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História Life is Choice - As coisas visíveis invisíveis aos seus olhos


Escrita por: taewonhi

Notas do Autor


Annyeong, sei que estou um mês atrasada e agora que terminei de escrever o capítulo tô num sítio tentando conseguir sinal pra postar, poisé.

Mas me desculpem pela demora!! Por favor. A minha mãe fica o dia inteiro em casa e eu não venho estado muito bem, então daibam que se houvesse sido possível, eu teria postado antes.

Eu amei os comentários e ri muito com alguns hehehe

AVISO: contém conteúdo pra maior de 18 anos (não que alguém se importe com isso)

Capítulo 21 - As coisas visíveis invisíveis aos seus olhos


Seus dedos deslizam sobre minha pele e sua boca e língua quente me fazem estremecer pelo contato com meu pescoço. Eu suspiro e aperto sua cintura descoberta, juntando mais nossos corpos.

Abro os olhos de uma vez só ao mesmo tempo que levanto o corpo, com a respiração e coração descompassados. Passo a mão pelos meus fios e posso sentir o suor que se acumula na raiz do cabelo e em minha testa. Olho pelo quarto levemente iluminado pela luminária de Hoseok, que dorme calmamente com uma mão sob meu abdômen. Retiro-a dali e me descubro para poder me levantar. O quarto está relativamente mais frio e estar apenas de boxer não ajuda muito. Ainda mais contando com o incômodo entre as pernas fracas.

Vou ao banheiro e lavo o rosto, tirando o suor antes de deixar o quarto silenciosamente. Ando pelo corredor escuro e desço as escadas até a cozinha. Um barulho baixo ao que entro me faz notar a presença de um corpo de costas enquanto bebia água. A geladeira estava aberta e com a luz conseguia ver quem era.

— Kihyunnie — murmurei enquanto me aproximava. Apesar de ter lavado o rosto na água fria, meus olhos ainda pesavam um pouco. Kihyun se virou assustado para mim, mas suspirou ao me identificar. Ele me observou por um segundo e seus olhos se arregalaram, mas eu ao menos me dei o trabalho de saber o porquê. Apenas parei do seu lado para pegar uma garrafa d'água na geladeira e ele deu um passo para trás, sem motivos. — Por que está acordado?

— Ah... Eu senti sede — sua voz estava rouca, provavelmente por ter acordado há alguns minutos atrás. Ele tossiu.

— Hum. Cuidado para não ficar doente — esvaziei toda a garrafa d'água e fechei a porta da geladeira.

— Você também, Hyungwon.

Eu afirmei com a cabeça e caminhei para fora da cozinha. Só queria poder voltar a dormir, mas eu não conseguiria com meu membro dolorido. Talvez eu me masturbasse no banheiro, ou tomasse um banho gelado... Não, um banho gelado definitivamente não é uma opção.

Entrei no quarto massageando meu pênis por cima da boxer. Sentei na cama e suspirei, o apertando ainda por cima do tecido, e quase não percebi o barulho na cama quando Hoseok se mexeu.

— O que aconteceu, Wonnie? — Ele perguntou com a voz rouca e lenta, que eu aproveitei para deslizar o dedo sobre a glande. Queria acabar logo com aquilo para voltar a dormir. Senti a mão de Hoseok sobre meu braço e ele me puxou levemente num pedido para que eu me deitasse na cama. Eu fiz assim e olhei para ele, o vendo dar um sorriso pequeno e cheio de sono. — Por que você não me acordou? Eu te ajudo com isso.

Ele coçou os olhos e depois segurou em meu pulso, puxando minha mão de cima do meu volume. Deslizou seus dedos quentes pelo meu abdômen e depois por baixo da boxer, fechando sua mão ao redor de meu membro e começando a me masturbar. Puxou-a com a outra e eu o ajudei inclinando o quadril. Hoseok deslizou o polegar pela glande e se inclinou para sugá-la, me fazendo gemer. Ao olhar para si, encontrei um pequeno sorriso satisfeito ao que ele voltava a passar a língua no topo.

— Ah, H-hoseok...

Ele deslizou a língua por toda a extensão e massageou minhas bolas, de forma que eu gemesse seu nome novamente e mais alto, com a respiração acelerada. Seus lábios logo estavam ao redor de meu pênis, dando sucções e, ao tê-lo quase totalmente fora de sua boca quente, mordia levemente a glande. Não foi necessário muito para que eu gozasse. Minha mente cheia de imagens de meu sonho mais a boca de Hoseok eram suficientes para um orgasmo.

Enquanto respirava fundo, olhei para baixo e o vi puxar a boxer sobre minhas coxas, terminando de colocá-la com minha ajuda. Ele passou os dedos pelos cantos da boca e suspirou, apoiando as mãos ao meu lado no colchão para poder se deitar novamente. Mas eu não deixei. Segurei firme em seu braço e o puxei para mim. Ele me olhou surpreso antes que meus lábios estivesse conectados aos seus, e eu lhe beijasse profundamente em agradecimento.

Quando separei nossos lábios, Hoseok me encarou por um tempo curto e deitou ao meu lado. Seu braço deslizou por entre meus dedos, mas ele o manteve em minha cintura enquanto estávamos deitados de frente um para o outro. Eu fechei os olhos e suspirei, pronto para voltar a dormir.

