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História Life Of The Party - O que você está fazendo aqui?


Escrita por: onlythestyles

Notas do Autor


Hello, Hello!! Como diz aquele ditado, né: quem é vivo sempre aparece! Hahaha
Sentiram a minha falta? Demorei mais do que eu esperava, juro. Mas com tanta coisa na minha cabeça, problemas para revolver e tudo mais, nem tive tempo para escrever e hoje, eu aqui sem nada para fazer, pensei: EU TENHO QUE ATUALIZAR A FANFIC! Sim gente, eu me cobro. Eu nunca esqueço, o problema é sempre falta de tempo e bloqueios!!
Eu queria postar antes do meu aniversário, eu já até tinha um pedaço do capítulo escrito, mas acabou nem dando para terminar, porque resolvi fazer uma festinha de ultima hora, logo depois veio vestibular e adivinhem? Passei em direito em uma faculdade! Aêee hahaha
Mas chega de ficar falando muito aqui porque eu imagino que depois do final do último capítulo, vocês queiram saber o que vai acontecer com o Harry, né? Então, espero que vocês gostem!!
- Desculpas caso houver algum erro!

Capítulo 33 - O que você está fazendo aqui?


Fanfic / Fanfiction Life Of The Party - O que você está fazendo aqui?

 

 

     Seu coração parou por alguns segundos ao ouvir aquilo. Não consegui acreditar que Harry estava prestes a cometer uma loucura. Sentiu-se mal, pois sabia bem lá no fundo que era por sua culpa.

– Steph, está aí ainda? – Keylla perguntou preocupada.

– Estou indo aí. – Correu para seu closet – Não deixa ele se jogar, pelo amor de Deus! – Pediu desesperada. Desligou.

    Pegou qualquer peça de roupa que apareceu em sua frente e vestiu no lugar de seu pijama. Mesmo afobada, abriu a porta de seu quarto cuidadosamente e passou pelo corredor na ponta dos pés; desceu as escadas correndo, mas tentando ao máximo não fazer barulho. Foi até garagem e pegou a chave de um dos carros que estava pendurada nos ganchos. Adentrou o automóvel e rezou para seu pai não ouvir o barulho que foi feito ao ligar o mesmo; deu partida e perdeu a noção da velocidade ao virar a primeira esquina. Dentro de cinco minutos já podia avistar duas pessoas olhando para o alto de um prédio, que imaginou seu Key e Josh. Estacionou o carro de qualquer jeito e saiu correndo ao encontro da amiga.

– Que bom que você chegou Stephane! – Abraçou-a forte.

– Fiz de tudo o possível para ele sair dali, mas parece que não me ouve! – Josh aproximou-se.

– Continuem aqui, vou ir lá em cima.

– Tem certeza? – A amiga perguntou.

– Preciso fazer alguma coisa. – Olhou para cima e o viu sentado no muro. – Eu sei o porquê de ele está assim. – Disse triste. – Depois eu te conto. – Andou rápido até a entrada do prédio.

    Subiu as escadas correndo, não se importou com a dor que sentia em suas pernas, só queria chegar o mais rápido no terraço. A cada degrau que subia, engolia mais o choro. Não podia chorar, tinha que se manter forte.

    Podia sentir uma claridade ao virar para subir a última escada. Respirou fundo e subiu mais devagar. Sentiu uma lágrima escorrer de seus olhos ao vê-lo sentado no muro olhando para baixo. Seus cabelos balançavam por causa dos ventos fortes daquela noite.

    Encolheu-se ao se arrepiar por causa do frio.

– Harry. – Sua voz saiu alta e ao mesmo tempo doce.

    Viu o rosto do rapaz virar-se lentamente para ela, olhando-a surpreso em seguida.

    Ele achava que estava delirando ao ouvir aquela voz o chamando. Abriu um sorriso ao ver que não era um delírio, que ela estava realmente ali.

– Steph? – Teve dificuldade ao falar por causado efeito das drogas e do álcool.

– Pelo amor de Deus, Harry, saia daí! – Pediu.

– Por que você fez isso comigo, Stephane? – Começou a chorar. – Eu te amo tanto! – Limpou o rosto. Mesmo falando embolado, ela pôde entender perfeitamente.

