1. Spirit Fanfics >
  2. Life Is Worth Living >
  3. Favorite Girl

História Life Is Worth Living - Favorite Girl


Escrita por: hailsnosense

Capítulo 37 - Favorite Girl


Fanfic / Fanfiction Life Is Worth Living - Favorite Girl

 

P.O.V Samantha Baldwin

 

—Sua mãe é um amor de pessoa ne?

—Nossa Justin, você acabou de materializar o amor. Grace Baldwin, o maior exemplo vivo. — digo revirando os olhos.

— E seu ex hein... quem diria.

—Uma pedra no meu sapato. O maior arrependimento da minha vida.

—Foi ele quem te traiu com uma colega de trabalho?

—No mesmo plantão que eu estava trabalhando? Sim o próprio.

—É muita cara de pau dele de vir atrás de você.

—Eu chamo isso de falta de bom senso mesmo. — digo entrando no carro.

Fomos em silêncio o resto do caminho. Eu estava martelando, pensando o que a minha querida mãe veio fazer aqui com esse atraso de vida que era o meu ex, e ainda o apoiando.

—Preciso me preocupar? — Justin pergunta assim que chegamos em casa.

Olho para ele meio surpresa, mas não tiro a razão de suas dúvidas. O passado sempre assombra a gente, ainda mais quando você esta em um novo relacionamento e a pessoa que esta com você não sabe o que esperar.

—Jay, nunca nessa vida. Esta vendo esse anel aqui? — digo mostrando o meu dedo anelar — Isso aqui é só um lembrete de que eu sou sua! Mas, o mais importante, meu coração é seu.

Ele me beija, um beijo de alívio, talvez.

—Mas só vou avisando que ele pode ser uma pedra no sapato. Ele é um daqueles riquinhos, mimadinhos.

—Eu o coloco em seu lugar. Quem sabe um nariz quebrado, não lhe ensine alguma coisa.  — sorri imaginando a cena.

—Ele não vale a pena. Acredite.

[...]

Depois do dia desastroso que tive ontem eu precisava espairecer hoje. Eu tinha medo ate de ficar andando pela cidade e dar de cara com uma assombração, chamada ex-namorado.

Mas eu não poderia parar a minha vida por causa dele, só espero que ele não me cause problemas. Tomara que ele já esteja longe a uma hora dessa.

—Sua mãe, aqui em Ashville?

—Em carne, osso e falta de bom senso Kylie, e a melhor parte, meu ex veio com ela.

Estávamos almoçando e a mesma se engasga enquanto comia sua salada.

—Como assim?

—Meu ex, Cameron veio atrás de mim. Querendo voltar. — Começo a gargalhar — To rindo de nervoso, meu Deus, ele é tão patético.

—Eu cortaria meus pulsos. A mãe cobra e o ex sem noção. Puta que pariu.

—Você é a melhor — continuou sorrindo, mas pelas belas frases de apoio da Kylie.

— E o Justin, como ta com tudo isso?

—Como qualquer um ficaria ne?! Imagina, você acaba de pedir a garota em casamento e a mãe dela aparece com ex porque quer que os dois voltem. Eu acho que surtaria.

—É tenso.

Eu adorava conversar com a Kylie, seu humor era o melhor e ela sempre me fazia rir, não importa quão grave fosse o problema.

—Você poderia ter me convidado para almoçar não é minha filha? — agora foi a minha vez de engasgar com a comida.

Kylie me serviu um pouco de água.

—Depois da cena de ontem? Obrigada, mas não.

—Você não estava com saudades da sua mãe? — ela diz já se sentando.

—Eu poderia ate estar. Mas já passou.

—Não fale assim comigo Sam. Isso me magoa.

—Nem coração você tem mãe.

—Já sei a quem você puxou então. — Kylie fala tão baixo que tenho certeza que só eu escutei, tento reprimir um sorriso com o seu comentário.

—Podemos jantar hoje?

—Não sei se é uma boa ideia.

—Só eu e você. Você precisa me contar algumas coisas não? — Ela diz olhando para o meu anel.

—Tudo bem. — respondi depois de pensar por um momento.

—Onde vamos jantar?

—Aqui mesmo.

