História Life Among The Dead - Stupid

P.O.V Clary Brooker

Voltei da caça junto com o Daryl, não conseguimos muita coisa, mas o mesmo disse que amanhã iria atrás de alguns animais maiores, enquanto por hoje teríamos alguns esquilos. Ao entramos em vista ao acampamento, vejo Dom e Brian correndo até a mim, me abraçando.

— O que trouxeram?

— Eu e o Tio Daryl... – fui interrompida pelo o mesmo.

— Não me chame de tio.

— Então, eu e o Tio Daryl. – repeti o fazendo andar bufando me fazendo rir junto às crianças. – Trouxemos alguns esquilos, as outras foram pescar?

 — Sim, mas acho que dá apenas para hoje. – Dom disse enquanto mexia em alguns esquilos que eu segurava.

Caminhei com eles ao meu lado até aos outros do acampamento, avistei Carol, Andrea e Amy tirando escamas dos peixes.

— Alguém aceita alguns esquilos? – balancei os mesmos os mostrando.

— Hmmmm que delicia mais esquilos. – Amy fingiu animação nos fazendo rir.

— Prometo que tentaremos trazer coisa melhor.

— Esta ótimo Clary, obrigada. – Carol disse educada como sempre.

Vi Shane chegando junto com Lori, vinham da floresta, apenas revirei os olhos imaginando o que eles estavam fazendo. Andei ate Shane com passos pesados e largos.

— Precisamos ir até a cidade! – disse sem delongas.

— Perigoso demais Clary. – falou se ao menos olhar para o meu rosto.

— Precisamos de suprimentos! Não podemos viver apenas de esquilos.

— Olha que fantástico, estamos sobrevivendo apenas disso. – disse sarcástico me irritando.

— Se quer ser um líder, em vez de ficar transando no meio da mata, comece a se preocupar com as coisas que falta aqui. – disse com tom alto o fazendo parar e se virar para mim.

— O que disse?

— Quer mesmo que eu repita? – o encarei séria.

— Faça um grupo para ir com você a cidade. – veio mais perto ficando em minha frente. – E nunca mais repita aquilo alto.

— Você não me assusta Shane.

Dei meia volta, não dando chance de ele dizer algo. Caminhei até o Glenn que estava junto ao Dale encima do trailer, subi as pequenas escadas os vendo.

— Glenn?

— Sim?!

— Precisamos ir à cidade...  – fui interrompida pelo Dale.

— De novo?

— Sim, esta faltando algumas coisas. Então Glenn, pode ir comigo? Chamamos mais algumas pessoas.

— Claro. – disse sorrindo. – Ninguém melhor que eu para ajuda-los no meio daquele caos.

— Você conhece cada canto da cidade, quem é nos sem você? – digo brincando. – Vou chamar a Andrea, amanhã cedo iremos, se prepare. – aviso já descendo as escadas do trailer.

Caminho pelo acampamento a procura de Andrea, mas não a encontro, então vou até T-dog que estava sentado ao lado de Shane.

— T-dog? – o chamo fazendo olhar para mim.

— Falara loirinha.

— Amanhã vou até a cidade, preciso de você.

— Ao seu despor bela dama. – fez charme me fazendo rir.

— Quer dizer que a gatinha ai vai à cidade? – ao escutar a voz reviro meus olhos.

— Sim Merle, por quê?

— Irei junto e não aceito um não como resposta!

— Se você nos atrapalhar eu arranco sua cabeça fora. – o ameaço.

— Você que manda. – levanta suas mãos em rendição.

— Daryl? – o chamei. – Vai querer ir também?

— Vou caçar, precisamos de comida!

— Ok. Amanhã de cedo meninos.

Ao anoitecer, nos juntamos em volta da fogueira, Brian e Dom, brincavam entre eles, logo em seguida Carl se juntou a eles, conversávamos sobre qualquer coisa, causando algumas risadas entre nos e as crianças, depois de um tempo me levantei chamando meus filhos e dei boa noite a todos, caminhei ate minha barraca, colocando os gêmeos para dormir.

— Mamãe, você vai a cidade amanha? – Brian perguntou chamando atenção do seu irmão.

— Irei querido.

— Mas não é perigoso? – Dom por sua vez perguntou.

— É sim, mas nada irar acontecer ok? Vocês ficaram com Lori e Amy, qualquer coisa tio Daryl estará aqui também.

— Você não vai demorar lá né? – Brian perguntou já se aconchegando preparado para dormir.

— Não querido, chegarei antes do amanhecer, agora durmam, amanhã Carol dará aula. – beijei a testa de cada um. – Amo vocês.

— Também te amos. – disseram juntos.

Deitei-me ao lado deles, fechando meus olhos e podendo descansar minha mente e meu corpo.

Ao sentir a claridade em meu rosto, lentamente fui abrindo meus olhos até me acostuma com a luz, me levantei, trocando de roupa, colocando uma calça jeans, regata preta e minhas famosas botas de couro, peguei minha arma colocando em minha cintura junto com algumas balas reservas, peguei a minha faca para casa não precisasse usar a arma, já que íamos à cidade e só usaria caso estremo.

Sai da barraca, deixando meus filhos dormindo, logo de cara vejo todos prontos para sair, pegamos uma van que já tinha a gasolina suficiente e seguimos a nossa direção. No caminho ninguém disse nada, ainda estávamos cansados e com certeza ninguém ali gostava de acorda cedo. Andrea limpava algumas armas, assim comecei a ajuda-las, enquanto T-dog dirigia e Glenn falava o caminho.

Ao chegarmos à cidade, paramos a van um pouco mais distante e seguimos a pé ate a loja aonde sempre íamos, no caminho matávamos alguns zumbis com nossas facas. Ao chegarmos entramos rapidamente pegando tudo que precisávamos, mas os zumbis começaram a sentir nossa presença na loja, vários deles vinham, mas por sorte tínhamos duas portas de vidro os segurando, talvez não tanta sorte, já que a qualquer momento poderia se quebrar.

Glenn manda para subirmos ate o terraço para que possamos ter uma visão mais ampla das ruas, onde poderíamos ver por onde podíamos ir embora pelo caminho com menos zumbis. Subia as escadas rapidamente ate que escutei um tiro, parei rapidamente e percebia que vinha das ruas.

— Glenn esta com arma? – pergunto confusa.

— Não. – Merle me responde.

Com desespero por conta de atrair mais o zumbis, subi o restante das escadas o mais rápido que pude, corri ate o corrimão do terraço me estirando por ele, olhei por volta das ruas e em vista vi um homem em cima de um cavalo atrás deles centenas de zumbis, logo em seguida vejo o mesmo cair do cavalo, fazendo que os zumbis começassem a devorar o pobre animal, com atenção vejo homem conseguindo entrar em um tanque de guerra que havia próximo a ele.

— Precisamos ajuda-lo, cadê o radio? – me virei para Jacqui.

— Aqui. – me entregou.

Peguei o mesmo colocando em uma linha, onde pudesse se conectar ao tanque, por sorte sabia fazer isso graças ao meu falecido marido que fazia parte do exercito. Assim que consegui entrei em contato com o homem.

— Ei babaca, esta confortável ai dentro?