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História Letters To Camila - Segunda Temporada - Loved


Escrita por: itscamren-yo

Notas do Autor


Heeeeeey pessoal,
Eu não estou muito segura com esse capítulo, porque eu não estava no animo para escrever com todas essas coisas horríveis que aconteceram ao redor do mundo e etc, então me desculpem caso esse capítulo não esteja lá essas coisas!!
Para hoje sugiro as músicas: Suffer do Charlie Puth, Here da Alessia Cara, Intro do The XX, 1+1 da Beyoncé, Slow Motion do Trey Songz, Body Party da Ciara e por último Adore You da Miley Cyrus.
Boa leitura:

Capítulo 49 - Loved


Fanfic / Fanfiction Letters To Camila - Segunda Temporada - Loved

“Os aplausos eram extremamente altos, quando saio de trás da porta ficam ainda mais altos e até mesmo alguns assovios acontecem, me fazendo rir e cumprimentar Jimmy Fallon logo em seguida, que me abraça apertado e aplaude junto com o auditório, apontando para que eu me sentasse em uma das poltronas, assim faço.

- É muito bom te ter de volta nesse programa!

- É muito bom estar aqui novamente. – Sorrio gentil – Obrigada por me convidar!

- Pode vir sempre que quiser. – Sorrio concordando com a cabeça – Você tem estado bem afastada da mídia nesses últimos tempos, não é?! – Assinto – E foi uma mudança extremamente drástica, porque não foi algo para focar no futuro de sua carreira e sim no futuro da sua vida pessoal, como foi lidar com tudo isso?

- Olha... se eu dizer que foi fácil estaria mentindo, porque é muito difícil lidar com tantos sentimentos e tanto medo de perder alguém que você ama, é ainda mais difícil ver alguém que significa tanto para você tão mal. – O apresentador concorda com a cabeça – Mas eu tenho uma família muito incrível, eles estavam lá para mim e meus amigos são pessoas maravilhosas, sem falar que minha namorada mesmo durante tudo aquilo conseguia ser a que mais me dava força! – Mordo o lábio inferior e ajeito o blazer.

- E agora está tudo bem?

- Com toda certeza, agora está tudo ótimo novamente. – Todo mundo aplaude e eu sorrio – Nós estamos voltando com nossas rotinas de sempre, vou voltar para minha turnê e divulgar minha linha de roupas! – Passo a língua pelos lábios.

- Essa roupa é da linha de roupas? – Jimmy questiona e eu concordo com a cabeça.

Minha roupa para aquela entrevista se baseava em um short de cintura alta preto, um top cropped preto de mangas cumpridas que deixava uma pequena parte da minha barriga aparecer e então um blazer que Dinah havia feito exclusivamente para mim, também preto. Os saltos altos eram mais altos do que eu estava acostumada a usar e eram cinza, fazendo um contraste com meus anéis e os brincos.

- Apenas o blazer que não! – Ele arregala os olhos – É impressionante o que minha estilista consegue fazer com peças simples. – Jimmy concorda com a cabeça, sorrindo.

- Vou pedir para ela tentar me deixar chique com os moletons que eu tenho em casa! – Todo mundo ri e ele sorri divertido para mim quando me vê rindo.

Depois aquilo ele chamava o intervalo, quando voltamos jogamos um jogo onde tinha que apertar um botão onde iria aparecer na tela o(a) cantor(a) que tínhamos que imitar e outra música totalmente aleatória na voz desse artista, o jogo gerou muitas risadas –principalmente de Jimmy que se contorcia de rir em sua cadeira- e até mesmo algumas pessoas chocadas com as nossas imitações.”

Olho para o lado e vejo todos dormindo, me limito a continuar coisas no YouTube sobre o que andavam falando sobre Camila e eu, a linha de roupas e sobre tudo. Estava desde o começo da semana indo a programas, comecei com os que eram filmados em New York e então na quinta-feira passei para os que eram gravados em Los Angeles para que todos ficassem cientes que dentre algumas semanas eu voltaria com a turnê.

Ficar quatro dias de Camila estava sendo uma novidade para mim, estava muito acostumada a ter sua companhia todos os dias, praticamente vinte quatro horas, então ficar tanto tempo longe me deixava extremamente agarrada ao meu celular e morrendo de preocupação caso algo acontecesse e eu não pudesse estar lá para ajudar de alguma forma.

