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História Lie {JiKooK} - Sonhos...


Escrita por: Kooknessie

Notas do Autor


2º capítulo hoje? Yap, aqui estou eu de novo. Provavelmente amanhã não postarei pois posso não ter tempo por isso estou a postar já hoje. hihihi *kiss*
Espero que gostem hehehe e nos vemos nas notas finais!

Capítulo 25 - Sonhos...


Fanfic / Fanfiction Lie {JiKooK} - Sonhos...

"A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem." 

-Oscar Niemeyes 

 

Estava fechado em minha cela com o meu companheiro. Ainda só haviam passado duas semanas e eu já estava farto de estar ali.  

Os homens ali eram tão...nem sei. 

Eu passava maior parte do tempo em minha cela. Nem para comer eu saía. Só saía quando os guardas me obrigavam.  

Todos os dias eu ficava durante horas pensando em Jungkook. Queria saber se ele estava vivo. Queria saber se ele estava bem, onde estava. Tudo.  

Suspirei.  

Um guarda abriu-nos a porta.  

-Hora de almoço- ele falou com aquele ar de brutesco.  

O homem que partilhava a cela comigo, saiu. Continuei deitado em minha cama.  

-Você vai ficar aí?-o guarda perguntou. Revirei os olhos. 

-Vou... 

Fiquei a fitar o teto.  

Se meu pai não tivesse feito o que fez, eu e Jungkook podíamos estar juntos. Podíamos estar felizes. Mas em vez disso, eu estou preso e Jungkook... 

Ouvi um barulho. Meu companheiro de cela estava a entrar.  

-É preciso paciência- ele bufou e sentou-se na sua cama. 

-O que é que se passou?-perguntei.  

-Chegou um novo rapaz e já sabe como é que é... 

Sempre que chegava alguém, tudo se reunia e faziam questão de humilhar a pessoa. Comigo foi assim. Felizmente ninguém sabia da minha orientação sexual, se não acho que seria pior. 

-Não percebo porquê que fazem isso-tapei os olhos com o braço.  

-Mas este miúdo não se estava a deixar humilhar, ele parecia mais preocupado em encontrar alguém. Acho que era um Park não sei o quê. 

-Ele chama-se Park?-tirei o braço dos meus olhos e sentei-me.  

-Não, idiota. Ele está à procura de um Park qualquer coisa.  

-Sou eu. Eu sou Park Jimin- levantei-me- Como é que ele era?-perguntei sentindo meu coração acelerar.  

-Hm...não vi bem. Mas tinha cabelo escuro e era alto.  

Jungkook? 

Saí da cela e andei rapidamente até ao refeitório. Vi um molho de homens todos fazendo barulho. Fui até lá. 

Não conseguia ver nada.  

Bufei. 

Tentei passar entre os homens.  

-O que é que você está a fazer?- um empurrou-me para o chão. Senti meus olhos marejarem. Não podia desistir. Desta vez ninguém me ia agarrar. Levantei-me e enfiei-me entre eles e empurrei-os com toda a força que conseguia até ao centro.  

-Eu só quero saber se conhecem algum Park Jimin- Jungkook estava ali de costas para mim. Sorri involuntariamente. Ele estava vivo. Jungkook sobreviveu.  

O que é que eu faço agora? Não posso simplesmente abraçá-lo ou beijá-lo. Isso ia atrair as atenções e fazer com que pessoas ficassem interessadas na nossas infelicidade.  

Só havia uma coisa a fazer.  

-Você não vê que não está aqui nenhum Park Jimin?- empurrei-o para o chão e depois peguei no seu braço. Jungkook me olhava de olhos arregalados- Deixem este comigo-levantei Jungkook pelo braço e puxei-o. Todos comentaram mas eu não liguei. Continuei a puxar Jungkook até à minha cela. O guarda e o meu companheiro não estavam lá.  

Empurrei Jungkook para dentro da cela e logo saltei para o seu colo. 

-Nem acredito que você está aqui- abracei-o com força. Jungkook correspondeu ao abraço- Eu estava tão preocupado- Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto.  

-Porquê?-Jungkook riu. Ele me deitou na cama e colocou-se sobre mim.  

-Estava com tanto medo de o perder- passei a mão pelo seu rosto.  

-Seu pai não tem uma boa pontaria- ele sorriu mas logo seu sorriso desapareceu- Você o matou?-ele perguntou mais sério. Assenti.  

-Não se preocupe com isto. Ele teve o que mereceu- rocei meu nariz no seu. Jungkook era tão lindo.  

-Agora estamos os dois aqui- ele suspirou. 

-Ao menos estamos juntos- sorri. Jungkook não parecia tão contente com isso. 

-Eu preferia que você estivesse num lugar seguro- ele passou a mão pelos meus cabelos.  

-Eu me sinto seguro se estiver consigo- plantei um selinho demorado em seus lábios. 

-Você vai sair mais cedo do que eu, ao menos isso- Jungkook me fitou intensamente.  

-Como assim?- perguntei, não percebendo onde ele queria chegar.  

-Jimin, você tem muito dinheiro. Muita gente o conhece. Você não ficará cá muito tempo. O dinheiro ganha sempre. 

-Mas isso não é justo, eu quero ficar consigo- fiz biquinho. 

-Eu prefiro que você não fique-Jungkook falou seriamente.  

-Ok, vamos esquecer isso. O que interessa é que você está vivo e está mesmo aqui comigo. 

-Não me parece- ouvi uma voz desconhecida. Olhei por cima do ombro de Jungkook. Um rapaz nos apontava uma arma. Jungkook virou-se e nesse momento ouvi um disparo. O corpo de Jungkook caiu inconsciente sobre o meu. Tentei acordá-lo.  

