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História Liars Secrets - Ensanguentado


Escrita por: bechoney

Notas do Autor


Olá amores! Me desculpem pela demora... Fiquei sem criatividade, serio, me desculpem!
Boa leitura.

Capítulo 29 - Ensanguentado


Fanfic / Fanfiction Liars Secrets - Ensanguentado

Point of View — Scarlett Hall

Me espreguicei e sentei-me na cama, respirando fundo. Entrei no banheiro, tirei minha roupa e liguei o box. Lavei o cabelo, tudo. Sai do mesmo, fiz minha higiene e sai do banheiro. Coloquei uma roupa simples, logo desci as escadas indo para a cozinha. Acabei de reparar que depois de ter feito tudo sempre vou para a cozinha, incrível. Me veio um colapso e me lembrei de tudo que fiz ontem.

Justin beijando outra pessoa.

Leon na mesma boate.

Briga.

Eu dormindo no colo de Magnus.

Tá, isso foi constrangedor. E muito. Entrei na cozinha, vendo tudo como antes. O pessoal tudo sentando em suas cadeiras. Olhei para eles e sorri. Parecíamos uma família feliz. Só parecia mesmo. A campainha toca, corro até a mesma e encontrando uma mulher com uma barriguinha já. Acho que ela estava grávida. Dei espaço para a mesma entrar e vi que atrás dela tinha um rapaz, bem bonito por sinal.

— Olá…?

— Chame o Leon para mim, por favor. — pede e se sentando no sofá, sendo seguida por aquele mesmo rapaz. Assenti e sai dali. Ele deve achar que sou uma empregada, só pode. Entrei na cozinha, chamando a atenção deles para mim.

— Tem uma mulher lhe chamando, Sr.Magnus. — faço uma voz de empregada chata. Gargalhei logo depois. — Ela está grávida, e tem um cara com ela.

— Grávida? — assenti. — É a minha irmã . Galera, ela é da… Polícia. Ela tentou ajudar a Lett quando a levaram, então, por favor, não deixe armas perto dela.

Fomos até a sala.

— Mag! — ela exclama alegre. Eles se abraçam, fazem de tudo. — Devem se conhecer, certo?

Magnus faz cara de sério.

— O cara que engravidou a minha irmã. — ele assenti sem desviar o olhar de Magnus. — Ele também é traficante?

Me intrometi na conversa:

— Ah, então você é da polícia e namora um traficante? Bem legal. — digo.

— Scarlett.

Dei de ombros, e saio dali. Entro novamente na cozinha, me sento e pego algumas coisas que fosse de comer, me sento na cadeira. Começo a saborear minha comida. Termino de comer, e deixo as coisas em cima da mesa. Saio da cozinha, e ando até o portão, peço para abrirem e saio da casa. Respiro fundo. Começo a andar sem rumo. Olho pro céu e vejo que logo logo irá chover. Olho para o lado e me arrependo de ter olhado. Começo a andar rápido, viro em uma rua, e logo sinto uma mão puxar meu cotovelo, me prendendo na parede.

Suspiro.

De longe eu reconheceria esse perfume.

Ele aos poucos vai soltando meu braço. O mesmo estava quase irreconhecível. Tão diferente.

— Preciso conversar com você. — pede calmo, penso em recusar, mas depois assento.

Point of View — Dominic Hall

Nos sentamos no sofá, Magnus sentou-se ao lado da irmã. Fico a olhando por meros segundos até ela começar a dizer:

— Me chamo Antonella. — diz, nos encarando. — Sou uma policial disfarçada, como podem ver, ou não. Estou nessa missão à anos. Foi quando eles “desistiram”.

— Desistiram? Como assim?

— Pois bem… Eles perceberam que eu estava começando a me envolver demais nessa missão, o quê não é mentira para ninguém. — disse dando de ombros. — Eu contei o meu motivo por estar ao lado dele em todos esses anos. — apontou para o cara. — Que, por incrível que pareça, não ligou.

