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História Ligações Perigosas - Promisse is Forever?


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello folks!! ♥
Aqui o penúltimo cap. de Ligações!! ♥ E sim, ainda terá último cap. e epílogo( este ultimo dependerá...eoe, nao sei ainda)
Deixem seus comentários, torpedos de morte eoe e etc..e lembrem que esta humilde autora precisa ainda vos escrever o resto...
Até as notas finais..~arrastando das lágrimas e o coração despedaçado TOT

Capítulo 16 - Promisse is Forever?


Fanfic / Fanfiction Ligações Perigosas - Promisse is Forever?

França,  há alguns anos atrás…

Irrequieta e no seu belo vestido rosa com frufrus, com os cabelos enrolados numa longa trança entrelaçada com flores, era pequena e sempre sorridente, correndo na direcção dos intermináveis corredores do Castelo em que o Rei francês, James Potter governava com sabedoria e firmeza toda a França, ela queria encontrar a sua madrinha, Lily que tinha-lhe prometido dar favos de mel, isso era todo o entretém que ela tinha a atenção que os adultos lhe davam nos curtos momentos que os seus afazeres e permitiam afrouxar. Vez ou outra tinha Harry para brincar, mas ele era menino e gostava mais de coisas de menino.

Meio despenteada e ofegante, Astoria havia chegado perto de sua madrinha, que estava acompanhada de sua mãe que lhe sorrira e contivera o riso ao ver o quão desarrumada, ela encontrava-se e estavam com outra mulher que tinha uma pequena filha, encolhida perto de si, parecia ser de sua idade, tinha cabelos acastanhados e muito revoltos em cachos, parecia tímida ao olhar para ela, mas tinha um sorriso bem discreto e ela ficara instantaneamente feliz.

—Astoria…

Chamara naquele momento, a Rainha Lilian, chamando-lhe a atenção ao que ela aproximara-se tentando recuperar a compostura perdida, dando um belo sorriso afável que fora retribuído.

—Dinda…

E vendo a sua curiosidade , Lily olhara para a pequena e sorrindo para a que parecia ser a mãe dela.

—Martha…porque não deixa a Hermione brincar um pouco com Astoria…

O olhar de Martha desviara-se na sua direcção, com um deixe de surpresa e algo como uma brilho de esperança.

—Prazer em conhecer, pequena Astoria…

E ela fizera como sua mãe havia-lhe dito, dera um leve assentimento com sua cabeça e sorrira bem feliz e afável, amava ter pessoas em volta. Martha parecera apreciar o gesto, sorrindo amigavelmente e virara-se para a filha, afagando-lhe os cabelos.

—Hermione, quer ir?

A pequena descera do banquinho que estava sentada, aproximando-se e fora quando notara que tinha um pequeno livro de ilustrações do seu lado, aproximara-se aos poucos dela, tirando uma pequena pulseirinha de ouro que tinha no seu pulso, que fazia par com outra, esticara para a ela e segurara nas suas mãos conjuntamente, apertando ao que a pequena castanha olhava surpresa, das mãos que seguravam a pulseira e para o rosto dela.

—Quer ser minha amiga?

Levemente, a expressão de surpresa sumira do rosto de Hermione, para dar azo a um sorriso bem afável e assentira, aceitando a pequena pulseira nas suas mãos.

—Quero sim…

—Para sempre?

—Para sempre…

Noruega, dias atuais…

Nos momentos finais de vida, nós podemos sempre achar que a vida é jogo cruel e que sempre te surpreende no final, quando você pensa que tudo irá entrar nos eixos, ela acha um jeito de te pegar e troçar de você.

Esse era o pensamento mais demarcado de Astoria ao amparar em seus braços Hermione, com enorme dificuldade, pois seu braço estava doendo e jorrando sangue e a chuva torrencial não ajudava, mas das costas da castanha o cenário era muito pior, estava com sangue escorrendo pelas suas costas e uma enorme seta com belas penas brancas e pretas atrás, era surreal , aquilo não podia estar acontecendo.

Ela não havia se colocado na sua frente, havia? Porque?

Elas estavam ainda há pouco tempo, aproximando-se uma da outra, até que Hermione olhara em frente e correra na sua direcção e agora era aquele cheiro a sangue…e a proximidade de um dos seus maiores medos. Ela não conseguia entender que havia acontecido.

