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História Life Among The Dead - Willing to change


Escrita por: FuckzbiebZumbie

Notas do Autor


Hey amores, não sei nem o que dizer sobre cada um de vocês que favoritam e comentaram no prólogo, apenas com ele consegui mais de 40 favoritos, isso me anima muito e ainda mais de saber que a maioria já lê minha outra fic. Enfim apenas muito obrigada por isso e espero que gostem do cap.

Capítulo 2 - Willing to change


Shane tentava me explicar o que realmente estava acontecendo, mas nem ele mesmo sabia o certo, únicas coisas que sabíamos eram o que passava no jornal, mas pareciam coisas absurdas, mas agora, podendo ver tudo ao olho nu, percebo que não se passa de um pesadelo.

Eu tenho dois filhos, dois filhos com oito anos, meus queridos gêmeos, como iria me proteger e proteger a eles? Como iria viver no meio desse caos todo? Isso não saia de minha cabeça.

— Para onde vamos Shane? – pergunto vendo que estávamos entrando na rota principal.

— O mais longe daqui, vamos encontrar um lugar seguro.

— Indo para cidade? Shane, se esta desse jeito aqui no interior imagina na cidade, não podemos ir para lá. – digo desesperada.

— Fique quieta Clary, me deixe pensar.

— Ela esta certa Shane, não podemos ir à cidade. – Lori diz.

Quando eu iria dizer algo, Shane freia o carro rapidamente, fazendo que o meu corpo vá para frente, sorte que estava com cinto de segurança. Quando olho para frente, vejo carros parados, um trânsito, as pessoas estavam desesperadas, queriam sair logo dali.

— Meu Deus, o que esta acontecendo?  – olhava indignada por tudo aquilo.

— Não podemos ficar por aqui. – Shane diz e já via seu desespero. – Ficam aqui eu já volto.

Ele saiu do carro e caminhou até um grupo de pessoas que tinha ali, pareciam resolver algo entre eles. Olhei para o banco de trás vendo Dom e Brian dormindo, Carl, filho de Lori, também dormia com sua cabeça encostada no ombro do Dom. Volto olhar para meu primo, o mesmo já apontava para o carro e segundos depois vinha em nossa direção. Baixo o vidro, onde o mesmo se apoiou podendo olhar em meus olhos.

— Aquelas pessoas estão indo fazer um acampamento na floresta próxima aqui, parece ser mais seguro, nos vamos juntos, tudo bem?

— Claro, mas você pegou barracas? Se não vamos ter que dormir no carro. – digo pensando em meus filhos.

— Peguei as duas que tinha em casa e as outras duas que tinha na sua casa, Lori pegou uma do seu marido.

— Marido? – digo confusa. – E onde ele esta? – olho para a mesma.

— Ele estava em coma, infelizmente morreu, não conseguiram tirar ele a tempo. – falou baixo e abatida.

— Sinto muito.

— Ok, vou falar com o pessoal para já irmos ao local onde um velho ali conhece. – Shane diz tirando o clima ruim que tinha ficado.

 

Voltamos à estrada, ficamos mais uma hora no carro, e nesse tempo podíamos ver algumas pessoas sendo atacas, mas nada podíamos fazer, já que nem sabíamos como podíamos matar uma daquelas coisas. Quando chegamos ao local onde o Dale – o velho que o Shane havia mencionado – falado, descemos do carro e já podíamos ver o sol nascendo, e apesar de tudo que estava acontecendo, a vista era linda.

Shane já foi falando para todos montarem as barracas, para que eles possam se arrumar no pequeno espaço que tínhamos para todos ali. Estava encostada no carro, apenas observando os meninos brincando pelo local.

— Seu marido é bem mandão. – olho para pessoa ao meu lado e vejo um homem com cabelo curto, olhos verdes.

— Ele é meu primo. – volto olhar para os meus filhos. – Sou Clary Brooker.

— Daryl Dixon. E aquele babaca é meu irmão, Merle. – aponta para um homem que mexia em sua moto.

 

 

Já se fazia uma semana que estávamos naquele acampamento, e o mundo apenas piorou, nessa semana havíamos ido à cidade e matamos mais de 10 “zumbis”, pelas duas vezes que saímos para ir buscar, comida, roupas e armas, tivemos que ser rápidos, por sorte tinha o Glenn, um coreano, ele era entregador de pizza e isso nos ajudava por ele conhecer toda a cidade.

Atlanta já não se restava mais nada, a cidade era o lugar mais perigoso no momento, a cada esquina tinha centenas deles, não podíamos usar armas, pois descobrimos que eles são atraídos pelo barulho e nosso cheiro. E também descobrimos que eles apenas morrem se acertarmos o cérebro, então com facas ou armas, qualquer coisa que perfurasse tinha que acertar no cérebro apenas ou de nada adiantaria.

Nessa semana vi que meu primo estava mais próximo a Lori, que descobri que seu marido era o famoso xerife que o Shane sempre falava para mim. Meus filhos e Carl viraram grandes amigos, junto com as outras crianças que estavam ali.

Os Dixo’s eram os “garotos problemas”, Merle sempre fazia questão de querer mandar em todos e dar em cima das mulheres que estavam ali e Daryl tentava limpar a sujeira dele, que por conta disso, suas barracas eram mais distante do que dos outros.

Daryl apesar do seu jeito durão podia ver que ele se preocupava muito com o seu irmão e ele por ser bom em caça, sempre saia atrás para trazer algo para o grupo e eu por ter um pai que adorava caçar, uma vez ou outra ia com o mesmo, fazendo que criássemos uma amizade, se é que posso chamar desse jeito.

 

Estava no lago com as mulheres, lavando as roupas, elas falavam de coisas fúteis, que sentia saudade de suas vidas antigas. Estamos há uma semana nisso e elas já estão querendo desistir. Estou com dois filhos para cuidar, e em nenhum momento senti falta da minha vida antiga, mas claramente não quer dizer que eu esteja gostando disso tudo. Porém pelo menos antes onde vivia pensando no meu falecido marido, agora mantenho minha mente ocupada com a minha sobrevivência.

O mais assustador nisso tudo é que eu estou calma. Deveria estar enlouquecendo, quebrando algo, arrancando alguns fios de cabelo, talvez. Deixar o desespero dominar, explodir para o mundo, quem sabe. Afinal o mundo esta ao fim, tudo esta um caos, nada era como antes, eu havia perdido tudo. Porém nenhuma reação sequer. Enquanto eu demonstro o que sinto, tudo é muito previsível. Mas quando não sei expor, nada mais sou do que uma bomba relógio sem contagem exata. Eu não me preocupo com quem sou agora, estou preocupada com quem posso vir a ser. Eu sei que não ficarei para sempre desse jeito, calma, com amor, carinhosa e com esperança, sei que uma hora vou ter que mudar, pois sei que nem sempre vai ser calmo como esta sendo, sei também que passaremos por coisas piores, mas no momento não tenho medo do meu silêncio, tenho medo das minhas palavras por dentro e o que elas podem causar daqui para frente junto com os meus atos, pois eu estou disposta a mudar para poder proteger qualquer um que eu ame.


Notas Finais


COMENTEM, CRITIQUEM, FAVORITEM.

próximo cap vai ser POV Rick ahhhhhhh

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