– Eu também te amo, Harry! Não duvide disso. – Enxugou as lágrimas que insistiam em sair de seus olhos. – Estou fazendo isso por nós dois.

– Mas por quê? – Saiu do muro, o que já foi um alívio para Steph.

– É tudo culpa do meu pai.

– E Brian? – Cambaleou e sentou-se no chão.

– Meu pai que inventou essa história também, sem se importar com o que eu queria ou não. – Aproximou-se mais.

– Ele quer o melhor para você.

– Mas eu quero você!

– Então foge comigo.

– Eu não posso.

– Faça o que ele quer e me esqueça, vai ser o melhor! – Levantou-se.

– Harry...

– Já era para eu ter me jogado daqui a muito tempo! – Sentou no muro novamente.

– Não faz isso Harry! Você está mal por causa de tudo que você usou. – Tentou aproximar-se dele.

– Me deixa, vai ser menos um problema na sua vida. – A empurrou. – Nunca se esqueça de que eu te amo! – Inclinou-se deixando seu corpo cair.

– NÃAAO! – Ajoelhou-se e começou a chorar desesperadamente. – HARRY!

    Sentia uma angústia que não sabia explicar o tamanho.

    Seu corpo tremia.

    Seu coração estava em pedaços.

    Não tinha coragem de olhar para baixo com medo do que poderia ver.

    Não conseguia imaginar o corpo de Harry quebrantado no chão.

    Ouviu seu nome sendo chamado por Josh, mas não conseguia sair de onde estava.

– Stephane! – Keylla sentou ao lado da amiga.

– Por que ele fez isso, Key? Por quê? – Sua voz saiu quase inaudível.

– Ele não morreu, Steph!

– Não?! – Fungou.

– Não. Enquanto vocês conversavam aqui, eu e Josh colocamos uns colchões na carroceria de um carro e quando Harry se jogou, amorteceu a queda. Ele só está desmaiado por causa da gravidade, acredito eu.

– Ai meu Deus! – Abraçou a amiga. – Eu nunca iria me perdoar se ele estivesse morto. – Suspirou pesado.

– Vamos descer? – Steph assentiu.

 

(...)

 

– Essa casa está uma bagunça! – Keylla comentou ao abrir a porta.

– Cuidado com ele. – Era tudo que Steph conseguia dizer à Josh.

– Vou levar ele para o quarto. – Josh carregava o corpo pesado de Harry.

– Nossa, que cheiro horrível é esse? – Stephane perguntou logo ao adentrar o quarto.

    Podia ver garrafas de bebidas quebradas no chão, o armário todo bagunçado, pó branco e pontas de cigarro no tapete.

– Ele misturou muita bebida e drogas... Já havia imaginado. – Respondeu depois de deitar Harry na cama.

– É por minha culpa que ele ficou assim. – Sentou-se na beirada da cama.

– Steph, você não o conhece muito bem... Ele sempre mexeu com essas coisas, só havia parado por você! Então não se culpe, ele sabia muito bem o que estava fazendo.

– Realmente fomos rápido demais e nem deu tempo de nos conhecermos direito, mas eu nunca imaginei isso. – Acariciou o rosto do rapaz. – Melhor dar um banho nele, né? – Voltou seu olhar para Josh, que assentiu.

– Vamos limpando isso aqui enquanto Josh dá um banho nele, pode ser? – Key sugeriu, tendo aprovação dos dois.

 

(...)

 

    Cabeça latejando, enjoo, corpo pesado... Estava difícil abrir os olhos.

    Olhou para o lado e pela brecha da porta entrava uma claridade que fez seus olhos arderem. Tentou se mexer, mas seu corpo estava muito dolorido.

    Tentava se lembrar do motivo para ter ficado desse jeito, mas sua cabeça girava, girava, girava e não conseguia nenhuma vaga lembrança do dia anterior.

– Finalmente, né?! – Josh abriu a porta.

– O que aconteceu? – Perguntou com dificuldade. – Não me lembro de nada e parece que levei uma surra. Estou todo dolorido.

– Você se jogou de um prédio. – Esperou para ver a reação do amigo, que foi de espanto. – E se não fosse a ideia da Key de colocar colchões na carroceria do carro, uma hora dessa você provavelmente estaria sendo velado.

