-Como assim o sor... -desamarei suas mãos, peguei outro pano e amarrei as mesmas nos braços da cadeira, peguei um garfo e finquei em sua mão direita o fazendo gritar de dor.
-É bom, não é? Sabe, eu já fui tortura, com o tempo a dor se tornou normal na minha vida, quando eu fui tirada dos "sequestradores" que me torturaram, eu sentia falta de algo, sentia falta da tortura, da dor, do ódio deles por minha família. -falei e fui até a cozinha, peguei 3 garafas de whisky e uma faca de carne- Sabe, eu contratei algumas pessoas pra me torturar, mas ninguém foi igual a eles me torturando, eles não estavam lá por ódio, mas sim por dinheiro, quando eu descobri quem mandou me sequestrar, eu fiquei, como posso dizer? ...Brava, triste e assustada, quem não ficaria? A pessoa que jurou para o meu pai que iria me proteger, proteger o meu irmão, que matou o seu pai por "vingança", o meu proprio tio fez isso comigo, ele mandou me sequestraram, me matarem, e depois ele faria um "assidente" para o meu irmão, assim ele morreria, e as ações da minha família iriam todas para ele. -tirei o garfo de sua mão e joguei whisky nos quatro furos na mesma, peguei um copo e coloquei a bebida no mesmo, deixei em cima da mesa, peguei a faca que trouxe da cozinha e joguei a bebida nela, passei a faca por todo seu corpo, o fazendo gritar de dor.
(...)
Depois de um tempo torturando-o e contando do meu passado, dos meus medos, da minha vida, eu fiquei o olhando, foi ai que eu percebi.
*Se ele sair vivo e for atrás de mim, ele sabera como me deixar com medo, como me capiturar, como me fazer obedecer-lo. Eu fui burra de ter me aberto assim, sem mais bem menos, meu Deus.*
Meus pensamentos foram enterompidos por um barulho de porta se abrindo devagar.
-Olha oque temos aqui! Véio salvar a irmãzinha, Kwan? Acho que é tarde de mais! -em um pulo ele saiu da cadeira e pegou a faca, que ainda continha seu sangue e um pouco de whisky, me virou de costas para si e colocou a mesma contra o meu pescoço.
Minha roupa continha sangue- ele não aparecia tanto por causa da cor de vestido -, minhas mãos estavam banhadas com o mesmo, minhas pernas não estavam tão sujas como minha roupa e minhas mãos, mas estavam sujas. Eu tremia, não por eu estar com medo, e sim, porque minha sanidade estava por um fio.
-S/n, você tem suas escolhas, ou você fica quieta e manda seus amigos para casa, assim ninguém sairá ferido, ou você não faz nada e deixa eles sofrerem em uma tentativa falha de te salvar. Então, qual você escolhe? -ele pediu forçando mais a faca contra meu pescoço, a única coisa que eu fiz foi acreditar que o plano do Kwan iria dar certo.
-Kwan... vai... -falei ele me olhou com cara de quem não estava acreditando- atira... não se preucupe. -depois que eu terminei de falar segurei o braço de Coll e torci o mesmo para o lado, o fazendo gritar por conta dos corte que eu tinha feito.
Depois de me soltar dele, corri até meu irmão e Jin.
Kwan apontou a arma para Coll, esperou eu estar nos braços do Jin para atirar, logo que o tiro foi dado meu psicológico mecheu, minhas penas ficaram bambas e eu gritei, não um grito de medo, mas sim, de dor, parecia que minha cabeça iria explodir, que meus braços e pernas aviam sido arrancados do meu corpo.
Como Jin me segurava eu não fui direto ao chão, mas eu acabei desmanhando pela dor que sentia em meu corpo.
(...)
Acordei um pouco depois com barulos de tiro vindos de longe.
A primeira coisa que eu vi foi o teto do carro, onde no mesmo, tinha um teto solar, onde eu conseguia ver as estrelas.
Levantei devagar, pois a dor no meu corpo ainda não avia sumido completamente.
Sai do carro e dei e cara com o Kookie vindo em minha direção.
-NONNA! Ai que bom que você acordou! -assim que me viu veio correndo em minha direcao e me abraçou forte.
-Oque aconteceu? -pedi assim que ele me soltou.
-Depois que você desmaiou, eu, o Nam e o V entramos dentro do galpão pelos fundos, o Kwan pediu pra mim trazer você aqui, pra não te deixar em perigo, uns minutos depois a polícia chegou e falou que a Mi-Cha tinha informado de um sequestro e os sequestradores estavam nesse galpão, eles acharam que eu estava com os sequestradores, pois eu estava com você no colo, uma arma e uma faca, eu tive que explicar a situação pra eles poderem me deixar passar e colocar você no carro, agora eles estão lá em um tiroteio, que começou logo depois do seu irmão ter atirado no Coll. -exiplicou sentando no banco do carro, eu já iria sair dali se ele não tivesse sgurado meu braço- Kwan me proibiu de deixar você ir.
Bufei e entrei pelo outro lado do carro, coloquei minha cabeça em seu colo e dormi com ele fazendo cafuné em mim.
[...]
