História Life Among The Dead - Prologue: The Beginning of Everything

“Uma bactéria rara que infecta animais e seres humanos, apareceram na região de Nova York depois que a temperatura neste verão ficou mais de 5ºC acima do normal. A fonte do surto parece ser a carcaça de uma rena que morreu há mais de 70 anos, na última epidemia de antraz. O corpo do animal, enterrado na tundra, abrigou durante o frio uma pequena colônia de micróbios, que passou sete décadas inativa – para todos os efeitos, morta. Mas quando chegou o calor, o cadáver começou a descongelar e as bactérias retornaram à vida a todo vapor, matando 1.500 renas e infectando mais de 10 pessoas.”

“Nos EUA, grupos de cidadãos se preparam para emergências que vão de epidemias a ataques de mortos-vivos;”

“Temos diversos sinais de que o mundo já tem zumbis espalhados por todos os continentes e a tendência é que eles se multipliquem e cresçam em números muito rapidamente. Prefeito pede que todos fiquem em casa e que não cheguem perto de nenhuma dessas criaturas, caso sejam mordidos ou arranhados corram até o hospital mais próximo.”

— Mamãe? – tiro meus olhos da tv e olho para Brian.

— Sim querido?

— O que são essas coisas que esta passando na TV?

— Não é nada meu amor, vá chamar seu irmão, o jantar esta pronto. – desliguei a TV e caminhei ate a cozinha arrumando a mesa.

— Mãe, por quanto tempo temos que ficar aqui dentro? – Dom diz apoiando seu braço no seu rosto. – Quero brincar lá fora. – faz manha

— Querido, esta perigoso ficar lá fora, então vamos ficar aqui até ficar seguro, sim? – coloquei seu prato em sua frente.

— Concordo com o Dom, também quero brincar lá fora. – Brian cruza seus braços acima do peito.

— Meninos, prestem atenção, não podemos sair pela aquela porta. – apontei para a mesma. –Tem monstros lá fora, e caso um deles peguem vocês, a mamãe ficará muito machucada, tudo bem? – os mesmos apenas assentiram com a cabeça. – Ótimo, comem e vão se deitar.

— Boa noite meus amores, eu amo vocês, nunca se esqueçam disso. – beijei a testa de cada um.

Joguei-me na cama, colocando todos os meus pensamentos a fora, já se fazia três dias que se passavam esses noticiários, onde dizia que a apocalipse zumbi estava acontecendo, mas aqui em Atlanta tudo estava normal, por enquanto, nenhum caso desses ocorreu por aqui.

Estava quase caindo no sono, quando escuto baterem na porta desesperadamente, coloco meus chinelos e desço as escadas amarrando meu roupão a minha cintura, quando abro vejo Shane, meu primo.

— Shane? O que faz aqui?

— Pegue suas coisas e das crianças, temos que sair daqui. – disse entrando rapidamente.

— Quem são aquelas pessoas no seu carro? O que esta acontecendo? – olho pro seu carro vendo uma moça e uma criança.

— É real – gritou – É tudo verdade as noticias, pegue tudo que for necessário, temos que sair daqui logo!

— Tudo bem, acorde os meninos, vou arrumar as coisas.

Conhecia Shane e sabia que com ele não poderia discutir, ele era a mão direita do xerife da cidade, mesmo sendo primos, mal nos víamos, apenas nos aniversários dos meninos, já que o mesmo era padrinho deles, e outras datas comemorativas.

Se ele veio ate aqui, quer dizer que todo aquele caos chegou a Atlanta, não sabíamos nada sobre esse tal vírus, apenas que ele traz os mortos à vida novamente, mas não como antes.

— Pegou tudo? – pareceu na porta do meu quarto.

— Sim, e os meninos?

— Estão no carro, vamos. – pegou as malas de minhas mãos e andamos rapidamente até o carro.

Entrei no mesmo e vi uma mulher junto a uma criança, parentava ter a mesma idade que os meus filhos.

— Sou Clary Brooker, prima do Shane. – me apresentei.

— Lori Grimes, amiga do Shane, esse é Carl, meu filho. – sorriu.

Shane dirigia rapidamente, olhava pela janela algumas famílias saindo correndo de suas casas, outros corriam pelas ruas desesperadas, no chão, via corpos, alguns comendo um aos outros, aquilo era o fim do mundo.

— Meninos, fechem os olhos, não olhem pela janela. – digo e vejo que não me escutam. – Agora! – grito.

Aquilo estava todo o caos, pessoas desesperadas por todos os lados, alguns mortos vivos caminhavam atrás das pessoas. Como chegamos a esse ponto? Como um ser humano consegue fazer isso com sua própria raça? É uma coisa que eu não consegui entender, e uma coisa que não saia de minha mente era.  Até quando vamos ter que passar por isso até acharem a cura?