—As..toria…

—Poupe…o fôlego, Hermione…Pansy….- Vira a sua dama de companhia, descer no nível dela, dera um olhar de relance bem rápido, mas o choque era forte demais naquela hora, ela olhava Hermione como não acreditando que aquilo estava acontecendo.

Quando erguera o olhar e vira a uns metros de distância, perto das árvores, um rosto por si conhecido, como ele podia estar ali? Não era possível! Não haviam informado que ele havia vindo, Lord Rodolphus Lestrange conjuntamente com Lord Peter Pettigrew , o primeiro estava com o arco e o segundo estava com as setas e uma estava bem perto de a atingir, vinha veloz e rápida na sua direcção, estranhamente ela não se movera no lugar.

Aquele seria o seu fim?

Engolindo em seco, via a seta ser apontada na sua direcção, mas nesse momento, um grito desesperado que ela não lograra identificar fora escutado por ela, que repentinamente vira Blaise do seu lado, defendendo da seta certeira que ia na sua direcção.

O som ensurdecedor da espada cortando a seta no meio, fora bem rápida mas o bastante para a acordar para o estado grave e alerta que ali acontecia, voltara o olhar a Hermione.

—Blaise…a Hermione…

Ele não tivera tempo de olhar, simplesmente falara praticamente gritando e protegendo das setas que vinham velozes e precisas.

—Pansy, leve-na para dentro…o Rolland, um dos cavalheiros tem conhecimentos medicinais…vão a ele, rápido…Astoria ajude-a…

E como incitada por um toque mágico, rapidamente ajudara Hermione e Pansy ao seu lado, obedecia rapidamente ao que haviam dito, um homem moreno e de olhos acastanhados escuros, com armadura brilhante vinha na direcção e presumiram ser o cavalheiro que Blaise havia falado.

O caminho para o Château fora bem rápido, mas um olhar queimava as suas costas, quando voltara para trás, vira correndo que nem louco na sua direcção e de espada em punho, Draco que parecia incrivelmente aflito olhando-a , devia de ter sido ele que dera o alerta e parecendo aliviado quando a olhara, mas quando o olhar recairá em Hermione ficara imensamente grave a expressão e não soubera dizer porque, mas ela não gostara da expressão que o rosto de seu marido assumira, dava-lhe muito medo e ela não queria enfrentar.

—Draco…

—Vamos para dentro, estarão mais protegidas lá…- Sem esperar resposta, empurrara com delicadeza e ajudando a elas, chegarem num quarto, mal chegando lá , ouvira o grito do irmão lá fora, que lhe assustara e a Pansy ainda mais.- Rolland, cuide delas…por favor…Aston, ajude-o…e ninguém entra neste quarto, sem ser eu ou meu irmão, ao menor sinal de alguém dierente…mate…estamos entendidos…

E, novamente o vira sumir do seu campo de visão e concentrara-se em Hermione, enquanto o outro cavalheiro Aston cuidava de seu braço, enfaixando-o.

Mas sua preocupação maior estava na castanha que arfava muito e respirava com dificuldade , o cheiro metálico do sangue jorrando sem parar e sua palidez, estava a assustando bastante. Os gritos dela em nada ajudavam, queria fazer alguma coisa mas sentia que nada podia fazer, era inútil naquele momento. E isso, era o que era ainda pior, somente segurava a mão dela e esta apertava de volta.

Devagar, o cavalheiro começara a trabalhar e seu rosto sério e concentrado não se desviava do seu objectivo de remover a seta , mas ao ver o tamanho do ferimento, Astoria notara que ele ficara com uma expressão bem triste, depois de cuidar e enfaixar, Hermione estava inconsciente , sentira isso quando ela , mas movimentos no seu ventre deixara-lhe alerta, dirigira-se perto dela e de Pansy, que estava encolhida até agora, chorando sem fim.

—Acho melhor, sua alteza…retirarem-se do quarto, terei que fazer o parto de Lady Hermione…e…

—E?

O silêncio dele ainda era mais assustador, voltara a repetir o que havia dito e ele respondera-lhe com enorme pesar.

