História Lie- Long Imagine Jimin - "Nós não temos nada"

S/n on.

Logo que Jimin saiu, fechei meus olhos e tentei entender o que estava sentindo, por todos, por ele, pelo GD e cheguei à conclusão que a melhor coisa a se fazer é me afastar um pouco dos dois, eu preciso de um tempo para só para mim, sem nenhum tipo de pressão sobre meus sentimentos ou algo do gênero.

Minha atenção voltou para porta, a qual foi aberta, estava esperando mais algum pretendente que surgiu de algum lugar muito distante – por conta do meu azar – mas quem se revelou, embora muito bonito, estava longe de ser um pretendente. Meu médico, Jackson Wang, que aparentava estar feliz, talvez ele tenha salvado mais uma das inúmeras vidas que passam por este hospital.

Jackson:

- Bom dia senhorita, vejo que a sua manhã foi bem agitada – com certeza estava se referindo aos meu “queridos” visitantes – Vamos direto ao ponto então, a senhorita teve muita sorte, de todas as vitimas do acidente, você foi a que menos sofreu com o mesmo.

S/n:

- Alguma pessoa se feriu? –o interrompi preocupada que a minha idiotice e falta de atenção tivesse interferido a vida de mais alguém.

Jackson:

- Não senhorita, em maioria, os pacientes ficaram apenas abalados, não precisa se preocupar – soltei o ar que prendia em meus pulmões por conta da preocupação – mas, voltando ao seu caso – observou alguns papeis que estavam na sua prancheta – só vamos fazer mais alguns exames para ter certeza de que está tudo bem e depois pode ter alta – estava feliz, até me lembrar de que quando sair daqui vai ter que voltar a minha corrida vida de universitária – a enfermeira ira fazer o último checape e depois você está livre, senhorita... – confirmou meu nome, olhando disfarçadamente para a prancheta – senhorita S/n.

 S/n:

- Obrigada doutor – fiz um pequeno aceno com a cabeça, em sinal de agradecimento.

Jackson:

- Não tem que me agradecer, é apenas o meu trabalho – piscou o olho de forma divertida e se dirigiu até a porta do quarto onde eu estava – Com sua licença. – saiu fechando a porta.

Depois de um tempo a enfermeira venho fazer os meus últimos exames, disse que os resultados sairiam mais tarde, conversei bastante com a mesma por conta do tédio, eu até descobri que ela é noiva do Sr. Wang é apaixonada por enfermagem assim como é apaixonada pelo doutor, os brilhos nos olhos dela enquanto falava sobre ele era tão bonito... Tão puro, que me fez questionar se iria sentir aquilo por alguém algum dia da minha vida.

~ Quebra De Tempo ~

Já havia recebido alta, estava saindo do hospital, comecei a pensar no que iria fazer em relação aos meus sentimentos e como iria arrumar toda essa bagunça que eles causaram, estava andando pela rua quando avistei Jimin de longe, tentei acenar, mas acho que o mesmo não viu, pois se afastou rapidamente, estranhei o ato e fui tirar conclusões com o mesmo.

Quando cheguei ao lugar onde o mesmo estava, senti como se parte de mim estivesse despedaçado, algo quebrou dentro de mim e eu pude escutar o barulho de vidro sendo quebrado. Esta era pior sensação que já tive na minha vida, Jimin estava se esfregando em uma menina a qual não conseguia ver o rosto, por conta do rosto do Jimin que o cobria, em beijo um tanto quando profundo, que parecia transmitir desejo.

Estava imóvel, estática, não conseguia me mexer, não importa o esforço que eu fizesse, não consegui segurar as lágrimas, e acabei soluçando por conta do choro, Jimin estranhou o barulho e se virou curioso para ver o que estava acontecendo, fez uma cara surpresa, e veio até mim na tentativa de se explicar.

Jimin:

- S/N! Eu posso explicar... Não é o que você está pensando! – ele veio até mim e eu o parei antes mesmo que ele continuasse com desculpas bobas, que me fariam sofrer mais ainda.

S/n:

- Não precisa se explicar Jimin – sequei as lagrimam quentes que molhavam minhas bochechas, juntei todas as forças que tinha para me levantar do chão o qual caí por conta da surpresa que tive e me segurei para não voltar a chorar – Nós não temos nada, você é livre para ter relações com quem você quiser e se diverti com quem você quiser – disse com a voz embargada, sentindo que iria voltar a chorar – Eu só vim falar com você para te entregar isso... – entreguei o envelope para o mesmo, uma carta a qual eu falava sobre meus verdadeiros sentimentos sobre o mesmo, talvez eu me arrependesse depois, mas eu precisava entrega-la antes de sair correndo – Desculpe atrapalha o seu... Encontro – Já podia sentir as lágrimas relutantes que persistiam em molhar meu rosto, não poderia chorar de novo, não na frente dele, sai correndo em disparada, mas eu não iria para a universidade, agora eu preciso de um ombro amigo, e eu sei onde encontrar.

S/n off.