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História Life is Strange - Alternative World - As coisas estão diferentes agora


Escrita por: GhostlyKisses

Notas do Autor


Mais um capítulo para vocês!
Olha, eu não vou ficar fazendo promessas que irei trazer capítulos mais rapidamente porque aí eu estaria mentindo. Eu tenho compromissos fora do social spirit, assim como muita gente também tem, então não é fácil trazer um capítulo a cada dia. Só posso dizer que irei tentar trazer os capítulos rapidamente para cá, mas não garanto nada.
Só deixando esse recado porque tem pessoas que não entende e acha que é falta de respeito com os leitores, acredite, não é! A vida cobra muito da gente e temos pouco tempo para fazer as coisas nas quais realmente gostamos.
Me desculpe por isso.

Enfim, Boa leitura!

Capítulo 2 - As coisas estão diferentes agora


Fanfic / Fanfiction Life is Strange - Alternative World - As coisas estão diferentes agora

O Two Wales sempre pareceu normal aos meus olhos, mas agora, ele tinha um contraste diferente. Talvez agora por ele estar cheio de pessoas que antes nem pisavam o pé aqui. 

Estávamos eu, Chloe e Warren numa mesa afastada no canto, ouvindo ao longe as gritarias e risadas do grupinho asqueroso da Academia. Desde quando o pessoal do Clube Vortex se encontrava no Two Wales? E desde quando Nathan e Victoria sabiam sorrir daquela forma? 

O mundo realmente tinha mudado. 

— Ei, Max. — Chloe tacou uma batata frita em mim. Olhei para ela com desgosto. — O que tanto pensa? E por que diabos olha tanto para o grupinho dos filhinhos de papai? 

— Nada. — Dou de ombros —, É que eu nunca vi esse pessoal vir aqui em grupo. O único que geralmente aparecia aqui era o Nathan, mas ele sempre estava sozinho. 

— Como assim, Max? Eles sempre vieram aqui. — Diz Warren pegando uma batata do prato. 

Hã? Não, o Clube Vortex do qual eu conheço nunca mostraria as caras nesse lugar que eles acham ''decadente'' demais para a classe deles. 

— Esquisito, pensava que os riquinhos só iam em lugares chiques. — Digo olhando uma última vez para o grupinho de mauricinhos antes de me virar em direção a Warren e Chloe. 

— Pois é, mudança de hábitos agora são bem vindos para eles. — Responde Chloe comendo mais de uma batata. 

— Esse mundo está estranho, muito estranho. — Sussurro baixo para que nenhum dos dois ouça o que eu disse. 

— Chloe! — Uma voz grita atrás de mim me fazendo pular da cadeira. Era uma voz que eu nunca tinha ouvido antes. 

— Rachel! — Sauda Chloe se levantando da mesa. 

Sinto meu corpo paralisar e minha mente se esvaziar. Olho para trás lentamente, visualizando a garota que eu apenas vi em um panfleto de papel, estar na minha frente em carne e osso. 

— Eu pensei que a gente ia se encontrar naquela cafeteria lá perto do centro. — Disse a garota enquanto retribuía o abraço que Chloe a dara. 

— Parei um pouco para relaxar com meus amigos. Eu ia encontrar você lá daqui a pouco. 

Rachel percebe que estamos ali e dá um aceno com as mãos. 

— Oi, Warren, Max! — Ela diz com um sorriso. 

Pera...ela me conhece? 

— Oi, Rachel. — Responde Warren com aceno. 

— Oi... — Me limito a dizer ainda chocada por Rachel Amber estar na minha frente...viva. 

Rachel se volta novamente para Chloe com um sorriso. De alguma forma, aquilo faz com meu estômago se revire por dentro. Na verdade, estou me revirando toda por dentro. 

— Já que eu estou aqui, por que não vamos agora? Os ingressos que arranjei com a garota são ótimos, vamos ficar num lugar privilegiado. 

— Claro! — Chloe se vira para nós e coloca a mão no bolso da calça, retirando uma nota de 5 dolláres e jogando em cima da mesa. — Podem ficar com o troco. Estou indo agora. Vejo vocês mais tarde. 