Acordei sozinho na cama. O quarto estava escuro e nem mesmo a luminária de Hoseok estava ligada. Tateei até encontrar o criado do meu lado e poder pegar meu celular e ver as horas. Arregalei os olhos e os cocei, em dúvida se realmente o visor me mostrava as horas corretas. Tentava imaginar como era possível que já fosse seis da tarde. Eu havia perdido todo meu sábado dormindo.

Apesar da vontade de continuar no conforto da cama, levantei e segui aos tropeços até o banheiro, sem me preocupar em fechar a porta. Acendi a luz e fiquei meio cego por alguns segundos, que aproveitei tentando imaginar porque Hoseok não havia me acordado — ou até mesmo Kihyun.

Deixei a água mais quente possível e apenas permaneci imóvel por alguns minutos, com todo meu corpo sendo molhado e a pele ficando vermelha pela temperatura. Terminei o banho apenas quase meia hora depois e usei a toalha de Hoseok, já que não havia me preocupado em pegar a minha.

Encontrei-o sentado na cama com uma vasilha cheia de pipoca sobre as pernas, assistindo tevê distraído. Depois de pegar uma roupa confortável no closet, voltei para o quarto e caminhei até a mesinha, ligando a luminária.

— Finalmente acordou, Bela Adormecida. Pensei que o príncipe teria que beijá-la para tirar-lhe de um feitiço e finalmente acordar.

Eu revirei os olhos enquanto mexia as pilhas de livros e verificava o que tinha para semana que vem.

— E você seria o príncipe, Hoseok?

Eu podia sentir o sorriso em sua resposta.

— É claro, mas prefiro que você seja um príncipe também... Se bem que você pode muito bem ser os dois.

— O que quer dizer com isso? — Perguntei com uma sobrancelha arqueada para si. Ele sorriu.

— Algo relacionado a certas fotos — ignorei sua resposta e arrastei a cadeira para que pudesse me sentar e estudar um pouco. — Você não vai fazer isso, vai? Você ainda nem comeu hoje, Hyungwon. Sem contar que é um sábado a noite. Quem estuda no final de semana?

— Eu, como pode perceber — respiro fundo. Hoseok estava relaxado demais, mesmo que algumas provas de conclusão já fossem nessa semana. — E você, Hoseok? Vai repetir de novo? Achei que precisasse de notas altas para passar de ano — aparentemente toquei no lugar certo, já que sua resposta demorou um pouco mais a chegar.

—Tudo bem. Por que não assistimos um filme e então estudamos juntos? Assim você também me ensina algumas matérias — eu sorri enquanto me levantava e o encarava.

— Você só tem interesse em biologia, Hoseok — ele sorriu de lado e me sentei perto de si na cama. Ele me estendeu a vasilha com pipoca. Pensei em comentar sobre a dieta que ele estava fazendo, mas considerei que era melhor ficar calado. Não podia correr o risco de que Hoseok arregalasse os olhos e saísse correndo para malhar.

— Exatamente, e eu acho que tenho mais experiência nesta área que você, professor — por acaso Hoseok estava jogando na minha cara suas relações passadas? Apenas porque eu era praticamente virgem quando ele já devia ter transado com uns cinco homens diferentes ou mais. — Por que essa cara, Hyungwon? Não posso ser melhor do que você em nada?

— Há sempre alguma coisa em que as pessoas serão melhores do que você, Hoseok — digo, passando a prestar atenção na televisão. Nós ficamos em silêncio por alguns minutos, compartilhando a pipoca.

— Ah. Nós vamos em uma festa amanhã a tarde. É de uma garota do colégio. Ela também é mais fechada, só os mais importantes — aquilo não era nenhuma novidade. Todas as festas que alguém do colégio fazia, queriam que o X Clan fosse.

— Sou obrigado a ir?

— Sim, ordens de Jooheon. Ele acha que vai ser bom para o Clan. Além de você ser um do "trio hétero" do X Clan. Isso também pode ajudar.

Eu suspirei. Meu queixo foi segurado e meu rosto foi virado. Meus lábios se encontraram com os de Hoseok num beijo salgado e bom. Ele sugou meu inferior e o mordeu, de uma forma que arrepiei e segurei em seu pulso firmemente, beijando-o novamente quando seus lábios ficaram o mínimo distantes dos meus.

— Isso é o principal motivo para ir — ele disse quando se afastou e sorriu de lado, convencido, apenas porque eu ainda segurava seu pulso. E, porra, ele estava certo. Eu não poderia ficar sem seus beijos ou distante de seu corpo. Eu queria poder beijar Shin Hoseok a todo momento que conseguisse, mesmo se tivéssemos que nos esconder em um dos quartos da casa. Na verdade, isso seria o menor dos problemas.

... ...

Hoseok parou a moto em uma rua qualquer, enquanto as outras três continuaram seguindo seu caminho normalmente. Franzi as sobrancelhas sem entender o porque daquilo.

  — O que foi, Hoseok? — Ele deslizou minha mão para longe de sua cintura.

— Desça da moto — pediu. Eu o fiz confuso e tirei o capacete. Hoseok também desceu e tirou o seu, arrumado o cabelo enquanto meu olhar estava confuso sobre si. Por ser domingo a tarde, as ruas do bairro estavam praticamente vazias e com pouco movimento de carros.

