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História Lifeline - Before the End - A libélula e a luz


Escrita por: DixBarchester

Notas do Autor


Oiee!

Cheguei com capitulo novo, depois daquele ep destruidor de TWD ontem, gente essa série é maravilhosa demais, tento tanto orgulho de ser fã.

O cap de hoje é da Natalie e como ela está lidando com aquela "treta amorosa" que rolou no Infierno. Ele é mais curto e calmo, diria que é mais reflexivo. Espero que gostem.

Meu agradecimentos mais que especiais para todas as fofas e lindas que me deixaram comentários divosos e maravilhosos. Vontade de guardar vocês em um potinho *-*

Boa leitura.

Capítulo 9 - A libélula e a luz


Fanfic / Fanfiction Lifeline - Before the End - A libélula e a luz

 

 

• NATALIE COOPER •

Se existe uma coisa pior do que acordar de ressaca, essa coisa é: acordar de ressaca depois de uma noite que acabou mal.

Eu nem bem tinha aberto os olhos e minha cabeça latejava. Gemi, me enrolando nas cobertas e desejando não acordar nunca mais. Eu estava péssima. Já era de manhã, quando finalmente tinha conseguido desligar o interruptor da minha mente hiperativa e, por isso, eu não dormi praticamente nada.

O final da minha noite desastrosa ainda rondava meu pensamento. Como era possível que eu tivesse sido tão estúpida? Eu nunca tinha interpretado sinais errado em toda a minha vida e então...

Caramba, fiz merda mesmo.

Bufei, sabendo que não conseguiria dormir de novo e chutando a coberta pra longe. Merda de mente hiperativa.

Repassei cada uma das cenas outra vez. Eu não estava enganada, realmente estava rolando um clima naquele maldito sofá. Mas na pista de dança, Daryl estava totalmente diferente. Quando eu o beijei, seu corpo inteiro ficou duro e ele me encarou como se me odiasse. Geralmente ele apenas me encarava como a louca insistente, mas lá, ele realmente parecia me odiar...

Okay. Daryl Dixon era bipolar. Que ótimo!

Ou talvez eu é que fosse idiota...

Me forcei a levantar e entrar no chuveiro. Eu precisava tirar aquele caipira da cabeça. Ele era complicado demais e eu não precisava me envolver com isso.

Por mais que eu tentasse só deixar pra lá, eu não conseguia. Acabei sentada no chão do banheiro, com a água quente batendo nas minhas costas e o pensamento voando de volta pra ele. Eu me sentia uma libélula burra atraída para a luz, idiota o suficiente pra saber que acabaria me queimando, mas ainda assim incapaz de me afastar. Quando é que eu tinha virado um clichê ambulante e tapado?

Suspirei e ergui meu rosto, deixando a água cair sobre ele. As palavras de Daryl voltaram a minha mente, ecoando e dando voltas: "Eu acho que você devia voltar para a casa da mamãezinha, lá é o seu lugar, você merece aquilo. A futilidade, a falsidade, e principalmente cada palavrinha que sua mãe já te disse..."

Talvez ele estivesse certo, talvez eu merecesse, quer dizer, eu meio que pedia por isso, não é? Pelas brigas, pelas broncas, pelos castigos...

Não! Eu não merecia aquilo, eu não merecia a manipulação e a raiva sem-sentido. Eu não merecia nenhuma das palavras que me cortavam como facas. Nunca. Ninguém podia me fazer acreditar naquilo. Eu não cairia naquele ciclo de culpa e auto-ódio. Nem morta.

Terminei o banho e saí disposta a deixar toda aquela merda pra trás. Foda-se Daryl Dixon. Eu não precisava daquilo. Encarei o diário, no móvel ao lado da cama, e recolhi a caneta no chão para escrever:

"Eu sou poesia, mas ele não sabe ler
eu sou música, mas ele é surdo,
eu sou arco-íris e ele é cego."

Desci as escadas procurando pelo meu pai, tinha um bilhete em cima da mesa: "Eu tinha uma coisa pra resolver, volto logo. Deixei panquecas"

O resto do sábado passou normal, comigo pendurada no telefone com Aimee, trocávamos mensagens o tempo todo, desde que eu mandei a primeira, e aquilo meio que me mantinha ocupada. A viagem dela estava maravilhosa e eu senti uma pontada de inveja. Seria ótimo simplesmente pegar a estrada sem rumo, viajando pelo país sem preocupação. Aimee tinha muita sorte de ter o Austin.

