História Life Boy - Mal Dia

Ale: Há muito tempo eu quero ter uma boa conversa com você Yuri e de hoje não passa.

 

Yuri: Eu não tenho nada a falar com você.

 

Ale: Há tem e se tem.

 

Eu estava com vontade de sair dali correndo mais tinha receio do que ele podia fazer meu coração tava acelerado eu tava suando frio estava sentindo uma tensão no ar com medo de fazer um movimento errado.

 

Ale: Não precisa ficar tão tenso “Sou eu”.

 

Yuri: O que você esta fazendo aqui? Sabe que não pode chegar perto de mim.

 

Ale: Mais ninguém precisa saber do nosso encontro ou precisa?

 

Eu fiz menção em levantar e ele ficou na minha frente.

 

Ale: Sente e me escute, por favor!

 

Yuri: Por que eu deveria?

 

Ale: Pelos velhos tempos por tudo que fomos um para outro.

 

Não sei por que seus olhos estavam pedindo com uma clareza que chegaram ate me confundir por um instante eu realmente quis porem  quando o  via na minha frente em minha cabeça era sua figura de algo coberto por um lama que cheirava a podre, era algo nojento.

 

Ale: Então?

 

Yuri: Como eu já disse não tenho...

 

Meu coração bateu acelerado e o ar me faltava e forte eu puxava e não vinha tudo começou a rodar que tive que me segurar na cadeira se não cairia.

 

Ale: Yuri você... deixe eu te ajudar!

 

Yuri: NÃO ME TOQUE!

 

Eu gritei quando senti a possibilidade dele se que triscar em mim o garçom veio a mesa eu entende pouco o que ele diz mais acho que ele perguntou se eu estava bem e Ale disse que não e pediu que trouxe uma água eu sentei  na cadeira tava tudo ficando mais difícil eu ia apagar.

 

Ale: Onde esta seu remédio?

 

Eu balancei a cabeça em negação para ele entender que eu não os tinha, droga por que tinha que passar por isso logo com a pessoa que mais detesto? Era impressão minha mais vi preocupação em seu rosto.

 

Ale: Yuri se lembra daquela vez que teve a crise quando nos perdemos?

Por mais que detestava eu lembrava sim, mais por que ele quer falar disso agora? Mesmo assim confirmei com a cabeça.

 

Ale: Então ponha a mão no meu peito e vamos!

 

Eu não queria nada disso, queria que algum dos meus estivesse aqui me veio principalmente o Sergio e Fernando.

 

Ale: Deixe de ser teimoso vamos!

 

Ele pegou minha mão esquerda e pós no seu peito onde ficava o coração e ali eu sentia os batimentos dele.

 

Ale: Isso sincronize vamos. 1, 2, 3, 4, ....

 

Ele fazendo isso me lembrei daquela época e fui respirando junto com as batidas dele e fui acalmando.

 

Ale: Isso você consegui.

 

Ele me encorajando e seguindo o ritmo o ar voltava pouco a pouco ate que eu conseguia respirar normal de novo. Seus olhos cruzaram o meu e parecia que estávamos naquele dia quando nós perdemos e eu passei mal, eu voltei a mim e rapidamente tirei a mão do peito dele o garçom trouxe a água e veio com o gerente que perguntou se queríamos que chama-se um medico eu disse que não era necessário assim ele entendeu e nos deixou.

 

Ale: Aff você me assustou sabia?

 

Eu bebi água e não respondi.

 

Ale: Poderia ser mais agradecido?

 

Yuri: Há? Eu passei mal por sua causa, na verdade todos os pesadelos da minha vida são culpa sua !

 

Ale: Aff...onde estão seus remidos uma pessoa que tem asma não sai sem eles.

 

Yuri: Eu não tenho necessidade de toma-los mais ou não tinha.

 

Ale: Pelo menos esta a falar comigo.

 

Eu olhei seus olhos verdes, seus cabelos loiros como o sol com pouco de barba no rosto droga como posso esta admirando o inimigo? Minha reflexão era alta que fez eu perguntar sem pensar muito.

 

Yuri: Ale o que faz aqui?

 

Ale: Eu vim te ver.

 

Yuri: Pra que? Sabe que não pode tem uma ordem de restrição você não pode se quer a sonhar de esta na minha frente quem diria perto de mim nem que eu estivesse do outro lado da paulista. Então o que você quer?

 

Ale: Seu perdão!  

 

Yuri: Já passamos por isso e sabe a resposta.

 

Ale: Mais dessa vez é diferente depois do acontecido nós nunca podemos nos falar seus pais não deixaram se quer entrar na sua casa e me ajoelhar pedindo perdão.

 

Yuri: Pós não faça isso agora será patético e nada mudara.

 

Ale: Tudo bem mais me esculte pode ser?

