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História Ligações Perigosas - Epílogo


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


E é com grande tristeza e certo alivio ( porque sempre é bom terminar uma fic EoE kkkkk) que vos trago o derradeiro epilogo de Ligações Perigosas, esta Drastoria nasceu da minha necessidade de criar algo histórico e fora do Universo Mágico de Harry Potter *-* e acho que consegui, não ficou tão longo quanto queria , porque desanimei bastante, ter muitos leitores e não comentarem desanima qualquer um,mas prometi acaba-la e acabei! ♥
Obrigada por terem acompanhado a história de Astoria, Draco, Hermione e Pansy ao longo da fic....
Dedicado a vocês! ♥
Kiss Kiss até outras fics!

Capítulo 18 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Ligações Perigosas - Epílogo

Epílogo

         Os anos passavam velozes, nem todos foram bons mas na sua maioria tinham sido, não podia reclamar , Astoria pensava firmemente nisso, ao estar naquele local em frente aos túmulos que demostravam com maior clareza que a vida termina e um dia iremos seguir o mesmo caminho.

Suas mãos estavam particularmente trémulas , ela continha a vontade de não ir abaixo, porque ela teria que partir daquele país que por tanto tempo fora seu lar e ao olhar os túmulos defronte a si, a vontade era de cair em pranto.

O de Narcisa e Hermione encontravam-se cobertos de leve musgo e o tempo havia enegrecido parte da mármore rica que os cobria, mas o mais recente e mais doloroso para si, havia sido aquele que era mais alta que a das mulheres o que demostrava a sua importância e poder.

Um toque no seu ombro alertara-lhe que não estava sozinha, olhara para trás, dando de caras com um homem alto de olhos azuis, com uma expressão bondosa e triste e tinha ao seu lado, uma bela jovem de cabelos acastanhados e olhos castanhos que continha a vontade de chorar e sorria frouxamente ao olhar a esta assim.

—Scorpius…Christina…

—Minha mãe…não vos faz bem estares aqui…venha para dentro…- Pronunciara-se Scorpius, com a anuência de Christina, que entrelaçara o braço com o seu e completara o que seu irmão havia dito.-O pai não iria querer isso…

Desviando o olhar deles, voltara a expressão para o tumulo defronte de si, com o seguinte prefácio: “ Aqui jaz Draco Lucius Malfoy, Rei da Noruega, Duque Rosier Black …” .

Após o nascimento de Christina e Scorpius, poucos meses depois, seu marido havia ido reclamar seu trono e defender o povo Inglês da tirania de seu primo, tal como previsto desde que se haviam casado e como ele havia jurado vingança.

Havendo deixado ela de regente do País Norueguês, que não tinha inicialmente visto com bons olhos a decisão de seu Rei, tanto pelo fato das finanças sofrerem forte abalo com o exército Norueguês, como as vidas que iriam ser derramadas. Mas rápido se converteram a justeza e bondade da Rainha que tudo fazia para que todos ficassem satisfeitos, inclusive os membros gananciosos da Corte, conseguira muito em parte com a ajuda de familiares de seu marido, tanto por lado materno, os Rosier Black , tanto como pelo lado paterno, Malfoy.

Mas a Guerra durara muito tempo, poucas vezes nesse longos anos tinha visto Draco, que praticamente nada vira do crescimento dos filhos que só através de cartas e escassos presentes haviam tido algum tipo de contato com ele.

E por longo tempo, muitas rezas e pedidos silenciosos ao vento, Astoria pedia para que ele e os seus voltassem bem, sãos e salvos, tendo muitas vezes de companhia, Pansy . Esta também havia tido que ficar para trás, numa rápida mas bonita cerimonia havia casado com Blaise, fora-lhe doloroso ver seu marido ir, deixando-a ainda grávida, mas haviam ajudado e apoiado uma a outra nesses longos e tortuosos anos que haviam passado.

E um dia felizmente, a Guerra chegara ao seu fim, Tom Riddle havia sido morto por Draco no campo de batalha e condenado á guilhotina, perante todas as entidades eclesiásticas e nobiliárquicas que não colocaram objecção á sentença, tamanha a tirania que este homem fazia que no fim, nem seus homens lhe eram fieis e haviam desertado para o lado de Draco.

E a última carta que recebera de Draco, ele estava a caminho, havia ainda controvérsia de como resolver o problema do trono vazio mas tudo estava encaminhando…mas a vida tem seu hábito de dar voltas, no caminho para casa e para seu País, um dos poucos que eram fieis a Tom, havia morto seu marido enquanto ainda dormia, á traição.

E quando ela estava no Porto esperando ele chegar, vira seu caixão e um olhar pesaroso de Blaise na sua direcção, desse momento para a frente ela so lembrara de ter acordado nos seus aposentos, tendo Pansy ao seu lado, chorosa.

Tantos anos, tanto haviam esperado e lutado para acabar assim.

O Funeral durara mais de três, com todos vindos de Países diversos, incluindo Harry e Ginevra de França, que lhe deram seu maior apoio e consolo, ficara imensamente grata.

Mas a coisa mais triste que acontece após a morte de alguém que você ama muito, é os dias depois esses estavam sendo os piores, porque uma coisa era ele estar longe mas ela saber que um dia ele iria voltar, outra totalmente diferente era saber que ele estava debaixo da terra e nunca mais iria ver, tocar e olhar.

Mas a voz de Christina voltara a chamar-lhe a atenção e notara com tristeza que seu filho já não estava ali perto e ela sabia o porque.

