História Life Is Better With You - I Love Being Lost

 -Você podia ter pelo menos ligado.

-Estou ligando agora.

-Não é o mesmo.

-Zelena, não reclame que você teve a casa inteira para fazer "coisas" com a sua namorada.

Zelena não parava de tagarelar ao telefone. Abri a porta de casa e tirei meus sapatos, os jogando em alguma parte da sala.

-Isso é verdade, mas você errou em um ponto sis. Ela é a minha noiva.- Arregalei meus olhos e me joguei no sofá.

-Sua vaca! Nem pra me ligar!

-Durante o sexo Regina?- Fechei os olhos, tentando tirar aquela horrível imagem da minha cabeça.

-Tá, já entendi.- Suspirei e sorri.- Parabéns ruiva.

-Muito obrigada morena!

-Eu ainda não acredito que aquela doida disse sim.

-Como assim?

-É que você tem alguns problemas mentais sabe...

-Cala a boca Regina.- Ri com a sua reação.- Como estão as coisas com a Emma?- Um sorriso bobo surgiu em meu rosto.

-Não poderia estar melhor. Ela acabou de me deixar em casa.

-Então as coisas estão realmente boas. Já são 16:00

-Uhum. E ela ainda quer me levar para um encontro amanhã a noite. Você acha que ela pode?

-Sis, pelas condições que ela saiu do hospital ontem, eu não vejo nenhum problema em sair para se divertir.- Ouvi outra voz mais baixa- E a Belle também não.

-Ela está aí?

-Sim.

-Passa o celular para ela.

-Regina?- Disse Belle, segundos depois.

-Belle! Primeiramente, parabéns! E em segundo, por que você disse sim?

-Okay, parou com a palhaçada.- Interrompeu Zelena.

-Estava no viva-voz? Não confia em mim sis?- Fingi estar ofendida.

-É claro que não.- Revirei os olhos, sorrindo.

-Okay, vou te deixar vocês duas fornicarem em paz. Nós conversamos quando você chegar em casa.

-Pelo menos dessa vez você estará em casa.

-Ah, não fode Zelena.- Desliguei antes que ela pudesse responder.

Passei o resto do dia conversando com Emma por mensagens. Perguntei inúmeras vezes para onde iríamos na noite seguinte, mas ela sempre desconversava e aquilo estava me deixando louca.

O dia seguinte também não foi nada fácil. Prestar atenção na aula era praticamente impossível enquanto estava pensando em uma certa loira.

Tink, uma amiga, tinha que ficar chamando a minha atenção toda hora e sempre me perguntava se algum boy estava me distraindo. Eu sempre negava, afinal, ela estava errada. Não sei se Emma gostaria de conhecer meus amigos. Isso era algo que eu precisava conversar com ela.

Pelo menos o dia passou rápido. Quando eu vi, já estava entrando na livraria, pronta para começar outro dia de trabalho.

-Uou, o que pensa que está fazendo?

-Hã... Guardando livros?

Quando vi Emma carregando uma caixa cheia de livros na parte de trás da loja, quis matar ela bem naquele momento

-Você ouviu a Belle.- Peguei a caixa de suas mãos.- Você pode trabalhar, mas nada de fazer muita força enquanto estiver em pé.

-Eu sei...- Fez bico.- Eu posso perder o equilíbrio e cair feio. Só pensei que teria mais tempo até você chegar.- Resmungou.

-Está sem sorte.- Coloquei a caixa em uma das mesas e lhe dei um selinho demorado, segurando em sua camisa.

-Finalmente!- Me afastei rapidamente da minha loira, devido ao susto.- Pensei esse dia nunca iria chegar.

-Até você Ingrid?- Perguntou Emma se recuperando do susto e me abraçando de lado.

-Bom, já estava na hora. Vocês duas são muito fofas juntas.- Sorriu para nós.- Mas agora vão trabalhar. Eu não pago vocês para ficarem namorando aqui atrás.

A tarde seguiu. Atendemos todos os clientes e ainda arrumamos tempo para brincar uma com a outra. O almoço serviu mais como um momento para namorar do que para realmente comer.

