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História Life Is Better With You - Happy Hour


Escrita por: HelloItsLumi

Notas do Autor


Chegay meus lindjos!! Finalmente né? Resolvi tudo que eu tinha que resolver, ou seja, EU VOLTEI! AGORA PRA FICAR! Eu estou um pouco muito animada hoje, não sei porquê. Bem, eu já tenho a história inteira planejada, então se quiserem dar alguma sugestão (Emma se recuperar não vale hehehe), a hora é agora. Fale ou cale-se para sempre. Kkkkk Devo ter esquecido de tomar o meu remédio hoje...
Boa leitura!

Capítulo 10 - Happy Hour


Eu amo o que eu escolhi para estudar e ser uma profissional nessa área é um sonho, mas eu tenho que admitir que a aula da Senhorita Chase é a aula mais chata que eu já tive em toda a minha vida. Sério mesmo. Ela dá uma aula que ninguém presta atenção, mas ninguém tira menos de 8 na sua prova. Ela podia simplesmente não dar a aula. Isso nos pouparia a tortura.

Aquela aula iria até meio dia e eu estudaria até às uma da tarde. Eu já estava quase dormindo no ombro de Tink, quando meu celular vibrou. Sorri ao ver de quem era, o que não passou despercebido pela minha amiga.

11:36 Am Emma: Ainda está em aula?

11:37 Am Regina: Sim Swan.

11:37 Am Emma: É que estou com sdds :(

Sorri com a sua fofura.

11:37 Am Regina: Eu também... Iremos nos ver daqui a pouco.

11:37 Am Emma: Vc quer dizer daqui a algumas horas... Isso sim.

Sempre dramática...

11:38 Am Regina: Emma, as horas vão passar bem rapidinho.

11:38 Am Emma: Tá bom. Só não se esqueça que eu estou na cama.

11:38 Am Emma: Sem nada. ;)

Prendi o ar. Aquilo estava ficando perigoso.

11:39 Am Regina: Começou agora vai ter que terminar.

Nada dela responder.

11:42 Am Regina: Emma?

11:43 Am Emma: Até mais Mills.

11:43 Am Emma: Presta atenção na aula hein.

Bufei.

11:45 Am Regina: Como se agora fosse possível...

15 minutos depois eu estava livre das garras daquela mulher. Parecia que havíamos passado 5 horas lá dentro.

Peguei minha mochila e fui andando para fora da sala, me preparando para a última aula.

- Com quem estava falando? Com o boy?

Tink surgiu na minha frente como um fantasma. Olhei para os lados e todos estavam ali.

- Não - continuei andando. - Vocês vão conhecer ela hoje.

Todos pararam bruscamente.

- Ela? - Perguntou Graham boquiaberto.

- Finalmente foi pro sapabonde? - Perguntou Killian quase dando pulinhos de alegria.

- Não Kill - sorri de canto. - Eu já estou lá faz tempo.

O choque parecia ter sido grande pois aquela rodinha composta pelos meus amigos estava completamente pálida e com feições incrédula.

- Como a gente não sabia disso? - Tink parecia que iria voar em com de mim a qualquer momento.

- Vocês nunca perguntaram.

- Gente... - Killian se abanou com a mão. - pensei que iria estar mais chocada.

- Como assim vamos conhecer ela hoje? - com a pergunta de Graham, volte a andar, dessa vez de costas para o caminho e de frente para eles.

- Nós - apontei para todos. - , vamos sair hoje a noite.

- Onde?

- Bar do Joe.

- Já estou lá! - exclamou Tink.

- Se é pra beber... - Graham deu de ombros.

- Pode levar o boy? - perguntou Killian quando mudamos de corredor.

- Claro! Quanto mais gente, melhor.

- Finalmente iremos lá!

- Na verdade... eu já fui. - fui fuzilada com olhares. - A Emma me levou lá no nossa primeiro encontro! - me defendi.

- Espera. - Tink parou novamente. - Emma vulgo sua chefe?

- Aquela gostosa? - levantamos uma sobrancelha para Killian. - O que? Só porquê sou gay não significa que não acho o sexo oposto atraente.

- Só me surpreendi. Afinal, você não é gay, é viado.

- Prefiro ser os dois.

- Voltando ao assunto. Sua chefe? Tá podendo hein!

- Cala a boca Graham.