Riu.

— Foi aí que eles, a gangue dele, resolveram fazer algo. E nisso, meu chefe descobriu que estava grávida dele. Claro que ele não gostou nem um pouco. Afinal, quem gostaria de perder uma das melhores, não é mesmo? Então, o mesmo me deixou ficar. Ele descobriu que eu contava sobre todas as missões contra ele, contra o pai do meu filho. Eu tinha que contar a ele, não o queria morto, e eu sem ter um pai para meu bebê!

Respirou fundo.

— Eles irão invadir a nossa mansão. Então pensamos: porque não irmos para onde Magnus mora? — apontou para o irmão, que estava de boca aberta. — Ele largou tudo lá; gangue, mansões, amigos, completamente tudo. Por isso estamos aqui: queremos ajuda.

Todos suspiraram.

— Tudo bem. — digo em voz alta. — Não foi você que tentou ajudar a Lett? — assentiu. — Então pode ficar. E qual é o nome do cara? Ele não fala não?

Ela olhou para ele, fazendo-o suspirar.

— Santana. — responde com a voz grossa.

— Último quarto e o de vocês. — digo. Eles saem da sala, deixando-nos a sós. — Então ela não é mais uma policial?

— Não, né.

— Tem um carregamento vindo da Rússia. Ela é muito valiosa, e nossa. — Simon diz, chamando atenção. — Nós mesmos teremos que ir buscá-la. Gregório está por perto, então...

— Hoje? — assentiu. — Então vamos nos preparar. — me levanto — Iremos só nois, sem a turma do Justin. Apenas nós. Não avisem a ninguém.

(...)

Estávamos à espera do carregamento a mais de trinta minutos, e nada dela aparecer. Me encostei no carro, e os outros fizeram o mesmo. De fato, a maioria deve estar cansada, pois assim que disse para nos preparar, peguei pesado. Afinal, ela é valiosa.

— ‘Tá demorando… — murmurou, Simon. — Já era para ela ter chego aqui, à trinta minutos atrás! Alguém de…

Foi interrompido pelo seu toque de celular. O mesmo bufou. Ele fez umas caretas, e logo disse que ia por no viva-voz:

— Vocês tem que s-sair daí. — escutei a voz da Lett. Ela falava baixo. O quê era estranho.

— Onde você está?

— Não interessa, apenas saiam. — disse rápida.

Ouço murmurinhos e a ligação começar a ser cortada.

— Scarlett, responde, porra!

— Leon vai, por favor, eles irão pegar você. — arregalo os olhos ao ouvir ela dizer Leon.

— Você tem que mandar eles saírem dali. Amor, me ouve…

— Eu já disse, caralho! Tu acha que eu não tô preocupada não? E não me chama de amor.

Ouço ela gritar. Me desespero.

— Aqui e o Leon. Saiam daí, agora! Vai, vai, vai. — ouço Lett dizer: “porra, doeu”. — Desculpa!

— Como eu posso confiar em você? Logo um que traiu minha confiança? Uh? — digo.

— Apenas confie nessa vez. — pediu. — ‘Tu acha que eu pediria algo assim para você? Cara, eu ainda amo a sua irmã. E sei que se ela ter perdesse ela ficaria sem rumo algum. Só saia daí.

E desligou.

— Deixe apenas uma câmera gravar tudo o que acontecerá aqui. — Falo, alto. — Veremos tudo ao vivo, em cores, caros amigos.

Após eu dizer isso, deixamos uma câmera que desse para ver em ângulos uma boa parte, onde pegamos os carregamentos. Entramos em nossos carros, e partimos direto para minha mansão. Scarlett chama aquilo de casa. Longe daquilo ser uma “casa”. Eu só espero que ela esteja em casa assim que eu chegar nela, e sem o Leon perto dela.