Já que a livraria abria as segundas, ela fechava mais cedo, ou seja, às 18:00 eu já estava pronta para o meu encontro com Emma. Decidimos voltar para casa e tomarmos banho antes de seguir para o local misterioso.

Eu estava com uma calça jeans escura, colada no corpo e uma blusa branca de manga curta por baixo da jaqueta de couro que Emma havia me dado. Coloquei meu tênis favorito e deixei meu cabelo solto. Ele estava grande demais e eu estava doida para corta-lo.

Ouço a buzina da moto da minha loira quando estava terminando de passar o meu famoso batom vermelho sangue. Desço as escadas correndo e respiro fundo antes de abrir a porta e me deparar com aquela figura maravilhosa.

Emma usava suas roupas de sempre, mas dessa vez, tinha algo diferente. Ela usava um jeans skinny com suas botas marrons, sua regata branca por baixo da sua jaqueta vermelha e com seus cachos loiros soltos. Olhei cuidadosamente a figura encostada na moto até perceber o que estava diferente.

-Gina...- Ela parou de falar de imediato quando me viu. Seus olhos estavam arregalados e sua boca aberta.

-Está tão ruim assim?- Brinquei.

-Não! Não é isso...- Seu rosto ficou vermelho como um pimentão e não pude deixar de rir.

-Eu sei Swan.- Me aproximei e coloquei meus braços em volta do seu pescoço.- Você também está linda.

Selei nosso lábios em um beijo calmo, cheio de saudades. Eu tinha sorte que o meu batom não manchava a toa. Quando nos separamos, meus olhos se arregalaram.

-Emma Swan, você está usando maquiagem?- Seu semblante fica sério e ela tenta sair dos meus braços, coisa que eu não permito.- Não estou dizendo que está ruim.

-Não?- Ela faz um bico e eu acabo beijando o mesmo, mordendo seu lábio inferior.

-Claro que não.- Dou mais um selinho.- Só está diferente. E eu adorei.

Ela abre um sorriso que me desconcerta toda.

-Gostei da jaqueta.- Sorri e entrei no seu jogo.

-Foi um presente.- Ela sorriu de volta e subiu na moto.

-Essa pessoa parece ter um ótimo gosto.- Sentei atrás dela e peguei o capacete que ela me estendia.

-Você não faz ideia.- Rimos.- Para onde nós vamos?

-Espere e verá.

-Isso é realmente necessário?

-Não, mas é divertido.- Dei um tapa de leve em seu braço.- Ai! Isso foi desnecessário.

-Cala boca e dirige.

Ela riu e ligou a moto, acelerando logo em seguida.

Fiquei com o queixo apoiado em seu ombro o caminho inteiro, apenas aproveitando para ficar mais perto da minha loira. O vento batia em meu rosto e eu sorria como uma boba. Eu já estava adorando o nosso encontro.

Emma começou a diminuir a velocidade, estacionando do outro lado da rua, logo em seguida.

-Bem vinda ao melhor bar da cidade.- Falou ao sairmos da moto. Um sorriso brotou no meu rosto e não saiu mais.- Vem.

Ela me puxou pela mão até o interior do bar. 

O bar do Joe. Sempre quis ir, mas nunca tive a oportunidade, apesar de ficar perto do hospital. Minha irmã era até amiga do dono. O local era simples, mas aconchegante. Havia várias mesas espalhadas pelo bar e um pequeno palco na frente das mesas. Um homem se apresentava, tocando uma música que eu não tinha reconhecido, no violão.

Eu admito que adoro beber. Prefiro vinho à cerveja, mas bebo de tudo um pouco. Acabo sendo bem resistente a bebida, então a escolha de Emma foi ótima.

Ao sentarmos em uma mesa, Emma pediu uma cerveja e eu pedi um vinho. Belle e Zelena tinham liberado bebida para ela, então eu não fiquei muito preocupada. E ela mesma disse que não iria beber muito.

Ficamos conversando por um bom tempo. 

