1. Spirit Fanfics >
  2. Lie ( Jimin ) >
  3. 11

História Lie ( Jimin ) - 11


Escrita por: lovev3

Notas do Autor


Eu acho que sou uma das poucas pessoas no mundo que posta todo dia '-'

Capítulo 11 - 11


Fanfic / Fanfiction Lie ( Jimin ) - 11

Jimin

Depois de juntar vários lençóis um no outro e formar uma espécie de “ponte” entre as sacadas eu me aproximo e começo a passar pela mesma evitando olhar para o chão. Estava alto demais, e apesar de não ter medo de altura eu estava agonizado, não somente por estar correndo risco de vida mas por medo dela estar.

- Krist. – falo me escorando na enorme janela de vidro, e bato no mesma. Mas a garota não acorda, olho para o canto da parede e a pessoa vira o rosto para mim. Engulo seco vendo o quão brilhantes era seus olhos e tudo ao redor era preto. Não penso duas vezes e arrombo a janela e finalmente entre dentro do quarto.

Assim que me aproximo da cama começo a mexer a Krist, e sim, era ela! Krist abre os olhos, ela estava assustada por me ver. Ela se afasta de mim e me olha enquanto tenta acalmar sua respiração, parecia que havia acabado de acordar de um pesadelo.

- Tinha alguém aqui. Alguém estava olhando você. – falo e aponto para o canto do quarto. -Bem ali!

- Alguém?...

- Algo, eu não sei! – falo nervoso. – E-eu estava no meu quarto, e vi uma pessoa, achava que era você mas, mas depois eu percebi que não era! Eu não sei quem era! – falo nervoso. Krist permanece calada, presto mais atenção no seu rosto e ela parecia confusa. Krist confusa?

- E o que você iria fazer? – pergunta ela séria.

- Eu não sei, mas porra! TINHA ALGUÉM AQUI! EU SEI O QUE EU VI!

- Deve ter sido meu tio, el-

- Não era seu tio! Parecia uma mulher! Meu Deus, como você pode estar tão calma?!

- E porque você está tão nervoso?

- Porque poderiam ter machucado você! – falo e a olho. Meu coração estava apertado, minhas mãos tremiam e tudo por causa dela. Como pode isso?... Abaixo meu rosto e percebo que… Apesar dela ser minha namorada eu não deveria me importar assim com ela.

- Você não deveria estar aqui. – diz ela se levantando da cama e caminhando em direção a janela e a fecha. A mesma pega seu celular e tira uma foto da mesa e depois da parede. Eu não sei o que ela esta fazendo. Eu não sei mais o que eu estou fazendo!

Me aproximo da janela fechada e vejo as cortinas se moverem rapidamente por conta do vento forte do lado de fora, a cidade estava totalmente calma, tanto do seu quarto quanto do meu a vista de Los Angeles era incrível, deslumbrante mas era alto demais, era o décimo andar!… Eu poderia ter caído, morrido e tudo isso por… Por algo que agora nem sei mais o que foi! Porque ela não se preocupa?!

- Porque você esta tirando fotos? – pergunto porém no fundo eu sabia que ela não iria me responder. Vejo-a se deitar na cama novamente e ligar o abajur que estava ao seu lado.

- Você quer ficar? – pergunta ela me olhando. Krist sempre teve esse olhar doce?

Me aproximo da cama e me sento perto dela, seguro seu rosto e a beijo. Eu não queria mais olha-la, acho que estava me familiarizando muito com seu rosto, é quase como se eu tivesse sentido falta dela.

Seus lábios beijavam os meus de forma calma e intensa, e apesar de ser apenas um beijo, o toque de seus lábios parecia diferente, me envolvendo mais e mais… Paramos por falta de ar e eu a encaro.

- Você me drogou. – falo aborrecido. – Porque fez isso?

- Porque você esta aqui? Porque atravessou uma varanda para a outra para ver uma garota que esta arruinando sua vida? Eu ouvi sua mãe reclamar com você, nem celular mais você tem, vo- A interrompo e a beijo novamente, mas ela me empurra assim que meus lábios tocam os seus. – Não me interrompa com beijos enquanto eu falo com você!

- Eu não tenho respostas para suas perguntas. – falo ignorando toda a bagunça que ela estava fazendo comigo. A odeio por isso. – Na verdade, as respostas são minhas, as dou quando eu quiser. – digo me levantando da cama e me aproximando da janela.

- Fica. – diz Krist e eu a olho confuso. Ela havia pedido para eu….

- Ficar? – pergunto. E se eu ficar? Aparentemente não vamos transar. Pela primeira vez eu não estava tão afim disso e… Acho que isso não é bom. Na verdade talvez seja bom! Talvez eu não a queira mais! Sim… Isso é tudo que eu quero: Não te querer mais, Krist.

Me aproximo da cama e ela se afasta, me dando espaço para deitar ao seu lado, puxo o lençol e me sinto totalmente perdido. Deveria abraçá-la? Virar de costas para ela? Continuar a encarar o teto parece uma boa opção.

