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História Life is Choice - Ao menos abra um olho


Escrita por: taewonhi

Notas do Autor


Annyeong!

E depois de quase duas semanas comigo me matando de escrever pelo celular para conseguir trazer o capítulo (já que na minha casa não existe p.r.i.v.a.c.i.d.a.d.e), finalmente chegay com ele. Vamos dar graças!!

Obrigada a todos que comentaram!!! Eu já sabia que não seria tantos comentários pelo tempo que fiquei sem postar e isso acaba desanimando vocês, eu entendo, mas a quem comentou, muito obrigada, mesmo! Vocês me fizeram rir muito e eu fico muito feliz - principalmente quando leio os grandes, quase infarto de orgulho da fic!!

Me desculpem por quaisquer erros ortográficos!

E agora, espero que gostem do capítulo! Eu fiz o máximo para atender a alguns pedidos aí, mas sem mudar a história, é claro. Talvez quem pediu, note.

LEIAM AS NOTAS FINAIS, POR FAVOR!

Capítulo 22 - Ao menos abra um olho


Algo vibrava sem parar, tanto que meu sonho começara a sair de foco até que eu acordasse. O corpo de Hoseok estava colado ao meu, um de seus braços sobre o meu e por último, notei a forma como sua mão estava por cima da minha, segurando-a. Podia escutar sua respiração calma, que batia levemente contra minha nuca.

O quarto estava quase num completo breu. Eu me movi e então percebi o celular de Hoseok sobre seu criado, com a tela acesa e sem parar de vibrar. Talvez houvesse uma pessoa irritante — e louca — lhe ligando desesperadamente no meio da madrugada.

— Hoseok — disse e voltei a me deitar. — Hoseok, desliga seu celular.

Ele se moveu levemente e murmurou algo, antes de pegar o celular e desligá-lo. O quarto finalmente ficou em silêncio e senti seu peitoral nu voltar a se colar em minhas costas. Hoseok suspirou e deslizou a mão sobre o tecido da saia que eu usava a seu pedido, até minha coxa para que então a colocasse contra meu abdômen. Eu respirei fundo e voltei a dormir, confortável.

O quarto estava iluminado pela luz do banheiro e closet quando acordei. Eu já havia me acostumado a Hoseok acordar antes de mim e até mesmo com minha mochila arrumada e uniforme sobre a cama.

Espreguicei-me ainda sonolento e puxei meu celular sobre o criado para poder aproveitar alguns minutos a mais na cama. Virei de forma confortável e desbloqueie a tela. Como sempre entrei no instagram e a primeira coisa a aparecer foi uma foto postada por Hoseok, ontem à noite. Não que fosse um problema ou uma novidade. A questão era que a foto era minha.

Ninguém saberia, apenas eu e ele, que a pessoa naquela foto não era uma garota como todos os mil comentários diziam e reclamavam. Eu não lembrava de nenhum celular, mas podia lembrar de várias vezes que Hoseok apertou minha bunda ontem, e na foto ele a apertava sobre a saia. Não aparecia muita coisa. Apenas uma parte das minhas costas nuas e das minhas coxas. Eu não entendia porque Hoseok havia feito aquilo. Apenas para que seus seguidores pirassem nos comentários e seus números aumentassem rapidamente? Eu não me sentia exposto, até porque ninguém fazia ideia de que aquela garota era eu.

— Você acordou — Hoseok disse sorrindo enquanto caminhava até a cama. Ele já estava com a calça do uniforme e o tronco nu. — Por que essa cara?

— Quando você tirou essa foto? — Perguntei e virei o celular para si, para que pudesse ver do que eu falava, apesar de imaginar que ele já tivesse uma ideia.

— Quando deitamos para dormir. Eu a tirei quando você já estava de olhos fechados e eu não havia deitado. Aquela hora que apertei sua bunda com força — mordeu o inferior com um sorriso safado.

— E por que postou uma foto?

— Lembrança. Primeira vez que fodi Chae Hyungwon. Mas não escrevi na legenda, senão você sabe o que seria.... Também para prevenir que alguém nos tenha visto sair juntos ontem e crie algum boato, por mais que sejam verdadeiros.

— Espero que saiba o que está fazendo — eu já podia prever o inferno que seria no colégio hoje.

— Eu estou, Hyungwon. Você lembra que havia se afastado de mim porque eu estava ficando com algumas garotas? Aquela foto também mostra que estou com alguém e isso vai afastar as garotas sem suspeitas — ignorei a parte da sua fala que fazia parecer que eu havia me afastado de si por ciúmes.

— Ou talvez fazer com que elas tentem ainda mais estarem no lugar dessa garota.

— Você está com ciúmes? — Ele deu um sorriso de lado.

— Eu não tenho ciúmes de você, Hoseok — revirei os olhos. Shin Hoseok era a pessoa mais convencida que eu conhecia. — Só não sou obrigado a ficar com o mesmo homem que fica com qualquer garota.

— Ok, Hyungwon... — ele se aproximou da cama. — De qualquer forma, queria te mostrar algo que foi você quem causou — ele se sentou na beirada da cama, deixando suas costas nuas visíveis para mim. A pele branca cheia de arranhões vermelhos, principalmente perto dos ombros. Eu me levantei e toquei suas costas, satisfeito. — Arde.