Acordei com o sol batendo em meu rosto, estava em casa, mais especificamente, em meu quarto.
Levantei e percebi que estava com as mesmas roupas da noite anterior.
Fui ao banheiro, fiz minhas necessidades, liquei a água da banheira, esperei a mesma ficar com um nível bom e mesma e coloquei os sais de banho, quando a mesma já estava cheia entrei nela e relaxei.
...
Depois do banho, me sequei e saí do banheiro indo em direção ao meu guarda-roupa apenas enrolada a uma toalha.
Escoli uma roupa qualquer e saí do quarto, desci as escadas e todos se encontravam lá.
-S/n, -fala Kwan assim que me vé descendo as escadas- nós prescisamos conversar.
-Então tá. -falei me sentando ao lado do Kookie.
-Apartir de agora você não vai mais ficar sozinha em casa, não vai ir pra faculdade sozinha, resumindo, você não ficará nem um segundo sozinha. -como resposta a Kwan eu fiz uma casa de enterrogação.
*Como assim? Por que não posso ficar sozinha nem um segundo?... A não ser que... não, ele não... *
-Ele ainda está vivo. -falou o delegado, que até então, eu não avia persebido.
-Mas... -ei não consegui falar, só me encostei no escosto do sofá, Kookie passou o braço ao redor dos meus ombros e encostou seu queixo no topo da minha cabeça.
-Calma, agente tá aqui e vai cuidar de você. -falou ele, puta perceber que o Jin ficou um pouco desconfortável com essa aproximação.
-Eu vou reforçar a segurança da casa, colocar câmeras, sensores de movimento e colocarei garda-costas na casa. O vovô irá ajudar, ele não vai quer mais um da família morto. Já chega a vovó, o papai, a mamãe, seus irmãos e etc.
*Flashback off*
-Calma, tá? -falou passando a mão em meus cabelos- Vamos fazer o seguinte, coloca um biquíni e depois desce que nós vamos na piscina! Tem biquíni no guarda-roupa. -assenti e o mesmo saiu do quarto.
Levantei da cama e fui em direção ao gurda-roupa, peguei um biquíni, me despi e coloquei o mesmo. Sai do quarto e desci as escadas, fui em direção a parte de trás da casa, abri a porta de correr e fui em direção ao Jin que estava de costas para mim sem camisa, apenas com uma bermuda com degrade em azul, roxo e rosa. Chegei por trás e o empurei.
-S/n, isso não vai ficar assim! -ele falou e saiu da pscina.
-Duvido você me pegar! -falei e sai correndo pra dentro de casa.
Eu fiquei atrás do balcão da cozinha e o Jin do outro lado da sala.
-S/n, é melhor você se entregar!
-Virou policial agora?
-Você vai ver!
-Oque, exatamente? -perguntei tentando o irritar.
-Você tá brincando com fogo!
-Pensei que eu tava brincando com você.
-Nossa, que engraçada.
-Eu sei! Sou a graça em pessoa!
Ele correu até mim e me segurou pela cintura e me jogou em seu ombro.
-AH! JIN! ME BOTA NO CHÃO! DEUS, ME AJUDAAA! -ele me levou pra fora e se jogou na pscina.
-Pronto! -falou e eu o bati- Ai! Por que me bateu? Eu não fiz nada!
-Nossa, baixou o santo? -falei.
(...)
-Jiin! -falei me jogando em cima dele no sofá.
-Que foi? -pediu sem tirar os olhos do celular.
-Eu quero atenção!
-O vacuo te dá. -falou me tirando de cima dele.
-Nossa senhora! -fui pra cozinha.
Fiz pipoca doce, brigadeiro e peguei toddynho na geladeira.
-Da um pouco S/n. -falou o Jin assim que eu sentei ao seu lado.
-O vácuo te dá. -cuidado Jin, o feitiço pode voltar contra o feiticeiro.
-Sério? Nem um pouco, pra mim? -pediu fazendo aegyo.
-Nem um pouco. -liguei o Chromecast e coloquei W no Viki.
...
Senti um peso sobre meu ombro, olhei para o lado e vejo que Jin dormiu. Iria arrumalo no sofá se meu celular não tivesse tocado.
*Ligação on*
-Que você quer cria?
-Nossa! Quanta educação!
-Você quer oque? Nunca liga pra saber como eu tô ou pra ver oque tá acontecendo. Desinbucha Mi.
-Então, eu e o Nam podemos ir ai?
-Por?
-Os meninos vão na balada.
-Ata, ta com medo que o Nam converse com outra vadia e vocês quase teminem de novo?
-Sim. Então...
-Oque?
-A gente ir ai! Ave Maria!
-Pera. Jin... JIN... A Mi e o Nam podem vir aqui?... Sim. Mas não é pra trazer os meninos.
-Tá, tchau!
-Tchau.
*Ligação off*
-Não podia ser mais delicada ao me acordar, não? -pediu colocando sua cabeça em meu colo.
-Não, princesa. -falei debochando do mesmo.
-A princesa se encontra lá em baixo, a rainha aqui em cima. -falou.
-Nossa, que gay, gente. -falei.
Continua...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.