Sinto um cutucão em meu ombro e paro de ver o vídeo de Chelsea Briggs, onde ela me entrevistava juntamente com Camila no tapete vermelho do desfile, viro um pouco o meu corpo e me deparo com Keyci com um sorriso engraçado no rosto e os olhos brilhando, minha agente me entende o seu celular e eu logo entendo o motivo dos seus risos.

A página estava aberta em um Twiter que era um dos meus Updates, mas o Tweet que estava aberto que ela motivo de risos, a legenda era “Camila Cabello with her new t-shirt” e então o anexo de quatro imagens dela caminhando pela rua, na última foto ela entrelaçava seu braço com o de Dinah. Acontece que a blusa de Camila que era o motivo dos risos de Keyci, minha namorada vestia uma calça jeans escura, botas pretas, uma jaqueta de couro preta minha, uma touca também preta e uma blusa branca de algodão com um pequeno decote que tinha os dizeres “lol you’re not Lauren Jauregui”.

Os comentários das fotos de Camila eram os melhores, todos eles diziam algo sobre nós sermos um lindo casal e que nós éramos relationship goals, alguns fãs até mesmo elogiaram a aparência de Camz –dizendo que ela parecia estar muito melhor, coisa que eu concordava.

- Ela é definitivamente a melhor pessoa para ser sua namorada! – Rio e concordo com a cabeça – Eu amo essa mulher. – Keyci limpa as lágrimas no canto dos olhos, de tanto rir.

- Eu vou salvar essas fotos e vou mandar para ela. – Comprimo os lábios ainda rindo, enquanto negava com a cabeça.

Rapidamente fiz isso, tweetei a segunda foto que havia salvado, uma que ela tinha um largo sorriso enquanto ajeitava a touca que usava, fiz questão de colocar a legenda “tão feliz por ser Lauren Jauregui nesse momento @camilacabello97”, o que me fez rir sozinha e aguardar ansiosamente por sua resposta.

- Sabe o que eu acho incrível? – A encaro, esperando que ela continuasse a falar – Que vocês tinham tudo para dar errado, inclusive tinha tudo para não acontecerem uma segunda vez... mas vocês aconteceram e isso é tão incrível. – Suspira – É tão nítido a forma que vocês se amam e tem carinho uma pela outra... – Mordo o lábio inferior, prendendo um sorriso.

- Eu fico feliz que você ache isso. – Sorrio de canto – Eu tive muito medo do que as pessoas falariam sobre nós, quando voltássemos.

- Eu sei, mas tudo deu certo, porque vocês se amam tanto que só que não quer, não vê!

- Keyci eu acredito que quando amamos, mas amamos de verdade, o amor é tão grande que exala pelos poros... fazendo todos a sua volta notar. – Suspiro – E eu amo a Camila, amo de verdade e em uma intensidade absurda...

- Da mesma forma que ela te ama. – Sorri gentil – Por isso mesmo que vocês são relationship goals. – Bebe o suco dela e pisca para mim – Espero que um dia eu encontre alguém que me trate da maneira que você trata ela. – Revira os olhos – Mas homens... – Solto uma risada alta e ela me acompanha – Se eu ver que a minha alma gêmea não é um homem, vou me conformar e tentar encontrar uma mulher maravilhosa. – Rio, negando com a cabeça.

- Senhores passageiros, chegaremos em dez minutos. – A voz do piloto faz todos a bordo acordarem – Favor apertar os cintos. – Assim faço, me encostando direito na poltrona.

Os próximos dez minutos se passaram rapidamente, tirei meu moletom de dentro da mochila, guardei meu computador dentro da mesma, assim como o livro que estava do lado e a fechei enquanto vestia o moletom cinza enorme. Assim que pousamos suspirei agradecida, pegando minha mala e então minha mochila, descendo as escadinhas.

Era cansativo viver andando de avião e pegando carro o tempo todo para fazer longas viagens de um lugar para outro, apavorada e sempre pressionada com horários, sempre tendo que estar em perfeito estado e sorrindo. Mas chegar em New York, daquela vez, não havia sido nada disso já que eu ansiava finalmente chegar em minha cidade para finalmente ver minha namorada.

Enquanto caminhávamos para dentro do aeroporto minha agente começava a falar da nossa agenda aquela semana e todas as coisas que eu deveria começar a me programar para fazer, todos nós nos despedimos, todos eles estavam exaustos demais para ficar enrolando ali, queriam ir para a casa descansar e eu também.