 

Realmente eu não tinha nenhuma vontade de ouvir lamurias e desculpas porem ele me ajudou agora...

 

Yuri: Seja rápido.

 

Ele sorriu e fiz uma cara de serio ele começou a falar.

 

Ale: Nunca quis te machucar como fiz, sempre quis seu bem naquela época eu realmente não pensei nos meus atos era jovem...

 

Yuri: Jovem era eu! Você sempre se mostrou mais maduro de nós e jogou tudo por terra.

 

Ale: Eu sei. Fui imaturo e egoísta.

 

Seus olhos ficaram realmente tristes e aquela conversa não ia dar em nada se continua assim.

 

Yuri: Sabe que realmente me magou ? Foi que eu precisava de um amigo em um dos momentos mais difíceis da minha vida e você se aproveitou disso e fez o que fez.

 

Ale: Juro que nunca foi minha intenção já mais era para acabar daquele jeito eu sempre amei você...

 

Yuri: Mais como irmão! Eu sei você já me disse isso e da minha fragilidade acabamos daquele jeito, eu não te culpo por um todo mais como repito eu precisava de um amigo mesmo que tenha acontecido o aconteceu mais que veio em seguida foi monstruoso e agora olhe pra mim? Tive que me mudar e ficar longe da minha família e amigos por que já mais poderia ter minha vida de volta eu tive que começar outra.

 

Falei com toda verdade que me vinha à mente quanto ele me olhava com olhos meio que marejados.

 

Ale: Eu... eu só posso realmente pedi perdão e dizer que quero muito que você seja feliz e para eu continuar preciso do seu perdão só isso todo esse tempo por mais que eu tenta-se e onde andei isso nunca me deixou só me consumia por que quantas coisas foram destruídas por esse meu erro.

 

Yuri: Talvez eu nunca lhe perdoe Ale mais digo que não quero seu mal. E o melhor que faz por mim é deixar tudo como esta e nunca mais nós vermos com isso garanto os dois seremos felizes pós da minha parte eu não penso em vingança ou ódio.

 

Ale: Então terei que viver com essa culpa pra sempre.

 

Seu semblante escureceu e algumas lagrimais caíram do seu rosto que me fez pensar que ele parece ter sofrido uma boa cota, eu olhei o céu e vi as nuvens por um instante cobrir o sol e depois os raios baterem nos cabelos loiros...

 

Yuri: Sabe... toda vez que você vem a minha mente todo esse tempo me bate uma raiva que tenta dominar todo meu ser ai sabe que eu faço?

 

Ele me olhou curioso.

 

Yuri: Eu lembro quando brincávamos de se esconder no jardim de sua casa e quando eu não te encontrava dava um tempo e deitava na grama e fechava os olhos no sinal que desistia em alguns minutos abrindo os olhos estava la você deitado do meu lado e os raios do sol batiam em seus cabelos, há eu adorava olha o dourado dele reluzir eu ficava fascinado com aquele momento, então daí você já tira que se eu quisesse seu mal com vontade eu preservaria essa lembrança?

 

Ele deu um sorriso bem curto enxugou as lagrimas.

 

Ale: Obrigado! Mesmo que você não goste de mim já me conforta sabe que não me odeia.

 

Yuri: Siga em frente e faça o melhor da sua vida por que estou tentado da certo esse meu novo começo.

 

Ale: Farei sim. Agora com paz.

 

Yuri: Ótimo! Desejo...

 

Meu celular tocou era o Mario.

 

Yuri: Alo!

 

Mario: Amor to chegando.

 

Yuri: Onde estas?

 

Mario: Chegando à sinaleira.

 

Eu levantei e pude ver no meio de todos ali ele parando esperando sinaleira abrir, isso dizia que Ale tinha que ir embora não teria como explicar ele que era essa pessoa e remexer nesse baú do meu passado.

 

Yuri: To lhe vendo.

 

Desliguei o celular para dar tempo mandar ele embora quando me virei ele não estava mais tinha ido como havia aparecido e parece que com essa conversa fechei uma porta aberta, eu nunca imaginei que ele viria ate eu porem já que veio foi o melhor que poderia ser eu realmente havia viajado naquele momento que tive com Ale ate que fui atraído por um som de uma freada e uma batida alta eu me virei para avenida e muita gente se acumulava exatamente onde era a sinaleira e tive a pior das sensações sai correndo com um único pensamento ruim na cabeça e acabou saindo por palavras.

 

Yuri: Não, não, não não...

 

No meio daquele monte de gente um carro saiu em disparada que nem deu para prestar atenção qual era ou quem dirigia quando passei pelo meio daquele tanto de pessoas eu fiquei estático pós o Mario o meu Mario tinha sido atropelado estava todo ensanguentado com aquele bando de abutres ao seu redor.

 

Yuri: MARIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.