Não consegui disfarçar o sorriso. Sorte minha que deu o horário da minha aula, que era totalmente diferente das aulas que os meus amigos tinham.

Graças a Deus, a minha aula passou voando e quando saí, fiz questão de correr até a saída, sem me despedir. Meus amigos conheceriam Emma apenas a noite, pensei que deveria ser melhor deixar assim. Sorri quando avistei a minha loira encostada na moto, mexendo em seu celular. Cheguei perto, sem falar nada. Tirei sua atenção do celular e a beijei intensamente. Ela demorou alguns segundos para entender o que estava acontecendo, mas logo depois retribuiu o beijo, abrindo espaço para as nossas línguas.

Não queríamos ser aquele tipo de casal que deixa todos em volta desconfortável, então nos separamos depois de alguns segundos. Sem dizer mais nada, ela me deu o capacete, com um grande sorriso no rosto, e partimos para a loja.

O dia foi realmente cansativo e eu e Emma não podíamos esperar para tomar umas e logo depois ir para casa. Necessitávamos de um Happy Hour. Finalmente estávamos fechando a loja às 21:00. Começamos a guardar os livros e a limpar as prateleiras, quando a Ingrid chamou a nossa atenção.

- Ei! O que ainda estão fazendo aqui? - a olhamos confusas. - Vão se divertir! - nos entreolhamos, sorrindo, e fomos em direção a mulher.

- Ingrid, você é um anjo. - Emma disse abraçando ela de um lado enquanto eu abraçava do outro.

- Melhor chefe.

- Vocês não vão receber um aumento. - resmungou.

- Assim você nos ofende. - ela levantou uma sobrancelha para Emma. - Só um pouquinho.

Ela sorriu e cada uma beijou um lado de sua bochecha. Rimos quando ela fingiu um som de nojo. Pegamos nossas coisas e saímos da loja, ouvindo Ingrid gritar atrás de nós

- Tchau crianças!

Fomos para o mini estacionamento que havia naquela área e vi Emma subir em sua moto e estender sua destra, me dando um ar de nostalgia.

- Milady.

- Você sabe que eu amo andar de moto? - falei aceitando sua mão e sentando atrás dela.

- Claro, só se eu estiver dirigindo, óbvio. - ri e coloquei "meu" capacete.

- Se não for você, não tem graça.

O caminho até o bar foi bem calmo. Não tinha trânsito e Emma levou o tempo que precisou para chegar lá. Ela não quis admitir, mas sei que estava nervosa para conhecer meus amigos e ela tinha razão de estar, era um mais estranho que o outro.

O bar ainda não estava tão movimentado quando chegamos. Emma apertou um pouco a minha mão antes de entrarmos. Sorri com o nervosismo fofo dela. Tive que quase a puxar para dentro do estabelecimento e não demoramos para encontrar os meus três patetas em uma mesa praticamente no centro do bar. Passamos pelas pessoas e em segundos, Killian nos viu.

- O casalzinho chegou! - Revirei os olhos

- Emma, esses são Tink, Killian e Graham. - Tink foi a primeira a estender a mão.

- Finalmente conhecemos a loira.

- Aleluia! - Graham jogou as mãos para o alto, nos fazendo rir.

- É um prazer conhecer todos vocês.

- Você tem razão Killian. - todos olharam para Tink. - Super gostosa. - dei um tapa em seu braço.

- Olha como você fala da minha namorada. - eu estava com raiva, mas tentei não demonstrar. Percebi que Emma tentava esconder o riso e revirei os olhos. - Onde está o seu boy? - perguntei para Killian.

- Deve chegar a qualquer momento. Advocacia é mais difícil que letras. Ah, olha ele ali!- o vi indo até a porta e trazendo o namorado para a mesa. - Amor, essa é...

- Emma Swan?

- Neal Cassidy? - a mesa ficou em completo silêncio.

Não sabíamos o que pensar. Eles se conheciam? Eles se odiavam? Qual a história deles?

Só soubemos que estava tudo bem quando Neal abriu um largo sorriso. Todos soltaram o ar que nem sabiam que estavam prendendo.

- E aí viada! - ele quase se jogou em cima dela, a apertando como se fosse uma amoeba. - Que saudade! - colocou um dos braços em volta do seu pescoço e ficou apoiado nela de lado. - Então foi você que conquistou o coração da princesa de gelo aqui?

- Ei! Rainha, por favor. - todos riram. - De onde se conhecem?