Abro um sorriso que, talvez, seria capaz de rasgar o meu rosto ao ver Camila parada a alguns metros de distância com uma rosa vermelha em mãos e olhos semicerrados, tentando me enxergar de alguma forma. Quando me aproximei mais um pouco um lindo sorriso largo tomou conta de seu rosto e ela andou apressadamente em minha direção, prontamente soltei a mala seguida da mochila no chão para acolhe-la melhor em meus braços.

Poderia ser considerado exagero, mas pareciam que haviam se passado anos que nós não nos víamos. Camila me abraçou extremamente apertado e eu escondi meu rosto em seu pescoço, sentindo um cheiro delicioso de sabonete, prontamente plantei um beijo em sua pele e a ouvi rir baixo. Minha namorada segurou o meu rosto e me lotou de beijos, o que me fez rir baixo e abraçar a sua cintura, Camz colou nossos lábios em um longo selinho e eu suspirei.

- Eu senti saudades. – Sussurro e ela me abraça novamente.

- Eu também. – Se encolhe em meu corpo depois de me estender a rosa e eu rio – Como foi de viagem? – Pega a minha mochila e antes que ela conseguisse eu pego minha mala.

- Muito bem, Keyci e eu viemos boa parte do caminho conversando. – Beijo sua temporã e entrelaço nossas mãos, acariciando a mesma com o meu polegar – Como foram esses dias por aqui?

- Bem entediantes, mas eu consegui concluir a minha apresentação e acredito que ainda essa semana eu apresento, antes de voltar a trabalhar. – Concordo com a cabeça, sorrindo animada, por tê-la por perto e vê-la feliz – Eu amo quando você sorri assim... – Morde o lábio inferior.

- Assim como? – A encaro sem conseguir parar de sorrir.

- Como se você fosse a pessoa mais feliz de todas. – Rio pelo nariz e resolvo abraça-la pelos ombros.

- E eu sou, por ter você. – Camz estica seu pescoço e cola nossos lábios.

Assim que saímos escutei os passos atrás de nós e os barulhos de câmeras, Camz se afastou um pouco e se limitou a entrelaçar nossas mãos para que pudéssemos andar até o carro mais rapidamente. Caminhamos pelo estacionamento e as fotos iam sendo tiradas enquanto isso, mas nós nada dissemos, apenas ignoramos e então entramos no carro depois de guardar as coisas no banco de trás.

Era extremamente difícil Camila dirigir, já que minha namorada alegava não ser muito boa nisso, o que eu concordava, mas não deixava ela saber. Acontece que Camz anda extremamente devagar e isso não é bom em cidade grande, já que as pessoas correm tanto que fazem parecer que o mundo vai acabar.

Minha namorada fez um caminho diferente, alegando que iria passar pegar nosso jantar em algum lugar, algo que não questionei ou fui contra, estava morta de fome. Paramos na frente de um dos meus restaurantes favoritos e ela pediu para que eu esperasse já que ela não iria demorar, fiquei dentro do carro mexendo em meu celular enquanto Camz ia buscar o que já havia encomendado.

Subi meu olhar mais uma vez para ver se ela saía pela porta, então eu a vi saindo com uma sacola enquanto colocava o capuz do seu moletom, entrando no carro logo em seguida. O cheiro delicioso de comida ficou impregnado no carro e eu sentia meu estomago reclamar, implorando por comida.

Quando finalmente chegamos em casa joguei minha mala que escorregou pelo chão até bater na mesa, escutando Camila rir, minha namorada colocou minha mochila em cima da mesa e foi diretamente para a cozinha, com a nossa janta em mãos, fui logo atrás. Pegamos os pratos, talheres, copos e o suco dentro da geladeira para que finalmente começássemos a comer.

- LAUREN! – Lea aparece com um largo sorri, a abraço apertado e rio – Você faz tanta falta aqui.

- Mas foram apenas quatro dias! – Comento rindo, vendo Camila com meu celular em mãos.

- Eu sei, antes eu já achava difícil ficar sem você por aqui, agora imagina com alguém para concordar comigo. – Faz um sinal com a cabeça para Camila, que fica com as bochechas vermelhas e então coloca uma música para tocar.

- Lea não é para você me entregar! – Nós rimos e Camz se senta novamente.

- De madrugada eu escutava ela pela cozinha. – Confidencia baixinho, aproveitando que Camila estava distraída escolhendo outra música – A única vez que vim questionar sobre, ela disse que era porque não conseguia dormir direito sem ter você na cama. – Sorrio largo e mordo o lábio inferior, escutando minha governanta rir – Fiz sua torta de morango favorita, está na geladeira. – Fala alto quando nota Camila nos observando.