— Por que você parou? — Ele deixou seu capacete sobre a moto e tirou o meu de entre meus dedos para colocá-lo junto ao seu e segurar minha mão. Hoseok me pôs encostado na moto e ficou na frente, com a mão livre em minha cintura. Seus olhos encontraram os meus quando eu já havia entendido o que ele queria e visto o pequeno sorriso em seus lábios.

— Tenho que aproveitar por mais alguns minutos — aproximou seu rosto do meu e selou nossos lábios, me beijando calmamente, da forma que gostava. Eu rapidamente o retribuí, apertando sua mão contra a minha e aprofundando ainda mais o beijo. Segui seu ritmo e deixei que controlasse o ato. Eu adorava quando ele me beijava dessa forma, assim como adorava quando ele mesmo mudava para um beijo com fervor.

Sua mão adentrou por baixo da barra de minha camisa e deslizou pelo meu abdômen, me causando arrepios com seus dedos frios. Porém, o toque não durou muito, assim como nossos lábios se separaram com a falta de ar. Hoseok beijou meu queixo e desceu para meu pescoço, beijando a área de forma casta. Meus pelos se arrepiaram e ele afastou o rosto para que eu pudesse vê-lo sorrindo de lado.

— Gosto de saber que tenho efeito sobre Chae Hyungwon — cobriu meus lábios com os seus por alguns segundos e então pegou seu capacete para montar na moto. Ele estendeu meu capacete para mim e eu o peguei e coloquei, subindo atrás de si na moto.

— Não se sinta convencido.

Posso escutar o sorriso em sua resposta.

— Tarde demais.

Ele acelera a moto, pilotando mais rápido que antes. Nós chegamos no local em menos tempo que pensei que levaria. Não havia muitos carros ou motos, então eu rapidamente deduzi que a festa provavelmente tinha a mesma quantidade de convidados que a de Sejeong, apesar de eu não saber a quem a casa pertencia.

Eu estranhei ao ver Hyunwoo ainda do lado de fora quando chegamos. Descemos da moto e nos aproximamos do garoto que mexia em seu celular distraidamente.

— Por que não entrou ainda, Hyunwoo? — Hoseok perguntou e se aproximou do mesmo enquanto mexia em seu cabelo, novamente. Ele tinha essa mania de beleza, de perfeição. Eu revirei os olhos com isso. Queria entrar logo, pois acreditava que assim poderia ir embora mais rápido também, mesmo que dependesse de Hoseok para isso.

Hyunwoo arqueou as sobrancelhas ao nos perceber, guardando o celular no bolso e olhando em nossa direção em seguida.

 — Estava esperando os dois. Assim podemos entrar juntos. Os outros já entraram.

Eu podia entender o que Hyunwoo queria dizer. Era como se houvesse separado o clan pela forma como nos viam. Os dois casais gays e o trio hétero. Eu não gostava disso, da ideia, de como éramos mostrado — até porque quem éramos e como éramos não estava ligado aos interesses do clan —, mas era algo inteligente. Eu não sabia se Jooheon o havia pedido pra que nos esperasse, ou se o próprio Hyunwoo havia escolhido isso, apenas que poderia ajudar o clan de uma forma quase que imperceptível por quem nos via.

 — Então vamos — Hoseok disse e acenou em direção à casa. A porta da entrada estava fechada e ainda sim era possível escutar o barulho de alguma música hippie. Hyunwoo abriu a porta e entrou. Hoseok a fechou atrás de mim, enquanto eu observava o hall cheio de sapatos e retirava os meus. Uma garota apareceu na entrada da sala, que eu encarei sem saber quem era. Apenas quando me lembrei de Kihyun e sua missão para que entrasse no clan que seu nome veio a minha cabeça. Nayoung, a garota que gostava de dança.

  — Pensei que vocês não viriam — ela disse educada, como uma boa anfitriã. — O pessoal está espalhado na sala e na cozinha — ela acenou para que entrássemos e seguiu na frente. A sala estava com adolescentes pelos sofás e sentados no chão, em uma roda com garrafas de bebida alcoólica e salgados no meio. Não foi difícil encontrar Changkyun e Kihyun ali, sentados lado a lado e compartilhando uma garrafa.

  — Hoseok-oppa! — Logo escutei uma voz feminina exclamar e vi uma garota se aproximar de Hoseok rapidamente. Ela parou na frente dele com um sorriso e beijou sua bochecha, recebendo um dos sorrisos de Hoseok. — Olá, Hyungwon-oppa! — Não me esforcei para dar-lhe um sorriso e caminhei para o círculo de adolescentes. Eu sinceramente não me importava de ter sido grosseiro. Não tentava agradar meus amigos, muito menos agradaria uma garota oferecida.

Sentei no meio de dois garotos que não conhecia — apesar de saber que ambos possivelmente tinham alguma fama no colégio — e retribui quando ambos me cumprimentaram.

  — Aproveite — um deles disse, puxando uma das garrafas e a entregando para mim, mas eu não planejava beber. Eu não queria experimentar o que era ficar bêbado tão cedo, principalmente quando no dia seguinte havia aula e prova. 

Dessa forma, apenas comi os salgados e conversei com um dos garotos — que tinha um papo irritante sobre garotas. Eu preferia estar com um de meus amigos, mesmo que Minhyuk fosse me puxar para dançar toda vez que uma música de girlgroup tocasse e mesmo que Kihyun fosse mexer em seu celular na metade do tempo. Eu poderia ficar calado em paz ao lado deles e aproveitar a forma como eram.