—E provavelmente, Lady Hermione não irá sobreviver…é muito profundo a ferida e ela perdeu muito sangue… e ainda terei que ver se conseguirei salvar a criança…

—As-toria…- Aquela voz era de Hermione, ela havia acordado naquele curto tempo, mas sua expressão cansada e ofegante denunciava que ela não iria aguentar muito mais acordada, estava lutando para se manter acordada, ao ouvi-la aproximara-se.

—Sim, Hermione?

—Vo-cê…está bem…

—Porque, se pôs na minha frente, sua louca…- As lagrimas ameaçavam cair do rosto dela, mas não podia e não queria , tinha que ser forte, a situação exigia isso.

—Vo-cê…é a minha…rainh-a…e eu…prometi… qu-e era…Pa..ra…sempr-e…lembra…-  E de sua mão, ela vira algo que reconhecera, a pulseirinha de ouro que lhe havia dado em crianças estava nas sua mão e não aguentou muito mais, as lagrimas corriam soltas por seu rosto, sob o olhar cansado de Hermione que mesmo naquele momento, tentava um frouxo sorriso sem muito sucesso.

—Sim…

—To-ry…você…me …perdoa…?

Assentira afirmativamente, segurando com força a mão, que ela apertava frouxamente

— E-eu …sei que …não…vou sobrevi-ver…To-ry…

—Não diga isso…passamos tanta coisas juntas…lembra? Você fugindo da Escócia…correndo por Viena, você sempre esteve comigo…não pode- me deixar agora…

Hermione tossira com muita dor e sua força ia-se esvaindo conforme seus olhos iam ameaçando fechar de novo, e o cavalheiro vinha na direcção das duas, indo na direcção de Astoria, mas a castanha falara.

—Qu-eria…puder …fa-zer …algo…mas não posso…por isso..sup-onho…que…terá que..encontrar uma maneir-a…Astoria…cuid-e..do meu be-be…não tem cul-pa…dos meu-s erros…me…prom-ete…

—Prometo…

—O-brigada…e vo-cê…também Pansy…o-obrigada…- E perdendo seu último fôlego, cairá novamente na inconsciência, e a passos apressados, Sir Rolland apressara-se a retirar ambas do quarto.

Um tempo que ela não soubera determinar passara, tempo suficiente para que o silêncio torna-se torturador e que a agonia de não saber nada lhe assaltasse com mais força do que seria possível.

Ela queria conservar a esperança, Deus podia fazer uma milagre, não podia?

Passado um tempo, passos eram escutados pelo corredor, sob o olhar atento de Lord Aston, mas com enorme alivio vira Draco e Blaise aparecerem defronte delas, Pansy sairá de perto de si e abraçara Blaise, beijando-o sem importar-se de ser observada por ela e por Draco.

Vira este caminhar para perto de si, expressão séria, dura e determinada e segurara-lhe as mãos, vendo que o sangue circundava-as e não era de nenhum corte que tivesse

—Que aconteceu com eles?

—Mortos…e como você está?

—Bem…mas…a Hermione…- Não havia conseguido terminar, o ar faltava-lhe e a dificuldade de afrontar a realidade impunha-se e Draco compadecendo-se dela, abraçara-a com força, ao que ela o apertara com força e ele sustinha-a.

Naquele momento, Lord Rolland aparecia na porta, completamente ensanguentado, com uma sombra de sorriso no olhar, com um pequeno embrulho em seus braços, incrivelmente barulhento.

—Sua alteza…tendes uma bela filha…

Draco olhava a filha nos braços de Lord Rolland, aproximara-se devagar levando consigo Astoria, que observava e pegara a bebé nos braços, ao que atentamente a vira, tinha cabelinhos castanhos e era tão linda.

—E Lady Hermione?

Astoria erguera o olhar ao ouvir a pergunta de Draco e a expressão cabisbaixa seguida de sua olhada para o chão, confirmara o pior.

Relâmpagos cortaram o céu, juntamente com a torrencial chuva, a realidade baqueara como um chicote, Hermione havia morrido.


Notas Finais


Se alguns se perguntam se o espirito da rainha J.K, ou Martin adentrou esta escritora, estão totalmente certos 3o3...
Quaisquer erros que encontrem, comuniquem :*
Não vale avadas, mas o resto pode mandar EOE ♥


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