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História Levitate - A noite promete


Escrita por: OliviaDemiris

Notas do Autor


Oi Galerinha do Mau!!!
Peço desculpas pela demora, mas é que nas duas últimas semanas eu tive prova, então realmente não tinha como atualizar a fic.
A garota entre o Henry e o Michael na capa, é a April.
Gostaria de agradecer a @Doralliny e a @KitsuneTsuki por favoritarem a fic.
Espero que gostem.
Boa leitura!!!

Capítulo 37 - A noite promete


Fanfic / Fanfiction Levitate - A noite promete


Lexi's POV
   

Fechei meus olhos e esperei pelo som do gatilho sendo puxado, mas no lugar dele, ouvi a gargalhada de Michael. Abri meus olhos e vi o mesmo retirar a arma da mão de Dana.

 

- Eu sabia que você não teria coragem de matar esse pedaço de lixo. - Michael chutou o abdômen de Nathan, que gemeu de dor e caiu deitado no chão. - Prendam os dois!
   

Dois homens ergueram Nathan e os dois homens que me seguravam, seguiram na direção de Dana.
   

Enfurecida, segui na direção de Michael e, sem pensar nas consequências, dei um bofetada em sua cara. Ele levou a mão ao local e me fitou enraivecido.

 

- Cretino! - Disse entredentes.
   

Michael não disse nada, apenas apertou meu braço com força e me puxou para a Ferrari vermelha, me jogando no bando do carona e batendo a porta com força. 
   

O que eu fui fazer? Deixei Michael com raiva, agora ele vai mandar matar a Juliet e o bebê ou até mesmo Dana e Nathan. Preciso impedi-lo, mas como?
   

Michael estava com tanta raiva que nem se preocupou em vendar meus olhos. Pelo menos agora eu sabia o caminho para tentar soltar meus amigos, mas, antes de ajudá-los, preciso pensar num jeito de escapar das garras do Michael.
   

Paramos em frente à mansão e, como das outras vezes, ele abriu a porta para mim, porém, ao invés de estender a mão, ele segurou meus braço, me puxando bruscamente para fora do carro.
   

Entramos na casa e passamos rapidamente pela sala. Michael só soltou meu braços quando entramos no "nosso" quarto.
   

Me virei para ele e recebi um tapa forte na cara que me derrubou no chão. As lágrimas embaçaram meus olhos, mas eu não o daria o gostinho de me ver chorando, de me ver sendo fraca. Nunca!
   

Michael me puxou com força do chão e me jogou na cama com brutalidade.

 

- Isso é pra você aprender a não me desrespeitar na frente dos meus homens, vadia. - Michael disse entredentes. - Você me decepcionou, minha rainha. - Ah se você soubesse a vontade que estou de encher a sua cara de tapas, Michael. - Mas hoje não vamos brigar. Hoje é dia de comemorar. - Michael sorriu malicioso. - Tem uma caixa branca dentro do seu closet, não deveria dar, mas é um pequeno agrado para você e, para mim, é claro! - Michael veio até mim, puxou meu rosto e me deu um selinho. - Até mais tarde, minha rainha.
   

Assim que Michael saiu do quarto, caminhei até o closet e peguei a grande caixa branca do chão. Coloquei o objeto de papelão na cama e o abri, encontrando uma lingerie sexy, um vestido e um sapato de salto, ambos na cor vermelha. Em cima do vestido, havia um bilhete escrito com letras bem desenhadas de caneta preta.
   

"Quero você bem bonita, gostosa e cheirosa. Hoje nos divertiremos muito. A noite promete! - Seu dono, Michael."
   

Sentei na cama e finalmente permiti que as lágrimas caíssem. Se as pessoas que se importavam com ela, pensavam que ela estava viajando e se Dana e Nathan estavam nas mãos de Michael, quem é que iria me ajudar? Por mais que os meninos e ele notassem a ausência dos dois, até lá Michael já teria me feito sua e, assim que  soubesse que Dana e Nathan estavam soltos, me obrigaria a fugir com ele. Eu realmente estava perdida!
   

Alguém bateu na porta e eu enxuguei as lágrimas antes de mandar a pessoa entrar.
   

A empregada colocou a cabeça para dentro do cômodo e o analisou, parecia estar se certificando de que eu estava realmente sozinha.

 

- Eu vou te ajudar a fugir! - Ela disse assim que fechou a porta atrás de si.
   

Após ouvir a frase proferida pela bela garota de cabelos negros, olhos azuis e que aparentava não ser muito mais velha do que eu, um sorriso involuntário brotou em meus lábios. Mas porque uma pessoa que não me conhece me ajudaria a fugir de um homem impiedoso como o Michael? Se ele descobrir, com certeza mataria a pobre April.

 

- Você sabe que ele pode te matar se descobrir que está me ajudando, não sabe? - A alertei.