Falamos sobre nada e tudo ao mesmo tempo. Ficamos com apenas aquelas mesmas bebidas o tempo inteiro e pedimos uma porção de batatas para acompanhar.

Suspeito que tenhamos conversado por mais ou menos uma hora, até Emma olhar o relógio do seu celular e abrir um sorriso. Ela se levantou e beijou minha bochecha, se afastando logo em seguida.

-Aonde você está indo?- Perguntei confusa.

-Está na minha hora.- Tentei falar algo, mas ela me interrompeu.-Fique aqui.

-Hora de que? Emma!- Gritei seu nome, mas ela já tinha saído.

Fiquei sozinha na mesa, esperando algum sinal de vida da loira. De repente as luzes diminuem e só a luz branca do palco fica totalmente acesa. 

A Emma estava no palco.

A Emma estava com um violão no palco.

Ela senta na cadeira localizada no centro do palco e ajeita o microfone para a sua altura. Ela dá um grande sorriso para mim e começa a dedilhar as cordas.

"Laserlight Jessie J"

Demorou segundos para eu perceber que musica ela tocava e admito que o sorriso, que já estava em meu rosto, aumentou em dez vezes.

In the blink of an eye

(Em um piscar de olhos)

I was falling from the sky

(Eu estava caindo do céu)

In the blur, You took my breath away

(Em meio a confusão, você me tirou o fôlego)

Quando começou a cantar, sua voz ecoou pelo bar, captando a atenção de todos no local.

And my heart starts beating

(E meu coração começou a bater)

And my lungs start breathing

(E meus pulmões começaram a respirar)

And the voice in my head starts screaming

(E a voz na minha cabeça começa a gritar) 

I'm alive!

(Eu estou viva!)

Cada nota, cada verso cantado, fazia meus olhos marejarem um pouco mais. Não só pelo fato de saber que era para mim, mas também por saber que era verdade. Eu percebia a veracidade em cada uma das palavras e eu sentia todas as emoções possíveis naquele momento.

You're like a laserlight, burning down

(Você é como um laser de luz, queimando)

Burning down, on me

(Queimando, em mim)

You're like a laserlight, burning down

(Você é como um laser de luz, queimando)

Burning down, on me

(Queimando, em mim)

You make me feel good,

(Você me faz sentir bem,)

You make me feel safe,

(Você me faz sentir segura,)

You make me feel like I could live another day

(Você me faz sentir como se eu pudesse viver mais um dia)

You make me feel good,

(Você me faz sentir bem,)

You make me feel safe,

(Você me faz sentir segura,)

You know I wouldn't have it any other way.

(Você sabe que eu não faria de outra maneira)

Ela cantava, ora olhando para mim, ora com os olhos fechados. Eu conseguia sentir a emoção em sua voz.

You and me, face to face

(Você e eu, frente a frente)

And there's so much I could say

(Há tanta coisa que eu posso dizer)

On these words, and forever seem the silence

(Mas essas palavras, podem sempre parecer silenciosas)

Can you hear, that box bre-brea-breaking

(Você pode ouvir, o som saindo)

And the world starts sha-sha-shaking

(E o mundo começa a tremer)

They keep talking, talking, talking

(Eles continuam falando, falando, falando)

But We're walking, walking, to the light

(Mas estamos caminhando, caminhando para a luz)

Tonight, tonight

(Esta noite, esta noite)

You're like a laserlight, burning down

(Você é como um laser de luz, queimando)

Burning down, on me

(Queimando, em mim)

You're like a laserlight, burning down

(Você é como um laser de luz, queimando)

Burning down, on me

(Queimando, em mim)

You make me feel good,

(Você me faz sentir bem,)

You make me feel safe,

(Você me faz sentir segura)

You make me feel like I could live another day

(Você me faz sentir como se eu pudesse viver mais um dia)

You make me feel good,

(Você me faz sentir bem,)

You make me feel safe,

(Você me faz sentir segura,)

You know I wouldn't have it any other way

(Você sabe que eu não faria de outra maneira)

Stop…please don't stop…I won't stop

(Pare ... por favor, não pare ... eu não vou parar)

We won't stop…

(Não vamos parar ...)