- Você é a melhor. – Beijo sua bochecha e a mulher ri, servindo um copo de água para si.

- Boa noite, meninas. – Acena e caminha em direção aos seus aposentos – Laur amanhã eu faço suas panquecas de chocolates para as suas boas-vindas! – Sorrio largo e concordo com a cabeça.

- Vamos comer ao som dessas músicas? – Abraço Camila por trás, beijando seu pescoço.

Era minha playlist de músicas mais românticas, que até mesmo chegavam a dar um ar sensual ao ambiente.

- Eu amo as músicas dessa playlist. – Vira o rosto e cola nossos lábios, começando a desembrulhar nossa comida – Venha, você deve estar faminta. – Segura a minha mão e me puxa para que eu sentasse ao seu lado.

O simples ato de sentar ao seu lado e poder fazer uma refeição normal sem qualquer pressa ou sem ter nada planejado em seguida era maravilhoso, o simples ato de apenas poder saborear o alimento enquanto me deliciava com sua companhia era mais do que satisfatório.

Nosso jantar foi bem tranquilo, comemos entre risadas altas, piadinhas bobas e cantorias baixas das músicas que tocavam ao fundo. Aproveitamos para contar todas as novidades, assim como tudo que havíamos feito durante os dias que eu fiquei fora e não conseguimos conversar sobre ao telefone.

Camila estava radiante, parecia mil vezes melhor do que quando eu havia viajado, minha namorada tinha até mesmo engordado um pouquinho, mas isso provavelmente deve ter se dado ao fato de que Dinah e ela devem ter comido milhares de porcarias e coisas que não deveriam, em horários que não deveriam, somente porque eu estava fora.

Comemos a sobremesa e eu falei que iria subir para tomar um banho, Camila disse que dentre alguns minutos estaria lá, selei nossos lábios e subi as escadas com uma certa pressa, quanto mais rápido eu tomasse banho mais rápido poderia voltar a ficar na companhia da minha namorada e matar um pouco as saudades.

Joguei minhas roupas sujas dentro do cesto que tinha no banheiro, peguei uma toalha nova limpinha e então liguei o chuveiro, entrando dentro do mesmo logo em seguida. Confesso que meu banho foi mais longo do que realmente precisava, por esse motivo quando me senti extremamente relaxada desliguei o chuveiro e peguei a toalha para me secar.

Após escovar meus dentes fui diretamente para o closet, vestindo uma blusona cinza com o número 96 estampado bem grande na frente, vesti uma calcinha box e passei a toalha mais uma vez pelas mechas curtas, indo estender a toalha no banheiro e saindo do quarto para procurar minha namorada.

- Cam... – Minha voz morreu na minha garganta.

Ela havia trocado de roupa, estava com um short de pijama minúsculo e uma blusa que era minha, por esse motivo ficava um pouco maior nela. Camila estava debruçada sobre a mesa, com uma caneta em mãos e um dos joelhos apoiados na cadeira, enquanto a outra perna estava esticada e fazendo com que sua bunda ficasse levemente arrebitada.

- Camz? – Falo em um tom mais alto e ela vira levemente o pescoço.

- Oi, amor... – Sorri largo – Eu não tinha te visto, eu estava fazendo umas últimas anotações no que eu vou precisar usar para a apresentação – Minha playlist continuava ecoando pelas caixas de som do segundo andar, 1+1 da Beyoncé era a música do momento.

- Não quero te atrapalhar... – Abraço por trás e beijo seu ombro, observando o que ela tanto escrevia.

- Já fiquei muitos dias longe de você e... – Se vira rapidamente e arfa quando vê a nossa distancia, me fazendo sorrir e acariciar seu rosto – Eu tenho que matar as saudades.

- Sei muitas formas de você fazer isso... – A puxo pela cintura, colando nossos corpos.

- Sabe? – Fala roçando nossos lábios superficialmente, sorrio e quando eu tento beija-la Camila vira o rosto fazendo meus lábios irem de encontro com a sua bochecha – Como? – Sussurra.

- Pode começar com beijos... – Mordo sua bochecha e ela ri.

- Aqui? – Beija o meu queixo, nego com a cabeça – Aqui? – Beija o meu nariz.

- Não também. – Rio baixinho e eu a pego no colo, a colocando sentada na mesa.

- Então aqui? – Beija minha bochecha, seguro o seu rosto.

- É aqui. – Colo nossos lábios, a sentindo rir contra minha boca.

