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História Levitate - Talvez


Escrita por: OliviaDemiris

Notas do Autor


Oi Galerinha do Mau!!!
Em primeiro lugar, FELIZ NATAL!!!!!! MUITAS FELICIDADES E PRESENTES PRA VOCÊS!!!!
Sei que demorei pra postar, mas é que estou fazendo um trailer pra fic e acabei me dedicando mais ao trailer do que à fic.
O trailer está quase pronto, só faltam uns últimos ajustes.
Gostaria de agradecer a @Marye_ e a fucking_faggots por favoritarem a fanfic.
Espero que gostem.
Boa leitura!!!

Capítulo 38 - Talvez


Fanfic / Fanfiction Levitate - Talvez


Dana's POV
   

Os homens jogaram Nathan e eu num cômodo sujo feito de cimento. A única iluminação vinha de uma janela, a qual era lacrada com uma grade de metal.
   

Nathan era um conquistador barato e, pelo fato de tê-lo rejeitado, fazia de tudo para que eu fosse mais uma na sua enorme lista e eu o odiava por isso, mas ele estava machucado e precisava de ajuda.
   

Coloquei o braço de Nathan em meu ombro e o ajudei a se levantar, com dificuldade, o coloquei sentado no chão e o mais confortável possível.
   

Bati diversas vezes na porta, pedindo algo para que pudesse tratar os ferimentos de Nathan, mas ninguém parecia sequer ouvir minhas súplicas.
   

Minhas mãos já estavam doloridas e até com um pouco de sangue de tanto bater na porta, então dei-me por vencida e me sentei ao lado de Nathan, deitando-o em meu colo. Ele estava ferido e muito fraco, se não recebesse os devidos cuidados, seus ferimentos poderiam levar a uma infecção e, quem sabe, até mesmo necrosar.
   

Já estava perdendo as esperanças, quando a porta se abriu, revelando um garoto de cabelos castanhos espetados e olhos castanhos, em suas mãos, havia uma bandeja com dois hambúrgueres e um kit de primeiros-socorros.
   

Coloquei a cabeça de Nathan delicadamente no chão e fui em direção ao garoto. Ele me estendeu o kit e colocou a bandeja no chão.

 

- Ele vai ficar bem. - O garoto disse e eu me virei para fitar Nathan. - Não se preocupe, não vão ficar aqui por muito tempo. - Ele sussurrou e piscou para mim. - E a propósito, meu nome é Henry!
   

O garoto estendeu a mão para me cumprimentar, mas não o fiz. Assim que a porta se fechou, fui em direção ao Nathan.
   

Ajudei Nathan a se sentar e abri a caixinha de primeiros-socorros. Minha irmã era enfermeira, então tinha certa noção do que fazer.
   

Tentava ser o mais delicada possível, mas, ainda assim, Nathan soltava alguns gemidos abafados. Queria que minha irmã estivesse aqui, ela saberia cuidar do meu amigo direito.
   

Enquanto cuidava de Nathan, podia sentir seus olhos em minha face e aquilo realmente estava me deixando incomodada. Não é legal ficar encarando as pessoas,isso só serve para nos deixar sem graça. Porque o ser humano insiste em fazer isso? 

 

- Agradeceria se parasse de me encarar. - Disse sem pensar.

Nathan riu pelo nariz e disse: - Foi mal, esquentadinha!
   

Dei um sorriso forçado e pressionei o algodão que continha remédio em seu ferimento do abdômen, fazendo-o gemer de dor.

 

- Mas que droga, Dana! - Nathan disse irritado.

- Agora sabe o que acontece quando me chamar de esquentadinha. - Nathan deu um meio sorriso e eu fechei a cara.

- Por que nunca aceitou sair comigo? - Nathan disse.

- Essa história outra vez?! - Disse impaciente.

- Me responda, Dana. - Nathan disse sério.

- Se você insistir com isso, juro que paro de cuidar dos seus ferimentos. - Disse irritada.

- Responda e eu juro que não falo mais nada. - Nathan disse.

- Por que eu seria só mais uma na sua lista, Nat. - O fitei nos olhos por breves segundos e depois voltei minha atenção para o ferimento do abdômen. - Além disso, somos amigos, certo?

