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História Liars Secrets - Casa de Praia


Escrita por: bechoney

Notas do Autor


Olá amores. Desculpem-me mais uma vez por te demorado, prometo recompensar, ok. A fic terá apenas 40 capítulos; reta final.

Capítulo 33 - Casa de Praia


Fanfic / Fanfiction Liars Secrets - Casa de Praia

Point of View Scarlett Hall

Tiro a coberta de cima de mim e vou até o banheiro. Definitivamente, eu tranquei minha matricula na escola. Tomo um banho e logo saio, pego uma roupa e desço as escadas. Encontro os meninos, mas sem falar com Dominic, passo reto ao lado dela, e me servo.

— Bom dia, o que fazem aqui? — questiono, mesmo sabendo o motivo.

— Mataram o Gregório. — engulo a seco.

Respiro fundo.

— Ótimo, menos um demônio na face da terra, né? — suspiro.

— Teremos que ir viajar. — começou Dominic. — E você vai ficar para tomar conta da casa, tudo bem?

O olhei de soslaio.

— Tudo sim. — respondo. — O que irão fazer nesta viagem?

Termino de comer, coloco meus cotovelos na mesa e ponho uma mão apoiando a outra.

— Nada demais. — deu de ombros. — Só iremos pegar alguns armamentos, e a irmã do Magnus ficará aqui por condutas de segurança.

Assento concordando de leve.

— Daqui a pouco iremos partir. — assento mais uma vez, e saio da cozinha. Subo para meu quarto e pego meu celular, saio de casa, e começo a caminhar. Assim que vejo um parquinho, percebo que estou longe o bastante de casa.

Sento-me em um banco de madeira, e suspiro. Minha vida tava uma merda depois que descobri que Dominic era um gangster. Nunca que eu saberia que tudo isso poderia mudar minha vida toda, eu achava que isso não mudaria em nada. Até certo ponto, ela não mudou. Jurei que não me meteria nisso, e não estou nesse negócio. Quero viver minha vida bem longe de todos.

Por um lado, eu percebo que tenho me afastado de todos. Claro, que só tinho apenas a Amber como uma amiga e irmã ao meu lado, e agora eu não tenho mais ninguém para fazer qualquer coisa de menina. Não tenho mais nenhum amigo neste lugar, o que eu poderia fazer nesse fim de mundo mesmo? Nada. Absolutamente nada.

E foi aí que percebi: minha vida mudou sem eu perceber de verdade.

Tanto que não saia mais para nada. Tudo o que eu tinha aqui se foi ou morreu, o que o caso de Amber. Eu só não quero ter que viver nesse mundo de crime, e nem nada. Agora nem posso ir para uma faculdade, afinal, tenho que terminar a escola e tudo mais. Eu não tenho mais nada.

Suspirando pesado, me levanto e dou continuidade a minha caminhada.

Olho em volta, dando uma leve respirada e adentro no local onde continha uma enorme placa, era de sorveteria. Sento-me em um lugar vago, o local estava cheio, peço um sorvete de chocolate e a moça que me atendeu se retirou. Pego o meu celular vendo as horas, e vi uma notificação, mensagem.

“ Onde você está, Lett?” — Dominic.

Penso em algo, e entendi o motivo de sua ligação: ela já estava indo viajar.

“ Podem ir. Façam uma boa viagem, beijos.” — Scarlett.

Não espero nenhuma resposta, e guardo meu celular. Vi a atendente por meu sorvete, e a pago saindo do local. Ando mais algumas quadras, e vi uma casa de praia… Espera, casa de praia? Nossa, eu andei muito que nem percebi. De longe, percebo que a mesma estava vazia, e o mesmo que a praia: vazia. Apresso meus passo, e entro na casa.

Era maravilhosa por dentro mais do que por fora, totalmente.