Antes de qualquer beijo mais intenso acontecer nós aproveitamos aquele momento, suas pernas abraçando a minha cintura enquanto seus braços já rodeavam o meu pescoço. Sorríamos uma contra a boca da outra, ansiando o beijo que estava por vir, apenas para matar toda aquela saudade angustiante que sentíamos.

A parte mais perigosa e deliciosa de se apaixonar –provavelmente- deve ser a dependência, a necessidade que você sente de cuidar e ser cuidada, a enorme vontade de sempre estar por perto, o desejo de ser amada na mesma intensidade que ama e satisfação enorme de se sentir completa por apenas ter a pessoa ali.

Camila mordeu o meu lábio inferior e puxou para si, passando a ponta da sua língua sobre ele e então sugando o mesmo, me fazendo puxa-la pela perna para que nossos corpos ficassem ainda mais colados e fosse ainda mais fácil nós nos beijarmos. Senti seu corpo tremer a um barulho alto e forte de trovão ecoar do lado de fora, mas não a impedi de se afastar ou observar o lado de fora pela janela, aproveitei sua atenção para invadir sua boca com a minha língua.

Nosso beijo era intenso, calmo e sensual. Suas unhas curtas arranhavam a minha nuca de uma forma tão superficial que me deixava arrepiada. O cheiro de sabonete na sua pele se misturava com o cheiro de roupa bem lavada e o meu perfume. Camila folgou um pouco a perna e seu calcanhar passou pela minha bunda para que seu pé descesse lentamente e sensualmente pela parte de trás da minha perna, me instigando a vir ainda mais para frente.

- E-Eu... – Arfa quando meus beijos descem para o seu pescoço e eu sugo sua pele com vontade – Lauren... – Aperta minha cabeça contra o seu pescoço e eu puxo seu corpo para mais perto da beirada, para que meu abdômen fosse de encontro com o seu centro, conseguindo o contato mais íntimo.

- Eu estava com tantas saudades... – Camila me puxa pelo cabelo e cola nossos lábios, ignorando minha fala.

Minha namorada atacava meus lábios de uma forma apavorada, suas mãos agora estavam em meus ombros e suas unhas estavam enfincadas de uma forma mais bruta por ali. Suga meu lábio inferior e solta um gemido baixo quando minhas mãos apertam sua bunda com uma certa força, a puxando contra mim ainda mais.

- Vamos para o quarto... – Sussurra contra os meus lábios.

- Camz...

- Só vamos. – Começa a distribuir beijos pela linha do meu maxilar.

Sem dizer mais uma palavra e antes que Camila tente descer de lá a pego no colo, levantando da mesa e a levando pelo corredor, a música continuava ecoando e continuou tocando dentro do quarto, me fazendo sorrir. A coloco de joelhos na cama meio alta e ela se limita a distribuir beijos em meu pescoço, impedindo de que eu faça qualquer outra coisa que não seja tocar sua cintura e costas.

Quando senti Camila morder, lamber e então sugar meu ponto de pulso não consegui evitar que um gemido escapasse de meus lábios, a fazendo segurar meu rosto para guiar meus lábios contra os seus novamente. Cuidadosamente me deitei sobre ela e posicionei uma de minhas pernas entre as suas, sentindo suas mãos entrarem por debaixo da enorme blusa que eu usava, apenas para sentir a acariciar minha pele, que estava quente.

Aqueles beijos e toques não eram como os que nós dávamos enquanto Camila estava doente, eram outros tipos de beijos, ainda mais íntimos e mil vezes mais intensos, dando todos os sinais e demonstrando a vontade de ambas as partes de ultrapassar a linha que não ultrapassávamos a tempos.

- Eu quero tanto você. – Sussurra contra os meus lábios e suas mãos vão até a barra da minha blusa, a puxando para cima e então a jogando em qualquer canto – E eu quero agora.

- Não tem como querer algo que já é seu. – Rio baixo e ergo um pouco a sua blusa, colocando minha mão por debaixo dela.

O gemido estrangulado que Camila soltou quando minha mão cobriu o seu seio me fez estremecer, era como se eu ouvisse aquele som maravilhoso pela primeira vez. Enquanto minha namorada fazia questão de atacar meus lábios em um beijo desesperado e intenso, minha mão dava completa e total atenção para os seus seios.