In the blink of an eye

(Em um piscar de olhos)

I was falling from the sky

(Eu estava caindo do céu)

In the blur, You took my breath away

(Em meio a confusão, você me tirou o fôlego)

Quando ela terminou de cantar, foi aplaudida de pé por todos, inclusive eu. Ela deu um último sorriso olhando para mim e saiu do palco pelo lado, vindo em minha direção.

-Então...?- Se sentou de volta ao seu lugar, com os olhos brilhando.

-A sua voz...

-É a melhor que já ouviu? Como se anjos estivessem cantando? É, eu sei.- Disse sorrindo. 

Sorri de volta e saí do meu lugar, me sentando em seu colo.

-Nem um pouco exibida.- Ela riu.- Mas sim. Era mais ou menos isso que eu ia dizer.

Selei nossos lábios em selinho demorado. Logo ele ficou mais quente, atraindo olhares curiosos. Me afastei e fiquei olhando em seus olhos. Aqueles olhos eram a minha perdição.

Ela sorriu para mim e me tirou do seu colo, deixando dinheiro na mesa e me puxando para a saída.

-Vem comigo.- Eu não disse nada, apenas a acompanhei.

Pegamos a moto e voltamos a passear pelas cidade. Dessa vez, fomos para um lugar que eu conhecia muito bem. 

-Lembra desse lugar?- Perguntou depois que já tínhamos subido as escadas. 

-Como eu poderia esquecer?- Segurei sua mão.- Tantas lembranças nesse telhado... O que estamos fazendo aqui?

-Eu te disse ontem que eu tinha planos.- Respirou fundo e me levou até a mureta do prédio. Se virou para mim.- Tudo que estava naquela letra é verdade Gina. Quando eu te conheci, você era toda certinha. Você não sabia como viver e eu tinha desistido de viver. Agora tudo mudou... Você mudou tudo.- Abriu um sorriso que eu achava que poderia iluminar o mundo.- Mesmo que eu não queira mais fazer o tratamento, eu não desisti. Eu não quero sobreviver, eu quero viver. E você me mostrou isso.- Tirou uma caixinha de dentro da jaqueta.- Eu sempre achei alianças e cordões muito clichés, então...

-Pulseiras?- Meus olhos já estavam marejados quando ela abriu aquela caixinha de veludo.

-Essa é a sua.- Me entregou a que estava escrito "Swan"- E essa é a sua.-  Pegou a que estava escrito "Mills" e guardou a caixinha novamente.- Eu sinto que já sei a resposta, mas eu tenho que perguntar.- Respirou fundo.- Regina Mills, você...- Não a deixei terminar a frase e lhe beijei apaixonadamente e só me afastei quando o ar se fez necessário.- Irei considerar isso como um sim.- Disse ofegante.

-É um sim sua idiota.

-Isso dói.- Fingiu estar ofendida.

-Calma, você é a minha idiota.

Sorriu e me deu mais um beijo antes de pegar a pulseira da minha mão e prende-la em meu pulso direito, fazendo o mesmo com a sua logo em seguida.

Olhei para o lado e vi um cobertor estendido no chão com alguns travesseiros em volta.

-Eu pensei em olharmos as estrelas.- Disse ao perceber o que eu estava olhando.- Achei que seria uma boa ideia.

Peguei sua mão e a puxei até a coberta.- Pensou certo.

Deitei com a cabeça no peito de Emma, enquanto ela me abraçava pela cintura. Ela pegou outra coberta que estava ao seu lado e colocou sobre nós. Aquilo não podia estar mais confortável.

-Quando você vai fazer a cirurgia?- Perguntei quebrando o silêncio. Ela respira fundo.

-Sexta-feira.- Olhou para mim.- Você vai estar lá?- Repeti o gesto e levantei o rosto para olha-la.

-É claro que eu vou. Não sairei do seu lado nem por um minuto.

-Tem certeza que quer passar o seu final de semana em um hospital?

-Você vai estar lá, então sim.