- Sei. - April soltou um longo suspiro e olhou com nojo para a cama em que eu estava sentada. - Quando eu completei 18 anos, meu pai me expulsou de casa, então não tive outra alternativa a não ser procurar um emprego. Não demorei para ser chamada para trabalhar aqui, me disseram que eu me enquadrava no perfil que o "chefe" procurava. - April sorriu amargurada. - No início, Michael me tratava muito bem e, por conta disso, não demorou pra garota ingênua aqui, se apaixonar por ele. - Uma lágrima saiu do olho direito de April. - Tudo aconteceu numa noite quente e chuvosa de Novembro, eu havia terminado o jantar e vim até esse maldito quarto perguntar para meu maldito chefe se ele iria jantar, então ele me disse que iria comer outra coisa e me beijou à força. - April já não conseguia conter as próprias lágrimas. Me levantei da cama e a abracei.

- Não precisa continuar, se não quiser. - Afaguei suas costas.

- Não, eu preciso! Isso está guardado no meu peito há muito tempo, só o Joshua é quem sabe. - April disse. 

- Quem é Joshua? - A fitei nos olhos.

- Você já vai saber. - April enxugou as lágrimas. - Continuando, Michael me estuprou. Nunca vou me esquecer das palavras sujas que ele me dizia enquanto me penetrava com força e tirava minha virgindade. Depois do ato consumado, ele me descartou como lixo, algum tempo depois, descobri que estava grávida e Michael falou que iria me demitir e ameaçou matar nosso filho caso eu contasse para alguém. 

- No entanto, ele não te demitiu. - Franzi o cenho.

- Joshua é capanga e grande amigo de Michael, acho que ele é o único que ainda é humano nessa casa, foi ele quem impediu que Michael de me demitir, mas, claro, como já era de se esperar, ele deu um jeito de acabar com a minha vida. - April voltou a chorar. - Algumas noites após o ocorrido, Michael entrou no meu quarto e esfaqueou minha barriga diversas vezes.

- Você perdeu o bebê! - Conclui. - Aquele monstro matou o próprio filho!
   

April assentiu e eu a abracei novamente.

 

- É por isso que estou disposta a ajudá-la, Michael já levou minha virgindade, minha dignidade, meu coração e meu filho, não há mais nada que ele possa tirar de mim. - April disse fria.

- Mas e o Joshua? Quero dizer, você parece gostar dele e o sentimento com certeza é recíproco. Você tem a ele! - A incentivei. - Aliás, porque ele nunca te tirou das garras desse monstro?

- Joshua é casado com a irmã de Michael, Lexi, qualquer deslize que ele cometa com Veronica, meu "querido" chefe mata ele e eu não posso deixar que o homem que tanto me ajudou, termine de uma forma tão cruel. - April enxugou as lágrimas.

- Nesse caso, você vai fugir comigo. - Segurei suas mãos. - Te ajudo a arrumar outro emprego e um lugar seguro para morar.

- Obrigada, Lexi! - April sorriu em forma de agradecimento. - Agora, o plano é o seguinte, - April tirou um pequeno saquinho plástico no qual havia um pó branco. - você vai colocar esse sonífero pro Michael e, quando ele estiver dormindo, nós fugimos.

- Tudo bem, entendi! - Peguei o saquinho da sua mão.
 

 Assim que April saiu do quarto, decidi tomar um banho para me arrumar. No fim das contas, Michael tem razão, a noite promete!
   

Com um sorriso nos lábios, me levantei e comecei a me despir no quarto mesmo.
   

Tomei um banho longo e fiz tudo como Michael queria. Seria divertido atiçá-lo para depois irritá-lo. 
     

Estava terminando de passar o batom vermelho perfeitamente delineado em meus lábios quando April abriu a porta do quarto, me avisando que Michael estava à minha espera na sala.
   

Dei-lhe um sorriso malicioso e ela retribuiu.
   

Desci as escadas lentamente e tentando parecer o mais sensual possível. Michael me olhou de cima à baixo boquiaberto, lambeu os lábios de maneira sexy e veio na minha direção, me beijando com desejo e ferocidade.

 

- Poderia arrancar suas roupas aqui mesmo. - O desejo era visível nos olhos de Michael.
   

Me afastei de Michael e segui para a mesa de bebidas.

 

- Aceita uma bebida? - Disse enquanto pegava dois copos de uísque.

- Você sabe do que eu gosto. - Michael disse malicioso.
   

Mesmo estando de costas, podia sentir seus olhos, que exalavam luxúria, olhando cada movimento que eu fazia e aquilo já estava me deixando desconfortável.

 

- Senhor, o jantar está na mesa! - Aproveitei a distração de Michael com o que April dizia, retirei o saquinho de dentro do sutiã e coloquei o sonífero dentro do copo dele.

- Tá, pode ir, April. - Michael disse indiferente.
   

Peguei os dois copos e caminhei na direção de Michael, sempre mantendo contato visual. Lhe entreguei o copo com o sonífero e me virei para sentar no outro sofá, mas ele me puxou para seu colo.
   