Comecei espalmando minha mão, sentindo o seu mamilo rígido contra ela, então o apertei enquanto sentia Camila arfar contra a minha boca. Foi simples, apenas prendi a ponta rígida entre meu polegar e o meu indicador, apertando o torcendo delicadamente apenas para escuta-la gemer mais uma vez. Apoiei o peso do meu corpo a mão que usava para massagear o seio dela, para que então minha outra mão ficasse livre e consequentemente seu outro seio também recebesse atenção.

Camila inverteu nossas posições e puxou a própria blusa para cima, a retirando de seu corpo e jogando na mesma direção em que a minha havia sido lançada, se curvando logo em seguida para colar nossos lábios. Minhas unhas se arrastaram superficialmente por suas costas e ela movimentou seu quadril contra o meu, nos fazendo gemer ao mesmo tempo com o simples contato.

Conforme meus beijos foram descendo aproveitei sua distração para inverter nossas posições novamente, selando nossos lábios uma última vez, para que então os beijos fossem para outros lugares. A trilha começou em suas bochechas, passando para o seu maxilar e depois para a suas orelhas. Quando a senti se arrepiar embaixo de mim desci os beijos pelo seu pescoço, fazendo questão de lamber alguns pontos para depois suga-los sem muita força, não queria que sua pele ficasse marcada naquela noite.

Quando cheguei na altura de seus seios a vi ficar ansiosa, era como se fosse a nossa primeira vez novamente.

Capturei seu mamilo sem delongas, a ouvindo gemer mais alto do que as outras vezes, uma de suas mãos agarrou minhas mechas curtas ditando o ritmo que ela queria que eu seguisse enquanto a tinha em minha boca. Fazia questão de revezar entre eles, o seio que não ficava em minha boca recebia uma nova massagem, fiz até mesmo questão de morder fraquinho a lateral de ambos, tendo seu olhar fixo em mim e notando o seu peito subir e descer com a intensidade da arfada que ela havia dado com aquele simples gesto.

Seu corpo conseguia estar mil vezes mais sensível do que o meu, era como se tudo fosse novidade e ela jamais tivesse tido qualquer contato íntimo com uma pessoa. Seu corpo reagia a qualquer toque, assim como qualquer som e cheiro, o que tornava tudo ainda melhor e mais intenso.

- Laur... – Ela me puxa pelo cabelo antes que eu possa descer meus beijos – Espera... – Inverte nossas posições e fica por cima, começando a fazer o mesmo que eu fiz com ela.

- Ca... mila. – Comprimo meus lábios – Você não precisa... – Ela beijava o meu peito e estava indo em direção aos meus seios, mesmo que eu tentasse a empurrar levemente pelos ombros, o que não adiantou muito – Hoje é a sua noite.

- Não... – Beija a lateral interna do meu seio esquerdo – Hoje e todas as outras são as nossas noites... – Morde o mesmo lugar que plantou um beijo e eu solto um gemido – Agora só abra a boca para gemer. – Rio baixo e ela sorri, mordendo o lábio inferior enquanto sua mão que não segurava o peso de seu corpo ia na direção do seio direito.

Quando sua língua rodeou meu mamilo esquerdo para em seguida colocá-lo em sua boca eu só soube revirar os olhos e morder meu lábio inferior, fechando os olhos com força. Sua boca estava quente e sua língua habilidosa me fazia estremecer e gemer com tamanho prazer, era tão bom e eu sentia tanta falta daquele contato que só conseguia cruzar minhas pernas para tentar aliviar tudo o que estava sentindo.

Assim que seus beijos foram para o meu abdômen e a ponta de seus dedos para a barra da minha calcinha box, a puxando para baixo rapidamente me recompus e a coloquei deitada na cama, retirando a última peça que cobria o meu corpo para fazer o mesmo com ela.

Camila estava entregue, não havia qualquer vergonha e somente ansiedade em tudo aquilo.

Desci o meu corpo e me ajeitei melhor entre suas pernas para que ela não as fechasse, beijei todo o seu abdômen e fiz questão de deixar uma marca ali, beijei os ossos saltados de sua cintura, beijei a pequena cicatriz que ela tinha perto da cintura e então beijei suas coxas indo até o interior das mesmas para que eu ficasse ainda mais perto da onde eu realmente queria chegar com a minha boca.

Pude ver sua apreensão quando meu rosto ficou bem na frente de sua intimidade, mas quando acariciei suas coxas e beijei o interior da esquerda, lançando um sorriso tímido para ela logo em seguida pude sentir seus músculos relaxarem, por esse motivo não demorei nada para fazer o que eu tanto ansiava.