— Minha bunda também — ele riu.

— Que bom — olhou para mim e selou meus lábios. — Você tem que se arrumar.

Hoseok se deitou de costas na cama e me levantei. A única parte coberta do meu corpo era a cintura e apenas pela saia. Hoseok passou a mão em minha bunda por baixo da saia e sorriu quando olhei para si. Caminhei mancando e com uma careta até o banheiro para poder me arrumar.

Hoseok havia saído da cama quando voltei. Apenas a blusa e casaco de uniforme junto a uma boxer estavam sobre os lençóis arrumados. Tirei a saia e coloquei a boxer e o uniforme.

— Cadê o resto da minha roupa? — Perguntei, caminhando até o closet. Encontrei Hoseok mexendo em suas roupas. Ele olhou para mim antes de pegar uma calça preta e com rasgos no joelho e entregá-la a mim.

— Hoje você usa essa. Ela vai marcar melhor suas coxas.

— Você sabe que temos que ir com o uniforme.

— Você tem que ir com o que eu mandar, pois sou seu Guardião.

— Já conversamos sobre isso — lembrei-o de quando discutimos por Hoseok pensar que podia usar sua responsabilidade sobre mim para me fazer de seu escravo e ainda por cima, sexual.

— Quero poder te apreciar sem ter minhas mãos em seu corpo.

Eu suspirei e vesti a calça que havia me entregado. Apertada o suficiente para agarrar em minhas coxas magras. Olhei para Hoseok quando terminei de vesti-la e arqueei uma sobrancelha.

— Satisfeito?

— Falta apenas uma coisa — ele mandou que eu sentasse no sofá no meio do closet. — Tenho um outro presente para você — a satisfação era perceptível na sua voz.

— Estou ficando com medo dos seus presentes — observei-o abrir uma gaveta e se virar para mim com um sorriso. Em suas mãos, algo que me parecia uma coleira. — Eu não sou seu bichinho de estimação, Hoseok.

— Bichinho de estimação não, mas meu...

Aproximou-se de mim. Apoiou o joelho ao lado do meu corpo e colocou o objeto em frente aos meus olhos. Era uma gargantilha preta, onde estava escrito na frente "Pertence a Wonho". A primeira coisa que percebi foi a combinação do nossa nome, que ele havia comentado comigo há alguns dias.

— Por que Wonho? — Olhei para si. Seu olhar estava fixo na área do meu ombro que ele descobrira, marcada com a mordida forte que ele me deu ontem. Seu dedo passou pela área.

— Ninguém sabe quem é Wonho e sabem que você tem dono — ele sorriu e aproximou o rosto do meu pescoço. Deslizou o nariz ali e todos meus pelos se arrepiaram, assim como meu coração acelerou com sua língua quentinha contra minha pele. Sua mão livre segurava em minha cintura enquanto sua boca marcava todo meu pescoço com mordidas e chupões.

— H-hoseok — arfei e escutei ao que seus lábios soltaram minha pele.

— O colégio é realmente obrigatório? — Ele murmurou e colocou a gargantilha em meu pescoço, ajeitando o escrito na frente. Sorriu contente e puxou-me por ela para me beijar calmamente e deslizar seus lábios sobre os meus. — Agora podemos ir.

Ele deixou o closet na minha frente, mas o encontrei parado na porta a me esperar, com dua mochila nas costas e a minha em sua mão.

Ele fechou a porta do quarto quando saímos e seguiu lentamente ao meu lado, com os olhos fixos em seu celular. Ria, provavelmente dos comentários no instagram.

Minhyuk e Changkyun já estavam a mesa. Minhyuk lia um livro e Changkyun conversava com Jooheon no fogão, aparentemente cozinhando um omelete. Ambos olharam na nossa direção e Jooheon não conseguiu esconder seu riso de mim.

— E hoje é você, Hyungwon — comentou e balançou a cabeça para os lados. Minhyuk desviou o olhar para mim e abriu levemente a boca, antes de olhar para Hoseok.

— O-oi, Hyungwonnie. Oi, H-hoseok.

— Oi, princesa — Hoseok piscou para ela e se aproximou para dar-lhe um beijo na bochecha.

— Por que será que eu não gosto quando você se aproxima de Minnie? — Jooheon falou, acompanhando com o olhar Hoseok andar pelo espaço.

— Porque sabe que eu sou mais bonito e tem medo da sua namorada te trocar por mim. Minnie me prefere a você — Hoseok falou convencido e abriu a latinha de refrigerante antes de bebê-la. Enquanto isso, Changkyun estava em silêncio. Ele desviou o olhar de mim quando olhei em sua direção.

— Hoseok... — Jooheon alertou-o, mas ele nem ligou. Caminhou em minha direção com seu típico sorriso e me passou a latinha de refrigerante. Deixou sua mão em minha cintura.

— Oppa... — Minhyuk falou envergonhado e recebeu um beijo na outra bochecha de Jooheon. Changkyun chamou nossa atenção ao se levantar e deixar o cômodo. Ficamos em silêncio por um tempo, Hoseok com um olhar preocupado na direção que o mais novo fora.

— Eu magoei ele? — Murmurou, visivelmente incomodado com a ideia.

— O mundo de Changkyun não gira ao seu redor, Hoseok — Jooheon disse. Terminou seu omelete e passou para um prato.

