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História Letters To Camila - Segunda Temporada - My Future


Escrita por: itscamren-yo

Notas do Autor


Hey pessoal,
Então eu queria dizer três coisas: 1. MUITO OBRIGADA a todas as histórias de vida que vocês compartilharam comigo nos comentários do capítulo passado, obrigada por exporem seus sentimentos e gostarem do outro capítulo, foi algo muito importante para mim. 2. FALTAM SEIS CAPÍTULOS PARA LETTERS TO CAMILA CHEGAR AO FIM, ESCUTEM MEUS BERROS DE DESESPERO. 3. Entrem no site do Rainy Mood.
Para o capítulo de hoje sugiro a música: Here da Alessia Cara, Crazy In Love no cover da Sofia Karlberg, I Put A Spell On You da Annie Lennox, Hands to myself da Selena Gome, Hell Nos and Headphones da Hailee Steinfield, Habits da Tove Lo
LEMBRANDO QUE É CAPÍTULO PONTE, BOA LEITURA:

Capítulo 54 - My Future


Fanfic / Fanfiction Letters To Camila - Segunda Temporada - My Future

Fecho meus olhos, sentindo a caricia deliciosa em meus cabelos, enquanto as pontas macias de seus dedos acariciavam o meu rosto com a mesma delicadeza de sempre, me trazendo aquela paz única e que só Camila conseguia.

- Vai chover. – Camila sussurra e só então eu abro os olhos – Quer ir embora?

- Vamos ficar mais um pouco. – Murmuro e vejo ela sorrir sem motivo – O que?

- Nada, eu gosto de ficar assim com você. – Sorrio segurando sua mão e beijando a mesma – Obrigada por não ir ao estúdio hoje.

- Faz tempo que não saímos de casa no seu dia de folga. – Ela suspira – Você anda trabalhando muito, Dona Camila. – Me sento e ela revira os olhos.

- Você sabe o motivo. – Concordo com a cabeça.

Na semana passada três crianças e um adulto deram entrada no hospital por conta do cômodo da casa ter pegado fogo, acontece que a criança mais nova –de três anos- tem asma e está internada na UTI desde então, como Camila foi uma das pessoas que auxiliaram todo o processo para que a criança não morresse no hospital, minha esposa anda extremamente preocupada com a garotinha e acompanhando a mesma de perto sempre que tem plantão.

Era engraçado de certa forma, Camila se sentia extremamente responsável por uma pessoa que nunca havia conversado na vida toda, foi apenas um encontro triste e casual onde ela teve que ajudar a criança da forma que pode e conseguiu. Minha esposa andava ansiosa e fazia questão de me deixar completamente ciente do estado clinico da criança, mesmo que eu não entendesse o porquê de toda essa fixação repentina, Camila apenas dizia que precisava ajudar a criança.

- Ela está melhor? – Sussurro curiosa.

- Seus sinais vitais estão iguais o de sempre, ninguém tem previsão para quando ela vai acordar. – Torço a boca e puxo Camila para mim, que se encolhe em meu colo – Ela anda respirando com a ajuda dos aparelhos agora porque suas vias áreas sofreram muito com a fumaça.

- Vai ficar tudo bem, Camz. – Beijo sua bochecha e ela bufa – Anda, pensamento positivo, me dê um sorriso. – Camila dá um sorriso forçado e eu rio, a abraçando ainda mais – Isso não é um sorriso de verdade, vamos Sra. Jauregui. – Sussurro e ela me olha com um pequeno sorriso tímido – Quase isso. – Minhas mãos se apossam de sua cintura e meus dedos começam a correr pela mesma, fazendo cosquinhas.

- Lauren pare. – Ela tentava se livrar de minhas mãos, mas eu era mais forte e a tinha presa, o que facilitou tudo – LAUREN. – Grita rindo e eu sorrio, sem me importar com algumas pessoas nos olhando – Pare... agora. – Seu rosto estava vermelho e sua gargalhada gostosa parecia música para os meus ouvidos.

Camila quando ria de verdade parecia uma criança, seu rosto e pescoço ficavam extremamente vermelhos, além de que ela tentava de todas as formas parar as risadas, algo que nem sempre acontecia. Eu amava vê-la daquela forma e rindo com tanta vontade, mesmo que para que isso acontecesse fosse necessário um ataque de cosquinhas vindo de mim.

Meu corpo estava praticamente em cima do dela enquanto ela tentava inutilmente segurar minhas mãos, alguns pingos grossos começaram a nos atingir, parei meu ataque de cosquinhas e olhei para o céu, vendo que ele estava ainda mais escuro e as gotas da chuva caiam cada vez com mais pressa.

- Pegue as coisas, vamos embora. – Reclama e eu apenas me deito sob a toalha que havíamos estendido na grama do parque, fechando os olhos para sentir melhor os pingos da chuva – Anda, Lauren, nós podemos ficar gripadas. – Resmunga irritada e eu a encaro, me levantando também.

- Relaxe. – A pego no colo e ela solta um grito, o parque estava ficando vazio conforme a chuva ficava mais forte – Você é muito séria, está pior que a minha mãe. – Levo um tapa.

- É o que? – A solto e ela me fuzila com os olhos – Eu não sou séria.

- É sim. – Dou dois passos para trás – Muito chata. – Ela me fuzila com o olhar enquanto seu cabelo ficava cada vez mais encharcado – Tão chata que está me dando sono. – Finjo um bocejo e começo a rir quando ela começa a correr atrás de mim, tentando me bater.

Eu ria alto e ela corria atrás, tentando me pegar de alguma forma. Nós não corríamos muito rápido por diversos motivos, o principal deles era porque a chuva estava fazendo nossas roupas ficarem extremamente grudadas em nosso corpo, dificultando quaisquer movimentos e principalmente a nossa corrida.

Acontece que eu me virei e parei de correr quando vi que Camila estava próxima, assim que ela se aproximou eu abri um largo sorriso e recebi um tapa no braço, o que me arrancou mais uma risada e o que me fez puxa-la pela cintura enquanto ela ainda tentava me bater, mas seus tapas foram ficando cada vez mais fracos conforme meus lábios se aproximavam dos seus, até que cessaram quando nossas bocas finalmente se encostaram.