Minha língua subiu da sua entrada até o seu clitóris, quando suguei o nervo inchado Camila soltou um gemido alto e arqueou suas costas, levando suas mãos para a minha cabeça, me instigando a continuar fazendo o que eu fazia. Revirei os meus olhos de prazer quando finalmente senti o seu maravilhoso gosto em minha boca, o gosto doce e cítrico, único e totalmente maravilhoso. Foquei totalmente minha atenção em seu clitóris, para em seguida –com o auxílio dos meus dedos- dar atenção para o resto da sua intimidade, fazendo questão de chegar até a sua entrada e consequentemente a penetrar com a minha língua, a ouvindo jogar sua cabeça para trás e gemer ainda mais. Enquanto a penetrava com a minha língua fiz questão de levar o meu polegar até o nervo inchado, fazendo movimentos rápidos e circulares para por último prendê-lo entre meu polegar e indicador com uma certa força, fazendo minha namorada gozar.

Olho para cima e vejo as bochechas de Camila extremamente rosadas, seus lábios entreabertos estavam inchados e ainda mais vermelhos do que o normal, assim como sua pele toda com vestígios de gotículas de suor e algumas marcas vermelhas em determinados lugares, indicando que meus lábios passaram por essas partes de sua pele.

- Eu estou muito mole... – Rio, selando nossos lábios, ficando com o meu corpo parcialmente sobre o seu – Isso foi maravilhoso... – Sussurra, acariciando as mechas suadas do meu cabelo.

- Nós não acabamos ainda. – Murmuro contra seus lábios e ela sorri.

- Eu sei. – Prende meu lábio inferior entre seus dentes e arfa quando sente minha mão em sua intimidade – Só...

- Eu sei, não se preocupe. – Beijo sua bochecha – Se você achar que não dá é só me avisar.

Nós duas sabíamos que qualquer primeira penetração em Camila seria levemente dolorida, por mais delicada que fosse, por isso precisaríamos fazer aquilo com mais calma do que o normal e ainda mais relaxadas.

Eu voltei a masturba-la, mantendo nossos rostos levemente suados colados, suas mãos estavam espalmadas em minhas costas e eu podia sentir que Camila estava nervosa com aquilo, mas assim que meus beijos começaram a ser distribuídos desde de seu pescoço até seus lábios notei o quão mais relaxada e distraída havia ficado, por esse motivo meus dedos passearam entre suas dobras até que posicionei o dedo do meio em sua entrada, delicadamente a penetrando.

Assim que meu dedo estava dentro dela pude ver ela soltar o ar pela boca e rir baixo, mordendo o próprio lábio inferior e arranhando as minhas costas com suas unhas curtas. Minha namorada assegurou que não estava doendo, tinha um incomodo, mas que dava para ignorar.

Os beijos voltaram apressados, nossos corpos suados se roçavam e –agora- meus dedos faziam movimentos repetitivos dentro de Camila enquanto o meu polegar fazia pressão em seu clitóris, arrancando gemidos e até mesmo a fazendo a arranhar minha nuca, tentando de alguma forma expor o quanto prazer estava tendo, e eu não podia me sentir melhor do que naquele momento por estar lhe fazendo sentir daquela forma.

Senti que estava chegando ao meu limite, por esse motivo não demorei nada para parar de fazer o que estava fazendo, me ajeitando melhor entre as pernas de Camila para que nossas intimidades ficassem próximas e nós pudéssemos finalmente a chegar a um novo nível de prazer.

Foi como se apenas naquele rápido momento conseguíssemos notar as coisas a nossa volta, uma chuva forte caia do lado de fora com uma força absurda e a música que ecoava pelo quarto não tinha qualquer letra, era apenas uma batida gostosa, uma batida que Camila usou para guiar nossos movimentos de acordo com o compasso da melodia.

Nossas intimidades roçavam uma na outra em uma sincronia perfeita, suas unhas se arrastavam pela minha pele deixando possíveis marcas, nossos gemidos se misturavam e todo aquele cheiro de sexo mais nossos perfumes deixavam todo o clima ainda mais sensual e ainda mais gostoso.

Como se fosse combinado nós explodimos juntas em um ótimo orgasmo, meu corpo caiu cansado em cima do seu, nossas respirações pesadas e descompensadas se misturavam e ninguém dizia absolutamente nada naquele momento, apenas aproveitando tudo aquilo.

- Eu não acredito que fizemos isso. – Sussurro e Camila ri, não demoro nada para rolar pela cama e cair ao seu lado.