Mais tarde meu pai chegou, contudo parecia tão cansado e abatido que eu o mandei direto pra cama.

Passei o resto da noite vendo filmes na TV. Acabei chorando em um romance clichê ridículo, o estilo de filme que eu não gostava, nem assistia. E, por algum motivo idiota, eu estava pensando em Daryl Dixon de novo. Por que ele tinha que ser tão estúpido e cruel? Qual era o problema dele?

Okay, eu passei dos limites, mas ele também disse coisas horríveis, coisas que ele sabia que me atingiriam e, o pior de tudo, ele não pediu desculpas por isso. Eu pedi, pelo menos. Cometi um erro honesto, estúpido e idiota, mas honesto.

Subi as escadas, decidida a dormir em paz, nem que eu tivesse que tomar sonífero pra isso. Bom, na verdade eu não tinha sonífero, então...

Liguei o rádio e a propaganda sobre um campeonato de pesca ficava passando em todos os comerciais, fora aquelas músicas bregas que só falavam de coração partido ou traição. Desliguei a porcaria, apaguei a luz e me sentei na janela com o diário, relendo algumas passagens antigas sobre coisas variadas. Eu escrevia muito sobre minha mãe, sobre infelicidade e raiva. Eu não merecia aquilo e nenhum cara podia dizer que eu merecia. Ninguém podia.

➷•➷•➷•➷•➷

No domingo eu me senti uma escoteira, fiquei na mata com meu pai a tarde toda, aprendendo sobre nós, barracas e facas. Por incrível que pareça foi divertido e me fez esquecer todo o resto, principalmente quando Peter amarrou minhas mãos pra trás e me desafiou a soltá-las. Eu, fazendo o que tinha visto em um seriado da TV, passei meus braços por debaixo da perna, afinal com as mãos pra frente era muito mais fácil me soltar.

Obviamente eu nunca iria precisar daquilo na vida, mas suponho que seja uma daquelas coisa que todo mundo sempre quis fazer. Igual a entrar em um taxi e gritar "siga aquele carro".

Passar um tempo com meu pai era sempre divertido e foi um alivio ele não ter perguntado nada sobre Daryl.

O resto da semana mal vi o caipira, Sim, eu o estava evitando mesmo. Foda-se. Não troquei nenhuma palavra com ele, nem mesmo para agradecer por ter trazido minhas coisas que tinham ficado na caminhonete, principalmente minha identidade falsa, já que eu não conseguiria outra tão fácil.

Em contra partida, ele pareceu tão constrangido com meu tratamento que se recolheu ainda mais em seu próprio trabalho. 

— Está tudo bem entre você e o Daryl? — Meu pai perguntou na quinta.

— Normal. — Dei de ombros.

— Então o normal de vocês dois é não se falarem e sequer olharem na cara um do outro? Não quero nem ver quando as coisas estiverem ruins... — Ele debochou, erguendo as mãos.

Eu respirei fundo e revirei os olhos me dando por vencida.

— Eu o beijei, ele me dispensou e eu estou puta da vida, esse é o resumo da trágica história cômica de Natalie Cooper e Daryl Dixon.

— Hum... Só isso?

— É, basicamente. — Dei de ombros, eu não precisava dizer que Daryl tinha sido um cretino. Afinal Peter não era só o meu pai, era o patrão do caipira e eu não seria responsável por ele perder o emprego. Além disso, eu tinha passado dos limites também. — Você está rindo? — Estreitei meus olhos vendo que meu pai disfarçava um sorriso.

— Não...

— Sim você está! — Acusei indignada.

— Só estou satisfeito que Daryl Dixon tenha juízo. Mas da próxima vez não precisa me contar os detalhes.

Fiz uma careta em resposta e ele riu de verdade.

Pensei em todas às vezes que as meninas da escola reclamavam do pai e de como se gabavam por ter uma mãe amiga, enquanto eu apenas sofria por ter uma mãe-carrasco e nem sequer conhecer meu pai. Não era justo que eu tivesse crescido longe dele. Talvez eu fosse alguém diferente com ele ao meu lado.

