Point of View — Scarlett Hall
Sabe aquela sensação de que algo ruim irá acontecer? Tô sentindo isso agora.
Me levanto da cama, vou até o banheiro e faço minhas higienes, saio do banheiro, caminho até o closet e pego um jeans claro e uma regata cinza, coloco meu tênis. Pego minha mochila e desço as escadas.
Vou para a cozinha e encontro Alessia, a empregada, mas trato-a como mãe. Ela me vê e sorri.
— O que vai querer, menina Scarlett? — pergunta
— Não estou com muita fome, então vou querer só um omelete e um suco. — Digo e me sento no balcão.
— Certo. Vou preparar.
— Ale, você viu meu irmão? Ele sempre acorda cedo.
— Ele saiu bem mais cedo hoje.
Dou de ombros e começo a comer o omelete. Bebo um pouco do suco e logo termino.
— Já estou indo, Ale. — aceno com a mão e saio da cozinha.
Saio de casa e peço para o segurança abrir o portão e assim ele fez. Começo a andar em direção a escola.
Chego na escola rápido e vejo Ethan acenando para mim. Vou até ele e beijo a bochecha.
— Bom dia. — Ele diz
— Bom dia.
Logo o sinal bate e começo a andar em direção a sala com Ethan. Entramos na sala e vejo Amber.
— Por que não estava vindo a escola? — Pergunto me sentando ao lado dela.
— Depois te conto. Agora me diz quem é o bonitinho que entrou com você?
— Ah, ele se chama Ethan, depois apresento vocês. — Digo e o professor entra e me encará.
— Bom dia, turma. — Diz
— Bom dia. — Diz a turma em coro.
— Vamos começar?
Logo a aula começa e ele começa a explicar.
(...)
Hora do recreio. Sim, ainda falo recreio. Me levanto e Ethan está em pé já. Saímos da sala e fomos para o refeitório. Pegamos nossos lanche e sentamos.
— Bom, esse é Ethan, Amber. — Digo e começo a comer.
— Você tem namorada, Ethan? — Amber pergunta e logo engasgo com a comida.
— Não. — Diz simples.
— Então, você é gay? — Começo a gargalhar e Ethan me acompanha.
— Pareço ser gay?
— Não.
— Então eu não sou.
— Então, já pegou a Chloe? — Pergunta.
— Eu não. Aquela é uma puta, isso sim. — Engasgo de novo.
— Tem como parar com esse assunto? — perguntei secando as lágrimas.
— Claro. — Ethan diz
— Vocês são muito engraçados.
— Você é maluca? — Amber pergunta
— Não.
— Pois está parecendo uma. — Diz e dou um sorriso.
— Vou aceitar isso como um "elogio".
— Ok.
O Sinal bate e fomos para a aula do professor de Química. Lembrei-me que é aula com o professor do sorriso.
Entro na sala e lá está ele, abaixo a cabeça e me sento no fundo junto com Ethan agora.
— Bom dia. — Diz o professor e recebe um "Bom dia" em coro. — Temos um aluno novo na sala hoje. — refere-se a Ethan. — Se apresente.
— Me chamo Ethan, tenho 17, é isso. — Diz e o professor assente.
Ethan passa o braço pelo meus ombros e deito minha cabeça no ombro dele. O professor me encara e depois começa a aula.
(...)
Ouço o sinal e saímos da sala indo para o pátio. Amber está perto do portão e acena para mim.
— Vamos lá para casa pra eu te contar. — assinto e dou um beijo na bochecha de Ethan e vamos para fora do colégio.
Vamos a pé mesmo, a casa de Amber não é muito longe e logo chegamos e subimos para o quarto dela.
— Já pode começar. — Me joguei na cama ela faz o mesmo.
— Não é nada de mais. Só tive que ir ao médico fazer alguns exames.
— Exames? Pra que?
— Não sei, por isso os exames,/fofa. — Assinto.
— Okay. Eu to com fome.
— Vamos na cozinha e ver o que tem. — Disse e saímos do quarto e fomos para a cozinha. — Tem lasanha no congelador, quer?
— Óbvio.
Ela coloca a lasanha no microondas. Me sento no balcão, pego meu celular e começo a mexer. O microondas apita e pego dois pratos e dois copos, coloco-os no balcão. Peguei a jarra de suco e ponho no balcão. Coloco um pouco da lasanha em meu prato e suco no copo, ela faz o mesmo.
Terminamos e coloco as coisas na pia. Pego meu celular e vejo as horas e, puta que pariu, já está muito tarde.
— Amber, tenho que ir. — Pego minha mochila no sofá.
— Ah não, fica.
— Já são 14h. Tenho que ir. — Beijo sua bochecha e saio da casa dela.
Começo a andar rápido, quase correndo, meu irmão vai me matar.
Vou atravessar a rua correndo mais logo sinto um impacto na minha cintura e caio no chão. E logo tudo fica preto.
“— Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida.”
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