- Eu acredito... – Me encara com uma expressão serena – Minhas pernas tremulas não me deixam esquecer do que acabamos de fazer! – Rimos juntas e ela rapidamente rola para perto de mim.

Nós estávamos deitadas na horizontal da cama e nem mesmo dessa forma nossos pés ficavam para fora da mesma. Era como se aquele momento nós não precisássemos de mais nada para nos sentirmos completas e felizes.

- Eu te amo... – Sussurra contra os meus lábios e eu acaricio seu rosto.

- Eu também te amo... – Sorrio de canto, escondendo meu rosto em seu pescoço cheiroso.

- Não, Laur, eu estou suada. – Tenta me empurrar e eu me deito sobre ela novamente – Ah, Lauren. – Começo a rir e ela se dá por vencida quando vê que eu não vou sair.

- Você sabe que eu sempre ganho em nossas argumentações, não sei porque você ainda tenta.

- Porque minha mãe me ensinou a nunca desistir. – Sorrio e selo nossos lábios – A gente precisa desligar esse som antes que Lea fique incomodada... – Comenta se sentando na cama, puxando o lençol bagunçado para cobrir o seu corpo.

- Eu faço isso, se quiser pode tomar banho que eu já entro. – Camz concorda com a cabeça e eu me levanto, sem me incomodar com a minha nudez.

- Lauren. – Ri e eu me viro – Coloca sua blusa. – Aponta para a mesma e eu reviro os olhos.

- Eu já volto. – A ignoro e saio do quarto.

Para ser bem sincera eu odiava vestir roupa e nunca achei necessário usá-la na parte da noite, afinal Lea não subia para o segundo andar quando escurecia e apenas eu ficava na parte de cima, não via problema, então todo mundo começou a passar um tempo em casa e isso acabou tendo que ser deixado de lado.

Pego meu celular que estava em cima da mesa e desligo o mesmo, passando a mão livre pelo cabelo para bagunça-lo ainda mais e então saindo da sala para voltar ao quarto. Assim que empurro a porta vejo que nossas roupas estavam em cima da cama e Camila observava a chuva cair com o lençol ainda enrolado em seu corpo.

Agora o frio começava a se instalar, nossos corpos não estavam mais tão quentes quanto antes e isso trazia aquele incomodo reconfortante, como se precisássemos uma do corpo da outra para que nós conseguíssemos nos esquentar.

- Vamos tomar um banho? – Questiono beijando o seu pescoço e Camz se vira um pouco assustada.

- Vamos... estava te esperando. – Sorrio e puxo o lençol de seu corpo – Lauren... – Seguro sua mão e a tiro de perto da janela.

- Eu quero mais alguns beijos, não matei toda a saudade. – Camz ri e eu a pego no colo, a obrigando a abraçar minha cintura com suas pernas e o meu pescoço com os seus braços.

- Ótimo, porque eu também não. – Sussurra e eu colo nossos lábios, caminhando em direção a porta.

Nosso banho foi rápido, nos beijamos algumas vezes e conversamos um pouco, fizemos gracinhas e não houve mais nenhum contato íntimo. Nos secamos, colocamos as mesmas blusas e novas partes das peças de baixo, escovamos os dentes e entramos embaixo das cobertas.

- Obrigada. – Ela sussurra e eu franzo o cenho, acariciando suas costas.

- Por...?

- Ser como você é. – Me abraça ainda mais apertado – Eu tenho certeza que jamais conseguiria estar aqui se não fosse por você. – Sinto uma sensação maravilhosa me atingir – Seu coração está batendo mais rápido... – Ri divertida e eu sinto minhas bochechas esquentarem.

- Você sempre faz isso acontecer. – Murmuro beijando o topo de sua cabeça, ainda sentindo minhas bochechas vermelhas.

- Você também me deixa assim. – Sorri, bocejando em seguida.

Nós não dissemos mais nada, ficamos em silencio sentindo nossas respirações se misturarem e nossos corpos se esquentarem, não demorou muito para que dormíssemos com o som da chuva ao fundo.


Notas Finais


Eu não revisei porque eu ainda vou terminar minhas lições e etc então mil perdões caso tenha algum erro no capítulo aksjdbakbjsd Não estava esperando que isso acontecesse nesse capítulo, mas eu fui escrevendo e acabou que rolou isso!!
Qualquer coisa é só me chamar no twitter (switch5Hearts) ou então ask.fm/SushiDaMegan
Natália xX(:


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