Seus lábios estavam tão gelados quando os meus, assim como a sua pele. Mas a sua boca estava quente, extremamente quente e convidativa. Sem me importar com mais nada minha mão foi até a sua nuca, a puxando ainda mais contra mim e a obrigando a corresponder o beijo intenso que eu estava lhe dando. Camila agarrou a minha nuca quando nossas línguas se encontraram, ela fez questão de chupar a mesma, para depois sorrir contra os meus lábios.

Nos separamos quando escutamos os trovões, já estava na hora de ir. Juntamos nossas coisas e de mãos entrelaçadas começamos a correr em direção a saída do parque, corremos para o meu carro e nos trancamos no mesmo. Rindo nos encaramos e então a crise de riso parou no mesmo momento que encaramos nossos lábios, Camila se curvou e colou os mesmos mais uma vez.

- Vamos para casa... – Sussurra em meu ouvido, deixando beijos pelo meu pescoço em seguida.

- Tudo bem... – Murmuro em um fio de voz, ligando o carro.

Durante o caminho Camila foi se livrando de algumas peças de sua roupa, o que me fez ficar com os olhos fixos em determinadas partes de seu corpo. Estacionei o carro de qualquer jeito e desci do mesmo, arrancando minha jaqueta e puxando Camila pela mão com pressa em direção ao elevador.

Assim que a porta se abriu, suspirei aliviada ao ver que não havia ninguém ali, nós entramos e não dei nem chance da porta se fechar, pressionei Camila contra uma das paredes e colei nossos lábios com uma urgência desesperada, minhas mãos invadiram sua camisa de abotoar branca, prontamente começando a arranhar seu abdômen.

A porta abrindo nos fez afastar uma da outra, sorri ao ver que nós havíamos chegado em nosso andar, abri a porta com pressa e continuei a puxando pela mão escadas a cima, com a maior pressa da face da terra, queria tocá-la e beija-la de todas as formas que eu pudesse.

- Eu nunca achei que você ficaria tão sexy molhada assim. – Ela ri contra os meus lábios e eu sorrio.

Puxo sua camisa para fora da calça jeans e ela se afasta, me olhando um tanto quanto confusa e indecisa. Solto um sorriso malicioso e Camila nega com a cabeça.

- Laur, as meninas vão chegar a qualquer momento... – Solta um gemido baixo quando eu sugo seu ponto de pulso.

Nossas amigas iriam almoçar conosco hoje, para colocarmos o papo em dia, mas eu não me importava com aquilo naquele momento. Camila me empurra sem muita vontade e da dois passos para trás, me olhando nervosamente, sorrio maliciosamente e dou uma rápida corrida em sua direção, a erguendo do chão para faze-la voltar para trás, faço questão de colar nossos corpos e pressionar sua bunda contra o meu ventre, o que faz nós duas suspirarmos.

Levo minha mão direita para a sua barriga e aperto ainda mais o seu corpo contra o meu, a impedindo de se mexer para sair de perto, arranho sua barriga novamente só que por cima da camisa e então meus dedos sobem agilmente, começando abrir os primeiros botões de sua camisa branca. Quando respiro fundo perto do seu ouvido a sinto estremecer, beijo seu pescoço e sorrio satisfeita, ela já estava entregue.

- Laur, nós temos que ir... – Suspira quando levo minha mão até a sua cintura e pressiono sua bunda contra o meu ventre mais uma vez.

Camila abotoou os botões que eu tinha aberto, seguro suas mãos e roço meu nariz na sua nuca exposta começando a fazer uma trilha com beijos castros. Sem tirar minha boca da sua pele encaro nosso reflexo no espelho que tinha na parede, vendo os olhos de Camila fechados e seus lábios entreabertos, ela estava ofegante. Sorrio contra a sua pele macia e começo a soltar os botões da sua camisa novamente enquanto meus olhos estavam pregados em todas as suas expressões que o espelho me permitia ter, quando vejo que apenas três botões me proibiam de ver o seu tronco, passo as pontas dos meus dedos pela sua barriga chapada e a vejo ficar arrepiada, segurando em cada parte da camisa puxo sem quase fazer força, vendo os botões despregarem da camisa branca.

- Amo o fato do seu corpo demonstrar o quanto você não consegue resistir as minhas investidas… - Mordo o lóbulo da sua orelha e a vejo estremecer - A minha vontade era de rasgar toda essa roupa e não deixar você sair desse quarto durante o resto do dia… - Desço a mão pela lateral da sua coxa e a levo até a sua calça jeans, desabotoando a mesma.

- Laur… nós temos que ir… - Sussurra levando a sua mão em cima da minha.

- Você vai… depois que acabarmos aqui.

Passei minha mão na sua coxa e a apertei com uma certa força. Queria rasgar arrancar aquela calça, mas Camila ficava tão gostosa com aquele tecido escuro extremamente justo. Sem me conter encaro nosso reflexo no espelho e observo seus seios cobertos com um sutiã azul petróleo rendado, aquela peça só deixava tudo ainda mais delicioso e convidativo, subo o olhar e pelo reflexo do espelho nossos olhares se encontram, minha esposa parecia estar focada em analisar minhas expressões. Rapidamente se vira e me empurra na cama, me fazendo ficar de pernas um tanto quanto abertas e apoiada nos meus cotovelos, analisando seu corpo praticamente exposto.

As vezes chego a acreditar que Camila desconhece do quão fodidamente sexy e gostosa ela consegue ser, sem fazer muito. Sua beleza é diferente, é excitante e atrai qualquer pessoa pelo simples fato que a maldita mulher consegue misturar o tímido/inocente com o sério e sexy, o seu jeito sedutor sem segundas intenções deixa qualquer um a sua mercê.

Sua calça havia descido um pouco graças as minhas caricias, isso dificultava seu caminhar, sua camisa estava aberta me possibilitando ver seu sutiã azul petróleo rendado e sua barriga chapada. Camila tinha o maxilar travado enquanto jogava seus longos cabelos e me encarava com seus olhos castanhos intensos tomados pelo desejo, lentamente tirou sua camisa e jogou no chão, fui obrigada a cruzar as pernas com a cena, tirou seus saltos com os próprios pés e então se virou de costas.