Mas lá estavam ambos agora com seus namorados. Um se pegando há poucos metros de mim e o outro eu ao menos sabia onde estava. Olhei ao redor da sala, procurando por algo interessante. No entanto, a única coisa que encontrei foi Hoseok encostado numa parede, segurando a cintura da garota que nos cumprimentou na sala enquanto sorria vez ou outra. Eu os observei por tempo suficiente para vê-la aproximar seus rostos e beijá-lo. Nada além do que eu esperava que fosse acontecer.

  — Hyungwon — escutei uma voz animada ao meu lado, e olhei para Sejeong em pé com um sorriso. Por um momento não tive reação nenhuma, com a mente distante. Depois, lhe dei um sorriso fraco. — Até mesmo quando sorri assim continua bonito. Como você está, Hyungwon?

  — Bem, e você? — Havia algumas semanas desde a última vez que conversara com Sejeong, e agora, pessoalmente, eu podia ver pelo seu olhar que ela ainda sentia algo em relação a mim.

— Eu também — ela olhou para trás e respondeu a alguém. — Só um pouco ocupada. Nayoung me pediu ajuda com algumas coisas. A gente se vê, Hyungwon — e assim como aparecera, Sejeong logo se afastou para a cozinha. Eu suspirei, tirando o celular do bolso e passando a mexer em um aplicativo qualquer enquanto esperava as horas passarem. Mesmo que todos ali se divertissem e fizessem barulho, eu não via diversão naquilo. 

  — Que tal jogarmos algo? — Escutei um garoto falar e não dei muita atenção. — Por que não jogamos Pepero? — O pessoal começou a falar mais alto e era como se houvessem aumentado o volume da tevê no máximo. — Chame o resto do pessoal para que joguem também! Pepero Game!

Tentei me levantar, pois sabia que se ficasse ali acabaria com os lábios perto dos de alguma garota, e eu sinceramente já tive garotas perto de mim suficientemente para essa e todas minhas próximas vidas. No entanto, o garoto ao meu lado segurou meu braço e eu olhei para si.

  — Não vai jogar, Hyungwon? Ande, sente essa bunda aí e jogue com a gente! — O garoto exclamou, fazendo uma expressão exagerada e chamando atenção para nós. Algumas das pessoas olharam para mim e também pediram para que eu ficasse, além de até mesmo Jooheon e Minhyuk aparecerem no cômodo, mesmo sendo perceptível que ambos não queriam jogar. Eu me conformei e sentei. O círculo ficou quase duas vezes maior, ocupando toda a sala e deixando um espaço grande no centro, onde alguns pacotes fechados do doce junto a uma garrafa vazia estavam.

Olhei para os rostos divertidos por ali, fazendo barulho, rindo e bebendo, até parar em um olhar fixo em mim. Eu encarei Hoseok de volta por apenas um segundo, antes de notar Sejeong ao seu lado, conversando com uma amiga.

  — Tudo bem, vamos rodar a garrafa para decidir os dois participantes — um garoto disse, quase sentado no meio do círculo, recebendo algumas respostas do pessoal. Eu sinceramente devia estar parecendo uma alma morta ali. — Só há um detalhe. Tem que haver no mínimo um selinho no final — isso pareceu animar ainda mais o pessoal, mas eu apenas me sentia ruim ao me imaginar fazendo isso com uma garota. 

Observei o garoto girar a garrafa pela primeira vez e duas pessoas que eu não conhecia se engatinharem para o meio da roda e pegarem um doce. Uma delas o pôs na boca, enquanto a outra foi mordendo os pedaços até que as bocas estivessem quase se encostando. O garoto segurou o que sobrou do doce — nada além de alguns centímetros — e elas deram um selinho. O pessoal riu quando o garoto fez uma careta.

Eu me encostei contra a parede e voltei a mexer em meu celular, ignorando o jogo e as exclamações do pessoal a cada rodada quando o selinho se tornava em algo a mais. Pelo menos, até que eu escutasse alguns gritos histéricos e muitas risadas.

Desviei o olhar para a garrafa apontada para mim e entre Hoseok e Sejeong. Eu teria que beijar um dos dois e era exatamente por isso que estava havendo uma pequena discussão entre os garotos. Sejeong parecia nervosa, mas Hoseok estava normal, normal demais para alguém que queria esconder sua sexualidade. Talvez ele simplesmente já houvesse decidido que deixaria o jogo para Sejeong. Pelo menos era isso o que se poderia pensar se não fosse pelo seu olhar decidido.

— Sejeong? Mas qual seria a graça? Eles já se beijaram antes — o garoto do meio argumentava com algumas garotas.

— Mas Hoseok não o beijaria! Ambos são héteros! — A garota que beijou Hoseok mais cedo, e continua do seu lado, o respondeu de forma histérica. 

  — Héteros se pegam — Kihyun disse e riu com algumas pessoas.

— Mas já houve aquele boato de Hoseok ter beijado Changkyun.

— Claro que foi Changkyun quem o beijou!

Toda a discussão já estava cansativa, que eu começava a considerar que beijar Sejeong — mais uma vez — era melhor do que continuar escutando aquela briga idiota. O garoto que estava no meio se levantou e quase gritou.