Chloe e Rachel saem apressadas do estabelecimento, me fazendo ter que engolir uma sensação ruim que descia sobre o meu corpo. 

— Hey! — Warren me chamou, me fazendo olhá-lo sem realmente querer. — Você está bem? 

Eu juro que se Warren dizer mais um ''Você está bem?", eu quebro a cara dele. 

— Eu estou bem. — Respondi educadamente, apesar de querer-lo xingá-lo. 

— Sei lá, Max, desde que você saiu daquele hospital você tem agido um pouco estranho ultimamente. Estou preocupado com você. 

Ótimo! Meu amigo preocupado comigo e eu agindo como uma babaca querendo bater nele. O que diabos está acontecendo comigo também? Será que esse mundo também está mudando o meu jeito de ser. 

Dou um suspiro, inalando todo o ar possível antes de jogá-lo fora pelo o meu nariz. 

— Obrigado, Warren. Acho que ficar naquele hospital por tempo demais me fez ficar um pouco perdida. Tem alguma novidade para me atualizar? 

— Talvez só da festa do Clube Vortex que eles iram dá nesse sábado, mas isso não é do nosso interesse. Não é como se a gente estivesse na lista de convidados mesmo. 

Não...pera. Se a Rachel está viva, é porque Nathan nunca fez o que fez com ela. Mas e as outras? E Kate Marsh? E Chloe...? Mr. Jefferson ainda pode ser um psicopata assassino nesse universo. 

Eu precisava de respostas. E sei aonde poderia conseguir. 

Nathan.

Me levantei rapidamente, ignorando os gritos de Warren me perguntando aonde eu iria. Arrumei coragem e fui até o grupinho dos mauricinhos que riam e conversavam animadamente, e isso só parou com a minha chegada. Victoria foi a primeira a me perceber ali em pé e me encarar com os olhos cheios de raiva. Nunca vou entender o que fiz a ela para ela me odiar tanto assim. 

— Olha só, a hipsterzinha! — Ironizou Victoria acompanhada de uma risada debochada de Taylor. — O que faz aqui, nerd? Se perdeu no caminho para casa?

— Na verdade, eu vim falar com o Nathan. 

Quando eu acabo de dizer, o mundo parece ter parado de rodar naquela mesa. Todo mundo me olha como se eu tivesse falado a pior loucura do mundo. Talvez eu tenha mesmo, 

— E desde quando eu me dirijo a palavra a garotas intrometidas iguais a você? — Responde Nathan claramente desgostoso com a conversa. — Não faça perder o meu tempo e vaza! Corre atrás daquela vadia punk igual uma cadela que você ganha mais. 

O.K, Max, respire fundo. É com Nathan Prescott que você está conversando; um babaca arrogante e problemático e que não sabe dialogar com você sem te xingar de mil formas diferentes. 

— Nathan. — Dou um suspiro. — Eu realmente preciso falar com você e...

— Ô garota, você não percebeu que ele não quer falar com você? Por acaso é surda? Vá arrumar o que fazer e some com essa tua cara feia daqui! — Ralha Victoria me ameaçando com os olhos. 

Ignora, Max. IGNORA! 

— É sobre Mr. Jefferson. — Digo com firmeza, olhando fundo naqueles olhos azuis. Nathan me olha com frieza, mas deixa transparecer sua surpresa. 

— Lá fora. Agora. — Diz Nathan se levantando da mesa e apontando com o dedo lá para fora. 

Eu fui sem contestar, sendo acompanhada logo atrás por Nathan. Olho de relance para Warren, que com o cenho franzido, olha aquela cena confuso. Saio do estabelecimento e sinto a mão de Nathan ao redor do meu braço, me puxando para um beco atrás do Two Wales. 

— Então, vadia, o que você ficou fuxicando dessa vez? — Ele questionou enquanto largava meu braço.

— Eu não fiquei fuxicando em nada. — Rebato acariciando meu braço dolorido pelo o puxão de Nathan. 

— Então o que diabos quer me dizer sobre o Mr. Jefferson? 