Nem em um milhão de anos eu iria esperar isso. Camila encarava o próprio reflexo no grande espelho que tinha em nosso quarto, observava o corpo e pensava qual passo tomar no momento seguinte, foi então que ela agiu. De uma forma torturante levou as mãos para a calça, com uma mão desceu o zíper enquanto com a outra abaixava a mesma, até que finalmente começou a retirar a peça enquanto era obrigada a rebolar um pouco para que saísse com mais facilidade.

Enquanto fazia tal ação Camila não parava de encarar o espelho, entretanto ela não se observava, seu olhar estava fixo em minhas expressões e reações com suas ações. Paro de olhar para o espelho e olho para frente, tendo a visão da sua enorme bunda sendo coberta por uma calcinha minúscula que era conjunto de seu sutiã.

Arfei, mordendo meu lábio inferior logo em seguida para abafar um gemido que quase escapou apenas pela visão da minha mulher com uma roupa intima totalmente irresistível, só com aquela cena pude sentir o meu corpo ficar mil vezes mais quente, ansiando cada vez mais um contato entre nossos corpos.

Assim que fica de frente para mim minhas mãos correm pela cama, sem saber aonde ficar ou o que fazer, porém Camila acaba resolvendo esse problema. Minha esposa caminhou até a beirada da cama e segurou em meus ombros, colocou uma perna em cada lado do meu corpo e se sentou de frente fazendo minhas mãos rapidamente agarrarem suas coxas macias e molhadas da chuva.

- Não acha que está com muita roupa? – Sussurra com uma voz rouca, bem perto do meu ouvido, minha única reação é estremecer com aquilo – Como futura médica sei que roupa molhada pode te deixar doente. – Sorri maliciosa e eu sinto minha respiração ficar ainda mais pesada.

Calmamente Camila puxa a minha blusa para cima, ela passava seus lábios sobre os meus e me fazia ansiar por um de nossos beijos de tirar o fôlego, porém toda vez que eu dava uma investida ela virava o rosto e beijava o meu maxilar. Suas mãos correm para o meu abdômen e faz questão de arrastar suas unhas curtas naquela região.

- É muito errado nos atrasar, Jauregui… Porém você não me deixa outra escolha… - Morde o meu queixo e eu sorrio enquanto acariciava sua coxa de uma forma lenta - Eu fico com muita vontade de você, quando você me aperta dessa forma deliciosa me faz querer coisas a mais... isso inclui os seus beijos. – Camila morde meu lábio inferior e puxa para ela, o chupando logo em seguida.

Não conseguia raciocinar direito, eu estava completamente excitada, louca de tesão e desejo por aquela mulher maravilhosa que estava sentada no meu colo e sabia exatamente o que fazer para me provocar.

Quando seus lábios finalmente soltam o meu solto um gemido frustrado, aproximo nossas bocas e levo minha mão na sua nuca, a obrigando me beijar direito. Porém ela não faz, ao invés disso morde a minha boca com uma certa força e eu solto um gemido de dor, minhas mãos descem para a sua cintura e eu espero para que ela tome a iniciativa, já que ela parecia querer estar no controle.

Suas mãos vão até a minha nuca, a arranhando de leve e seus dedos se misturam nas mechas do meu cabelo e puxam com uma certa força me fazendo gemer de dor baixinho. Sua língua contorna meus lábios com uma lentidão torturosa, sem me conter eu chupo a mesma com a mesma lentidão que ela contornava meus lábios. Precisava beija-la. Meu desejo era muito maior que a submissão que ela queria que eu tivesse. Minha mão se mistura com as mechas molhadas de seu cabelo, acariciando o mesmo, roço nossos lábios e sem conseguir mais esperar invado a sua boca gostosa com a minha língua sedenta pela sua.

Nosso beijo era lento, nossos corpos gelados se atraiam e as mãos puxavam cada vez mais uma para a outra, encostando aonde pudessem e aonde quisessem, como se ainda não conhecessem os corpos que na verdade já eram conhecidos e a muito tempo explorados pelas mesmas mãos.

Durante o nosso beijo avassalador pude sentir a mão de Camila encontrar o cós da minha calça, porém seus dedos ágeis logo correram para o único botão que era preso no tecido jeans, o soltando para que mais tarde a peça saísse com maior facilidade do meu corpo. Separamos nossos lábios a procura de oxigênio, as mãos delicadas da minha esposa vão para o meu ombro e me fazem deitar na cama, a fazendo sentar em cima do meu abdômen e se curvar para que nossos lábios se encontrassem novamente. 

Camila me beijava com um desespero evidente, suas pequenas unhas estavam cravadas em meus ombros e eu podia sentir sua intimidade quente contra o meu abdômen. Minhas mãos alisavam suas coxas e meus dedos não tardaram a passar brincar com o elástico da sua calcinha, o deixando de lado para acariciar sua cintura. A cada instante podia perceber que ela ansiava por mais contato, já que se roçava involuntariamente em mim e me arranhava superficialmente com apenas com um beijo.

Giramos nossos corpos com uma certa pressa, fiquei por cima e completamente curvada para ter um contato mais fácil com o seu corpo, distribuía alguns beijos pelo seu pescoço fino, delicado e cheiroso. Camila mexia os braços um tanto quanto impaciente, tentando retirar a minha calça de alguma forma, queria que nós ficássemos com a mesma quantidade de roupas, parei de beijar seu pescoço e me mexi para retirar a peça que ela queria que eu tirasse. Sem me conter uso minha coxa para pressionar seu centro, escutando seu gemido arranhado ao pé do meu ouvido, me fazendo estremecer e sorrir satisfeita.

Com uma certa dificuldade retirei a calça e o joguei para trás, me curvando com um sorriso tímido, totalmente ansiosa para colar minha boca na sua. Assim que nossos lábios se aproximaram mais uma vez Camz voltou sua mão em minha nuca, aonde ela fazia caricias discretas e me puxava mais para si.