O beijo que começou lento, ficou mais rápido e voraz. As mãos de Emma tocavam as minhas costas por de baixo da blusa. Sua mão estava gelada, o que me fez, por algum motivo, ficar mais excitada.

Fiquei totalmente em cima dela, com uma perna de um lado e a outra do outro lado. Olhei dentro dos seus olhos. Como aquela mulher era linda! Eu já tinha feito aquilo antes, inclusive com outras, poucas, mulheres. Mas com Emma, parecia que era a minha primeira vez.

Ela sorriu de canto para mim e colocou sua mão em meu rosto, acariciando o mesmo. Fechei meus olhos com o contato. 

Tirei  minha minha jaqueta e logo em seguida minha blusa, lentamente. Pude ver os olhos de Emma escurecerem com o meu ato. Sorri e voltei a beija-la. Logo a minha língua pediu passagem, que foi imediatamente concedida.

Ao contrário do que eu pensava, nossas línguas não travaram nenhuma guerra. Elas estavam se conhecendo, explorando cada centímetro do interior das nossas bocas.

Emma colocou uma de suas mãos no meu seio direito, sob o sutiã, arrancando um gemido contido vindo de mim. Ela levou a outra mão até o fecho do mesmo e não teve nenhuma dificuldade em abri-lo.

O joguei em um canto qualquer e Emma não perdeu tempo e abocanhou o direito. Fiquei sentada, com ela me segurando pelas costas, enquanto chupava e mordiscava o bico do meu peito. Joguei minha cabeça para trás, ficando mais molhada do que eu já estava.

Depois de dar devida atenção a ele, abocanhou o outro, apertando o direito com sua mão. Eu já não estava aguentando e senti que eu poderia explodir com apenas a visão da minha loira chupando meu seio.

Em um movimento rápido, ela trocou nossas posições, ficando por cima. Dei um gritinho pelo susto, que fez ela rir. Repetiu meus movimentos e retirou sua jaqueta e blusa, me fazendo ir a loucura.

Voltou a me beijar, enquanto desabotoava minha calça. A ajudei a retira-la, ficando apenas de calcinha e sutiã. Ela passou a mão em minha intimidade e deu um sorriso malicioso ao perceber que eu estava completamente molhada.

Sua mão acariciava o interior da minha coxa, enquanto eu empurrava a minha cintura para frente, buscando mais contato.

-Emma... não... tortura...- Falei ofegante.

-Calma minha morena.- Ela voltou a me beijar, tirando lentamente a minha calcinha.

Eu estava completamente nua. e,,a se afastou e olhou para mim de cima a baixo, me fazendo ruborizar. Começou a beijar o meu pescoço e colocou dois dedos sobre a minha entrada. Passou os dedos por toda a minha extensão, me torturando. 

Sem aviso prévio, enfiou os dois dedos dentro de mim, me fazendo soltar um gemido alto. Ela os deixou lá, sem fazer nenhum movimento, até eu me acostumar com a sua presença.

Assenti levemente com a cabeça, para que ela continuasse. Os movimentos começaram lentos, enquanto ela trajava um caminho de beijos do meu pescoço até meu seio, indo e voltando.

As estocadas ficaram mais rápidas e mais fundas. Emma tentava abafar meus gemidos com a boca, mas era inútil.

Minutos depois explodi em um um orgasmo que... eu simplesmente não consigo descrever. O sorriso não abandonava o meu rosto, nem se eu quisesse. Quando recuperei meu folego, fiz o mesmo que ela tinha feito comigo e fiquei por cima.

Retirei sua calça com tanta velocidade que tive medo de a ter machucado. Ataquei seus lábios e percebi que eu estava mais excitada do que nunca naquele momento. Retirei seu sutiã e apreciei aquela visão dos Deuses antes de abocanhar um deles.

A sensação da minha boca no seio de Emma era uma das melhores que eu já havia sentido. Eu o lambi, chupei e mordi, sem nenhuma hesitação. Eu ouvia Emma arfar debaixo de mim e o barulho estava me levando a loucura.