    Sentiu uma pontada forte na cabeça ao ouvir o grito de Stephane, logo que pulou do muro.

– E a Steph? – Perguntou baixo.

– Teve que ir embora para o pai não notar a ausência dela. – Suspirou. – Você deu um susto enorme na gente, cara! – Deu um soco de leve no ombro de Harry, que gemeu de dor.

– Ai cara, não faz isso. Já falei que estou todo dolorido. – Reclamou.

– Por isso que trouxe esse remédio para você. – Mostrou a cartela com alguns comprimidos. – Espero que alivie um pouco a sua dor.

    Mal sabia Josh que sua maior dor não podia ser curada com remédios.

 

(...)

 

– Sim pai, eu já entendi! – Revirou os olhos.

– Stephane, você não pode faltar nesse almoço! – Repetiu pela centésima vez.

– Eu só vou ver a Keylla, ela me mandou uma mensagem que não está se sentido bem. Não vou demorar, prometo!

– Estou confiando.

    Não aguentava mais Paul enchendo seu saco por causa de Brian.

    Não aguentava mais o Brian!

    Bufou.

    Pegou seu carro e deu partida pensando no que falaria com Harry. Estava preocupada e nem ao menos sabia se ele iria querer vê-la novamente.

    Não conseguia entender as reviravoltas que sua vida estava dando. Não sabia como lidar com tudo que estava acontecendo. De fato, era muita coisa para a sua cabeça.

    Parou no sinal vermelho e sentiu seus olhos lacrimejarem.

    Se estava difícil para ela, imagine para ele.

    Era difícil fazer o contrário do que o coração pedia e sentia-se egoísta por ter pensado só nela.

    Sinal verde.

    Faltavam apenas dois quarteirões para chegar à casa de Harry.

    Respirou fundo e foi parando o automóvel aos poucos.

    Saiu do carro e sem pensar duas vezes, adentrou a pequena casa.

– O que você está fazendo aqui? –Recebeu a pergunta ao aparecer na porta do quarto.

– Harry, nós precisamos conversar. – Disse calma.

– Você já me machucou demais, Stephane! Vai embora. – Respirou fundo por causa da dor que sentia.

– Harry, por favor! – Implorou. – Se você não quiser falar nada, apenas me ouve.

– Ei, Steph. – Josh apareceu com algumas sacolas da padaria. Ela apenas acenou. – Vou deixar vocês a sós. Qualquer coisa, estou na cozinha.

– Harry. – Aproximou-se. – O que estou fazendo é por nós dois! Meu pai me obrigou.

– Eu falei para fugirmos juntos, Steph!

– Seria uma loucura! – Soltou um riso nasalado.

– Não. Loucura foi o que eu tentei fazer por SUA culpa!

– Não faça eu me sentir mais culpada do que já estou sentindo, por favor!

– Você sabe que é a verdade! Stephane, você me fez de idiota.

– NÃO! Entenda que isso tudo foi invenção do meu pai. Eu ia te contar...

– Quando?

– Aquele dia que você foi à empresa e que Brian nos interrompeu.

– Você não precisa se explicar mais. – Suspirou.

– Eu te amo, Harry! – Sussurrou.

– Não. Você não me ama. Se me amasse não teria feito isso comigo.

– Meu pai fez ameaças. Se eu não fizesse isso, você estaria correndo perigo! – Sentiu uma lágrima escorrer de seus olhos.

– O seu problema é que você tem medo. E isso... Bom, isso eu não tenho!

– Eu só preciso de um tempo para organizar tudo.

– E eu só preciso de você desapareça da minha vida! – Disse rude.

    Aquelas palavras não só machucou Steph como a si mesmo. Ambos com o coração partido, despedaçado, como cacos de vidro. Ela apenas abaixou a cabeça e fez o que ele pediu: foi embora!

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que agora não estejam bravas comigo, because, NÃO MATEI O HARRY!! hahahaha
E gente, não sei como será de agora para frente, porque se eu começar a estudar e arrumar um emprego, vai ficar bem difícil para mim, mas farei o possível para voltar o mais rápido que eu puder. Não desistam de mim!! Hahaha
Beijos com skol beats para vocês :*


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