Minha mão começou a passear pelo seu corpo novamente, apertei um de seus seios e ela arfou contra meus lábios, com as pontas dos meus dedos pude perceber que o fecho do seu sutiã estava na frente, prontamente soltei o fecho e parei de beija-la, escutando seus resmungos de protesto.

Meus olhos correm para baixo e eu encaro os bicos de seus seios completamente rígidos e sua pele completamente arrepiada, Camila me puxa pela nuca, porém ao invés de fazer nossos lábios se encontrarem mais uma vez eu desço um pouco e volto a beija-la no pescoço. Por conta do trabalho de Camila eu não podia deixar marcas visíveis, porém isso não me impediu de caprichar nos beijos que eu deixava por ali, tendo seus suspiros acompanhando cada pedaço de sua pele que eu beijava.

Entretanto Camila não queria parar de me beijar, por conta disso puxou o meu rosto novamente e faz nossos lábios colarem mais uma vez, porém dessa vez em um beijo mais calmo. Durante o beijo minha mão voltou a percorrer pelo seu corpo, acariciei sua cintura com a ponta do meu dedão e então subi com a pontas dos dedos pelo seu abdômen, fiz um carinho embaixo do seu seio, a deixando ainda mais arrepiada, sem resistir levanto minha mão para acariciar o seu mamilo.

No começo passei apenas a ponta dos meus dedos em um roçar superficial, até que dei um leve apertão o roçando entre dois dedos vendo minha mulher entreabrir os lábios, finalmente liberando minha boca. Eu acariciava aquela parte macia e totalmente apertável de seu corpo, Camila se remexia embaixo de mim e não soltava a minha nuca, porém soltava gemidos baixinhos demonstrando sua aprovação naqueles toques.

Com saudades do gosto da sua pele meus lábios começaram a descer pelo seu corpo molhado. Sem qualquer pressa beijo a sua clavícula, seguida do seu ombro, dando uma leve mordida em seguida. Desço o meu corpo e conforme isso meus lábios acompanham, fazendo eu beijar o espaço entre seus seios. Como eu ainda brincava com o seu mamilo esquerdo resolvo dar atenção para o direito, direcionando a minha boca para ele.

Não tive tempo de fazer qualquer preliminar, Camila em um gesto apavorado leva a sua mão a minha nuca e me puxa contra o seu seio, soltando um longo gemido quando eu sugo o seu mamilo com força. Minha namorada se recostou na enorme quantidade de travesseiros e fechou os olhos com força, minha língua contornava o seu mamilo direito enquanto com a outra mão eu brincava com o esquerdo.

Camila se desfazia em prazer, sua cabeça estava tombada para trás e ela acariciava meus cabelos enquanto minha boca fazia questão de sugar seu mamilo com vontade para garantir cada vez mais o seu prazer. Minha boca troca o seio enquanto no seio que eu antes sugava minha mão o cobre, fazendo uma massagem delicada, vendo Camila sensível e totalmente entregue.

Quando diminui o ritmo e minha boca dava beijos delicados entre seus seios ela resmunga algo, sem descolar meus lábios de sua pele olho para cima, a instigando repetir o que ela havia dito antes.

- Lauren... nós vamos nos atrasar. – Sussurra novamente e eu sorrio de canto.

Eu estava cega pela excitação, roço minha intimidade em sua coxa para ela ter noção do meu estado e ela abre bem os olhos, solto seus seios e me ajeito melhor, ficando cara a cara com ela.

- Você não gozou ainda. – Subo o meu joelho, o mexendo contra a sua intimidade extremamente molhada, sentindo seus dedos fecharem e puxarem o meu cabelo – Se quiser você pode levantar tão frustrada quanto eu... – Levo minha boca perto do seu lóbulo e o sugo – E ir esperar as meninas lá embaixo...

Camila não disse mais nada e eu sorri com isso. Por mais que odiasse fazer esses momentos com pressa, ainda mais com ela que tornava tudo trinta mil vezes mais delicioso, não queria que as meninas presenciassem isso Somente por amar ter a última palavra a respondi daquela maneira.

Com uma certa pressa desço o meu corpo e fico literalmente aos seus pés, dessa vez fora da cama. Aquelas duas últimas peças de roupas me atrapalhavam e no momento, me apertavam. Com uma certa pressa retiro o meu sutiã e então desço a calcinha, sentindo o olhar de Camz queimar em meus seios, descendo para a minha intimidade logo em seguida. Da posição que eu iria ficar ela poderia me ver de outro ângulo pelo espelho, isso me fazia corar de uma certa forma.

Comecei beijando os seus pés, esticando a sua perna e beijando a sua canela, seguida do seu joelho, a lateral da sua coxa, a sua coxa e o interior dela, então beijando a sua cintura e mordendo a mesma após ver o quão excitada Camila estava. Puxei a sua calcinha e ela sorriu um tanto quanto aliviada, beijei a sua virilha e então lambi a mesma vendo Camz se contorcer embaixo de mim, sem conseguir me segurar mais abro as suas pernas com uma certa brutalidade e minha língua vai de encontro com a sua intimidade, estava movida mais pelo meu tesão do que pela pressa dela.

A cada investida podia escutar os gemidos contidos de Camila, ela agarrava os lençóis e se contorcia tentando se conter de alguma forma. Odiava quando ela segurava seus gemidos, amava eles roucos e longos, chamando pelo meu nome e demonstrando o prazer que ela sentia conforme a coisa que eu fazia com ela.

Com o auxílio dos meus dedos abro seus lábios maiores e da sua entrada minha língua vai até o seu clitóris, dando uma sugada que nós duas fomos obrigadas a gemer alto com tamanho prazer naquela ação. Novamente no mesmo dia ela me surpreende quando empurra a minha cabeça contra a sua intimidade com uma certa veracidade. Fazia movimentos circulares e bem lentos com a minha língua, eu queria lhe proporcionar muito prazer apenas para ela se lembrar daquilo pelo resto do dia, tendo suas pernas ficando bambas somente pela lembrança.

