História Life of a fat - Season 2 - Posso ficar?

— Fica calma Kal. Eu não faria nada que você não quisesse. – ele me da um beijo na testa e me ajuda a levantar. Damos uma geral no quarto catando as pipocas espalhadas.

Terminamos de assistir o filme. Então Noah dá a idéia de assistirmos O Ritual.

— Tá louco Noah! Eu odeio filme de terror.

— Por quê?

— Tenho medo.

— Mas eu estou aqui. Não precisa ter medo.

— Tá, mas e quando eu for dormir? Vou estar sozinha!

— Não se você dormir aqui.

— Noah é serio.

— Ta bom, mas por favor vamos assistir esse?

— Me convenceu.

Ele colocou o filme. Eu me sentei e ele se deitou. Era a forma prefeita pra eu olhar para ele sem que ele percebesse. Ele esta muito lindo hoje. Com a luz da TV em seus olhos ganham um brilho especial. Seria tão incrível poder pegar em suas mãos todos os dias, poder ser envolvida com esses braços, passar as mãos pelo cabelo dele sem parecer louca, poder beijar seu rosto quando quiser, sem falar em sua boca, daria tudo para saber que gosto tem sua boca, como eu queria sentir seus lábios tocando os meus e sua língua a me provocar prazer e...

— Kal? Você esta bem? – ele pergunta me tirando do devaneio que estava.

— Estou sim. Só estou pensando se esse filme foi uma boa idéia.

— Esta com medo?

— Talvez.

— Vem cá. – ele disse me puxando e fazendo com que eu deitasse ao seu lado. Passou os braços em volta de mim e me encaixo com a cabeça em seu ombro de forma que fiquemos confortáveis e ainda possamos enxergar a TV.

Ele só pode estar de brincadeira comigo. Quanto mais eu tento tirar ele da cabeça, mas ele se aproxima de mim. E estar em seus braços sentindo seu calor e seu perfume me faz querê-lo ainda mais.

O filme acaba e não prestei atenção em nada. Noah acabou adormecendo. Penso em ir embora, mas eu sei que isso não é o que quero pra mim. Quero poder ficar mais tempo. Acordo Noah e tomo a atitude mais inesperada que já imaginei.

— Noah posso dormir aqui?

— Claro. – ele diz surpreso.

Sou um tipo de pessoa que não consegue dormir de calça, pois ela me aperta. Noah arrumou sua cama pra mim, mas para me dar espaço arrumou seu lugar para dormir na sala. Fui ao seu banheiro e tirei a calça e passei correndo para debaixo das cobertas para ele não me vê.

— Boa noite Kal. – ele diz se deitando no chão.

— Boa noite. – a cama estava com o cheiro dele o que só piorou as coisas. Não bastava estarmos no mesmo cômodo eu sentia que precisava de mais. – Noah? Já dormiu?

— Ainda não. Precisa de alguma coisa?

— Sim. Dorme comigo? – sinto que ele até parou de respirar, mas não sei se é uma coisa boa ou ruim. Depois de alguns segundo que se pareceram intermináveis horas ele responde.

— Claro.

P.O.V. NOAH

Kal havia pedido para dormir aqui. Eu brinquei, mas nunca imaginei que ela fosse aceitar. Arrumei minha cama para ela. Queria dormi ali também, mas não posso invadir seu espaço. Ele já deve está confusa não quero pior a situação. Apesar de que beijá-la é meu maior sonho. Arrumo minha cama improvisada na sala enquanto ela vai ao banheiro. Quando me viro ela já esta deitada. Ele fez um coque frouxo no cabelo que a deixou mais linda ainda. Também me deito.

— Boa noite Kal! – digo após desligar a luz.

— Boa noite. – ela diz. Eu já estava quase pegando no sono quando a ouço me chamar. – Noah? Já dormiu?

— Ainda não. Precisa de alguma coisa?

— Sim. Dorme comigo.

Acabei me assustando com seu pedido. Não esperava por essa atitude. Fiquei um tempo sem responder pensando se realmente deveria. Minha cabeça dizia que não, mas o coração acelerado estava gritando mais alto que sim.

— Claro. – respondi.

Peguei meu travesseiro e fui para a cama. Kal se arrastou para o lado e levantou a coberta. Quando ela levantou, eu tive uma surpresa ela estava sem calças. Fiquei parado olhando para ela admirando aquelas lindas pernas que sinceramente deveria ser mostrada mais. Kal fica sem graça.

— Me desculpe. Pegou-me desprevenido. – disse imediatamente para ela na pensar que sou um pervertido.

— Tudo bem. Também não estou acostumada a te ver sem camisa. – imediatamente me lembrei que a tinha tirado.

— Se você quiser a coloca de novo.

— Não precisa. Eu gosto do que vejo. – ela diz um pouco tímida.

— Eu também. – digo sorrindo.