— Talvez ele tenha... Apenas se chocado um pouco — Minhyuk disse e olhou para nós. — Talvez ele apenas tenha se lembrado do passado — encolheu os ombros. Escutei o telefone vibrar. O de Hoseok estava em sua mão, então procurei o meu em seus bolsos.

A mensagem era de Kihyun. Como faço para Changkyun ser inteiramente meu?

Eu suspirei. Changkyun talvez estivesse magoado e isso magoava Kihyun em dobro. Pensei por um momento como poderia respondê-lo.

O faça seu.

Kihyun poderia entender aquilo de várias formas. Acho que em todas elas ambos se aproximariam mais. Eu precisava conversar mais com meus amigos. Não sabia se Kihyun e Changkyun namoravam. Não sabia se meu amigo baixinho que eu ousara dar um selinho queria me confidenciar algo, junto as reações exageradas de Minhyuk.

Eu sentia falta disso.

Eu me sentei a mesa perto de Minhyuk, tentando não fazer uma careta de dor.

— Gargantilha bonita, Wonnie — ela falou. —...Wonho? — Franziu as sobrancelhas confusa.

— Coisa do Hoseok — murmurei. — Como você está? Foi bom o resto da festa?

— Nem tanto — ela fez bico enquanto olhava para Jooheon cortando o omelete em várias fatias e comendo. — Eles fizeram Jooheon-oppa beijar uma garota.

Jooheon olhou para Minhyuk enquanto mastigava. Ela pegou um guardanapo e limpou os cantos da boca dele enquanto o mesmo mantinha o olhar sobre si.

— Minnie, desculpa... — Minhyuk deu um sorriso fraco, que significava que ele não precisava se desculpar.

— Mas Hoseok te deu um beijo e tanto ontem — Minhyuk voltou a olhar para mim e sorriu, principalmente quando Hoseok piscou para si. — E vocês aproveitaram bem depois, não é? — Ele corou levemente.

— Temos que ir para o colégio — Jooheon falou ao colocar os pratos na pia. — E isso não é assunto para meninas comportadas — Jooheon segurou na mão de Minhyuk e fingiu estar bravo.

— Não tinha nada de menina comp- — cutuquei Hoseok por baixo da mesa para que calasse a boca. Se ele comentasse o que ouviu outro dia, deixaria Minhyuk totalmente vermelha. Ele olhou para mim e arqueou uma sobrancelha.

— Já terminou de comer? Não podemos nos atrasar de novo — Minhyuk sorriu para mim ao que caminhava para fora da cozinha com Jooheon e depois se agarrou ao braço do mesmo. Hoseok continuou me olhando por um tempo.

— Por que fez aquilo? Doeu.

— Porque você envergonharia Minnie.

— Em falar nela... Parabéns por mostrar que se importa. Ela gosta quando você faz isso. E também por ajudar Kihyun e Changkyunnie. Você está mudando. Aos poucos... Mas mudando — Hoseok sorriu e beijou o canto dos meus lábios antes de se levantar. Observei-o por um momento, pensamentos iguais os de ontem preenchendo minha mente, mas dessa vez junto aos pensamentos sobre mimApesar de não conversar tanto mais com os garotos, eu demonstro mais sentimento com eles, eu os ajudo mais do que fazia anteriormente. Talvez Hoseok estivesse certo.

Eu o acompanhei até a garagem. Ele colocou o capacete em mim e subiu na moto, esperando que eu subisse atrás de si e segurasse em sua cintura. O caminho até o colégio foi calmo, apesar de minhas pernas e membro estarem sofrendo na calça apertada.

Quando chegamos no colégio, quase todos os alunos pela área torceram o pescoço apenas ao escutar o barulho da moto de Hoseok. Eu desci da moto assim que Hoseok a estacionou e tirei o capacete. Evitei olhar para todas aquelas pessoas e me preocupar mais com meu sangue voltando a correr até meus pés. Mesmo assim, era como se eu pudesse escutar os murmurinhos dos alunos sobre Hoseok.

— Se uma garota vir me perguntar se sei sobre a garota que você estava, eu a soco — disse ríspido. Não sabia se o mesmo acontecia com os outros membros, mas eu odiava quando me paravam para perguntar sobre o Hoseok.

Ele riu.

— Também tem gente falando de você, Hyungwon — ele se virou para mim e sorriu de lado. — É bom que ninguém fale ou olhe demais para o que é meu.

— O que é seu? Porque eu não sou — coloquei a mochila no ombro e sinalizei que iria para a sala.

— Boa sorte andando — eu apenas ignorei-o e continuei meu caminho, forçando ao máximo para andar normalmente, mesmo que isso suplicasse o desconforto.

Respirei fundo quando finalmente cheguei na sala e me encaminhei para meu lugar. Sentei, mordiscando o lábio inferior de cabeça baixa. Porra, Shin HoseokNão ligar para que todos saibam que sou gay é diferente de não ligar que saibam que dei ontem.

Apesar de me mover desconfortável na cadeira vez ou outra, as aulas seguiram normal e calmas. Os blogs que contavam o que havia acontecido com o X Clan eram postados apenas no almoço, mas já era como se toda minha turma soubesse que Hoseok e eu havíamos nos beijado.