— Vai ser o Hoseok! — Ele voltou a se sentar estressado e estendeu o pacote de Pepero em minha direção. Eu sentei quase no meio da roda e coloquei uma parte do doce em minha boca. Hoseok até agora não parecia preocupado com isso, e talvez fosse porque era simplesmente um selinho, e por isso o pessoal não fosse levar tanto a sério.

Houve um silêncio quase total ao que Hoseok se moveu de seu lugar e se aproximou de mim. Ele me encarou fixamente ao que começou a morder o doce, seu corpo se inclinando um pouco sobre o meu de forma que eu também me inclinasse para trás. Mesmo assim, nós não cortamos o contato entre nossos olhos até que nossos lábios se tocassem levemente. Senti a palma de Hoseok contra meu rosto, puxando-o para si e colando nossos lábios em um beijo de verdade, que ele aprofundou com fervor. Pude escutar a quantidade de exclamações de surpresa e alguns assovios, mas eu nem pensei naquilo e apenas retribui o beijo de Hoseok.

Ele sorriu para mim quando separou nossos lábios, mesmo que houvéssemos nos beijado na frente de vários alunos do nosso colégio. Eu encarei alguns dos adolescentes ao que voltava para meu lugar e via Hoseok se levantar e seguir escada acima.

  — Onde ele vai? — O menino ao meu lado perguntou.

— Não é óbvio? Foi lavar a boca.

— Por que ele iria lavar a boca? — O garoto que girava a garrafa falou como se a resposta da garota fosse a coisa mais idiota que já havia escutado. — Foi ele quem beijou Hyungwon!

— Hoseok apenas queria um show. Ele sempre quer estar em destaque — ela disse e deu de ombros. O garoto apenas chamou a atenção do pessoal para uma nova rodada. Não permaneci ali por muito tempo. Eu podia sentir a pressão dos lábios de Hoseok contra os meus e tudo que eu queria era continuar a beijá-lo. Eu subi as escadas e procurei pelos cômodos, até chegar na porta fechada que acreditava ser o banheiro.

Quando a abri, encontrei Hoseok encostado na parede de frente e recebi um sorriso ao entrar.

  — Você demorou — ele disse e eu tranquei a porta antes de andar até ele e o segurar pela camisa, finalmente tendo seus lábios colados aos meus novamente. Hoseok apertou minha cintura e me beijou fervorosamente de volta. Senti minhas costas baterem contra a parede e seu corpo ser pressionado contra o meu, me fazendo arfar contra seus lábios. Ele aproveitou o momento e sugou meu inferior, me causando arrepios. — Hyungwon... Eu tenho um presente para você — eu lhe respondo com um "hum" enquanto seus lábios deslizam sobre os meus. — Está em casa.

Tudo que eu queria era ir embora, no entanto, neste momento eu não queria separar meus lábios dos de Hoseok e minhas mãos de seu corpo, tanto que onde estávamos era apenas um detalhe. Mesmo assim o fiz, encarando-o ao encostar a cabeça na parede gelada. Seus olhos passearam pelo meu rosto por um segundo, antes de que ele me beijasse de forma suave.

  — Você é tão lindo, Chae Hyungwon — ele disse ao separar nossos rostos apenas um pouco e manter seus olhos fixos nos meus, mesmo que tivesse a cabeça levemente inclinada para isso. Sua coxa pressionou meu membro e ele deu um sorriso de lado enquanto colocava um pouco de atrito e fazia meu membro começar a doer dentro da calça jeans.

— H-hoseok — suspirei, mas não desviei meu olhar do seu. — Por que você me beijou?

— Porque você tem lábios bonitos — ele respondeu, colando seus lábios nos meus por alguns segundos em apenas um selinho.

— Mas na frente deles, Hoseok? Pensei que quisesse esconder sua sexualidade — Arqueei as sobrancelhas para ele. Em um momento estava pagando de hétero enquanto beijava uma garota e em outro md beijava na frente dos alunos.

— Não precisa se preocupar com isso.

— Eu não estou preocupado.

— Eu sei — ele deu um sorriso fraco e olhou para o lado antes de me beijar suavemente. — Vamos. Quase ninguém vai perceber que estamos indo embora juntos.

Sua perna distanciou do meu membro que doía e ele abaixou o olhar para o claro volume em minha calça.

— Eu cuido disso em casa — els sorriu e caminhou em direção a porta. Nós descemos as escadas e atravessamos a sala rapidamente. Calçamos os sapatos no hall e logo estávamos em frente a moto. Hoseok me entregou msu capacete e subiu na moto.

Com um sorriso sacana, ele acenou em direção a minha calça.

— Acho que isso pode doer um pouco.

Eu poderia aturar isso, desde que Hoseok realmente resolvesse meu problema quando estivéssemos no nosso quarto — e que seu presente realmente fosse bom. Eu tinha a sensação de que podia esperar coisas boas de Shin Hoseok.

Passei o caminho inteiro acariciando a cintura de Hoseok. Meus dedos inicialmente frios acabaram tão quentes quanto a sua pele, que devia estar marcada — assim como eu esperava que suas costas pudessem estar no final do dia. Deslizei os dedos pelo seu abdômen e apenas não fui além porque aquilo era a porra de uma moto e eu não queria morrer, mas meus dedos certamente queriam deslizar por todo o corpo de Hoseok.