— Quero saber se ele machucou a Kate ou outras garotas para as satisfazer as fantasias doentias dele. Dopar garotas e tirar fotos delas amarradas como se fossem animais capturados. 

Não ouso dizer que também fui usada daquela forma. 

Nathan enruga a testa me olhando se eu tivesse falado em grego. 

— O quê? Do que diabos você está falando, sua doente. 

— Não se faça de idiota comigo, Prescott. Sei o que vocês dois fazem naquele maldito armazém velho! 

Nathan me olha como se eu fosse louca. 

—  De que armazém você está falando? Daquele que foi destruído por um incêndio há cinco anos? 

— Como é? — Pergunto agora ficando confusa. — Não, aquele armazém em beira de estrada abandonado. 

— Sim, era da minha família e daí? Aconteceu um acidente com alguns produtos químicos que resultaram num incêndio. O armazém está todo destruído. Por que diabos eu usaria aquela merda toda destruída para alguma coisa? Por que Mr. Jefferson usaria aquilo? Você por acaso está chapada, sua retardada? E por que diabos eu seria amigo de um professor qualquer de fotografia? 

Sinto minha cabeça rodar. O que diabos estava acontecendo? Se Nathan e Mr. Jefferson não usaram o armazém, e não compartilham de uma amizade, então todos os fatos que ocorreram, nunca existiram aqui? Nunca ouve assassinato ou sequestro, ou qualquer coisa outra coisa psicótica ou doentia? Sinto minha visão se escurecer, e a última coisa que vejo é Nathan gritando em minha direção. 

[...]

— Max! — Ouço uma voz me chamando assim que recobro a consciência. Pelo tom, acredito que seja Kate Marsh. 

Ainda meio tonta, me sento na cama, sendo acompanhada por alguns olhares curiosos. 

— O que...o que aconteceu? — Digo colocando a mão em minha testa, sentindo a mesma um pouco quente. 

— Você desmaiou depois de falar com o Prescott. — Disse Warren. Ele adquiriu uma feição séria. — Max, ele te fez alguma coisa? 

— Não, ele não me fez nada. — Olhei ao redor percebendo que me encontrava no quarto de Dana. — Quem me trouxe para cá? 

— Pode ser loucura, mas o Nathan junto do Warren trouxeram você para cá. Foi a sensação no Two Wales hoje. — Disse Dana com um sorriso no rosto. 

Olho para todos presentes com o cenho franzido. Como assim Nathan Prescott me trouxe para cá? Com certeza essa ''ajuda'' não foi de graça. Ele ainda iria me cobrar por ela algum dia. 

— Érr...mas pelo menos você está bem, Max. Isso é o que importa. — Disse Kate com um sorriso tímido no rosto. Visualizo Kate mais afundo e percebo que ela está bem diferente da Kate que eu conhecia. A Kate que se afogou em sua própria tristeza. 

— Kate... — A abraço calorosamente, fazendo ela estranhar o ato; mas eu não me importo. Só de saber que Kate não é mais a mesma garota afogada em tristeza e dor, já me fazia bem. — Que bom que você está bem. 

Nem Nathan e nem Mr. Jefferson tinha a machucado; agora eu sabia. 

— É...eu...hum...obrigado, Max. — Ela responde de forma carinhosa. 

Quando ela acaba de responder isso, a porta se abre num estrondo, passando um furacão azul rapidamente vindo em minha direção. Chloe sempre seria a garota a bagunçar tudo, mesmo que propositalmente. E eu amava isso. 

— Mas que merda que aconteceu?! Saio por uma hora e já rola merda contigo, Max! Que Bullying fizeram contigo dessa vez? 

— Chloe, eu estou bem. Não é pra tanto. — Digo me soltando do abraço e me sentando na cama. 

— Não é pra tanto?! O que diabos você foi fazer com Nathan Prescott? O que caralhos você queria com aquele mauricinho? 

— Não era nada demais, já acabou. — Digo colocando meu tênis.— A única coisa que necessito agora é de minha  cama e minha músicas. 

— O.K, valeu gente, mas eu assumo daqui pra frente. — Diz Chloe pegando minha coisas e me acompanhando até a porta. Ela olha para Warren, dando algum aviso com o olhar que não consegui entender; mas parece que ele entendeu porque acena com a cabeça. 