- Você esta de castigo, certo?... – pergunta ela e sinto suas mãos envolverem meu braço. Ela estava abraçando-me?

- Sim.

- Vai ter que sair bem cedo amanhã de manhã para que sua mãe não descubra. Mas… E se ela descobrir o que acontece?

- Eu não sei. Acho que não tenho mais nada a perder… - falo pensativo. – Ela te odeia. – digo e dou um sorriso de lado. – Você é provavelmente o pesadelo de todas as mães. – falo e ela sorri encostando a cabeça em meu ombro. Viro meu rosto e observo-a…

- Eu sei. – responde ela. – Mas a idéia de transar no quarto dela foi sua.

- Minha? – pergunto incrédulo.

- Sim! Depois de transarmos em cima da mesa você disse que eu deveria me vestir com recato porque poderia ser sexy, então você abriu o guarda roupa da sua mãe e tirou roupa para mim. – Krist explica e eu começo a rir.

- Eu não lembro de nada disso! – digo levando minha mão a boca enquanto ria descontroladamente. – Eu deveria estar bravo com você.

- Você nunca está realmente bravo.

- Claro que estou! Eu posso estar rindo mas eu estou com raiva.

- Isso é ridículo.

- Do mesmo jeito que você pode ser séria mas pode estar feliz. – falo. O silêncio começa a incomodar… - O que te faz feliz? – pergunto e me viro para ela.

- Como assim?

- O que faz você rir? Sorrir, sei lá… Eu não te vejo sorrindo muito.

- Eu estou bem, não preciso sorrir.

- Claro, até porque quem sorri o tempo todo é louco.

- Você é louco. – responde ela fixando seus olhos nos meus.

- Sim. Só alguém louco estaria na sua cama depois de você tê-lo drogado. – falo e sorrio de lado. – As coisas que você faz não fazem o menor sentido.

- Porque precisam fazer? Um dia tudo ficará mais claro. – diz Krist. Suas respostas são vagas e sempre parece que ela pensa bem mais do que fala…

Bocejo de sono e me viro e encaro o teto, eu conseguiria dormir agora? Pego o celular dela e boto o despertador para as seis da manhã, precisava estar na minha cama antes que minha mãe acordasse.

- Amanhã faremos algo. – diz Krist. – Qual horário melhor?

- Decida você.

- Mas e sua mãe?

- Ela vai estar fazendo outras coisas, e provavelmente achando que eu estarei fazendo essas outras coisas também. – digo sorrindo de lado. Pelo canto no olho vejo Krist me encarar.

- Você pode me abraçar? – pergunta ela e eu o encaro confuso.

- Eu nunca fiz isso, certo? – falo pensando a respeito dela e de tudo que já fizemos nesses intensos e curtos dias.

- Não. – ela finalmente me responde. Iríamos esquecer essa “noite romântica” no dia seguinte e fingir que isso nunca foi feito.

Estendo meus braços e abraço seu corpo, ela esta fria tanto quanto ela realmente é. Mas eu a esquentaria enquanto ainda temos tempo…

6:00 p.m. Sexta Feira

Minha mãe estava no trabalho, ela chegaria as oito da noite. Apesar de querer estar aqui quando ela chegasse eu sei que não conseguiria, talvez ela me batesse mas… Eu sentia necessidade de sair hoje.

Entro dentro da ferrari de Krist e ela me encara enquanto eu ajeito meus cabelos no espelho.

- Eu gosto de rosa.

- Não parece. – digo olhando seu cabelo cinza. – Eu prefiro azul, mas não é porque prefiro algo que eu vou fazer. – falo e coloco o sinto, olho para Krist e ela permanece seu olhar em mim. Depois de algum tempo a mesma liga o carro e dirigimos para algum lugar do qual eu não faço a menor idéia. No caminho eu observava as lojas, vendo lojas de roupa, celular, eletrônicos e etc.

- Como você esta sem celular?

- Uma porcaria. – respondo ainda observando as lojas.

- Quer um novo?

- Vai me dar um novo? – pergunto a encarando.

- Mais ou menos. – responde ela observando a estrada.

Krist estaciona em uma rua deserta e estreita, a mesma sai do carro e eu faço o mesmo. Ela abre a parte de trás do carro e tira dois enormes moletons pretos, ela joga um para mim e eu pego e o visto mesmo já estando aquecido. Coloco minha mãos no bolso e arregalo meus olhos aos sentir algo gelado como metal, puxo e vejo que era uma faca, não de cozinha mas uma faca que…

- O que vamos fazer? – pergunto confuso olhando para a faca. Krist se aproxima de mim, e segura meu braço me fazendo esconder aquilo.

- Conseguir seu celular novo. – responde ela e cobre seu rosto com o capuz preto, e logo depois faz o mesmo comigo. – Vamos. – diz ela caminhando em direção a uma porta dos fundos de algum estabelecimento.

- Eu não acredito que a gente vai fazer o que eu realmente tô achando que a gente vai fazer… - falo baixo enquanto a sigo.


Notas Finais


Cada dia uma coisa normal assim acontece na minha vida
Tô sem fazer nada vou assaltar ali, bjs


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...