Quando o sinal bateu para o almoço, levantei e suspirei. Ajeitei a gargantilha que apertava meu pescoço e usei o tato para verificar se o escrito estava no lugar certo com um resmungo. Metade do dia havia se passado. Isso já era algo. Agora vinha apenas a pior parte, com alunas doidas fazendo graça/drama por causa de Hoseok. Com olhares perfurando todos nós durante todo o almoço. Suspirei.

Estava quase atropelando a garota quando a notei. Ela havia parado na minha frente, os olhos arregalados ao que olhava para mim, como se estivesse assustada ou com medo de algo. Arqueei uma sobrancelha para si, em quetionamento.

— H-hyungwon-oppa... — esperei que dissesse o que queria. Já imaginava que fosse relacionado a Hoseok, mas estava enganado. — V-você é gay?

Sério? Um drama para me perguntar isso? Não sabia se a pergunta se devia ao beijo de Hoseok que eu claramente havia retribuído, a forma como eu andava ou se era a gargantilha que me colocava pertencente a um cara — pois Wonho era obviamente um nome masculino. Talvez a garota estivesse perguntando mais para dar voz a outras dezenas de pessoas que começaram a desconfiar, não para ter certeza.

— Sim — respondi simples e aí sim seus olhos se arregalaram. Eu a deixei com sua surpresa e voltei a caminhar em direção ao refeitório. Considerava pegar meu celular e verificar o que estavam falando de nós, no entanto, sabia que se Kihyun e Changkyun realmente não houvessem vindo para a aula, Minhyuk me contaria.

Depois de longos minutos na fila, finalmente consegui chegar na mesa. Dessa vez, ainda faltavam Hyunwoo e Hoseok. Imaginava que o loiro fosse levar tempo se livrando — ou beijando, já que isso era esperado de Shin Hoseok — das garotas que apareciam em seu caminho.

Minhyuk estava na minha frente, mexendo no celular enquanto parte do seu tronco estava sobre o de Jooheon e o braço do mesmo possivelmente ao redor de sua cintura. Eles eram tão bonitos juntos que eu não ligava de admirá-los e sorrir ao perceber que Minhyuk estava bem ali.

— O que estão falando, Minnie? — Questionei-a e comecei a comer. Seus olhos me observaram-me por um momento, como que para registrarem minha presença ali.

— Sobre você e Hoseok se beijarem e tem uma discussão feia com a pessoa que posta os blogs positivos sobre nós, porque ela está tentando por provas e evidências de que o Hoseok gosta de meninos e o resto não quer aceitar. Eles estão usando como prova a foto que Hoseok postou apertando a bunda de uma garota — Minhyuk olhou para mim, hesitante. — É você, não é, Wonnie? — Eu afirmei com a cabeça e ela corou levemente. Minnie havia visto a foto. — Você deve ter mais bunda que essas garotas — ele riu e chamou a atenção de Jooheon com sua fala, que a abraçou e apoiou a cabeça em seu ombro.

— Não fale assim, Minnie — Jooheon quase seria levado a sério, se não fosse pelo pequeno sorriso que ele segurou ao que sussurrava no ouvido de Minhyuk, algo que a fez corar.

Senti dedos tocarem suavemente minhas costas e Hoseok se sentou ao meu lado, a bandeija praticamente vazia. Eu puxei sua bandeija para mim e a entreguei a minha. Seus dedos apertaram minha cintura e permaneceram ali.

— Por que isso, Hyungwon? — Ele franziu as sobrancelhas.

— Você precisa parar com essa idiotice e comer direito. E tire a mão da minha cintura. Tem muita gente te observando — sua mão se afastou do meu corpo.

Voltei a comer, agora, o pouco de comida — que ainda por cima se baseiava em salada — que Hoseok havia pego para si. Estava ignorando bem os olhares para a mesa, apesar de see impossível fingir que todo aquele barulho de conversa não existia.

— Você assumiu? — Olhei para cima e encontrei o olhar de Minhyuk em mim, seus olhos arregalados e surpresos, assim como Hoseok e Jooheon olhavam, mesmo que não devessem estar surpresos. Meu corpo dizia por si só.

Por um instante me senti estranho ao não ter os outros três garotos na mesa, me encarando ou conversando, principalmente Kihyun. Esperava que ele estivesse aproveitando o tempo com Changkyun.

— Hyungwon, posso falar com você? — Olhei para a garota em pé em frente a mesa. Sejeong me encarava com olhos ansiosos e preocupados. Eu afirmei levemente com a cabeça e fiz sinal de me levantar. Os dedos de Hoseok circularam meu pulso, mas eu rapidamente os tirei dali e olhei para si, que mantinha uma expressão fria para mim e Sejeong.

— Sem ciúmes ou possessividade, Hoseok — pude escutar Jooheon dizer junto a uma risada enquanto eu me afastava ao lado de Sejeong.

Caminhei em silêncio até um corredor totalmente vazio, quando Sejeong verificou se realmente não havia ninguém e parou. Ela se encostou na parede e me encarou há um metro de distância.

— Por que você contou? — Ela questionou.

— Perguntaram e eu assumi. Nunca escondi, na verdade. Muitos começaram a desconfiar, de qualquer forma. Eu beijei Hoseok e dá para perceber que sou gay há metros de distância.