Minha namorada sempre teve uma enorme facilidade em me deixar extremamente excitada, mas nada me deixava mais louca do que vê-la totalmente entregue, soltando gemidos com um sotaque latino irresistível com aquela voz rouca e arrastada gostosa. Abraço suas coxas e a puxo ainda mais para mim, a tendo totalmente entregue, Camila não conseguia fazer absolutamente nada que não fosse gemer e eu não achava nada melhor que isso, porque agora ela não estava segurando seus gemidos escandalosos.

Afasto minha boca da sua intimidade e ela solta um gemido em protesto, sorrio e encaro, suas bochechas estavam extremamente vermelhas e o seu cabelo extremamente bagunçado e estava claro pela sua pele –agora- quente que o suor se misturava com as gotas da chuva. Solto a sua coxa esquerda e com a minha mão direita começo a estimular o seu clitóris, sem me conter minha boca voltar para o lugar aonde antes estava, a penetrando com a minha língua.

- Deus... – Ela curva as costas e tenta se mexer.

Para que ela não pudesse se mexer e atrapalhar o que eu fazia abraço suas coxas de uma forma que ela possa se mexer a não ser que eu quisesse. Minha língua voltou a percorrer o caminho para cima, focando em seu clitóris, tendo Camila totalmente imóvel e suas mãos agarrando os travesseiros que estavam sua volta. Quando vi que ela não iria mais se mexer a ponto de atrapalhar o meu processo de lhe dar prazer, soltei sua perna esquerda e afastei as mesmas, colocando meu dedo médio em sua entrada, ameaçando a penetra-la. Com esse movimento minha esposa não sabia se empurrava minha cabeça para que minha língua voltasse a lhe chupar ou se ela abaixava ainda mais o quadril para que eu finalmente estivesse dentro dela.

Sem aguentar mais a penetrei e me concentrei naquele momento, afastando minha boca de seu sexo para observar melhor suas expressões de prazer, a penetrava rapidamente e com movimentos sincronizados, fazendo coisas que a agradavam e até mesmo coisas que ela não gostava apenas para ver ela se remexer querendo mais. Quando acrescentei mais um dedo pude ver que havia conseguido deixa-la ainda mais entregue e mais a mercê dos meus toques, ela implorava baixinho por mais e me arranhava aonde conseguia, como forma de punição por as vezes eu diminuir a velocidade dos meus dedos.

Camila suspirou, suas bochechas estavam ainda mais rosadas e ela transpirava ainda mais, seus lábios estavam entreabertos e podia perceber seus olhos fixos em mim, sua mão delicada tocou meu ombro.

- Lauren? – A encaro diminuindo gradativamente o ritmo dos meus dedos, porém sem deixar de movimenta-los, ela acariciava a minha nuca e falava um pouco ofegante – Espere... – Retiro meus dedos e ela fecha os olhos.

- Eu fiz algo de errado? – Questiono e ela ri negando com a cabeça.

Seus movimentos eram lentos e eu podia perceber que ela estava mole, mesmo não tendo um orgasmo sequer.

Mordendo o lábio inferior Camila fica de joelhos na cama, suas mãos acariciam meus ombros e instigam a ficar sentada no lugar que antes ela estava sentada. Quando minhas costas encostam naquele amontoado de travesseiro minha esposa se aproxima e segura minhas mãos, as guiando para a sua cintura, por força do habito puxo seu corpo para perto do meu. Seus seios estavam perto do meu rosto já que ela estava de joelhos, porém não era aquilo que ela queria.

Camila se sentou e então ergueu um pouco a minha perna e se aproximou ainda mais. Rapidamente entendi o que ela queria fazer. Puxo seu corpo para perto, minha mão estava em sua coxa e cada vez a puxava mais para mim, ansiando o que nós iriamos fazer em seguida. Sem delongas Camila faz com que nossas intimidades se chocassem e nossos gemidos altos ecoassem pelo quarto.

Nós não nos movimentávamos, exceto por Camila, que movimentava seu tronco para que assim nossos rostos ficassem próximos e então nós pudéssemos nos beijar finalmente. A princípio nossos lábios se roçaram de uma forma superficial. Camz suspirou e eu sorri por ainda conseguir sentir seu hálito de menta mesmo depois de tantos beijos. Levo a minha mão até a sua nuca e de uma forma desesperada a puxo contra os meus lábios, capturando o seu lábio inferior, passando a ponta da minha língua e o chupando de uma torturosamente gostosa, para ambas.

Camila não quis que eu me concentrasse em outra coisa, suas unhas estavam em meus ombros, forçando o meu tronco ficar em direção ao seu e consequentemente nossos rostos frente a frente, fazendo nossos lábios trocarem um beijo sensual e totalmente desesperado. Arranhei toda a lateral do tronco de Camz de uma forma superficial, minhas mãos pararam em sua cintura, foi então que eu forcei a sua intimidade e ela mordeu minha boca com uma certa força, fazendo a mesma doer na hora. Nós estávamos tão excitadas que não tivemos qualquer dificuldade em triplicar o prazer enquanto nossos sexos tinham aquele atrito maravilhoso.

Minha mulher não sabia o que fazer, suas unhas arranhavam o meu ombro, enquanto com a outra mão as mechas do meu cabelo ficavam completamente bagunçadas e sua língua explorava a minha boca de uma forma bruta. Abracei a sua cintura ainda mais forte e comecei a me mover de uma forma ainda mais intensa, parecia que aquelas sensações iam durar para sempre. Logo Camila que entendeu o ritmo intenso e rápido cessaria todo aquele tesão seguimos nos mesmo movimentos, melhorando ainda mais o atrito entre nossas intimidades e causando um prazer que fazia o meu corpo dar sinais que o orgasmo estava próximo.

Separei nossos lábios e pude escutar os gemidos de Camila se misturarem com os meus, ela me arranhava e eu sorria enterrando o meu rosto no seu pescoço suado e completamente cheiroso. Ela se chocava contra a minha intimidade tentando de todas as formas aumentar nosso prazer e acabar logo com o tesão que nos perseguia e só facilitava o atrito dos sexos. Foi então que em um último encontro forte de nossos clitóris o orgasmo chegou para ambas, de uma forma intensa, fazendo nossos corpos tremerem e vibrarem em um prazer intenso, antes desconhecido por mim.