— O que acha de ganhar um salário? — Perguntou do nada.

— Um salário? Com isso você quer dizer ter um trabalho?

— Sim... Vim pensando nisso nos últimos dias, você precisa ocupar sua mente com alguma coisa, eu preciso de um motivo pra te dar dinheiro. Sou contra mesada, te dá a falsa ilusão de que dinheiro vem fácil.

Fiquei um tanto surpresa com a proposta, realmente não esperava por ela, acho que isso ficou estampado na minha expressão.

— Mas se não quiser podemos pensar em outra coisa... — Meu pai continuou um tanto incerto.

— Não, não. Eu só não esperava por isso, minha mãe nunca me deixou trabalhar, era meio que uma contradição, afinal ela queria que eu fosse responsável e bem sucedida mas não queria que eu trabalhasse por isso, pelo menos não enquanto não estivesse formada.

— Debby sempre foi uma contradição. — Comentou meio nostálgico.

— "Debby"? — Repeti um com um sorriso, não imaginava minha mãe deixando que a chamassem daquela forma.

Peter deu de ombros, riu meio de canto e pareceu um pouco triste com a lembrança.

— Então o que você tem em mente pra mim? — Mudei de assunto.

— Eu tenho uma oficina, pode parecer que só preciso de mecânicos, mas a verdade é que tem pedidos, notas, telefonemas, toda a parte de contabilidade... Essas coisas que eu odeio e acho que você pode aprender e até se dar muito bem com elas.

— Eu topo, acho que vai ser divertido, você provavelmente vai ter que me ensinar, mas eu juro que aprendo rápido. — Respondi animada, seria divertido.

— Certo, você pode trabalhar menos, assim sobra tempo de fazer suas "coisas de menina". Meio período o que acha? — Propôs e eu sabia que ele estava aliviando pra mim, era bem fofo.

— Ótimo! Então eu vou ser tipo uma secretaria?

— Pode chamar como você quiser. — Meu pai deu de ombros rindo da minha empolgação.

— Então eu quero ser gerente. Se eu for gerente no meu primeiro emprego, com certeza vou ser bem sucedida. — Brinquei, fazendo pose, Peter riu ainda mais.

— Se você acha... — Deu de ombros. — Seu avó costumava dizer que a estrada para o sucesso é feita de muito trabalho duro, eu concordo, mesmo que tenha levado essa frase para o "lado ilegal da força" por um tempo. Mas pelo visto você achou um atalho.

— Seja filho do seu chefe, sempre funciona, sucesso garantido. — Pisquei pra ele e ri.

— Bom, amanhã você pode começar e não pense que vou dar te dar mole só porque é minha filha, ouviu? — Apontou, e tentou soar sério, mas eu sabia que não era.

— Sim senhor, senhor. — Respondi fazendo uma continência.

Era interessante ver o contraste entre minha mãe e meu pai, ela era bem mais liberal com relação a dinheiro, talvez por conta da nossa situação financeira avantajada, eu sempre senti que ás vezes Deborah meio que tentava me compensar algumas coisas com bens matérias, ela nunca foi muito amorosa e era como se tentasse comprar meu afeto. Já Peter tinha acabado de me impor um limite claro e dizer que não me daria dinheiro assim do nada, e de um jeito estranho e inexplicável, eu me sentia muito mais amada dessa forma.

Não dava pra entender a minha linha de raciocínio, vai ver eu era meio desmiolada mesmo...

— Então, por que não vai até o Joe's comprar uns lanches pra gente almoçar? — Meu pai me estendeu algum dinheiro.

— Vamos almoçar lanche?

— Acho que você está precisando de umas porcarias pra ficar mais felizinha.

— Posso comprar batata frita?

Assentiu e eu saí correndo, voltando apenas pra dar um beijo no rosto dele. Peguei a chave do carro e passei por Daryl, ainda ignorando totalmente a presença dele.

Da oficina até o Joe's não levava mais que dez minutos de carro.

Era impressionante que o lugar sempre tivesse gente bebendo, mesmo que fosse hora do almoço. Me sentei em um dos bancos perto do caixa esperando alguém vir tirar meu pedido.