— Mas o X Clan não está em um bom momento. Essa quantidade de boatos que vão surgindo e as intrigas entre seus seguidores... Não sei, vocês deveriam acalmar as coisas um pouco, principalmente Hoseok — era bom ter Sejeong como amiga. Ela era sincera comigo e parecia mais preocupada com o clan do que eu mesmo. Não poderia dizer o mesmo dos garotos, ja que eu não sabia exatamente como se sentiam ou o que estavam fazendo, mas Sejeong também via pelo lado delesdos que nos observavam. Isso era uma grande ajuda.

— Você está certa, mas as coisas vão mais simplesmente acontecendo. Não há planejamento incluído, pelo menos não da minha parte. Jooheon é o cérebro.

Ela concordou com a cabeça.

— Jooheon é bem inteligente... O vídeo foi dele?

— Nós não sabemos quem postou.

— Ah... — Ficamos em silêncio por um momento. Eu me sentia estranho, mas Sejeong não se sentia apenas assim, ela estava visivelmente desconfortável. Ela ainda devia ter algo em mente para falar, por isso não havia voltado para o refeitório. — Foi bom... Beijar Shin Hoseok?

Aquilo tinha haver com ela ainda nutrir sentimentos por mim ou talvez era apenas por ter visto que eu havia beijado o garoto mais famoso do colégio? Ou talvez por ela nunca tê-lo beijado... Ou apenas para falar de algo que possa me agradar. Ela provavelmente acreditava que era um gay de sorte que beijou um hétero gostoso... Ou talvez ela soubesse de algo. As possibilidades eram muitas e eu não conseguia focr em apenas uma rapidamente.

— Muito bom — respondi, mesmo que meu subconsciente gritasse que era fodidamente bomEra estranho conversar aquilo com Sejeong, num corredor vazio.

— Ele não ficou com ciúmes?

— Quem?

Ela acenou para minha gargantilha.

— O tal do Wonho, ele deve ser seu namorado e... Não gostou de saber que você beijou outro cara.

— Não, não é meu namorado... Acho que ele quer que prevenir que alguém de aproxime de mim com segundas intenções — Sejeong soltou um riso fraco, que me fez sorrir levemente. Apesar de não me encarar muito, seus olhos se fixaram nos meus.

— Ele deve gostar de você, e muito, já que está fazendo tanto assim para que ninguém sequer tente te conquistar. Tomara que ele...

Sejeong parou de falar assustada, quando me seguraram pela camisa e me puxaram contra a parede. Minhas costas bateram com força e eu olhei para o garoto irritado na minha frente. Eu o identifiquei no mesmo segundo. O amigo de Hyunwoo, que inclusive sentava na mesa do clan antigamente, até que eu e os garotos entramos.

— Não seja babaca junto aos seus outros dois amiguinhos. Vocês estão sujando o nome do clan com seus defeitos, gritando sua sexualidade como se isso fosse irrelevante e todos fossem aceitá-los com palmas. Quer fazer a diferença? Por isso entrou no clan? Não é assim que se faz influência, magrelo — o garoto começou a puxar a gargantilha por trás, apertando minha garganta de forma com que eu não conseguisse respirar. Sejeong o xingou, mandando-o me soltar, mas ele a ignorou. — Todo marcado — ele riu ao ver as marcas que a gargantilha escondia. — Tem dono, cachorrinho?

— Chinmae, solte ele — o mesmo me soltou assim que escutou a voz fria e autoritária de Hyunwoo, ainda pior do que quando ele havia falado com Minhyuk. Eu respirei fundo e senti Sejeong se aproximar e segurar meu braço, preocupada.

— Hyunwoo...

— Só volta para onde você estava antes de aparecer, Chinmae — observei a forma grosseira como Hyunwoo tratou o amigo, que o encarou por mais alguns segundos antes de ir embora. Eu não pude ver sua expressão, mas Hyunwoo parecia realmente estressado com o outro, tanto que soltou um suspiro pesado.

Hyunwoo olhou em minha direção e eu balancei a cabeça para si em forma de agradecimento e ele fez o mesmo, como se ao menos ligasse para seu ato, ou como se eu não precisasse lhe agradecer. Seu olhar era firme, seja qual fosse a razão, e alguma coisa em minha mente não se encaixava. De qualquer forma, ele se virou para ir embora.

— Eu te devo uma, Hyunwoo — falei com a voz fraca, tossindo para tentar melhorar minha situação. Ele apenas ignorou e continuou seu caminho, agindo mais frio do que eu fazia com as pessoas, e isso certamente provava que havia algo que não se encaixava.

— Tudo bem, Hyungwon? Você acha melhor ir embora ou ir na diretoria? — Sejeong perguntou com um olhar preocupado.

— Acho que em um momento desses a diretoria tem mais o que reclamar de mim do que eu com ela. De qualquer forma, o sinal já está quase batendo. Acho melhor ir para a sala de uma vez. Tchau, Sejeong — ela me observou afastar pelo corredor e alguns segundos depois, o sinal tocou, indicando o fim do almoço.

Minhyuk olhou na minha direção assim que entrou na sala junto a maioria dos outros alunos, curioso e quase preocupado. Dei-lhe um olhar tranquilizador e o mesmo acenou devagar e se sentou na sua carteira a duas filas da minha. Pude ver quando ele pegou o celular e olhei para o professor de história, pronto para dar a aula.