Camila caiu exausta sob mim no amontoado de travesseiros, sorrindo grande e tentando regular sua respiração extremamente acelerada. Pude sentir Camz fazendo um carinho gostoso em meus cabelos com uma mão enquanto eu acariciava suas costas, sentindo o seu perfume maravilhoso.

- E-Eu... acho que preciso de um banho... – Sussurra e eu rio.

- Eu também... – Beijo seu ombro e viro um pouco meu rosto, roçando meu nariz em seu pescoço mais uma vez – Você é tão cheirosa...

- Estou suada e molhada... – Faz uma careta adorável.

- Continua cheirosa... completamente linda com essas bochechas rosadas... – Levo meu dedo até os seus lábios e contorno os mesmos – Eu amo seus lábios inchados por conta de nossos beijos intensos...

- Shhh Jauregui... – Tenta conter um sorriso.

- Me obrigue. – Sorrio largo, girando nossos corpos, ficando de joelhos e logo em seguida levantando da cama, a vendo encarar o meu corpo de uma forma nada discreta, a pego no colo e escuto o seu grito.

- LAUREN, ME PONHA NO CHÃO! – Solto uma risada.

- Nós temos que tomar banho, ou as meninas não vão acreditar que foi culpa do transito. – Camila solta uma gargalhada e abraça o meu pescoço.

Camila e eu demoramos um pouco para ficar prontas já que eu agarrava ela no banho e tentava fazer uma segunda rodada acontecer, porém dessa vez minha mulher estava decidida a se atrasar ainda mais para ver as meninas.

Após o banho vesti a primeira roupa que vi na frente e peguei um casaco, afinal nós iriamos almoçar fora. Minha esposa optou por vestir uma saia preta extremamente justa e uma blusa justa de mangas compridas, pegando um casaco e calçando os saltos logo em seguida. Descemos as escadas de mãos entrelaçadas e pudemos ver a surpresa de Lea ao nos encontrar lá.

- Oh, Ally ligou para cá, dizendo que não conseguia falar com vocês, disse que vocês ainda não tinham chegado. – Olho para Camila e vejo suas bochechas extremamente vermelhas – Não vi vocês chegando.

- Nós pegamos uma super chuva e corremos para cima, apenas para tomar um banho, seria horrível caso eu ficasse doente bem na semana de divulgação do CD. – Camila me olha incrédula e eu sorrio de canto – Nós ligamos para ela no caminho e informamos que estamos a caminho.

- Obrigada, Lea. – Camila entrelaça nossas mãos e me puxa – Você é ridícula, Lauren.

- Você me ama. – Rio, entrando no elevador – Vamos em outro carro, aquele está molhado.

- Eu sei. – Resmunga revirando os olhos.

- Achei que sexo trouxesse bom humor... – Provoco e ela arqueia as sobrancelhas – Precisa de uma segunda rodada para...

- Não se atreva. – Rosna e eu rio – Uma foi suficiente para me lembrar pelo resto do dia, principalmente quando eu ver a cara irritada das nossas amigas quando nos verem chegando atrasadas no restaurante.

- Então vai se lembrar de quando eu estava te chupando enquanto você encara Dinah? – Ela me olha prendendo um riso e eu mexo as sobrancelhas, rindo – Espero que você não a ataque, como me atacou. – A abraço por trás e beijo seu pescoço – Um atraso de vez em quando não mata ninguém, amor.

O caminho meio longo permitiu com que eu deixasse minha esposa mais calma com toda a situação de estar atrasada, afinal Camila é completamente sistemática graças a seus superiores no hospital, então chegar tarde em qualquer lugar é a mesma coisa que fazer a pior coisa da face da terra.

Estacionei o carro e quando cheguei na parte traseira do carro Camila tinha a mão estendida para mim, ela praticamente me arrastou para o restaurante, porém antes que pudéssemos chegar a mesa o gerente nos parou na entrada, informando que estavam lotados, o que fez a minha esposa direcionar o olhar assassino para mim. Não demorei absolutamente nada para explicar que estávamos atrasadas e que nossas amigas nos esperavam, o gerente prontamente pediu desculpas e nos guiou até a mesa.

Quando chegamos na mesa eu esperava olhares zangados e xingamentos, mas não foi isso que aconteceu, as três estavam extremamente pálidas e tensas, deixando tanto Camila quanto eu completamente confusas. Porém antes que eu me sentasse entendi toda a situação, e foi algo que roubou completamente o meu excelente bom humor do dia.

- Olá, Lauren. – Alexa sorri cínica e eu trinco meu maxilar – Como você vai, querida?

- Estava muito melhor sem ver a sua cara a anos. – Sou direta e percebo Normani me encarar fixamente – Mas meu bom humor acaba de se esvair quando descubro que vou ter que passar todo o meu almoço perto de alguém como você.

- Lauren. – Camila me repreende e eu respiro fundo.

- Achou outra pessoa para mandar em você?! – Ri debochada – Porém ela aceitou dormir com você, não é mesmo?

- O que você disse? – Dinah se levanta e eu encaro minha amiga assustada – Garota abra a boca para falar de Camila mais uma vez e...

- Dinah sente-se agora. – Camila ordena e ela nos encara incrédula – É Alexa, não é?! – A naja concorda com cabeça, o sorriso sarcástico não saia de seus lábios – Espero que você tenha um excelente almoço. – Sorri gentil e se senta, fazendo questão de sentar no lugar que eu iria sentar, apenas para não ficar perto da criatura abominável atrás de nós.

- Vocês querem ir para outro lugar? – Ally pergunta em um fio de voz.

- Nós já nos atrasamos demais, não seria justo com vocês sair. – Camila abre o guardanapo de pano e coloca em seu colo – Olá, boa tarde, você pode ver duas águas? – O garçom concorda com a cabeça – Então, Dinah, como andam as coisas?

- E-Eu... – Ela olhava sobre o meu ombro – Alecia Keys vai usar uma roupa minha no casamento de sua amiga. – Todo mundo abre a boca chocado – Ela me visitou a um tempo atrás e agora faz questão de sempre me visitar. – Dinah finalmente parece relaxar e esquecer da distração de minutos atrás.