Praticamente ao meu lado tinha um senhor que aparentava uns sessenta anos, ele estava bêbado de cair, porém o que mais me chamou a atenção é que tinha algo de extremamente familiar nele. Talvez a voz ou o jeito, eu não sabia dizer.

Fiquei prestando atenção nele, até que vi o Joe se aproximar para tirar meu pedido, mas ele não chegou até mim, porque o senhor ao meu lado o deteve.

— Me traz mas uma, Joe.

— Melhor você ir pra casa, Will. Acho que já passou da conta por hoje.

— Qual é? Eu paguei por isso! Não estou mais devendo nada!

Sem querer comecei a prestar atenção nos dois, não que fosse da minha conta, mas... Ah vai, eu era curiosa mesmo, o que tem de mais?

O Joe dizia que já era bebida o bastante e que ainda não era uma da tarde, e o senhor resmungava e reclamava, tentando pegar a garrafa de volta e gritando todo tipo de obscenidades.

Não sei bem o que aconteceu, mas ele se desequilibrou com o próprio peso e se estabacou no chão.

Me levantei imediatamente para ajudá-lo.

— O senhor está bem? — Perguntei, enquanto apoiava o peso dele. 

Só quando ele olhou pra mim, foi que eu percebi porque o achei familiar. Ele tinha aqueles olhos azuis límpidos, os mesmos de Merle Dixon, os mesmos do Daryl.

— Eu estou ótimo, não preciso de nenhuma puta vadia me ajudando, não pense que vou te pagar por uma foda. — Foi totalmente rude. — Agora, se quiser dar de graça...

Eu me afastei cinco passos e voltei a sentar, me segurando para não mostrar o dedo do meio pra ele.

— Aposto que foi aquele inútil do meu filho que mandou vocês não me venderem mais nada. — Continuou resmungando, tentando sentar de novo no banco. — Só mais uma dose, Joe... Pela nossa amizade.

O dono do bar respirou fundo e encheu o copo do velho.

— Desculpe por isso, Will Dixon é só um bêbado, não ligue. — Finalmente Joe conseguiu se aproximar de mim.

— Ele é o pai do Daryl, não é? — Chutei, sabendo que acertaria, mesmo antes de Joe assentir.

Fiz meu pedido sem tirar os olhos do homem, e todo o tempo ele continuou reclamando, resmungando e xingando baixinho. Havia algo nele que me incomodava, era como um sentimento de náusea que começava no meu estômago e subia pela minha garganta.

— Se ele te assusta assim, precisava ver fim de semana passado quando o Joe não deixou ele beber fiado. — Shannon falou, logo atrás de mim e eu levei um susto por não tê-la visto chegar.

Ela usava cílios postiços extravagantes e mascava o mesmo chiclete de sempre. Shannon era quase uma caricatura, mas ela até que era legal.

— Tenho pena do Daryl às vezes, por ter que aguentar um pai assim... — Comentou, passando para o outro lado do balcão.

— Por que? — Me vi perguntando antes mesmo de pensar sobre isso.

— Ah, porque o Merle dá o fora quando enche o saco, é o Daryl quem tem que arcar com tudo. — Ela deu de ombros, tratando aquilo como uma simples fofoca. — Aposto que no fim de semana passado deve ter rolado a maior briga, porque o Senhor Dixon saiu daqui fumegando de raiva e voltou depois ainda mais furioso, falou mal do Daryl a noite toda pra quem quisesse ouvir... Mas claro que ele voltou cheio do dinheiro e a única pessoa que podia ter dado aquele dinheiro pra ele, era o próprio Daryl.

Ela começou a lavar alguns copos na pia quase na minha frente e eu mudei de lugar pra chegar mais perto, enquanto encara o velho com ainda mais raiva.

— Tomara que isso não tenha estragado o encontro do garoto...

— Que encontro? — Fui incapaz de ficar calada.

— Daryl tinha um encontro na sexta, provavelmente levou a garota no "Infierno", uma boate nova, sabe? — Assenti brevemente, totalmente atordoada com as informações. — Tomara que a briga com o pai não tenha estragado tudo, afinal o Dixon mais novo não é muito de ter encontros, na verdade, eu só vi ele com alguma mulher quando o irmão estava por perto. Nunca vi ele sair com ninguém daqui. Cá entre nós... — Shannon se aproximou mais como se fosse contar um segredo. — Eu ainda acho que ele é gay.