Senti meu celular vibrar no bolso.

MinhyukHoseok quase foi atrás de você, mas certamente alguém desconfiaria de algo.

Era uma merda quando as coisas se baseavam em: não importa o que você faça, alguém vai ver e espalhar.

HyungwonEle não gosta da Sejeong.

Minhyuk: Obviamente

Eu guardei o celular de volta no bolso e passei a prestar atenção na aula. Já sabia grande parte do que o professor explicava e como sempre, a aula se tornava monótona — não que fosse apenas por esse motivo.

Escutei o monólogo do professor parar ao que duas batidas foram ouvidas, seguidas do professor andando pela sala silenciosa.

— Desculpe, professor, Chae Hyungwon foi convidado a comparecer à diretoria — senti os olhares se virarem para mim ao que eu passava a ser o centro de atenções. Pensei sobre o que poderia ter me causado isso. Eu não iria na diretoria por causa de meu desempenho, já que isso nunca aconteceu antes e tudo que eu havia cometido de errado dentro do colégio até hoje fora por influência.

Levantei-me e encarei Minhyuk que tinha os olhos em mim. Ele parecia preocupado, mas apenas pelos seus olhos, pois os cantos de seus lábios queriam subir com um sorrisinho que ele segurava. Eu dei língua para ela e segui pela sala até a porta, onde eles aguardavam. O supervisor agradeceu o professor e seguimos pelos corredores vazios e silenciosos. Pude vê-lo olhar com desgosto para mim, principalmente para o que vestia, o que eu acreditava ser o motivo de isso estar acontecendo.

Peguei o celular para enviar uma mensagem para Hoseok rapidamente.

HyungwonEstou indo para a diretoria. Você me pôs nessa e agora vai me tirar. Não estrague meu histórico.

Guardei o celular no bolso rapidamente e poucos segundos depois paramos na porta da diretoria. Meu celular vibrou no bolso, mas eu o ignorei. A porta sa diretoria foi aberta pelo supervisor depois que o meu bateu duas vezes.

O diretor estava sentado a sua mesa. Mexia no computador, mas desviou a atenção para nós. Ele acenou com a cabeça agradecendo o supervisor, que fechou a porta depois que entrei. Olhei para o diretor, agora apenas nós dois na sala e minha vontade de que Hoseok chegasse logo.

Ele fez sinal para a cadeira a sua frente, para que eu me sentasse ali.

— Por favor, Chae Hyungwon — disse educado e esperou que eu me sentasse ali, olhando algo na tela enquanto isso. — O senhor é um de nossos melhores alunos, com um histórico sem nenhum ponto negativo. Eu queria entender o que causou essa repentina mudança de atitude — fixou os olhos sérios em mim, a espera de uma resposta.

Cadê vocêShin Vadio Hoseok?

— Que mudança repentina, senhor?

— Sua mudança comportamental e suas vestimentas, Chae Hyungwon. Você começou a andar com os garotos mais rebeldes do colégio, faltou a algumas aulas, que nunca havia feito e.... — ele suspirou — Suas vestimentas são totalmente inaceitáveis.

— Por quê?

— Nós temos o devido uniforme, Chae Hyungwon. Por que está agindo tão irresponsavelmente?

Felizmente não tive que dizer mais nada, pois a porta foi aberta abruptamente. Por meio segundo, rezei para que olhasse para trás, fosse Hoseok que estivesse ali, se não ele iria me pagar caro.

— Ah, desculpa, diretor. Não sabia que estava ocupado... Hyungwon, o que faz aqui? — Ele fingiu surpresa quando olhei para si e tive vontade de ao menos lhe dizer um palavrão, mas me controlei. Pensar no quanto ele estava bonito com o cabelo loiro totalmente bagunçado ajudava a distrair minha mente.

— Shin Hoseok, o que você...

— Desculpe, diretor, mas tenho assuntos sérios para resolver com Chae Hyungwon agora — ele entrou na sala e parou ao lado da cadeira a qual eu estava sentado. Senti sua mão agarrar a minha e apertá-la em uma ordem para que eu me levantasse. — E sem mudanças no histórico perfeito dele, tudo bem? O senhor se lembra do nosso acordo? Ah, que bom que sim! Depois venho para tomar um café e conversarmos — Hoseok disse sem dá-lo tempo para responder em qualquer uma de suas falas falsas. O rosto do diretor estava vermelho de raiva, embora nada saísse de seus lábios. Hoseok tinha um sorriso enquanto me puxava para fora da sala.

Quando finalmente entramos no corredor, eu soltei sua mão e caminhei ao seu lado no corredor.

— Não vai me agradecer? — Ele perguntou com uma sobrancelha arqueada e um sorriso convencido nos lábios bonitos.

— Que acordo você tem com o diretor?

— Eu tenho algumas informações sobre ele bem úteis. Sabe como é: quem tem mais informação é quem controla a situação.

— E por isso você pode fazer com que ele não modifique meu histórico? — Ele afirmou com um "hum-rum" arrastado e uma expressão pensativa. — Então por que repetiu de ano? Poderia ter modificado suas notas.

