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História Ligações Perigosas - Virtue


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello folks..!! ♥
Aqui o antepenultimo capitulo de Ligações Perigosas, estamos na reta final...T3T nem acredito!
Hope you like it!! ♥

Capítulo 15 - Virtue


Fanfic / Fanfiction Ligações Perigosas - Virtue

“ A virtude só é virtude, quando a testamos no extremo…” Doctor Who

De todos os cantos do reino, nobres, clero e povo, haviam vindo nos dias seguintes homenagear e dar o último adeus á Rainha Narcisa.

No dia do funeral, todos estavam ali sem excepção, com expressões tristes e carregadas.

O negro, o som do choro era o que dominava aquele cemitério na hora que a Rainha Narcisa Malfoy descera á terra, Astoria estava ali ao lado de Draco que somente tinha seu olhar fixo na campa agora coberta de areia molhada e flores povoavam aquele local.

Ela olhava seu marido, com uma expressão infeliz e pesada, sabia que o assassinato de Narcisa havia sido por sua exclusiva culpa.

Quem poderia ter sido se não fosse a sua sogra? Sua camareira? Pansy? Blaise? Hermione…?

Era engraçado como os acontecimentos negativos e tristes, como a morte, fazem com que você veja as desgraças e tristezas da vida por outra perspectiva.

Astoria tinha a vontade absurda de ter perto de si Hermione, seu medo de que algo lhe pudesse acontecer era premente.

Ela não queria mas sentia a falta dela perto dela, mesmo com Pansy, faltava a outra parte, sempre haviam sido juntas e naquele momento difícil, ela realmente a queria ali.

—Astoria?

A voz de Draco a retirara de seus devaneios ao que ela fixara seu olhar no dele, encolhia-lhe o coração, olhar os seus olhos. Estavam de uma tristeza tão profunda, que só quem o conhecesse bem diria com toda a certeza o que ali estava tão patente aos seus olhos.

—Sim?

—Vamos entrar, está para chover novamente…não quero que fique resfriada…- E num ato que lhe comovera, tocara com a sua mão sob o seu ventre, ao que ela levara a sua mão em resposta inconsciente a sua e como se fosse a dar um agrado aos pais, o bebé mexera-se e com uma certa alegria, vira uma sombra de sorriso formar-se no rosto de Draco.- Mexe-se tanto, nosso bebé…

—Sim, está a crescer muito bem…-E ele assentira, tocando com a outra mão sob a sua, ao que Astoria engolira em seco, quando ele movera-se e beijara a sua fronte.- Draco…

—Sim…?

—Eu…eu…

—Você?...

—Ahm…eu outra hora, falarei…

Ele assentira e dera-lhe o braço, guiando novamente para o Castelo e na direcção dos seus aposentos, se bem que não pertencia aquela hora, ela estar ali, o que fizera com que franzisse o cenho.

—Porque está me trazendo aqui?

—Tenho algo que preciso resolver e não será algo bonito…Astoria…e sei que provavelmente irá desaprovar dai…terei que vos manter protegida e segura aqui…com meu irmão e os guardas…Blaise…

Vindo de um canto contrário mas bem próximo deles, vinha Blaise com Pansy pelo braço, que tinha uma expressão sumamente séria e cabisbaixa e não era luto pela rainha, tinha algo mais ali que ela não sabia que havia sido, ao encontro seu olhar com o de sua dama de companhia, ela confirmara com certeza.

Algo grave estava para acontecer, isso ela tinha a mais absoluta certeza.

Aceitara a mão que Blaise lhe ofertara e deixara-se encaminhar para os seus aposentos, chegando na porta, viera com Pansy para dentro, ficando Blaise do lado de fora conversando algo com os guardas reais.

—Pansy que aconteceu?

—Não sei, Tory…mas algo a ver com os Lestrange e com meu avô…tenho até medo de pensar no que sera…

Engolira em seco, ao ouvir o que Pansy havia dito, não ia ser bom mesmo, porque se havia algo que Draco era bem conhecido pelo Mundo fora, era o quão era duro e implacável na hora que decidia resolver algo e tendo em conta os nomes que falara sua dama de companhia, não ia ser bom. Ela definitivamente, queria estar longe daquele Castelo enquanto ele estivesse fazendo sabe-se lá o que.

—Sim…

—Tory, estas bem?

—Sim…eu queria..ir num lugar, Pansy…

Esta franzira o cenho ao ouvir sua soberana, quando ouvira o local e quem, o assombro fizera-se presente.

Encaminharam-se para a grossa porta, tendo o olhar de Blaise sob as duas e ao ouvir sua rainha e cunhada, o espanto não fizera-se esperar, ao que limitara-se a guiá-las de encontro ao destino que esta pedira.

***

Draco encaminhava-se acompanhado dos guardas reais, na direcção das masmorras, onde ansiosamente aguardava os seus conselheiros reais, com algo receio por terem sido convocados naquela hora e naquele dia em específico.

Mal chegara, eles apressaram-se a fazer a vénia ao seu rei, que os dispensara em seguida, indicando com sua mão direita que o seguissem.

Descendo algumas escadas, chegaram na masmorra mais longínqua do andar de cima do Castelo e pelos gritos sofridos e dolorosos que lhes rompiam os tímpanos e que se ouviam lá dentro, os conselheiros realmente ficaram com a certeza que não tinha sido por bom motivo que haviam sido convocados para aquele local, na vigência do anterior Rei, Lucius Malfoy, só haviam sido convocados duas vezes ali e também não tinha sido os melhores motivos, agora pela primeira vez pelo Rei actual e seu filho, novamente não era por coisa boa.