- É isso o que você sente por mim, amor de amigo? - Nathan disse indignado.

- O que mais eu sentiria? - Pode até ser que eu me sentisse um pouco atraída por Nathan, mas eu nunca iria admitir isso pra um cara que fica indignado quando uma garota não o quer. Nathan era convencido demais e eu já tinha um namorado, eu nunca trairia o George. Nunca!

- Certo! - Nathan fechou a cara. - E, além disso, você namora aquele cantorzinho metido a gângster, certo?

- Ele não é um "cantorzinho metido a gângster", ele é incrível e eu gosto dele, Nathan. - Disse irritada. - O assunto morre aqui!
   

Ficamos em silêncio até eu terminar de cuidar dos seus ferimentos.

 

- Esse analgésico é pra você tomar sempre que sentir dor. - Entreguei o frasco na sua mão e fui me deitar em algum canto, já não me importava com as baratas presentes ali, elas não eram nada perto do Michael.
                                               

                                                                                                        (...)
   

Abri meus olhos e encontrei a pouca claridade das luzes de fora, que vinham da "janela" do cativeiro em que estávamos.
   

Levei um susto, quando encontrei Nathan mais do que recuperado e andando de um lado para o outro.

 

- Não está sentindo mais dor? - Disse preocupada.

- No corpo Não! - Nathan disse ríspido e deu as costas para mim.

- Tudo bem então. - Me levantei. - Espera?! Você disse que não sente dor no corpo, mas não disse que não está sentindo dor.

- As palavras machucam, Dana. - Nathan disse ainda de costas para mim.

- Como? - Nathan se virou para mim e suas feições realmente pareciam as de alguém que estava magoado. 

- Talvez você não fosse só mais uma da minha lista, Dana. - Nathan disse. - Talvez eu tenha sido apaixonado por você esse tempo todo. Talvez eu tenha pegado outras garotas na sua frente numa tentativa falha de te fazer ciúmes. Talvez eu seja um completo idiota.
   

Estava sem reação, não sabia o que dizer ou fazer, aquilo realmente havia me pego de surpresa. Talvez isso não passasse de um tentativa idiota do Nathan de me fazer cair aos seus pés. Sim, era isso!
   

Antes que eu pudesse tomar alguma atitude, Nathan veio na minha direção.

 

- Eu devia ter feito isso há muito tempo! - Nathan me puxou pela cintura e colou nossos lábios. Sabia que deveria empurrá-lo e dar-lhe um tapa na cara, mas eu não conseguia controlar minhas ações, eu apenas cedia às suas investidas, era como se mais nada importasse.
   

Só tomei consciência do que estava acontecendo quando a porta foi aberta bruscamente. 
   

Empurrei Nathan e dei-lhe um tapa na cara.

 

- Nunca mais encoste em mim! - Disse entredentes.
   

Me virei para a porta e encontrei Lexi, o garoto que me trouxera a caixinha de primeiros socorros, que se não me engano, se chamava Henry e uma garota desconhecida.

 

- Mas o quê... - Não deixei Lexi concluir a frase, já que lhe dei um abraço sufocante.

- Isso não importa agora! - Sussurrei em seu ouvido.
   

Lexi assentiu e sorriu para mim.

 

- Acabou! - Lexi disse. - Pelo menos, por enquanto!
   

Lexi rompeu nosso abraço e correu para os braços de Nathan, que gemeu de dor. Depois diz que não está com dor, garoto teimoso!

 

- Nat! - Lexi disse.

- Depois conversamos Lex, agora, temos um  admirador seu para derrotar. - Nathan disse convicto. - Os meninos já ficaram escondidos nas sombras tempo demais.

- Tem certeza, Nathan? - Disse apreensiva. Nathan me fitou com amargura e assentiu. Aquilo deixou meu coração em pedaços.

- Do que estão falando? - Lexi franziu o cenho.

- Que tal fazer uma visitinha para a sua banda favorita, Lex? - Nathan sorriu presunçoso.

- Quer dizer...

- Já está na hora de você reencontrar o seu amado. - Nathan disse.
   

Reencontrar o amado e ter muitas surpresa, uma surpresa em especial.


Notas Finais


Peço desculpas se o capítulo ficou pequeno.
Novamente, feliz Natal.
Beijocas!!!


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