— Finalmente — falou aliviado assim que estacionou na garagem e eu desci antes de si, colocando o capacete na onde eles sempre ficavam. Quando me virei de costas, fui atacado por mãos na minha cintura e lábios desesperados nos meus. O pedido de um beijo profundo foi logo atendido e quase gemi ao ter a língua de Hoseok junto a minha.

— Eu ainda tenho que te dar seu presente — ele disse e saiu me puxando pela mão, sem tempo para que eu sequer respirasse. Suas mãos apressadas levaram um tempo para acertar o lugar da fechadura e eu ri de si e como estava apressado, deixando de lado por um momento o quanto eu também estava.

— Qual é o meu presente? — Perguntei curioso, mas não obtive resposta enquanto terminávamos de subir as escadas. Meu olhar se prendeu a bunda bem marcada de Hoseok pela calça e senti meu membro reagir a visão.

A casa estava totalmente silenciosa, mas de uma forma diferente das outras vezes. Sempre havia alguém assistindo a um filme ou na cozinha, conversando. Dessa vez, era apenas eu e Hoseok.

Nós entramos em seu quarto, a cama arrumada, as cortinas abertas, assim como a janela. Um cômodo que já havia se tornado conhecido por mim.

— Talvez você queira fechar — fez menção a janela e cortinas e saiu em direção ao closet para pegar o que lá fosse o meu presente. Do jeito que Hoseok era, não duvidaria da possibilidade de ser um vibrador ou algum brinquedo sexual. Não que eu não fosse gostar, apenas preferia que fosse Hoseok a me foder, não um brinquedo.

Eu fechei a janela de vidro e puxei as cortinas brancas, que permitiam que a maior parte da luz continuasse entrando.

— O seu presente é relacionado a algumas fotos aí... — Virei-me para si ao lhe escutar, mas não raciocinei o que disse. Meu olhar e mente se perderam no corpo seminu de Hoseok. As pernas malhadas e o abdômen definido, vestindo apenas uma boxer que marcava seu membro e que, aliás, estava molhada de sua excitação. Meus olhos subiram para seu rosto e encontraram o sorriso de lado que ele tinha ao segurar uma caixa média e prateada na altura do peitoral.

Eu nem ligava mais para o que ele estava falando, apenas me aproximei de si e abri a caixa.

Eu tirei a primeira peça de roupa, incrédulo, e olhei para o sorriso que Hoseok mantinha em seus lábios bem desenhados. Em meio segundo, lembrei de quando estávamos no shopping e ele entrou na loja feminina e saiu sem nenhuma sacola em mãos. Hoseok havia planejado aquilo.

— Eu disse que você vestiria para mim.

— Hoseok, eu...

— Eu sou seu Guardião, lembra? Você tem de fazer tudo o que eu mandar e agora eu estou dsesperado para te ver nessa saia antes de te foder todinho, porque você de garota é fodidamente excitante.

Meu coração palpitava pela forma que ele havia dito e se aproximado de mim. Meu corpo se arrepiou só em pensar seu corpo com o meu, o que eu já ansiava.

— Eu vou vestir apenas a saia — disse e tirei a jaqueta e blusa que usava antes de desabotoar minha calça.

— É tudo que eu preciso, Wonnie — ele se afastou para colocar a caixa sobre o criado — Sem a boxer.

Revirei os olhos e retirei a calça junto a boxer e as deixei no chão mesmo. Peguei a saia rosa e rodada e a vesti. Ela era exatamente do meu tamanho e apenas um pouco abaixo das minhas nádegas.

— Você fica tão bonito assim, por mais que seja apenas uma simples saia — Hoseok aproximou-se de mim e rodou seus braços por minha cintura, nossos peitorais se colando e suas mãos apertando minha bunda por cima do tecido macio. Ele selou meus lábios antes de morder levemente meu queixo e descer os lábios pelo meu pescoço. — Vem, baby.

Hoseok caminhou até a cama e se sentou no meio dela. Deslizou as mãos pelas suas coxas, dizendo para que eu me sentasse ali, mas meu olhar se fixou no volume na sua boxer. Eu não entendia como agora ele conseguia manter suas ações calmas se ele estava com tanto tesão quanto eu. Meu membro molhava o tecido da saia de excitação toda vez que ela deslizava contra minha glande.

Eu me aproximei da cama e subi, engatinhando até Hoseok e sentando em suas coxas fartas. Ele sorriu e apertou minhas coxas, me puxando mais para si. Tomou meus lábios e me beijou com fervor, os mordiscando antes de sugá-los. Puxou minha cintura até que minha bunda estivesse sobre seu membro e eu soltei um gemido baixo de ansiedade e me movi sobre si. Seus dedos ansiosos passeando pelo meu corpo.

Sua boca se afastou da minha e desceu para minha clavícula e meus mamilos. Seus lábios se encontraram ali e sugou um deles e mordiscou até que estivesse duro, antes de passar para o outro. Eu suspirei com o primeiro toque do músculo quente e macio.

— H-hoseok...

Escutei sua risada baixa e seus lábios colarem ali novamente. Ele o prendeu com os dentes e puxou levemente, de forma que eu gemesse baixo e agarrasse seus fios com força. Hoseok percorreu a boca por todo meu peitoral até meu maxilar. Sua mão apertou meu membro duro sobre o tecido da saia.

