pessoas só não te contam tudo para tentar te proteger. – Me encara e sinto meu coração ficar ainda mais apertado.

- Eu já sou grande, Lauren, eu sei aguentar notícias ruins. – Comprime os lábios, segurando o choro – Mila sempre apreciou muito o fato de sermos sinceras e honestas uma com a outra, não gosta que tenha segredo entre nós, ao menos da minha parte. – Ri pelo nariz – Mas quando as coisas invertem ela nunca me conta. Ninguém me diz, Lauren. Ninguém me conta nada porque acham que eu sou a mesma garotinha de seis anos, mas eu não sou mais.

Tiro o cabelo de seu rosto, colocando sua mecha atrás de sua orelha.

- Posso te dizer uma coisa? – Murmuro e ela continua me encarando – Às vezes mesmo nós sendo muito grandes não sabemos lidar ou entender notícias ruins. – Passa a mão pelo rosto, limpando os vestígios de lágrimas – Camila gosta de poupar as pessoas de notícias ruins, eu sei bem do que falo, mas ela faz isso com as melhores das intenções. – Suspiro.

- Só me diga, pelo menos isso. – Segura minhas mãos – Me diga o que Camila tem.

Seu olhar era tão desesperado que eu senti todo o meu estômago embrulhar, não era justo eu ter todas as suas respostas e naquele momento tão difícil ficar em silencio para que Sofia sofresse sem realmente saber pelo que sofria. Camila, Marie e Patrick que me desculpassem, mas eu não podia permitir que Sofi não soubesse tudo o que acontecia naquele momento.

- Ela está doente, muito doente. – Comprime os lábios, mas concorda com a cabeça.

- Ela vai precisar de um tratamento, certo? – Assinto, ela já havia juntado com o que tinha escutado na sala – Que tratamento?

Não é justo. Não é justo com ela não entender e não saber o que estava acontecendo com sua irmã. Não é certo ser poupada da notícia quando está completamente envolvida.

A encarei por um longo período, juntando coragem para dizer o que eu tanto precisava lhe dizer em voz alta e me preparando para ser o apoio e o conforto que Sofia precisaria naquele momento difícil.

- Quimioterapia. – Seus olhos se arregalam aos poucos – Camila vai precisar fazer quimioterapia, Sofi. – Leva a mão até a cabeça.

- O que? – Pergunta levemente zonza – Camila está com câncer? – Sua expressão era horrorizada – Ela está com a mesma doença que a minha mãe? – Percebo seu lábio inferior voltar a tremer – Não, Lauren, não. – O primeiro soluço escapa e eu sinto meus olhos marejarem.

Sabia que se eu não dissesse iriam demorar um bom tempo para finalmente dizer para ela e isso seria ainda mais difícil, quanto mais cedo soubesse mais fácil seria de lidar e digerir o assunto, assim como seria muito mais fácil auxiliar na luta diária de Camila nesse momento filha da puta.

Sofia me abraçou, me abraçou bem apertado e escondeu o seu rosto em meu pescoço, desabando ali. Ela chorava de uma forma tão triste e tão desesperada que fazia eu me sentir extremamente mal por ter lhe contado. Não havia nada que eu pudesse fazer para aliviar a sua dor e seu desespero naquele momento, a não ser abraçar e chorar junto, mostrando que não importava qual seria a próxima notícia, mas que eu estaria ali para ela.

Marie e Patrick haviam perdido uma filha para doença, Sofia uma mãe.

Eu rezava e esperava do fundo da minha alma que eles não perdessem uma neta e ela perdesse sua irmã mais velha.


Notas Finais


Entãoooooooo esse capítulo é um capítulo ponte, posso assim dizer! Se ficou meio confuso vocês me avisem, porque eu gostei e não gostei! No próximo capítulo eu vou focar mais na Camila e como ela se sente em relação a tudo isso, mas vou desenvolver tudo aos poucos, então espero que vocês tenham paciência e gostem!
Eu vou começar um curso na parte da tarde, com horários bem flexíveis, então talvez eu tenha uma dificuldade maior de escrever, só que eu juro que não vou deixar isso parar a história e etc, vou tentar dar uma adiantada em alguns capítulos antes do curso começar para que toda semana vocês tenham um novo!!
CARA EU PRECISO RECOMENDAR UM FANFIC CHAMADA SOLD, PARA VOCÊS!! A autora ta como skinjauregui no tt e ela é gente fina pra caramba e escreve maravilhosamente bem, vale MUITO a pena dar uma olhada na história dela e elogiar a mente incrível da garota! (eu leio pelo wattpad, não sei se tem aqui)
LEMBRANDO QUE EU VOU COMEÇAR A POSTAR NEVER IS EASY ESSA SEMANA, ACHO.
Obrigada a todo mundo que ta comentando, favoritando, divulgando e falando comigo sobre a história, ela jamais estaria aqui se não fossem vocês, então muito obrigada por todo o apoio!!! Obrigada principalmente as pessoas que não abandonaram a história mesmo depois de muitos altos e baixos hehehe
Qualquer coisinha me chamem no twitter (switch5Hearts) ou mandem perguntinhas no ask.fm/SushiDaMegan
Natália xX(:


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