—Mamãe, está na hora…

Voltara-se a sua filha de criação, assentindo e respirando fundo, caminhara para longe daqueles túmulos que tinha a mais plena noção que não iria voltar a ver na vida, mas o pior para ela ainda estava por vir.

Ela encaminhara-se para o salão do trono e dando um olhar cúmplice com Christina, esta assentira e encaminhara-se para perto de Blaise, Pansy e seu filho Sebastian.

Astoria prosseguira para perto do filho que estava sentado sob as escadarias do trono e olhava para baixo, sentara-se do seu lado, guardando o silêncio por pouco tempo.

—Meu filho…

—Minha mãe…

—Não vais se despedir de mim?

Scorpius parecera engolir em seco, olhando para ela e voltando a olhar para baixo, num gesto maternal acolhera seu filho nos braços, apertando com força contra seu peito e seu filho começara a chorar, não resguardando nem por um momento o quão triste e dolorido estava com aquele acontecimento.

—Não queria que fosse, minha mãe… não estou preparado para ser rei e nem ficar longe de você…e a Christina…

Astoria engolira seu próprio pranto que ameaçava descer e lembrara-se de um dos poucos conselhos que sua mãe havia-lhe dado e dissera-o para seu filho.

—Nós não somos de nós mesmos, meu filho…somos do povo, devemos sacrificar tudo pelo bem -estar deles… eles são a sua vida, seu respirar, seu coração…- Erguendo o rosto do filho, limpara seus olhos, beijando a sua fronte.- Sois meu filho, minha vida…mas sois o Rei da Noruega…e seu povo precisa de você…tal como Inglaterra precisa de mim, meu filho…

—Vos amo mãe, vou sentir sua falta…

—E eu suas meu filho, lembre-se seja um rei bom e justo com seu povo e eles te amarão e respeitarão…e ouça seu tio Blaise, ele te ajudará muito .. .além de mim…

E encaminhando-se para a porta, decidira caminhar para a carruagem que a levaria para o Porto, sendo acompanhada de seu filho que em momento algum lhe soltara a mão como tentando conservar em sua pele os últimos momentos que teria a mãe consigo e do outro lado Christina que havia decidido vir consigo para Inglaterra, para conhecer a família materna que lhe havia sobrado, Martha Granger sua avó que estava mais que ansiosa por conhecê-la, sorrira para ela e esta para si, abraçando-a com força.

—Vamos, Christina?

—Vamos...ahm…

—Diga?

—Nunca fiz…essa pergunta mas…

E um silêncio seguia-se conforme Astoria olhava Christina que parecia com dificuldade em falar.

—Mas?

—Eu sou parecida com a minha mãe ? Ela iria gostar de mim?

E um leve deja vu, surgira em sua mente ao ouvir aquela pergunta.

“ Ela encaminhava-se pelos corredores de França, curiosa de descobrir os aposentos de seu noivo, Theodore mas havia um ser de cabelos armados e excepcionalmente feliz que encaminhava-se e polvorosa e aterrava sob ela.

—Tory…

—Sim, Hermione?- Ela sentia a cabeça em roda, mas em vez de repreender sua melhor amiga, decidira perguntar o porque de tanta felicidade.

—Ronald…

—Que tem ele?

—Ele pediu a minha mão a meu pai…será que ele gostara de mim?

Astoria não pode deixar de rir, se ele gostaria dela, ele a amava, só aquela tolinha não tinha ainda visto com toda a certeza. “

Astoria olhara fixamente para a sua filha de criação, era tão parecida a Hermione, abraçara-a mais forte ainda.

—Mais do que imaginas e ela tem um orgulho enorme de você…esteja onde estiver…- Dera um olhar ao vasto céu azul que brilhava em seu esplendor.- Porque aqueles que amamos nunca nos deixam verdadeiramente, minha querida Christina…podes acreditar…estejamos onde estivermos.

E dera um último olhar ao filho que ia ficando mais pequeno á medida que o barco se afastava da costa, as lágrimas cairam livres a partir dai e encaminharam-se para dentro.

Embarcaram numa viagem que seria rumo a um novo destino, Inglaterra mas em seu coração, a Rainha Astoria não esqueceria quão aquele país lhe havia ofertado.

Do seu regaço tirara algo que seu cunhado havia lhe dado, dias depois do funeral de Draco, o papel estava meio amarelado, o que indicava o tempo que havia sido escrito, inconscientemente levara sua mão á espada que tinha num fivela do seu lado e dentro desse papel tinha as últimas palavras dele:

" Se estiver lendo esta carta e tiver recebido a carta de Blaise, significa que morri e provavelmente irás estar em baixo ou perdida, minha querida e amada Astoria.

Sei que chegara o dia que partirás rumo ao teu destino e quando o fizeres quero que lembres atentamente destas palavras que irei te dizer.

No primeiro dia que te vi fiquei desconcertado com a tua seriedade e teu comprometimento em ajudar teu País e teu povo, em tão tenra idade, tentei corromper essa concha e mudar-te , no final quem foi mudado fui eu. Fizeste de mim, um homem melhor Astoria e nunca merecerei o teu amor, mas fiz o que pude para estar á altura. Sei que serás a melhor rainha que Inglaterra já teve,porque o teu coração e a tua alma são das mais puras que já conheci e isso faz de ti a melhor.

De todo meu coração e com muitas saudades, do sempre teu,

Draco Malfoy" 

Astoria olhara o mar, deixando seu pranto e lágrimas cairem pela última vez.

Seu coração para sempre ali ficaria, mas sua alma teria que ser do seu povo.

Era tempo de enfrentar um novo destino e uma nova vida, Inglaterra esperava-a e esta teria a sua rainha.

The End


Notas Finais


<3


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