Mas eu não conseguia.

Alexa destruiu completamente o meu relacionamento com todas as minhas amigas e me afastou de meus familiares. Claro que se eu não tivesse deixado ela entrar em minha vida e muito menos me influenciar da forma que ela fez, nada de ruim teria acontecido, acontece que eu fui tão babaca quanto ela.

Conheci Alexa em uma festa, ela deu em cima de mim, mas depois de conseguir a minha atenção logo tratou de me contar que era completamente hetero e eu, trouxa como sempre, disse que adoraria tê-la apenas como amiga, o que deu a oportunidade perfeita para ela estar completamente em minha vida.

Começou com milhares de festas, fazendo questão de me apresentar novas pessoas e consequentemente me afastar cada vez mais de David, então as sugestões de irmos para outras cidades em meu jatinho começaram a acontecer e consequentemente acabei deixando de encontrar minhas amigas –sempre ocupadas com os estudos- para estar com Alexa –sempre disponível para mim-. Ela acabou me sugando completamente para o seu mundo quando me fez deixar de comparecer a eventos familiares para que nós pudéssemos conhecer outros países.

O cúmulo de tudo quando minha mãe implorou para que eu fosse visita-la um pouco, já que toda vez que viajava com meu pai e irmão para New York, Alexa dava um jeito de sair da cidade antes. Ela fez com que eu excluísse a todos para que eles não pudessem abrir meus olhos e ela pudesse continuar com as mordomias as minhas custas. Quando Alexa surtou por eu não querer ir comemorar seu aniversário com ela, apenas para ficar com a minha mãe, que também fazia aniversário, foi quando eu realmente conheci a verdadeira Alexa e consequentemente a tirei da minha vida, mas isso não me deixou menos babaca.

- Ei. – Camila sussurra, acariciando minha coxa – Está tudo bem? – Apoia o queixo em meu ombro e eu concordo com a cabeça – Eu não acredito em você, sempre foi uma péssima mentirosa. – Morde fraquinho o meu ombro – Nós já vamos embora e então você não vai mais precisar ficar no mesmo lugar que ela.

- Ótimo. – Pouso minha mão sobre a de Camila – Mani me dê uma de suas batatas?

- Só dessa vez. – Resmunga contra gosto, Normani odiava dividir comida.

- Vai chover, Normani dividindo comida. – Dinah zomba e Ally ri.

- Não falem assim ela, ela sempre divide a comida. – Sorri abraçando Mani, que mostra a língua para Dinah.

- Deixe Veronica chegar essa noite, vou ajudá-la a te irritar até você querer assassinar nós duas, veremos se assim você aprende a não me difamar. – Aponta o garfo na direção de Dinah, que arqueia as sobrancelhas.

- Você tem amor a própria vida? – Camila sussurra e eu caio na risada pelo seu tom amedrontado.

O almoço seguiu com risadas, ameaças e palhaçadas, além de conseguirmos quase colocarmos todo o assunto em dia, os que não deram para serem conversados no almoço seriam conversados na janta, onde todos iriam para a casa de David e Ashley, iriamos fazer a noite da comida japonesa.

Saímos do restaurante com Ally dizendo que era injusto ela não ter nascido lésbica, tudo porque caso isso acontecesse ela definitivamente iria namorar Normani e teria sempre uma de suas melhores amigas todas as horas do dia ao seu lado, o que me fez rir e abraçar Camila, porque era exatamente assim comigo: eu havia me casado com a minha melhor amiga.

Nos despedimos, fiz o caminho todo para casa e pude notar Camila tensa.

- O que você quer perguntar sobre ela? – Falo de uma vez e ela me encara.

- Então vocês não dormiram juntas? – Nego com a cabeça e ela suspira – Então por que você a tinha por perto? Afinal ela é insuportável e super grosseira. – Rio, estacionando o carro em minha vaga.

- Porque eu era assim, Camz. – Desligo o carro – Ela não destruiu parte da minha vida sozinha, entende?! – Dou de ombros, suspirando alto – Mas durante o almoço eu cheguei uma conclusão.

- Qual?

- Que ela é um passado enterrado. Não tenho porque me lembrar da minha vida nos momentos que estava com ela, afinal eu estava sempre bêbada. – Reviro os olhos – E que é muito melhor eu pensar em meu presente e futuro, porque é isso que realmente importa, o resto é apenas resto. – Camz sorri, se curvando para selar nossos lábios.

- Concordo com você. – Sussurra contra os meus lábios – E Lauren? – A encaro – Tenho orgulho de quem você é hoje. – Sorrio de canto – Todos têm, principalmente depois de você ter passado por cima de tudo e concertado tudo o que fez de besteira.

- Obrigada. – A beijo na bochecha – Agora vamos, nossa maratona de filmes nos espera!

E eu realmente estava feliz com a minha vida naquele momento, não necessitava e nem usaria memorias ruins antigas para viver o meu futuro.

(...)

Olho para a enorme quantidade de pessoas na minha frente e aceno para eles enquanto os apresentadores não vinham até mim, me virei para a banda e encarei David, que bocejava o tempo todo e parecia bem cansado.

- Está tudo bem? – Questiono e ele concorda com a cabeça.

- Você sabe, Ashley fica me acordando o tempo todo para comprar comida estranhas para ela. – Revira os olhos e eu rio – É impossível uma gravida ter tantos desejos assim! – Rosna levemente irritado e eu não consigo evitar de segurar a gargalhada.

- Não fale assim do meu afilhado! – O encaro de uma forma ameaçadora – Relaxa, lembre-se que faltam duas semanas para ele nascer, logo tudo fica pior. – Ele me encara incrédulo e eu solto uma gargalhada alta.

- Obrigada pelo apoio, Lauren. – Ironiza e eu sorrio.

Quando meu nome ecoou pelas caixas de som e os apresentadores apareceram, anunciando o meu novo single, eu apenas sorri e posicionei no meio das minhas dançarinas para que eu pudesse finalmente apresentar a música. Durante a apresentação tudo correu muito bem, minha parte favorita foi ver todos os meus fãs ali presentes cantando a música junto, era engraçado, eu lançava algo e no dia seguinte todos eles já sabiam cantar.