- Nós crescemos juntos, ele era o meu vizinho. - respondeu Emma.

- Fazia tempo que eu não via essa loirinha aqui.

Fiquei feliz por Emma ter um rosto familiar no meio daquele bando de retardados, fiquei mais tranquila com a minha expectativa de como seria a noite.

- A reunião foi boa, mas necessitamos beber. - disse Tink. - Desculpa Emma, mas você não é o único motivo de estarmos aqui.

Ela riu e revirou os olhos.

- Infelizmente tenho que falar o mesmo.

Pedimos algumas cervejas e combinamos de ir para tequila. Iríamos beber até cair naquela noite.

- Então Emma. - começou Graham. - Você acha ético namorar a sua subordinada? - soquei seu braço. - Ai! O que? É só curiosidade.

- Bem Graham - começou a responder. - , se você ama a pessoa, eu não vejo mal algum El ser sua subordinada.

- Uiii! Que chique miga! Quero um boy igual a sua namorada! - Tink quase gritou.

Segurei a mão de Emma por de baixo da mesa e sorri o mais amavelmente possível.

A noite seguiu com risadas e histórias embaraçosas sobre mim. Eu e Emma contamos como nos conhecemos enquanto os idiotas ficavam nos olhando maliciosamente.

- E o primeiro beijo? - perguntou Neal.

A resposta para essa pergunta poderia expor muito a história de Emma e eu não sabia se ela estaria bem com isso. Quando eu ia desviar a pergunta, ela segurou a minha mão e sorriu para mim, como se dissesse tudo bem.

- Eu quis esperar um pouco para termos o nosso primeiro beijo. Não queria que fosse durante o meu tratamento.

- Tratamento? - perguntou Tink.

Vi suas feições confusas. Foi a minha vez de apertar a mão de Emma e sorrir. Ela sorriu e volta e respirou fundo.

- Eu tenho um tumor no cérebro. - começou. - Eu estava tentando cura-lo. Mas, realmente, não tem tem cura.

Todos a olhavam em choque.

- Você vai morrer? - Killian perguntou com tanta inocência e medo, que foi difícil não achar fofo.

- Em um ano ou mais - ninguém sabia o que dizer. - Não fiquem com pena de mim.

- Nós não estamos com pena de você. Estamos com pena de nós - olhamos Neal confusos. - Nós iremos perder uma loira muito gostosa. - dessa vez foi Killian a socar seu braço. - Ai! Primeiro o Graham, agora eu. Qual é a de vocês e socos?

Emma não conseguiu se segurar e soltou uma sonora gargalhada. Depois daquilo o assunto morreu e começamos a conversar sobre outras coisas. A noite estava apenas começando.

3 HORAS DEPOIS

- As noivas chegaram! - Graham gritou quando avistou a minha irmã e Belle. Todos gritaram animados.

- Vocês estão bêbados? - perguntou Zelena tentando esconder o riso.

- Não muito. - respondi, atropelando as palavras. Ela levantou uma sobrancelha. - Tá, talvez só um pouquinho...

- Bebam com a gente! - chamou Emma.

- Só vamos beber um pouco, temos que trabalhar amanhã. - respondeu Belle.

- Por isso eu não viro médica. Trabalhar em um sábado? Não, obrigada. - disse Tink, virando mais uma dose.

- É por isso ou pelo fato de você não ter o cérebro para isso? - perguntei tentando deixar pelo menos um olho aberto.

- Eu queria ficar ofendida, mas é verdade. - deu de ombros, fazendo as duas rirem.

- O que estão bebendo?

- Tequila! - respondeu Neal.

- Queríamos dar uma de Grey's Anatomy. - completou Killian

- Não querer ser uma médica, não significa que não posso beber como um. - Tink se defendeu antes mesmo de alguém dizer algo.

As duas pediram uma cerveja para cada e se sentaram na mesa.

30 MINUTOS DEPOIS.

- Obrigada Joe. - ouvi Zelena falar, se afastando do balcão.

- Vamos crianças - chamou Belle.

- Por que? - perguntamos todos juntos.

- Porque vocês estão bêbados e já passa da hora de dormir.

- Não somos crianças... - reclamou Graham com uma cara emburrada.

- É! E nós estamos bem. - falou Emma, mas logo depois quase caindo ao se levantar. - Tá... É melhor irmos.