Ambos ficamos em silêncio. Sempre que ia beber um gole de uísque, o fazia de forma sensual e o olhava sedutoramente. Seduzir um homem para depois largá-lo como lixo até que era divertido, pelo menos a parte da sedução.
 

 Assim que terminamos as bebidas, Michael começou a distribuir beijos em meu pescoço e não pude evitar de soltar um gemido, fazendo ele sorrir satisfeito.
   

Não podia negar que achava Michael um homem extremamente sexy e atraente, só que a bebida estava aumentando essa atração mil vezes mais.
   

Michael atacou meus lábios com desejo e, comigo ainda em seu colo, começou a subir as escadas, indo em direção ao "nosso" quarto, onde me colocou no chão e me prensou contra a parede.
   

Abri a camisa de Michael de forma brusca, fazendo com que alguns botões pulassem no chão.

 

- Assim que eu gosto! - Michael sorriu malicioso e atacou meus lábios novamente.
   

Tirei sua camisa e o empurrei em direção à cama. Subi em seu tronco e comecei a beijá-lo com ferocidade, sentindo o volume em sua calça crescer. Michael parou de corresponder meu beijo e eu tirei meus lábios dos seus.

 

- Michael? - Dei uma leve chacoalhada. - Michael?
   

O sonífero finalmente havia surtido efeito. Sorri satisfeita e saí de cima dele.
   

Antes de sair do quarto, peguei um canivete da gaveta do criado mudo e escrevi sexy Lexi no peito de Michael.
   

Poderia tê-lo matado, mas os homens de Michael eram como ele, ou seja, matariam Dana e Nathan. Preciso dar um jeito de salvá-los!
   

Guardei o canivete dentro da minha bolsa e saí do quarto. Encontrei April me esperando ao pé da escada.

 

- Precisamos ser rápidas! - April sussurrou.

- E como exatamente vamos sair daqui? - Sussurrei de volta.

- Eu vou ajudar vocês! - Olhei para a porta da cozinha e encontrei a última pessoa de quem eu esperaria ajuda: Henry.

- Me dê um bom motivo para acreditar em você. - Cruzei os braços.

- Eu me arrependi do que fiz, Lex. - Henry disse cabisbaixo. - Você, Juliet e, principalmente a Bella, se tornaram as pessoas mais importantes na minha vida, eu nunca tive amigos, até conhecer você e a Juliet e, eu nunca amei ninguém, até conhecer a Bella. - Henry se aproximou e eu não recuei. - Deixe eu me redimir!
   

Por um momento, pensei em aceitar sua ajudar, mas então me lembrei do vídeo em que ele ameaça matar a Juliet e o bebê.

 

- Se você realmente se arrependeu, porque ameaçou matar a Juliet e o bebê? - Arqueei uma sobrancelha.

- Aquele vídeo foi gravado antes de eu conhecer a Bella, antes de eu mudar. - Henry levou a mão ao bolso e, por um momento, pensei que ele fosse pegar uma faca ou qualquer coisa pra me matar, mas apenas pegou seus smartphone e me mostrou a data em que o vídeo fora gravado, o vídeo foi gravado no dia em que nos conhecemos. Ele estava falando a verdade!

- Eu acredito em você! - Disse e Henry me abraçou.

- Vamos, temos que ser rápidos! - Henry pegou minha mão e me puxou para a garagem em direção ao Tailblazer preto, abriu o porta-malas e mandou April e eu entrarmos.
   

Os minutos no porta-malas foram agonizantes. É horrível estar se locomovendo e não fazer ideia de onde está indo. Quando o carro finalmente parou, Henry abriu o porta-malas e vi que estava de volta ao galpão que estivera mais cedo.
 

Henry pegou três máscaras do carro, entregou uma para April, que eu reconheci com a máscara do Jorel, ele colocou uma máscara idêntica à do Jordon e, para mim, ele entregou a máscara dele, o destino gosta de brincar comigo, só pode. Ele também pegou uma arma para cada um de nós.

 

- Eu não sei atirar! - April retrucou.

- Use-a para intimidá-los. - Sugeri.

- Venham comigo! - Seguimos Henry até uma porta de metal que ficava no andar de cima.

 

 Haviam dois homens vigiando a porta, Henry e eu nos entreolhamos e atiramos cada um em no seu alvo.

 

- O que tem aí dentro? - April disse curiosa.

- Espere e veja! - Henry arrombou a porta, revelando Dana e Nathan... se beijando?
 


Notas Finais


Lexi: http://www.polyvore.com/sexy_lexi/set?id=211062750

Só queria deixar avisado que, após essa semana, nas duas próximas terei prova e ficarei sem atualizar a fic.
Ah, já ia me esquecendo! Esse beijo da Dana e do Nathan será esclarecido no próximo capítulo.
Beijocas!!!


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