— Você parece frágil assim, Hyungwon. O corpo magro a vista, os olhos fechados, lábios vermelhos e para que fique mais frágil, uma saia.

Eu abri os olhos e encarei o olhar de Hoseok fixo em meus rosto.

— Que pena que eu não sou frágil, não é mesmo? — Ele sorriu e desviou o rosto até meu ombro para mordê-lo.

— As pessoas apenas não são o que aparentam ser. Nada de novo.

Sua mão apertou meu membro antes de Hoseok trocar nossos corpos de posição e ficar por cima de mim. Ele me encarou e depois desceu beijos por meu tronco até a saia, que rapidamente tirou. Seus dedos apertaram minhas coxas e ele as mordeu, me fazendo arfar.

— Você está tão duro, Hyungwonnie... Não se toque, eu vou dizer quando você puder fazê-lo — Hoseok hoje estava abusivo quanto à autoridade que tinha sobre mim, e eu resmunguei um palavrão que ele provavelmente não entendeu. Minhas coxas foram dobradas e minhas pernas, separadas. Novamente os lábios de Hoseok estavam em meu corpo, mas agora acompanhados de dois dedos molhados acariciando minha entrada.

— H-hoseok — eu apertei o lençol e movi a cintura contra seus dedos. Eu estava ofegante e totalmente excitado. Não ligaria caso ele me fodesse sem preparação alguma.

— Devagar, Hyungwon. Eu quero aproveitar — um de seus dedos me penetrou e ele o movimentou algumas vezes. Essa era apenas a segunda vez que eu sentia algo me penetrar e a sensação era um pouco estranha.

Ele inseriu outro dedo e os movimentou juntos, abrindo-os em meu interior e me alargando. Eu deixei que um gemido deixasse meus lábios.

— Você é muito apertado — ele murmurou e estocou seus dedos mais fundo em mim.

— H-hoseok...

— Shii, Hyungwon — ele falou calmo e beijou meu abdômen. Senti o toque de seus lábios quentes na minha glande e soltei um gemido, antes que o sentisse apertar a glande.

A voz de Hoseok estava extremamente rouca. Ele estava tão excitado quanto eu, mas se controlava o suficiente para continuar com todo esse processo.

Seus dedos saíram de meu interior devagar e ele acariciou minha entrada antes de seu corpo finalmente se movimentar. Observei Hoseok colocar minhas pernas sobre seus ombros e seus braços se posicionaram ao lado de meu tronco. Ele me encarou enquanto mantinha seu peso em apenas um braço e sorriu, beijando meus lábios calmamente.

Algo macio e molhado foi colocado contra minha entrada. Apenas o mínimo contato foi suficiente para me fazer tremelicar ansiosamente e colocar as mãos contra o peitoral de Hoseok e suas costas. Seus lábios se separaram dos meus e ele me encarou enquanto eu sentia seu membro me invadir devagar. Meus batimentos descontrolaram e eu respirei mais rápido. Fechei os olhos com a dor e ansiedade, afundando meus dedos nas costas de Hoseok. Ele permaneceu parado por um momento no qual seus lábios percorreram meus lábios e pescoço.

— Você está me esmagando — Hoseok murmurou rouco no meu ouvido e chupou meu nódulo. — Me fale quando estiver confortável.

Mexi a cintura levemente, mesmo que ainda doesse bastante. Eu queria sentir Hoseok entrando e saindo de mim, mesmo que fosse mais dolorido no início. Ele começou a se movimentar lentamente, gemendo arrastado e mais grave do que nossa última vez. Enfiei meus dedos em sua carne ao que seus movimentos aceleraram e ficava mais e mais prazeroso. Suas estocadas faziam pressão em minhas pernas, as jogando mais para cima.

— H-hoseok! — Gemi e seus movimentos ficaram mais rápidos e brutos, até que eu soltasse um grito surpreso ao Hoseok acertar minha próstata e me causar uma onda de prazer. — H-hoseok... M-meu pên-nis — estendi a mão para poder me masturbar. Meu pênis doía de excitação. Hoseok segurou a minha mão que eu levava até minha intimidade e entrelaçou nossos dedos, a prendendo junto a sua contra o colchão, em uma forma de me proibir de me tocar.

Soltei outro grito quando ele acertou o mesmo lugar muito mais forte e apertei seus dedos contra os meus e arranhei suas costas. Seus lábios se encontraram com os meus num beijo desesperado. Seus movimentos ficaram mais rápidos ao que ele gemia e murmurava meu nome contra meus lábios.

Mesmo sem me tocar, gozei forte e molhei nossos abdômens. Hoseok gemeu alto e continuou me estocando tão forte que pensei que a cama pudesse realmente quebrar. Seus lábios e dentes firmaram contra meu pescoço e ele gozou, mordendo minha pele tão forte que eu gemi de dor.

Hoseok diminuiu sua velocidade e me estocou algumas vezes mais fraco, com a respiração entrecortada e pesada. Eu toquei seu rosto quando ele parou, analisando todo o suor que escorriam pela sua testa e canto de rosto e que também molhava seu cabelo e recobria todo seu corpo em cima do meu. Eu não estava diferente, mesmo que minha respiração estivesse mais controlada que a sua. Ele olhou para mim, respirando fundo e eu selei seus lábios, pois sabia que Hoseok ficaria contente com isso.