- Nós vamos em carros separados? - perguntei fazendo bico.

- Não, o meu carro é grande. - respondeu Zelena, empurrando todos para fora.

Estávamos todos apertados no banco de trás, enquanto Zelena dirigia e Belle sentava no banco de carona.

- Gina. - chamou Emma, que estava com a cabeça em meu ombro. - Você acha que eu causei uma boa impressão nos seus amigos?

- Emma, você é maravilhosa. Não tem como eles não gostarem de você. - respondi e ela sorriu. - E claro, você ficou bêbada com eles. Isso é um com certeza um ponto ao seu favor.

Ela sorriu mais ainda e me deu um selinho demorado.

- Ei! Parem de melação! - Tink quase gritou, sentada no colo de Graham com as pernas no colo de Killian.

- Gente, vamos cantar uma música! - Neal deu a idéia é por algum motivo, todos nós pensamos que era uma ótima ideia

- Ah, não... - ouvi Zelena murmurar e Belle soltar um risinho.

- I wanna hold 'em like they do in Texas plays! - começou Killian.

- Ah não!

- Fold 'em, let 'em, hit me, raise it baby stay with me!

- I love it! - gritamos em coro.

- Love Game intuition play the cards with spades to start! And after he's been hooked I'll play the one that's on his heart!

- Oh, oh, oh, oh, oh, oh-oh-e-oh-oh-oh! - cantamos.

- I'll get him hot, show him what I've got!

- É impressionante que, mesmo super bêbados, eles se lembram da letra... - ouvi Zelena falar para Belle.

- Oh, oh, oh, oh, oh, oh-oh-e-oh-oh-oh!

- Ah Zelena, canta com a gente! - gritou Emma.

- I'll get him hot, show him what I've got! Can't read my; Can't read my; No he can't read my poker face!

- She's got me like nobody! - cantamos, dessa vez com Belle.

- Mostra pra ela Belle! - gritei.

- Can't read my; Can't read my; No he can't read my poker face! - Zelena entrou na brincadeira.

- She is gonna let nobody!

Continuamos cantando a música até chegarmos em nossas respectivas casas. Bem, eu acho que cantamos. Admito que não me lembro do resto da noite.

Acordei com uma terrível dor de cabeça. A cortina estava aberta, então a luz quase me cegou. Olhei para o lado e Emma dormia tranquilamente em uma posição, que eu julgava ser, nada confortável. Levantei cambaleando, quase caindo. Fui diretamente até a janela, tentando impedir ser cegada e fechei a cortina. Coloquei a mão m cabeça e me desloquei de volta para a cama. Me deitei cuidadosamente. Não foi para não acordar Emma, mas sim, para não explodir a minha cabeça de vez. Fechei os olhos por segundos, quando a cortina de abriu de novo, me fazendo gemer de dor.

- Mãe! - reclamei em um tom baixo ao ver ela. - Não Faça isso de novo.

- A noite foi boa hein. - sussurrou e se aproximou da cama com um copo de água e um remédio.

- Obrigada. - falei me sentando e bebendo tudo de uma vez com o remédio.

Emma continuava naquela mesma posição, não havia se mexido em nenhum momento.

- Será que essa posição é confortável? - perguntou minha mãe, abafando o riso. Eu fiz o mesmo. - Você realmente ama ela. - afirmou.

- Sim. Eu amo.

- Fico feliz por você.

- Eu também mãe.

Ela me deu um beijo na testa e se afastou. Só naquele momento percebi que estava em meu quarto. Claro que, minha mãe estaria em nosso apartamento e não no de Emma. Mas o meu raciocínio lógico estava muito abalado. Minha mãe abriu a porta e antes de fecha-la atrás de si, gritou:

- O café está na mesa!

Isso fez com que Emma acordasse em um pulo, caindo da cama. A minha cabeça só doeu mais, mas valeu pena. Apenas ouvi a risada de minha mãe se afastando.

- Ouch... - grunhiu, ficando mais alguns segundos no chão e voltou rastejando para a cama, se aconchegado em meu peito. - Sua mãe é cruel.

- Sim - concordei e comecei a fazer carinho em sua cabeça. - , por isso a amamos.


Notas Finais


Teremos mais capítulos amorzinhos pela frente, mas já vou logo dizendo que fiz as contas e a fic deverá ter uns 20 capítulos...
Até a próxima fofuchos!


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