Sai do quarto agradecendo a todos por me ajudarem e vou em direção ao meu quarto. No caminho, eu me esbarro com Victoria que apenas me olha com nojo e passa reto junto com suas amigas. Ainda quero entender o que eu fiz pra essa garota me odiar tanto. Abro a porta do meu quarto, olhando meu quarto como se fosse uma obra de arte complexa. Fazia tempo que eu não entrava nele, mas fiquei feliz por ele estar da mesma forma que deixei. Deitei na minha cama sendo acompanhada por Chloe. Quando olhei para seu rosto, vi que aquele assunto ainda não tinha se encerrado. 

— Eu sei o que vai perguntar, mas eu não quero falar sobre isso. Foi só um mal-entendido. — Digo colocando o cotovelo sobre minha cabeça. 

— Ir falar com Nathan Prescott não é um simples mal-entendido! O que deu na sua cabeça para ir falar com ele do nada, Max? E se aquele maluco faz alguma coisa com você? 

— Tipo o que? Tacar o cigarro de maconha dele em mim?  

— Max... — O rosto de Chloe se contorce em tristeza. — Eu só fiquei preocupada com você. Rachel, Warren e você são os únicos amigos confiáveis que tenho. Me mataria se alguma coisa acontecesse com vocês e eu não pude estar lá para ajudar. 

Me sento na cama, pegando a mão de Chloe com gentileza. Dou um sorriso para confortá-la. 

— Chloe, não se preocupe, eu sempre vou estar aqui, não importa o que aconteça. 

Chloe retribui o sorriso, me abraçando logo em seguida. Sentir Chloe novamente em meus braços, me fez sentir um grande alívio descendo pelo o meu corpo. E eu sabia que nem Rachel ou ninguém poderia quebrar esse laço especial na qual eu tinha com ela. 

— Eu te amo, Max. — Diz Chloe baixinho em meu ouvido, me fazendo ter arrepios pelo o corpo. 

— Eu também te amo. — Digo a apertando em meus braços e dando um pequeno sorriso. 

[...]

— Ei, Prescott. — Warren se aproximou de Nathan que já quase entrava em seu quarto. 

— O que quer, Graham? —Nathan se vira encarando o moreno em sua frente. 

— O que você fez com a Max? —  Pergunta claramente nervoso com a cara de desdém vinda do loiro. 

— Eu não fiz nada com aquela putinha hipster. — Diz Nathan com raiva contida em sua voz. — Agora se me der licença, eu quero entrar no meu quarto. 

— Escuta aqui, Prescott! — Warren agarra o braço de Nathan com força, fazendo o mesmo retroceder alguns passos. — É melhor não se meter mais com a Max, ou te juro que arrebento essa sua cara de pobre na qual você tem. 

Nathan se solta do aperto em seu braço, e com sua mão esquerda aperta o pescoço de Warren com força. 

— Vem cá, quem você pensa que é para vir aqui e me ameaçar?! Você não me conhece, Warren, não sabe do que eu sou capaz! Ninguém me diz o que fazer, e não é um nerd imbecil que vai mudar isso. — Diz Nathan raivoso soltando o sua mão do pescoço de Warren logo em seguida. — Eu não tenho culpa se sua amiga é uma retardada que não aguenta uma simples pressão. 

— Não fale assim dela! — Ralha Warren com a mão no pescoço. 

— Eu falo do jeito que eu quiser, seu merda! — Grita Nathan com raiva. — E desaparece da minha frente antes que eu quebre essa sua cara de imbecil. 

Assim que diz isso, Nathan entra no quarto e fecha a porta com força. Warren olha para a porta agora fechada com raiva. Não se convenceu do que o Prescott disse; na mente dele, Nathan foi o culpado de Max estar assim e iria fazê-lo pagar por isso. Não iria deixar que um babaca como Nathan Prescott machucasse seus amigos que já não eram muitos. 

— Você ainda me paga, Prescott. — Diz antes de se retirar para o seu quarto. 

 



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