—Bem, senhores devem estar curiosos pelo motivo que vos chamei…não é mesmo…?

Nenhum deles, lhe respondera, limitaram-se a assentir, ao que Draco acenara para um guarda que tinha as chaves da masmorra para que abrisse a mesma.

Quando viram deram um passo para trás, tamanho o susto e o choque com a cena.

O sangue impregnava os sentidos e o olfacto, respingava por todos os locais, Lord Rabastan estava numa maquina de madeira e ferro que pelo que podiam ver, estendia os membros fazendo com que ele sofresse terríveis dores, ao lado dele estava outro homem que era reconhecido como o Lord Parkinson, que estava preso pelo pescoço estendido no ar e tendo de suporte só uma cadeira que um dos guardas mantinha bem preso sob seus pés, que ao menor movimento poderia quebrar seu pescoço, se movesse.

E noutro canto estava Lady Bellatrix Lestrange com seu avultado ventre, presa por correntes, mas nada lhe estava sendo infligido só estava presa pelas grossas correntes de aço, ela deitava um olhar ao cunhado de pura raiva, como se irritada com sua falha nos planos e seu olhar denunciava fúria e nojo quando voltara sua expressão para Draco.

—Não tendes o direito de nos fazer isto…somos nobres e cidadãos do reino de Inglaterra sob a regência de nosso soberano Riddle, não podeis fazer isto…Rei Draco…

—Bem…certamente o são…mas , eu não reconheço…Riddle como o verdadeiro soberano de Inglaterra…mas sim, minha esposa e se há algo que fizeram os três, foi atentar contra a vida de minha mulher e rainha legitima de Inglaterra…- Puxando de sua espada, Draco fizera com que os Conselheiros prendessem a respiração, ele não iria matar uma mulher grávida, iria?

Mas o golpe recairá sob o avó de Pansy, num golpe certeiro sob o coração, ao que Bellatrix prendera a respiração, ao sentir o sangue ainda quente do falecido Lord cairá sob o seu colo desprotegido e pingara, com medo de que o próximo golpe fosse no seu próprio coração, vendo seu rosto despiedado e sem emoção, naquele momento, ela não arriscara-se a mover. Mas ele com aquela seiva rubra ainda respingando, erguera o rosto dela na direcção do dele, que só agora ela notava estava bem próximo.

—Irás voltar a Inglaterra, dirás ao falso rei, que o próximo golpe de espada será a minha arrancando o coração dele do peito…e que sob o aval dos meus conselheiros, declaro Guerra a seu regime tirano …estamos claro, Lady Bellatrix Lestrange?

Ela limitara-se a assentir, tendo certo alivio quando este desviara a lâmina de seu queixo e voltara-se aos conselheiros, que ainda observavam quietos e silenciosos.

—Ficou clara minha intenção ao chamar-vos aqui…?

—Perfeita, sua alteza…mas e quanto ao Lord Lestrange?

Draco desviara o olhar para Rabastan, que estava respirando ofegante e delirante provavelmente, porque suor respingava sua fronte e seu rosto, fazendo com que não estivesse prestando atenção ao Mundo ao seu redor. Ele dera um leve olhar que arrepiara todos os presentes, era um olhar frio e bem demarcado, não parecia de todo o Rei que toda a Noruega amava, era o lado que todo o Mundo respeitava.

—Ele será algo em especial…como um aviso á Corte…

—Á corte, meu senhor?

—Sim, alguém da Corte…permitiu a entrada nos aposentos de minha mãe, a Rainha-mãe…

—E como será esse aviso, alteza?

—Decapitação perante a Corte inteira…e como todos assistindo…os membros da nobreza e Clero assistindo…

E com essas palavras cortantes, seus conselheiros assentiram, esperando seu rei passar na frente e andar atrás deste, Draco pensava ferozmente em quem seria, isso tudo martelava em sua cabeça, quem poderia saber como chegar nos aposentos reais?

Algo ele estava deixando escapar.

Até que estancara, voltando atrás e olhando na cela da masmorra, vendo o olhar lunático e sorridente de Rabastan Lestrange, finalmente entendendo e começara a correr sem rumo, sob o olhar espantado de seus Conselheiros que não haviam entendido.

***

O caminho de Carruagem era bem tortuoso atendendo a chuva que caia a potes dos céus, Astoria encolhia-se dentro de sua capa, sentindo o frio congelar seu corpo, não tinha sido a melhor hora para viajar de carruagem mas, ela desejava fazer aquilo antes que perdesse a coragem e não fosse.

Quando visualizaram o chalé, Pansy aproximara-se de suas mãos, apertando-as ao que ela fixara o seu olhar.

—Tem certeza?

—Sim…

Naquele momento, saia para vislumbrar a chuva, sob seu guarda- chuva, Hermione Weasley que ao visualizar quem vinha, ficara de olhos embasbacados, aproximando-se devagar e ao confirmar que de facto, era Astoria, engolira em seco.

—Astoria…

—Hermione…

E alheias a tudo que passava-se em volta, nas sombras, um cavalheiro aguardava os guardas afastarem-se e guardarem a carruagem, deixando as três mulheres desprotegidas e era tudo que ele precisava e a seta brilhante da flecha preparada sob o arco confirmava as suas intenções. Estava a um passo de eliminar a Rainha e o ódio de seu amado Rei Riddle, de caminho eliminava uma traidora á Coroa.

Estava bem perto de conseguir.

 


Notas Finais


;)


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