1. Spirit Fanfics >
  2. Ligações Perigosas >
  3. Stand my ground

História Ligações Perigosas - Stand my ground


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello Folks *-*, long ago...o//...
Novo Capítulo na área!
Falamos lá em baixo!!
Kiss Kiss :3

Capítulo 13 - Stand my ground


Fanfic / Fanfiction Ligações Perigosas - Stand my ground

"Mas eu não fugirei, tenho que encarar isso de frente;

Seguro meu lugar, não me renderei,

Não mais negarei, eu tenho que encarar isto,

Não fecharei meus olhos e esconderei a verdade dentro..." 

Within Temptation- Stand my Ground

Se todos os seus pressentimentos fossem tão certos, como aquele que ela tivera no inicio da manhã, sua vida teria corrido de melhor feição.

Era o pensamento mais corrente que Astoria tinha ao olhar, as teclas do piano e entoar uma triste melodia que aprendera com sua mãe, que segundo ela, “ elevaria a mais sangrenta e triste alma, aos louvores do altissimo…”

E de facto, a “Melodia Segundo São Mateus” de Johann Sebastian Bach, podia ser a viva prova de que as almas se encantariam e a tristeza cessaria um pouco.

Depois dessa melodia, entoara uma própria que havia composto já algum tempo, aquando do seu casamento com Theodore e de quando descobrira a traição dele com sua irmã, que ela havia intitulado “Stand my Ground”* e cantara de leve, parte da letra, era tão sua situação antes como agora.

Ela teria que continuar firme, apesar das mudanças que enfrentavam-se na sua vida, sem mais negação, sem mais esconder isso para o fundo de sua alma. E com essa sentença, permitiu que sua mente vagasse pelo que lhe atormentava.

“ Draco olhava-a seriamente da porta, fazendo-a engolir em seco, discretamente olhara para o lado mandando sua camareira sair, ao que voltara o olhar para ele.

—Algum motivo particular, para vir aqui Draco?

Ele esforçava-se ao máximo, contendo alguma coisa, ao que falhava redondamente, já que seu rosto demostrava tudo, era irritação, com desespero e uma certa dose de raiva. Viria discussão, sem mais sombra de dúvida, ao que suspirara longamente, ela só queria um bom dia.

—Soube que irá tomar café da manhã, com o Lord Lestrange?

Ele havia sabido, claro que sim, tudo naquela corte ele sempre sabia, mas honestamente ela não queria saber do que ele sentia naquele momento.

—Sim, porque?

—É para me punir? Ele tornar-se-á que…seu amante, Astoria?

Aquela soara que nem flechada no seu coração, ao que seus olhos não mostraram mais resignação com a discussão que se avezinhava, mas reflectiam pura frialdade que ele sustentara formidavelmente.

—Por favor, Draco…nunca me defina pelos seus padrões…tenho por hábito, respeitar os votos que fiz diante de Deus…a menos que veja que isso não tenha mais valor, não me faça achar isso…com essa atitude repugnante…já não basta a situação toda com Hermione…precisamos mesmo desta hostilidade, hm?

Aquela sabia que havia flechado aonde mais doía, ao que ele voltara-lhe o olhar qual animal ferido prestes a falecer, aproximando-se dela, apertando os cotovelos dela, aproximando-a, ainda mais dele, até que ela sentia sua respiração acelerada, olhara seus olhos e vira tudo que os próprios reflectiam, desilusão, tristeza e revolta, desviara para o lado, ao que ele engolira em seco e ela sentira.

—Por quanto tempo, vai me torturar com isso, hm? Vai chegar o dia , Astoria…em que não haverá volta atrás…e eu nunca voltarei…a vir ante você…praticamente implorando seu perdão…

—A confiança, uma vez quebrada…nunca mais volta…a ser a mesma…você quebrou não, só ela…como meu coração…- Voltando o olhar a ele, com uma firmeza que o fez recuar e afastar-se ligeiramente dela.- Nunca mais voltara a ser o mesmo…e nunca mais, colocarei meu coração em risco novamente…somos governantes e reis, nos comportemos como tal…

—Muito bem, se assim o deseja…assim será…até o final de nossas vidas, trate bem de nosso herdeiro…já que é o único que teremos, nunca mais me verá defronte de você…e lembre-se bem, Astoria…você assim o desejou…você é livre de seus votos, continuaremos casados mas com vida totalmente separadas…

—Perfeito…

E com isso, saira porta fora, deixando-a sozinha e contra sua vontade, sentira seu rosto quente das lágrimas que caíram sem que o desejasse, doía tanto, doía mais do que desejava…porque Deus lhe havia dado aquele amor maldito como castigo? Ela já não havia sofrido o suficiente…?

E com esse pensamento escorregara até ao chão, batendo com seus joelhos, até que sentira uns suaves pontapés no seu ventre, como lhe lembrando que ela tinha motivos para continuar firme e forte, se não fosse por ela, seria por seu filho. “

Mas como tudo que é bom, um toque na porta alertara-a para realidade que ela não desejava de todo que acontecesse agora, mas abrira os olhos e olhara para direcção do som incómodo.

—Sim?

—Minha alteza…- Era a voz de seu secretário, que fora designado, suspirara longamente.