Por volta de uma hora chegamos em casa, estacionamos os carros no jardim. Assim que sai do meu, ouvi risadas, e bem altas por sinal. Fiz um sinal para todos ficarem atentos, e entrei em casa, dando de cara com Scarlett e Leon brincando. Paraliso. Pareciam até um casal feliz, só que não, né. Dou um tiro para o alto, fazendo eles olharem para mim, com os olhos esbugalhados.

— O quê faz aqui, Leon?

— Apenas companhia a ela, já estou indo. — disse, e tentou passar por mim, mas o prendi na parede, o encurralando. Fiz ele se sentar no sofá. e liguei a tv, com o notebook conectado. Só assim iriamos ver o que está acontecendo lá.

— Tem como por som? — pergunto para Simon. Ele assente e me viro para ver melhor.

Um caminhão vinha, e logo atrás do mesmo saíram carros pretos. O caminhão para, assim como os carros. Todos dos carros saem fortemente armados. Eles vestiam ternos. Estranho. Porém, uma coisa me chamou atenção. Um carro. Ele para, e nele sai quatro homens com tocas. Infelizes. O caminhão se abre, e nele podia se ver coisas valiosa. Nossa carga. Minha. Especialmente minha. Não deles.

Bati a mão na mesinha, a quebrando.Voltei a olhar para o vídeo.

Um deles chegou perto do meu caminhão e conversou algo. Não dava pra ouvir porra nenhuma. Bufei. Tudo. Quando eu digo tudo que estava no meu caminhão foi retirado, peça por peça foram saindo dele.

Passei a mão pelo cabelo, puxando ele forte. Raiva. Era o quê eu sentia.

Logo foi se ouvido tiros. Sim. Eles mataram os caras que estavam em meu caminhão. Teria prejuízo. Deus! O vídeo se apaga totalmente. Olhei para Simon que estava como cenho franzido. Ele olhou para mim, e a única coisa que sai de sua boca e:

— Guerra, e das grandes.

Ouvi um tiro sendo disparado. Olhei em volta, e depois olhei para Simon, que estava caído no chão, ensanguentado. Lett grita. Ele era o meu hacker. O melhor. Se eles querem guerra, eles terão. Simon estava morto. Uma parte da gangue se foi. E foi ele. Logo ele. Olhava aqui paralisado.

(...)

Havíamos enterrado Simon no melhor cemitério. E ao lado da família dele. Depois que tudo aconteceu reforçou novamente a segurança da casa. Precisava saber que o matou. E na minha casa. Após o caixão de Simon descer jogamos uma flor branca nela. O cavero começou a jogar terra. Entramos no carro, e liguei indo em direção a casa de Justin. Avisei todos que era para ir para lá, até mesmo a irmã de Magnus e seu noivo-marido. Leon. Ele veio conosco. Ele era amigo de Simon. Ele estava com Lett. Eu iria conversar com ele a sós, ainda hoje! Parei meu carro, entrei na casa. Foda-se a educação. Vi eles todos rindo.

— Não souberam? — perguntei chamando a atenção deles.

— Dê que?

— Simon morreu. — digo simples, eles esboçam uma cara estranha.

— Para! — diz Lett. Olhei para o lado, e Leon tentava fazer “cócegas” nela.

— Pelo menos você deu esse sorriso lindo. — ela esboça um sorriso.

— O quê esse cara tá fazendo em minha casa? — Justin esbraveja, indo pra cima dele. Scarlett entra na frente dele, fazendo ele da um passa pra trás.

— Não.

— Não quero ele aqui. — disse. — E o quê você faz com ele?

— Ele me avisou sobre o meu carregamento roubado. — ele estremece, a minha fala. — Eles são amigos, o que tem? Algum problema eles serem?

— Nenhum.

Ele não me engana nem aqui nem em marte. Ele “gosta” dela. Saímos da casa dele e fomos para a nossa. Terá guerra.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Seu comentário me incentiva;
Betado pela Bleah, HTE

Roupa da Scarlett:
http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=218917329
Minhas histórias;
https://spiritfanfics.com/perfil/beecalino/historias


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