Depois de dar devida atenção para seus dois seios, voltei para os seus lábios, a beijando avidamente, mordendo e chupando se lábio inferior a fazendo gemer baixo.

Tracei meu caminho pelo seu corpo, beijando cada parte do mesmo. Fui do pescoço para os seios e dos seios fui para sua barriga. Quando cheguei em seu ventre, o mordi de leve e segui meu caminho até sua virilha.

Dei beijos molhados na parte interior de sua coxa. Emma grunhia em desaprovação e eu apenas sorria com a sua reação. Sorri ainda mais ao sentir seu sexo totalmente encharcado. Encostei meu nariz no mesmo e ouvi Emma suspirar.

A minha boa no sexo de Emma era ainda melhor que seus seios, como eu suspeitava, mas ainda não acreditava. Seu gosto era delicioso. Passei a minha língua por toda sua extensão. 

Com mais um gemido de Emma, não me aguentei. Mordi seu clitóris e enfiei minha língua dentro dela. Ela se ergueu em minha direção, em busca de mais contato. Seus dedos agarraram em meus cabelos, segurando bem firme, dando puxões de vez em quando, me estimulando a continuar.

A estoquei mais rápido e quando percebi que ela estava perto, coloquei dois dedos dentro dela, a estocando rapidamente.

Eu acredito que o seu grito, talvez, tenha acordado a cidade inteira. Suguei todo seu líquido, lambendo tudo. Voltei para seus lábios, fazendo o mesmo trajeto de beijos que eu havia feito antes. A beijei, fazendo ela sentir seu próprio gosto.

Ficamos naquilo por um certo tempo e depois desabei ao seu lado. Estávamos ofegantes e cheias de suor. Olhei para o lado e percebi que ela também estava sorrindo. Ela deitou sua cabeça em meu peito e ficou brincando com a minha barriga, fazendo círculos com o dedo. 

-Emma.

-Hum.

-Acabamos de transar no telhado.- Rimos baixinho. Ela beijou minha barriga e me encarou.

-Claro que não.- Franzi o cenho.- Acabamos de transar uma vez no telhado.- Se colocou em cima de mim com um sorriso malicioso.- Pronta para o segundo round?

-Precisa perguntar?

                                                    *

Depois de um segundo, terceiro e quarto round com Emma, percebemos que estava um pouco tarde. 

Mesmo querendo que eu dormisse com ela, seus pais estariam em seu apartamento a esperando, então teríamos que deixar isso para outro dia, infelizmente. A pior parte para a loira seria explicar aonde estava para seus pais. Eu queria rir, mas seu olhar fuzilador me impediu.

Quando cheguei em casa, já era quase três e meia da manhã. Entrei com um sorriso gigante no rosto. Aquela tinha sido uma das melhores noites da minha vida.

Quando estava quase chegando nas escadas, a luz do abajur acendeu, revelando uma imagem ruiva sentada na poltrona

-Zelena!- Quase pulei com o susto.

-Onde você estava?

-Sério? Eu não sou uma adolescente.- Disse tentando acalmar o meu coração.- O que está fazendo aí? Parece um demônio ruivo. Eu pensei que você fosse estar na casa da Belle.

-Decidi passar a noite com você.- Comecei a me sentir mal.

-Eu disse que iria sair com a Emma.- Tentei me explicar, mas parecia que não adiantaria. Quando percebi que ela tentava segurar o riso, bufei.- A Belle viajou e volta amanhã, não é?-  Ela não se aguentou e soltou o riso.-Idiota.- Peguei uma almofada e joguei nela.- Eu estava me sentindo mal.

-Significa que meu plano funcionou.- Revirei os olhos e sentei no sofá.- O que é isso?- Se jogou ao meu lado e pego o meu pulso.

-A Emma achou que alianças iriam ser muito clichés.- Falei com um sorriso bobo.

-Ela te pediu em namoro?- Assenti com a cabeça.- Nem para me ligar!

-No meio do sexo Zelena?- Falei com um sorriso sarcástico.

-Não use as minhas palavras contra mim.- Me deu um tapinha no braço.- Como se sente?

-Como se eu estivesse nas nuvens.