— Porque eu não tenho direito, não das minhas notas. Meu tio controla isso — considerei perguntar a ele o porquê, mas algo na expressão de Hoseok havia mudado e eu senti que era melhor ficar calado por enquanto. Ele não parecia se sentir confortável em conversar sobre qualquer coisa relacionada a sua família. Senti sua mão rodear meu pulso e ele me puxou para um lugar, que apenas percebi ser o banheiro masculino.

— O que você está fazendo, Hoseok!? Temos que voltar para a aula.

— Você não vai voltar para a aula enquanto não me agradecer — disse enquanto me puxava para uma das cabines do banheiro. Fechou a porta atrás de nós, trancando-a e se virou para mim. Suas mãos agarraram minha cintura.

— Tudo isso para receber um obrigado?

— Agora eu não quero um simples obrigado mais — arqueei uma sobrancelha para si e observei seus lábios se curvarem num sorriso malicioso. Sua mão segurou a minha e a puxou até o volume em sua calça, apertando meus dedos ali. — Lembra que falei que queria foder sua boca?

— Você vai ficar com vontade, porque estamos no colégio e eu não vou fazer isso — massageei seu membro sobre o tecido grosso e ele mordeu seu lábio inferior. — Resolva seu problema sozinho — tentei caminhar até a porta, mas ele não deixou. Seu corpo prendeu o meu contra a parede e seus lábios se colaram aos meus num beijo afoito, que eu não soube reagir de outra forma que não fosse o beijando de volta. Usou seu joelho para estimular meu pênis, o roçando na minha intimidade. Hoseok chupou minha língua de forma que soltei um gemido baixo e ele sorriu contente. Seus lábios deslizaram sobre os meus, com nossas respirações pesadas se encontrando. — Você vai me chupar aqui e agora, Chae Hyungwon. Passei a manhã inteira controlando meus pensamentos para não ter uma ereção no meio da aula por sua causa — beijou meus lábios e depois se afastou um pouco, sem tirar os olhos do meu rosto. — Ajoelhe-se.

Hoseok sabia que eu não gostava de ordens, tanto que eu sempre tentava contrariar as suas, no entanto, eu apenas sustentei seu olhar por alguns segundos antes de finalmente decidir me ajoelhar. Desabotoei sua calça para si e a desci junto a boxer pelas coxas definidas. Toquei em seu membro e comecei a masturbá-lo, vendo Hoseok tombar a cabeça para trás e soltar um suspiro alto. Ao invés de me sentir culpado por estar ali, meu corpo apenas começou a reagir a ansiedade de dar prazer a Hoseok.

Eu lambi sua glande, ao que um pouco de pré-gozo melecou meu dedo. Seus dedos agarraram meus fios em um estímulo para que continuasse e comecei a lamber toda sua extensão, apoiando as mãos um pouco abaixo da sua cintura. Coloquei seu membro em minha boca e comecei a chupá-lo devagar. Hoseok murmurou baixinho junto a seus suspiros. Um gemido contido deixou seus lábios ao que suguei sua glande e seus dedos puxaram meus fios mais agressivamente.

— Agora eu controlo, H-hyungwon — ele forçou meu rosto contra sua intimidade, me dando ânsia quando sua glande tocou minha garganta. Fechei os olhos, sentindo-os arder e apertei mais forte meus dedos em sua carne. Hoseok moveu a cintura, literalmente fodendo minha boca rapidamente. Por mais que lágrimas escorressem pelo canto dos meus olhos e eu o estivesse deixando-o controlar o ato, era ótimo sentir seu membro tocar minha garganta e lembrar de como ele havia me fodido no dia anterior. Eu gostava de escutá-lo gemer contido e soltar palavrões e dizer meu nome.

Ele parou de mover sua cintura e fez pressão em meus fios, em forma de dizer para que eu terminasse. Hoseok olhou para mim ao que tirei a boca de seu membro, querendo entender porque eu havia parado. Ele parecia ter feito aquilo para que eu o chupasse da forma que queria, o que eu apreciei. Meus olhos percorreram sua extensão totalmente molhada, junto a algumas gotas no chão. Passei a língua nos lábios antes de segurar seu pênis e sugar sua glande, o fazendo gemer contido e colocar a cabeça contra a parede novamente. Eu continuei no mesmo ato, concentrado em chupar e sugar apenas a cabecinha de seu membro.

— H-hyungwon — murmurou e segurou meus fios novamente, mas sem agressividade, empurrando levemente meu rosto contra seu membro. Respondi a seu pedido, colocando seu membro inteiro na minha boca. Circulei sua extensão com a língua e seus dedos apertaram meus fios quando ele gozou, mantendo minha boca ao redor de seu pênis. Segurei a ânsia e engoli tudo que estava na minha boca e limpei meus lábios. Meu membro latejava dentro da calça apertada, totalmente dolorido. Quando seus dedos soltaram meu cabelo, sentei no chão do banheiro e coloquei a cabeça contra a parede, gemendo baixinho.

Eu podia escutar a respiração descompassada de Hoseok na minha frente, assim como escutei quando ele subiu sua roupa e se ajoelhou na minha frente. Seus dedos tocaram meu rosto delicadamente e eu abri os olhos. Ele tinha um sorriso nos lábios, a testa molhada de gotículas de suor e a franja desorganizada.

— Eu já falei que seus lábios ficam lindos assim antes, não falei? — Hoseok lambeu meus lábios, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo, mas eu não ligava para se era ou não. Apenas arqueei minhas costas para poder beijá-lo. Eu deixei que ele ditasse o ritmo, e não me surpreendi quando seu beijo calmo estava ali.