Minha visão começou a ficar turva.  

De repente, tudo ficou escuro.  

Onde é que está Jungkook?  

Jungkook... 

Onde...está.... 

Abri os olhos bruscamente. Olhei em volta e vi meu companheiro de cela de olhar como se eu fosse estranho. Minha respiração estava ofegante.  

-O que é que aconteceu?-perguntei.  

-Acho que você estava sonhando- ele falou desinteressado. Sentei-me na cama e levei as mãos até minha cabeça.  

Aquilo foi tudo um sonho?  

Jungkook não estava aqui? 

Senti meus olhos marejarem.  

-Você vai chorar outra vez?- meu companheiro de cela perguntou.  

Deitei-me de costas para ele e deixei as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Porquê que minha mente continuava me pregando estas partidas?  

… 

Estava terminando de comer quando um homem se sentou à minha frente. Só seu sorriso denunciava problemas. 

-O que é que quer?-perguntei friamente.  

-Saber o seu nome, lindo- ele piscou o olho. Senti-me enojado. 

-Não precisa de saber meu nome- levantei-me e preparei-me para sair dali. Senti o meu pulso ser agarrado. Virei-me e vi que o mesmo homem estava ali me segurando- Aviso que eu não estou num bom dia- cerrei o punho. O homem riu me deixando ainda com mais raiva. 

-Você vai fazer o quê, princesa?- perguntou com um ar sacana.  

Já chega.  

Soquei seu rosto com força.  

Ele retrucou me fazendo cair no chão. Ele era muito maior do que eu.  

Senti seu peso sobre mim. Ele começou a socar meu rosto repetitivamente.  

Nem me apercebi quando perdi a consciência.  

 

Acordei numa cama parecida com a de um hospital. Meu rosto doía.  

-Você não devia se meter em brigas- uma mulher olhava para mim- Como se sente?-perguntou. 

-Mal- gemi de dor assim que me tentei mexer.  

-Normal. Você levou bastante- ela riu.  

-Isso dá-lhe graça?-perguntei.  

-Bastante- ela virou costas e foi para o outro lado da cortina branca. Bufei.  

… 

Já estava naquela cama há 3 dias. Ali não se fazia nada. Só aturava a chata da enfermeira.  

-Senhor Jimin, hoje vai ter um paciente ali ao lado, por isso não faça barulho nem comece a cantar do nada, entendeu?- ela falou autoritariamente.  

-Eu gostava era de saber quando posso sair daqui- bufei. 

-Acho preferível aqui do que lá fora com os outros- ela riu. Suspirei. 

 Ela tinha razão.  

Passado umas horas a enfermeira estava do outro lado da cortina, falando com o paciente.  

-Vejo que a sua ferida já melhorou- ela falou animada. O cliente não falava nada- A pessoa que o alvejou devia ser cá um sacana para o ter alvejado pelas costas- a enfermeira riu. Porquê que ela ainda tentava ter piada? Aqui está tudo preso. Ninguém está com humor para piadas secas. 

-Pare de chatear o rapaz!-gritei.  

-Cale-se, Park Jimin!-ela gritou de volta- Peço desculpa, Jungkook. Aquele paciente é um pouco barulhento.  

Esperem...ela falou Jungkook? 

O meu Jungkook? 

Sentei-me e comecei a tirar as agulhas que estavam em meus braços. Minha cabeça doía um pouco.  

Coloquei as pernas para fora da cama e pus-me de pé, com um pouco de dificuldade. Andei devagar até ao outro lado da cortina.  

-Por causa do dano que a bala causou, você vai ter de andar de cadeira de rodas por uns tempos, mas é só até estar completamente pronto para outra. 

Assim que vi Jungkook, meu coração parecia querer saltar-me do peito. Era mesmo ele. Senti meus olhos marejarem. 

-Jungkook, você está a ouvir-me?- a enfermeira perguntou. Jungkook não tirava seus olhos dos meus.  

-Não...-Jungkook respondeu sorrindo levemente.  

-Você está a olhar para onde?- a enfermeira virou-se para trás e viu-me -Park Jimin, volte para sua cama.  

-Você está vivo- limpei as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.  

-Vocês se conhecem?-a enfermeira nos olhou confusa.  

-Sim, Jimin é meu namorado- Jungkook sorriu ainda mais. Aproximei-me do mesmo e abracei-o com força.  

-Nem acredito que você está mesmo aqui- chorei nos seus braços. 

-Eu nunca deixaria você, meu pequeno. Você é a minha vida- Jungkook pegou em meu rosto e me beijou apaixonadamente. Sorri entre o beijo.  

-Oh meu Deus, que fofo!-ouvi a enfermeira- Mas agora parem- ela me puxou para trás- Você vai para a sua cama- ela falou seriamente- Eu deixo a cortina aberta, fique descansado. 

Beijei a testa de Jungkook, não querendo me separar dele de novo.  

Mas ao menos agora eu sabia que ele estava ali. Só isso já me deixava feliz.  

Fiquei deitado em minha cama, nunca parando de fitar Jungkook. Sentia-me um miúdo apaixonado enquanto olhava para o crush.  

Eu podia já não ser um miúdo, mas estava completamente apaixonado por Jeon Jungkook e isso era uma verdade. Podia até afirmar que Jungkook era o homem da minha vida e era com ele que eu queria passar o resto da minha vida.  

Sem ele, toda a minha vida perdia o significado, sem ele minha luz se apaga, sem ele eu sou só mais um homem perdido neste mundo obscuro e perigoso.


Notas Finais


YEAH!! Jungkook está vivo! Vamos festejar! hahahahah
Espero que tenham gostado. Nos vemos no próximo capítulo.
Jikisses! <3 <3 <3


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