—Você esta falando serio? — concordei com a cabeça me divertindo com a sua expressão de desespero. — Tudo bem. Até a noite então.

—Sua mãe exala riqueza. Meu Deus...

—Desdém também. Você não aguentaria ficar perto dela por muito tempo.

—Você aguentou.

—Mas por que eu não percebia como ela realmente era, e eu passava muito tempo estudando, depois trabalhando. Digamos que não tínhamos muito tempo uma com a outra. Agora agradeço por isso.

Terminamos o nosso almoço, mas o clima ainda estava carregado com a presença da minha mãe. Continuamos sentadas em nossa mesa conversando, quando Belle apareceu com a Alice.

—Oi Sam, Kylie.

—Oi. — respondemos juntas.

—Preciso de um favor seu.

—O que foi? Esta tudo bem com a neném? — perguntei.

— Esta sim, só preciso que você fique um pouco com ela. Preciso ir ate a cidade vizinha resolver algumas coisas. Passei na clinica e a Abbie disse que você estava de folga hoje.

—Eu não sei cuidar de um bebê. — disse apavorada.

— Não tem muito segredo. É só trocar a fralda, dar mamadeira, brincar com ela. — Ela disse enquanto e já colocava a Alice em meu colo e colocando sua bolsa em cima da mesa. — Não demoro tá.

Ela deu um beijo na Alice e saiu, mais rápido do que eu julgasse ser possível, me deixando com uma criança de sete meses. Não deu tempo nem de falar não.

—O que eu faço agora? Kylie me ajuda.

— Não dá, lembrei que tenho coisas pra estudar. Qualquer coisa... me liga tá. — ela disse se levantando.

— Sua falsa. — Ela joga um beijo no ar.

Deus me ajuda, o que faço com um bebê? Parece que ela podia ler meus pensamentos porque ficava olhando pra mim e sorrindo. Essa coisinha era linda, desde que não começasse a chorar.

Eu precisava de ajuda, e só tinha uma pessoa que poderia me ajudar...

—Oi meu amor mais lindo. — disse assim que entrei no bar e o vi.

— Você ta querendo alguma coisa não é? Oi Alice, o que você esta fazendo com essa desnaturada? — ele começou a brincar com ela e a mesma sorria de suas gracinhas.

— Belle a deixou comigo, me ajuda Jay. — disse choramingando.

—Sua mãe não tem nem um pingo de juízo não é Alice? — a pequena deu uma risadinha, fofa. — Bom, eu também não sei cuidar de um bebê Sam.

— Mais você leva mais jeito que eu. Não posso ficar sozinha com ela, e se ela começar a chorar? O que eu faço? — Justin estava rindo da minha cara.

— Deus, você é tão adorável. — ele me deu um beijo. — vou só terminar aqui e vamos pra casa, tudo bem? — concordei com a cabeça e o mesmo foi terminar de resolver suas coisas.

Eu me sentei no chão e fiquei brincando com a Alice. Até o momento não estava sendo assustador. Ela era uma criança bem fofa e risonha.

Após algum tempo Justin terminou e fomos pra casa coma Alice.

—Ela é bem tranquila. — ele comentou.

—Sim, também achei.

Quando chegamos, Justin a pegou do meu colo e a levou para a sala. Eles se sentaram no chão e começaram a brincar. Justin pegou alguns carrinhos que ele fazia coleção desde que era menino.

—Viu, você é muito melhor nisso do que eu. Justin, olha o que ela esta fazendo.

Alice estava colocando um carrinho na boca, estava toda babada. Quando Justin tomou ela começou a chorar.

— Talvez você não leve tanto jeito assim. — disse rindo.

Alice abriu o berreiro e não parou mais.

—O que será que ela esta sentindo. — meu lado médica já estava gritando.

—Fome.

—Muito óbvio não acha? — disse revirando os olhos. — Como se faz uma mamadeira?

—Deus, nossos filhos vão morrer de fome.

—Para, você esta me apavorando mais. — enquanto isso, Alice parece que estava em uma competição de quem chorava mais alto.

—Deixa que eu faço.

—E você sabe?

—Bom, acho que não da pra ser pior do que você ne?!