Como você quer que eu te beije então, Hoseok?

Da mesma forma que você beijaria uma pessoa que amasse.

— Obrigado — ele sussurrou e seus dedos tocaram levemente meu membro, antes de acariciá-lo por cima da calça.

— H-hoseok — ele sorriu, mas não disse nada, apenas continuou me tocando por cima da roupa por mais alguns segundos. Ele deixou sua mão parada ali. Seus olhos se prenderam ao meu rosto e ele acariciou minha bochecha, como se a momentos atrás não estivesse acariciando meu pênis.

— Você ficou irritado... Por todos saberem que é gay? — Ele perguntou e eu encontrei seu rosto, tentando encontrar o fundamento para sua pergunta. Ele estava preocupado com isso? Seus olhos pareciam receosos.

— Você sabe que eu não ligo para isso. Eu nunca escondi — respondi. Senti meu corpo inteiro se arrepiar e segurei o impulso de fechar os olhos ao sentir o carinho que Hoseok continuava a fazer em meu rosto. Apenas continuei devolvendo seu olhar, disposto a tentar enxergar o que seus olhos diziam; o que eu desconfiava que Hoseok por inteiro dizia.

— Sério? — Sua pergunta era séria, mesmo que ele se concentrasse em acariciar meu membro sobre a calça. Eu simplesmente afirmei com a cabeça, mas deixei um suspiro escapar.

— H-hoseok.

— O quê? — Apertou meu membro e eu pude ver o sorrisinho que deixou escapar por seus lábios. — Você quer que eu te chupe? Ou te masturbe? — Ele aproximou o rosto do meu e seus lábios trilharam meu maxilar com beijos até que seus lábios estivessem contra meu ouvido. — Ou você quer que eu te foda, como fodi ontem?

Fechei os olhos, voltando a imaginar o que havia acontecido, enquanto sentia os lábios de Hoseok depositando beijos molhados em meu pescoço. Seus dedos desabotoaram minha calça, mas mesmo que eu movesse a cintura, ele não a puxou para baixo. Seus dedos gelados entraram por baixo da minha boxer e tocaram meu pênis, me masturbando devagar. Gemi contido ao que ele circundou minha glande.

— Você está muito sensível, Hyungwon — murmurou, beijando meus lábios dessa vez. — Só que o sinal vai bater e eles não podem me pegar no banheiro com outro homem.

— Hoseok, você não... — Disse e abri os olhos. Ele se levantava e sorria para mim antes de me deixar na cabine sozinho.

— Se você gozar nessa calça, todos vão ver — e então saiu.

Respirei fundo, acalmando os nervos e toquei meu membro, soltando um muxoxo baixo. Comecei a me masturbar, já que aquela era minha única saída. Tentava pensar numa forma de não sujar minha calça, mas meus pensamentos não conseguia se concentrar em outra coisa se não imaginar o corpo de Hoseok, ou sua língua e lábios ao redor da minha intimidade. Não evitei soltar um palavrão ao gozar sujando a roupa. E tudo, é claro, por culpa de Shin Hoseok.

Usei o papel higiênico para tirar o grosso de cima da roupa, mas mesmo assim, as manchas eram bem visíveis e identificáveis. Levantei-me do chão e saí da cabine, com a esperança de que ninguém houvesse entrado no banheiro sem que eu escutasse. O lugar estava vazio e quando me encarei no espelho, encontrei um garoto com cabelo parecendo o tufão, lábios inchadoas e vermelhos ao extremo, blusa de uniforme e calça com mancha de gozo.

— Você tem esperma até no rosto, Hyungwonnie — ele estava ali, encostado na parede perto da saída do banheiro, e em suas mãos, um uniforme limpo. Mas o uniforme não era nada perto do seu sorriso, o de lado, o que eu não gostava. No entanto, admitia ser bonito. Ele também fazia minha dúvida de socar ou não Shin Hoseok piorar. — E você ainda gemeu meu nome ao gozar.

— Você é um merda, Shin Hoseok — peguei a roupa de sua mão. Como em um novo instinto, observei sua reação, seu sorriso mudar, dando lugar aquele sincero e que eu gostava, mas fraco, quase como se fosse um sorriso sem graça. E seus olhos, apenas continuaram em mim.

— Eu sei.


Notas Finais


Hoseok e "Wonho": poisé hehehe
Minnie é sempre muitooo fofa ><
Espero que tenham prestado atenção no final, por que ele é importante (mas não a parte do boquete, ok?)

São muitos leitores e os comentários são poucos, quando você olha emcomparação. Não tô reclamando, é sério. Eu apenas preciso saber mais sobre a opinião de vocês. O enredo está bom? Ruim? Tá chato? Não faz sentido? Minha escrita tá ruim? Eu aceito críticas, desde que sejam construtivas, ou seja, não degrinam a mim ou a fic, mas avisem o que não está bom. Eu não vou reclamar ou brigar com qualquer um de vocês. Estou escrevendo exatamente para ter suas opiniões, o que vocês acham. Então eu apenas quero saber se estão gostando. Apenas me contando isso já me deixam totalmente satisfeita e disposta a mudar o que seja necessário :)

Annyeong, lickers!!!


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