Depois de apresentar mais duas músicas com intervalos no meio, parei no centro do palco e esperei que os apresentadores fossem fazer algumas perguntas para mim, como sempre acontecia no Good Morning America. Mas como eles demoraram muito comecei me abaixar para tirar foto com os meus fãs, que toda vez que eu aproximava começavam a berrar que nem loucos, o que me arrancava muitas risadas.

- Lauren. – Keyci me chama, indo em direção aos apresentadores – Lembra que você não tem planos para uma nova turnê, apenas para alguns shows perto da região. – Concordo com a cabeça – Nada de respostas sobre as brigas com paparazzis, apenas respostas vagas.

- Em seus lugares. – Alguém grita e minha agente sai de perto, eu sorrio para os apresentadores.

- Estamos aqui com Lauren Jauregui. – Sorrio e aceno para a câmera – Como é estar de volta para toda essa loucura, Lauren? Foram quase dois anos de pausa. – Ergo meu microfone.

- É algo delicioso, eu amo interagir com os meus fãs e amo cantar, então é algo definitivamente maravilhoso de se fazer novamente. – Eles sorriem.

- Recebemos muitas perguntas questionando sobre uma nova turnê... – O homem comenta e os gritos começam a ficar ainda mais altos.

- Para ser bem sincera eu não tenho planos para uma nova turnê, apenas alguns shows por perto de New York. – Repito as palavras de Keyci – Eu realmente quero aproveitar minha vida de casada agora e além do mais eu tenho um afilhado vindo a caminho, então acho que aproveitar um tempo com a família é o melhor para se fazer agora.

- E filhos, não tem planos? – Arregalo os olhos e eles riem.

- Eu acho que ainda não, bom, ao menos acho que não. – Coço minha testa, sem graça – Camila e eu andamos muito ocupadas com nossas carreiras profissionais, mas eu não iria reclamar caso ela quisesse. – Rio com as bochechas vermelhas – Entretanto acho que temos tempo para pensar nisso. – Concordam com a cabeça, rindo.

Eles fizeram mais algumas perguntas sobre isso, mas a pergunta sobre filhos ficou ecoando em minha cabeça pelo resto da entrevista. Eu nunca havia pensado nisso depois de nosso casamento, afinal era uma delícia viver com Camila e apreciar o momento, nunca parei para pensar se faltava algo a mais ou não em nossa vida, até aquele momento.

“Você estava linda, como sempre.” Sorrio timidamente ao ler a mensagem de Camila, assim que desço do palco, Big Rob e Travor me levam rapidamente em direção a van que nós tínhamos já posta ao fundo do lugar, eu ainda iria gravar mais dois programas que só seriam exibidos daqui alguns dias.

O meu dia foi seguido de muitas fotos, gravações e perguntas repetidas. Era sempre a mesma coisa quando eu lançava algum álbum novo, quase não tinha tempo para respirar e era sempre a mesma loucura de sempre, mas o lado bom de já ser uma artista conhecida era que não precisava fazer tanta divulgação para que o meu trabalho ficasse conhecido.

Abro a porta de casa e vejo tudo escuro, apenas a luz da cozinha acessa, ando em direção ao cômodo e vejo Camila comendo um sanduiche enquanto mexia em seu celular despreocupada com o que acontecia ao seu redor, por esse motivo quando a abracei por trás ela pulou na cadeira assustando com a minha presença, o que me arrancou boas risadas.

- Boa noite, linda. – Beijo seu pescoço e ela sorri, acariciando meu rosto.

- Boa noite, Lo. – A abraço ainda mais apertado quando escuto seu tom animado.

- Alguém parece animada... – Me sento ao seu lado, bebendo o seu suco de melancia.

- E eu estou, adivinha quem foi para o quarto depois de duas semanas na UTI?! – Abro um largo sorriso e ela ri.

- Isso é ótimo, Camz. – Exclamo animada – Você conversou com ela?

- Claro que sim, mas não muito, ela estava extremamente assustada com todos os fios e tudo mais... – Suspira triste – Mas ela ficou calma quando a supervisora do orfanato entrou.

- O que? – Franzo o cenho confusa – Supervisora do orfanato?

- É, Lo. – Camila comenta revirando os olhos – Eu falei para você, quem deu entrada no hospital com a pequena foi a supervisora do orfanato e mais duas crianças de lá, aparentemente o fogão do orfanato estava com problemas. – Concordo com a cabeça.

- É... verdade. – Comprimo meus lábios.

Camila disparou a falar sobre a pequena Grace, o quanto ela era fofa e incrível, eu só conseguia prestar atenção em seus olhos brilhando e a paixão com a qual ela contava sobre tudo o que aquela criança fez durante o dia. Então a pergunta que Robin havia feito no programa pela manhã veio em minha mente “E filhos? Não tem planos?”, pela primeira vez desde que Camz e eu havíamos nos casado a ideia de ter um pequeno ser humano entre nós me atingiu.

Tudo começou a passar em câmera lenta quando Camila atendeu o celular e então arregalou os olhos, foi então que os gritos de que Hunter estava nascendo me deixou apavorada e ainda mais ansiosa, sem nos preocuparmos com que roupas iriamos, apenas pegamos as chaves e pegamos o elevador para ir diretamente ao hospital ver o filho de David nascer.

E naquele momento eu desejei ter aquele sentimento para mim, eu queria ter a oportunidade de cuidar e criar de um pequeno ser que iria eternamente ser dependente de mim de alguma forma.


Notas Finais


Eu não revisei o capítulo até o final porque eu tive que fazer outra coisa, eu já tinha escrito esse hot a um tempo atrás e decidi encaixar ele aqui, assim como resolvi fechar a história da Alexa nesse capítulo e começar uma fase nosa para a história.
LEMBRANDO QUE AGORA FALTAM SEIS CAPÍTULOS PARA LTC ACABAR.
Obrigada a todo mundo que comenta sempre, divulga a história e conversa comigo no twitter (switch5Hearts) ou manda perguntas no ask.fm/SushiDaMegan, obrigada por tudo!!!
Natália xX(:


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