Voltou a lavar os copos enquanto eu apenas piscava sem reação.

Okay, tinha sido muita informação de uma vez só. Muita coisa nova pra assimilar.

Joe trouxe meu pedido e eu fui embora, lançando um olhar nada amigável para Will Dixon.

Parei o carro na frente da oficina e desci com os pacotes na mão, tentando equilibrar tudo.

Daryl ergueu os olhos por um milésimo de segundo e quando viu que era eu os abaixou de volta.

— Nossa que demora! Foi matar a vaca pra fazer o hambúrguer. — Meu pai debochou lá do fundo.

— Credo, não precisa me lembrar que é feito de vaca. — Retruquei, colocando tudo sobre o balcão de madeira antes que caísse.

— Quase morri de fome. — Ele riu, se aproximando e olhando o que eu trouxera.

— É que tinha um velho idiota fazendo escândalo por lá.

Percebi meu pai olhar os lanches confuso.

— Quantos você vai comer? — Estreitou os olhos na minha direção.

— Eu te trouxe um lanche, Dixon. — Comentei em voz alta, tanto para responder meu pai, quanto para que Daryl ouvisse.

Percebi Daryl bater a cabeça na tampa do capô e olhar de Peter para mim totalmente surpreso. Meu pai ergueu as mãos em um gesto claro de "não sei de nada" pegou as coisas dele e se afastou.

Daryl ainda manteve os olhos azuis em mim por um momento, coçou a barba rala, deu uma passo pra frente, dois pra trás, derrubou uma chave de fenda e por fim resolveu abrir a boca:

— Não precisava...

— Não. Eu não precisava, mas eu trouxe mesmo assim. Eu sou maravilhosa, lide com isso. — Dei de ombros pegando meu próprio lanche e me afastando.

➷•➷•➷•➷•➷

Não desci mais na oficina naquele dia. A noite, voltei a sentar na janela do meu quarto com o diário, encarando as folhas em branco sem saber o que escrever.

Fiquei parada ali naquele mesmo lugar por uma infinidade de minutos, a merda da noite de sexta passando na minha cabeça pela milésima vez, enquanto eu tentava encontrar uma explicação lógica para o caos.

Talvez ele só estivesse se defendendo, por isso atacou. Talvez tenha sido só uma daquelas coisas que as pessoas dizem da boca pra fora... Quem sabe fui eu que o machucou bem mais do que poderia imaginar. Ou vai ver eu era uma estúpida iludida...

Bom, dada a situação da minha confusão mental, a última opção tinha tudo pra estar certa.

Tentei me convencer a esquecer aquilo, mas estava muito claro que não daria certo. Algo em Daryl Dixon me mantinha cativa e, no fundo, depois da minha conversa com Shannon, percebi que havia mais sob toda aquela camada de grosseria que o caipira exibia.

Finalmente as palavras me encontraram e eu pude escrever:

"Você fez com que eu
me sentisse inferior
ao que realmente sou,
e ainda assim eu quero mostrar
que você é muito melhor do que pensa...
É uma pena que
a fixação da libélula pela luz
sempre acabe em tragédia."


Notas Finais


Como conquistar o Crush, por Natalie Cooper (part 3):
8 - Compre comida pra ele quando vocês estiverem brigados.
(essa é a dica mais válida do manual, acreditem uahsuashuash)

Natalie conheceu o último Dixon restante e a impressão não foi boa (nem tinha como ser, neh?)

Shannon sendo uma boa fofoqueira e contando coisas importantes uahsaushauhs (Eu adoro ele gente, conforme a historia for se desenvolvendo sinto que vocês vão gostar também) a Natalie que já desconfiava que nem tudo era preto no branco, teve a confirmação disso agora.

Vocês não tem ideia de como eu gosto da cena em que ela leva lanche pro Daryl uuahuashuahs

No próximo tem o Merle de volta a cidade e é narrado pelo Daryl.

Talvez eu poste na sexta (ênfase no talvez)

Bjss e até.


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