-Acho que alguém está apaixonada.

-Eu tenho certeza.

-Estou feliz por você.- Disse com ternura. Senti a veracidade em suas palavras.

-Eu também.- Suspirei.- Zel eu queria falar com você.- Me ajeitei no sofá e a encarei.- Essa casa é gigante e eu sei que você e Belle irão querer começar uma família.

-Gina...

-Não Zel.- A interrompi. Eu estava para conversar com ela sobre esse assunto já fazia um tempo.- Eu juntei um dinheiro com o meu emprego e eu consigo alugar algum lugar por enquanto.

-Regina, essa casa é sua também. Papai deixou para nós duas.

-Nada mais justo que fique para você e a sua futura família. E eu também posso ficar com a mamãe até encontrar um lugar, assim ela não precisa daquela enfermeira 24 horas por dia.

-A enfermeira só vai ficar lá por uma semana.

-E a mamãe precisa de cuidados que vão além da enfermagem.- Sorri para ela.- Você sabe que eu tenho razão.- Bufou e jogou a cabeça para trás.- Irei considerar isso como um sim. Estarei fora daqui em três dias.

Ela respirou fundo e se levantou.

-Vamos dormir, está tarde.- Falou indo na direção das escadas.- Gina.- A olhei..- Obrigada.

Sorri para ela e assenti com a cabeça.

Fiquei mais alguns minutos no sofá, pensando no dia que tinha acabado de passar. Em nenhum momento, meu sorriso abandonou meus lábios. 

                                              *

-Hmm.

-O que?

-Nada. Só pensei que você tivesse mais coisas. Você só tem livros de faculdade...

Emma me ajudava a colocar o resto das coisas no meu carro. Ela estava ajudando na minha mudança para a casa da minha mãe, que estava quase completa. Ela já tinha permissão para carregar peso, então não me importei de estar carregando os meus livros.

-Eu deveria me sentir ofendida?

-Acho que não.- Revirei os olhos.

Ela colocou a última caixa no porta-malas e se sentou no banco de carona, enquanto eu sentava no banco do motorista.

-Hey, quer ir no cinema mais tarde? Mulher-Maravilha ainda está passando. E depois podíamos ver Meu Malvado Favorito 3.- Perguntei. Ela não respondeu e ficou me encarando.- Algum problema?

-Estamos fazendo coisas normais de casal.

-É porque nós somos um casal normal

-Eu sei. É por isso que eu gosto tanto.- Sorriu e colocou seu cinto de segurança, assim como eu.- E sim, eu adoraria ir ao cinema mais tarde. Você paga a pipoca e a bebida.

-Perfeito.

A casa da minha mãe ficava umas meia hora da casa de Zelena. Quando chegamos, pegamos as primeiras caixas e seguimos para dentro, já que eu tinha uma chave.

-Oi mãe.- Falei ao ver ela sentada no sofá lendo um livro. Deixei a caixa no chão e cheguei mais perto dela, lhe dando um beijo na bochecha.

-Olá minha pequena.- Disse sorrindo

-Como está se sentido Senhora Mills?- Perguntou Emma. Minha mãe levantou uma sobrencelha.- Quer dizer, Cora.- Se corrigiu, tirando um sorriso de minha mãe.

-Eu estou me sentindo ótima.- Ela olhou para o meu pulso e depois para o de Emma. Seu sorriso se alargou.- Já estava na hora!- Revirei os olhos.- Então Emma, a minha filha é boa de cama?

Arregalei meus olhos.- Mãe!- Eu conseguia sentir o meu rosto queimar.

-O que? Foi apenas uma pergunta.

-A sua filha é maravilhosa Cora.- Respondeu Emma, sentando ao seu lado.- E flexível também.- Disse em um tom mais baixo, fazendo minha mãe rir baixinho.

-Sério Emma?- Ela riu da minha cara. Minha mãe estendeu a mão, fazendo um high five com Emma.- Eu estou perdida com vocês.- Revirei os olhos e sai de perto, indo para o carro. 

Eu estava perdida com aquela loira, e eu estava amando isso.