—Entre…

E dando-lhe uma longa vénia, esperara ele erguer-se, ao seu sinal e falar porque lhe interrompera.

—Desculpe incomoda-la, sei que disse expressamente para não incomodá-la…mas Lord Rabastan Lestrange deseja vê-la.

Com tudo que havia acontecido, havia esquecido completamente que tinha o café da manhã marcado com ele, suspirara seriamente, assentindo.

—Mande-o para a sala de visitas…e sirva lá o café da manhã, irei em seguida…

E com uma leve vénia, fora cumprir as ordens que sua rainha havia lhe dado, saindo de perto do piano, fora perto do espelho dos seus aposentos, auto analisando-se, vendo sua expressão séria e firme, como os rostos podiam disfarçar tão bem o que ia dentro e com essa mascara bem posta no rosto, fora rumo ao que ela como monarca ainda devia fazer, cuidar de seu povo.

Se isso significava, tomar o café da manhã com o potencial aliado do inimigo, ela assim, o faria.

***

Hermione olhava da janela de seu château, com uma expressão sonolenta e melancólica, tudo na sua vida havia mudado desde a meses atrás, descobriu estar grávida do marido de sua soberana, havia sido expulsa pela sua soberana e melhor amiga, sua vida havia mudado drasticamente, metade da nobreza e clero repudiava-a e a outra metade mais bem fingia a sua indiferença, algo que ela não ligava muito honestamente.

O que doía muito, era a indiferença de Astoria, sabia que ela nunca lhe perdoaria e em seu direito estava, afinal ela havia- lhe traído da pior forma possível, podia culpar o álcool em excesso e em como sua vida estava incrivelmente de pernas para o ar e dolorida, mas no final ela errara feio com quem lhe protegia e amava imenso desde sempre e ela nunca se perdoaria por isso.

E parecia que persistia no erro, já que estava no château que o Rei Draco havia mandado preparar para ela, mas simplesmente não tinha outra alternativa, só aquela mesmo. E mesmo assim,não estava totalmente segura, sentia-se com medo de tudo e todos, paranóica...ali ela estava exposta a qualquer ameaça que Tom pudesse mandar. Suspirara longamente, sentindo seus olhos marejar.

Vendo o baú, que tinha ao pé de si aberto, atormentava-se com lembranças de tempos que não voltavam, era sua pequena tortura e auto punição.

Pequenos brinquedos de pano de seus filhos, Rose e Hugo, seu anel de casamento com Ronald, um ramo empoeirado e preso com uma fina fita de cetim que havia sido feito e dado por sua mãe, uma partitura de música feita por Astoria, uma melodia alegre pela ocasião do nascimento de Hugo e puxando de uma carta mais recente que estava perto desse ramo, vira ali a letra do tirano que lhe havia tirado tudo, ele arranjava maneira de que ela soubesse tudo que estava fazendo a sua vida.

Ali relatava-lhe a tortura que fizera a sua mãe e continuava fazendo, segundo informações que lhe chegavam aos ouvidos, quantas vezes não pensara em entregar-se e acabar com aquele sofrimento, mas não podia fazer tal coisa, isso seria ignorar o quão sua família havia sacrificado para que permanecesse a salvo dele.

Lágrimas já manchavam a carta que tinha em mãos, até que umas mãos delicadas tiraram de sua mão, o que ela estava lendo, erguera seu olhar turvo para cima, dando de caras com Pansy, que a abraçara com força, ao que a apertara como se de alguma forma, aliviasse a dor.

—Hermione, não devia de ler isso…não pode  estar tão nervosa, veja vosso bebé…

Ela assentira afirmativamente, limpando no dorso da manga de seu vestido , dando um pequeno sorriso, ao que Pansy acompanhara, mostrando algo que estava dentro de um cesto, alimentos para um piquenique, suspirara ao que antes que ela falasse, a morena interrompera.

—Nem aceito não como resposta, vai sair sim…e vai nos jardins do seu château tomar um bom café da manha comigo…não quero saber do que vao dizer…

Hermione sorrira de modo mais calmo, graças a Deus que ainda tinha ela, não sabia que aconteceria consigo, se não fosse Pansy, a tirá-la de sua depressão e inércia.

Encaminhara-se com sua amiga, para os jardins, divertindo-se de seus relatos apaixonados sobre Blaise, sentaram-se sob uma ancestral arvore que tinha ali com longas lianas e flores bem pálidas e repleta de cutículas de orvalho da manhã, apreciara a calma e aquele momento como queria.

Mas sua manhã não prometia de todo ser boa, quando ouvira um cavalo parar ali perto das duas, até que erguera o olhar, dando de caras com o Rei Draco, que detinha um olhar sério e determinado, fazendo um claro sinal para Pansy retirar-se.

Suspirara longamente, seus pecados sempre apareciam de uma forma ou de outra diante de si, nem direito a uma pausa possuía.

Que Deus lhe acudisse, porque ela tinha um pressentimento não de todo bom com aquela aparição.

Ela teria que permanecer firme ante tudo que lhe avezinhava de futuro.


Notas Finais


* Stand my Ground- Within Temptation ( Link da musica) : https://www.vagalume.com.br/within-temptation/stand-my-ground-traducao.html

Reviews? *-*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...