Ele sorriu. Aquele sorriso que ele raramente dava — e que dessa vez eu me pus a observá-lo por alguns segundos. Era sincero, mesmo que seu peitoral estivesse subindo e descendo descontrolado, totalmente cansado e sua pele suada estivesse sendo envolvida pelo frio que voltava a se instalar no cômodo. Ele selou meus lábios mais uma vez e se retirou do meu interior. Pude sentir o líquido escorrer entre minhas pernas e a sensação de vazio. Minha entrada piscava, não me deixando esquecer da sensação de poucos momentos atrás.

Hoseok se deitou ao meu lado e manteve uma mão em minha cintura, que usou para puxar meu corpo contra o seu. Eu o encarei. Tinha seus olhos fechados e respirava mais calmamente, apesar de seus dedos acariciarem minha cintura.

Eu fechei meus olhos também e passei a prestar atenção a minha respiração. O frio envolvia meu corpo lentamente, mas o corpo quente de Hoseok próximo ao meu não deixava aquilo ser um incômodo. Eu suspirei contente e a ardência em minha bunda fazia parte disso.

Estava quase dormindo quando senti minha bochecha ser acariciada e meus lábios serem tomados. Foi o suficiente para me despertar e me fazer retribui-lo. O beijo era calmo e sem línguas, mas não deixava de ser muito bom.

— Eu vou te dar banho — senti Hoseok se afastar de mim e ele foi até o banheiro, possivelmente para encher a banheira. Enquanto isso, continuei deitado e de olhos fechados. Não estava tão cansado por ter passado o sábado inteiro dormindo, mas imaginava que Hoseok estivesse o suficiente para simplesmente desmaiar ao meu lado. No entanto, ele estava andando pelo quarto enquanto arrumava as coisas para que pudéssemos tomar banho.

Escutei-o se aproximar e abri meus olhos a ponto de vê-lo se inclinar para me pegar no colo como se eu fosse uma criança dormindo.

— E agora eu sou seu bebê — disse num tom debochado, mesmo que tivesse meus braços ao redor de seu pescoço e a cabeça encostada em seu ombro.

— Meu babyboy — ele sorriu ao que me carregava e eu revirei os olhos.

— Sem esses kinks para cima de mim, Hoseok. Eu não seria um babyboy, aliás.

Ele riu, mas não respondeu mais nada. O banheiro estava com vapor da água quente e com o barulho da água que ainda a enchia. Hoseok me pôs sentado sobre o tampo do vaso e encostou a porta para que o vapor não dissipasse. Desligou o registro para que a banheira não enchesse mais e me ajudou a entrar. A água estava em uma boa temperatura e relaxou meus músculos. Senti minha entrada arder e fiz careta.

— Desculpe — Hoseok disse e entrou na banheira, se sentando atrás de mim. Puxou-me pela cintura até ter minhas costas quase coladas ao seu peitoral e entre suas pernas.

— Você ficou pior da outra vez — ele riu baixo e suas mãos deslizaram pela minhas costas.

— Ainda arde um pouco, tem só três dias e você me fez sangrar. Mas você teria ficado pior se eu não te preparasse.

— Que tal você esperar eu dizer que fode bem antes de dizer que é melhor que a mim?

— Não é isso, Wonnie — beijou minhas costas. — Eu sou mais grosso... Mas também te fodi com mais força.

— Se eu te fodesse mais forte, você teria ficado rouco e nem iria levantar da cama — disse nervoso. Não queria que Hoseok ficasse rindo da minha cara, como se fosse melhor que a mim. Ele percebeu isso, então riu.

— Você gostou? — Ele perguntou  e deslizou o sabonete pelas minhas costas. — Pois eu gostei muito da forma que você me fodeu, Hyungwon — seus lábios tocaram minha orelha e me fizeram arrepiar. — E de estar dentro de você, sentindo sua entrada me apertar e ver sua expressão de prazer, de sentir seus dedos apertarem os meus.

Eu não o respondi, apenas deixei que me lavasse. Seus dedos eram calmos passeando pela minha pele. Enquanto lavava meu tronco, percebi seu olhar centrado em mim. Ele sorriu quando me encarou e me deu um selinho rápido, antes de molhar meu cabelo e começar a lavá-lo. Enquanto isso, eu mantinha meu olhar em si, de certa forma meio distante.

Hoseok está fazendo o mesmo que fiz consigo. Está me dando banho depois de termos transado, mas a sua forma de me tocar e cuidar é totalmente diferente de como o tratei. Ele é delicado enquanto me toca e beija minha pele vez ou outra. Lava meus cabelos com cuidado e até mesmo verifica se estou de olhos fechados para despejar água sob minha cabeça sem meus olhos arderem.

Então, talvez, só talvez, a partir de seus atos eu pudesse imaginar que seus braços me apertariam mais forte contra si esta noite


Notas Finais


Hoseok não se controla ao beijar o Hyungwon, independente do lugar hehehe

Espero que tenham gostado!! Comentem bastante e me digam o que acharam! Sei que vocês estavam ansiosos para o Hyungwon passivo :)

Vou tentar trazer o próximo capítulo o mais rápido possível!

Annyeong!


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