Dou uma olhada nas horas, e dou de ombros. Dominic já foi mesmo. Assim que olho em tudo, não entendi o motivo de estar vazia. Era uma casa e tanto. Moraria aqui numa boa. Pego meu celular novamente e procuro o contato de Dominic:

“ Irão ficar quanto tempo fora?” — Scarlett.

Espero por sua resposta, e assim que a li, dei um sorriso largo.

“Dentro de três meses. Por que?” — Dominic.

“Nada. Apenas uma curiosidade.” — Scarlett.

Dou alguns pulinho, e pulo em cima do sofá. Daria tempo de fazer algumas coisas enquanto eles estiverem fora. E já que Gregório morreu. Eu posso fazer o que quiser, sem ter medo de algo. Ou não, né? Mas, tudo bem, ele está morto.

(...)

Já tinha conversado com a irmã de Magnus, ela entendeu o que eu queria e arrumou suas coisas. Já conversei com a diretora da escola, e ela também entendeu e me aceitou de volta. Acabo de me arrumar, como não consigo achar outro sapato, coloco uma bota de cano baixo, e preta. Vou até a cozinha, e vejo Antonella, irmã de Magnus comendo, me junto a ela, conversamos um pouco e logo saí da casa.

Estávamos morando temporariamente na casa de praia que encontrei.

Adentro em meu carro, e dirijo calmamente. De carro a escola não era tão longe, mas estou indo de carro porque estou usando uma bota que tinha um salto um pouco grande. Paro o mesmo e corro até minha antiga sala. Iria tentar recuperar minhas notas, fazendo muitas provas, as quais não tinha feito. Demoraria em torno de duas horas, e tinha apenas meia hora de lanche.

As primeiras provas eram difíceis, já que eu não tinha vindo para a escola: matemática e física. Oh, matéria difícil, meu senhor. Logo depois teria: português, história, biologia, química, sociologia, filosofia. Nessa mesma ordem.

Depois de duas horas e meia fazendo as provas, eles falaram que em menos de trinta minutos me daria as notas. Depois de esperar trinta minutos, soube que consegui passar na matéria deles. E que foi por pouco que não me ferrei em matemática. Foi muita sorte mesmo.

Entro em meu carro, e paro apenas para comprar algumas comidas, já que as que tinham estava quase acabando. Terminando de por a última sacola do mercado, entro novamente no carro. Dessa vez dirijo rápido, paro o carro dentro da garagem, que era nos fundo. Pego as sacolas e vou direto para a cozinha. As coloco em seus devidos lugares, e fui até a sala, vendo Antonella deitada.

— Comprei algumas coisas, caso sinta fome é só ir pegar. — falo.

— Como achou esse lugar? — pergunta. — Ele é tão calmo, queria ter vindo aqui antes. — sorriu.

Lhe lanço um sorriso e tiro minha bota, jogo minha mochila no chão e a encaro.

— Não sei, mas podemos fazer aqui o paraíso, que tal? Temos três meses sem homens. — disse dando um sorriso de lado. — Já que seu marido também foi.

— Podemos sim. E você pode me acompanhar nas consulta quando eu for ver como meu bebê está? — assinto. Subo, tomo banho e me jogo na cama.

Esse poderia ser o nosso lugar, o nosso esconderijo.

— Lett, já tranquei tudo, vou dormir. — escutei Nella gritar.

— Ok, pode ir, boa noite. — grito em resposta. Logo apago.


Notas Finais


Nella: apelido de Antonella. O QUE ACHARAM DESSE CAPÍTULO: Tentarei postar o mais rápido possível. Três meses sem os meninos, o que acham que eles irão aprontar?
Betado pela Bleah, RED

Minhas outras histórias: https://spiritfanfics.com/perfil/beecalino/historias
Roupa da Lett(1): http://www.polyvore.com/scarlett_hall_33/set?id=222496515
Roupa da Lett(2): http://www.polyvore.com/scarlett_hall_33/set?id=222497879


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