Ele foi para a cozinha, peguei Alice no colo pra ver se a mesma se acalmava um pouco. Digamos que resolveu mais ou menos. Cinco minutos depois, Justin voltou com a mamadeira.

Assim que ela o viu, lhe deu os braços. Outra falsa...

Justin a pegou e sentou com ela no sofá. Deu-lhe a mamadeira.

—É uma coisa bonita de se ver.

—O quê?

—Você com um bebê.

Ela terminou de mamar no colo do Justin, ele a colocou para arrotar. Voltamos a brincar. Alice babava em tudo, ela tinha dois dentinhos em cima e dois em baixo. Isso só a deixava mais fofa quando sorria, fora as bochechas, que dava vontade de morder.

—Eu já estou exausta, ela não cansa? — disse enquanto deitava no chão.

Justin a colocou sentada em cima da minha barriga, ela olhava pra mim e sorria. Ela sorria muito, queria eu não ter nenhuma preocupação e sorrir desse tanto.

—Ela é muito fofa. — disse a admirando.

—É sim. — ele concordou.

—Justin, seu porco. Você soltou um pum. — disse assim que senti um mau cheiro.

—Eu não Samantha, você peida e fica colocando a culpa em mim. — ele tampou o nariz.

— Não foi eu. Foi você sua fedidinha? — olhei pra Alice que me olhava sem entender nada.

—Acho que você vai ter que trocar a fralda dela. — Justin disse se levantando.

—De jeito nenhum. — a tirei de cima de mim e tentando entregá-la para o Justin.

—Ah vai sim. Eu já dei mamadeira, agora é com você. — ele disse se esquivando.

—Justin não dá. Como que um ser tão pequeno faz um estrago desses?

—Se vira. Larga de ser mole. Você abre pessoas, trocar uma fralda deve ser moleza.

—As pessoas não são podres assim por dentro, não incendeiam a sala de cirurgia.

Quando vi que ia sobrar pra mim, tentei amenizar a situação. Peguei uma fralda de pano e amarrei em meu rosto, fazendo com protegesse meu nariz. A deitei no sofá e peguei uma fralda limpa, lenço umedecido.

—Você é uma niga agora? — Justin zoava da minha cara.

—Se não vai ajudar então não atrapalha. — resmunguei de volta.

—Acho melhor eu ir tomar um ar fresco. As coisas aqui dentro estão tensas.

Ele saiu da sala deixando eu e a bombinha atômica. Tirei a calça que ela usava, e quando fui abrir a fralda recuei um pouco. Ainda indecisa se devia ou não fazer isso. Mas não tinha jeito.

—Você é pequena, mas faz um estrago hein.

Tirei sua fralda e meu estomago embrulhou na hora. Eu não era uma pessoa de sentir nojo, até por que, se fosse não poderia ser médica, mas nessa situação em especifico, estava difícil.

Com muito custo a limpei, enrolei a fralda suja e joguei no lixo.

—Você é um bebê muito fofo. Não deveria fazer essas coisas nojentas. — Eu e Alice estávamos deitadas na cama, Justin logo entrou e se juntou a nós.

—Viu... Você não foi tão mal.

—Se um dia tivermos filhos, você que vai trocar as fraldas deles.

—Se não, quando tivermos. Eu te ajudo a trocar, prometo. — ele beijou a minha testa.

—Encontrei minha mãe hoje.

—E...?

—E ela quer jantar comigo mais tarde.

—Aquele idiota vai também?

—Eu nunca aceitaria jantar com ele.

—Ótimo. Se não eu teria que te acompanhar.

—Ta com ciúmes Jay?

—Só cuidando do que é meu. Tem muito babaca nesse mundo. — concordei com a cabeça e me aninhei mais nele.

Adormecemos nós três. Fiquei imaginando se seria assim quando tivéssemos o nosso filho, acabei sonhando com isso. Foi um sonho muito bonito, me fez ter vontade de engravidar, mas logo a vontade passou. Isso ainda me assustava muito.


Notas Finais


Oi amores, que pais terríveis esses dois seriam hein?! kkkkkk espero que tenham gostado, aproveitem a calma lol

Não esqueçam de darem uma olhadinha na fic nova Born To Die, é jailey tbm, criminal, um arrazo

https://spiritfanfics.com/historia/born-to-die-9682373


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...