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História Ligações Perigosas - New Life


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Aqui, o primeiro capitulo em que mostra a situação desesperadora de Astoria :3.
Relembrando que a história é em UA e que não tem qualquer ligação com o original, alem de ser histórico eoe

Capítulo 2 - New Life


Fanfic / Fanfiction Ligações Perigosas - New Life

“ Todos somos Histórias no final, Astoria, só faça com que seja uma boa história…”. Seu pai dizia-lhe muitas vezes, essa expressão e ela sempre desacreditara, achava que nunca seria o suficientemente importante, para vingar numa história duradoura.

Mas como tudo na vida tinha o dom de mudar a cada segundo que passa, ali estava ela, dentro de uma carruagem, fugindo a alto galope e tudo porque um país grande e orgulhoso, clamava por sua legítima rainha, que era ela.

E ela sempre vivera á margem de tudo aquilo, apesar de saber por sua mãe desde pequena que ela era princesa de Inglaterra e estava no terceiro lugar em questões de ascender ao trono mais almejado do Mundo, com sua morte, ela era a herdeira, se bem que o que os rebeldes clamavam, é que ela era a legítima rainha e não seu primo, Tom Riddle, sem contar que era princesa da Áustria, por seu casamento que não durara, nem um ano.

Suspirando longamente, ela dedicava sua visão para o caminho que transcorria rápido ante seus olhos, somente permitindo-a distinguir manchas verdes e castanhas á medida que aproximava-se de um Castelo imponente ao longe, tudo ali era grande em tamanho e em segurança, tinha cavaleiros esperando na abertura dos longos portões de madeira.

Sentindo sua alma minguar ao ver aquele castelo, ela encostara-se para trás, tendo suas mãos seguradas e apertadas entre outras, olhara para a frente dando com as suas damas de companhia, Lady Hermione Weasley e Lady Pansy Parkinson, dera-lhes um leve sorriso como tentando acalmá-las, ante a sua ansiedade em vez de preocupar-se em relaxar.

—Quem ai vem?

Ela ouvira seu cocheiro gritar do cimo da carruagem, onde ele ia sentado.

—A comitiva da Princesa Astoria, abram…

Fechara os olhos ao ouvir os portões, serem abertos e a carruagem avançar para perto, seu coração batia a mil, á medida que ela recordava o que iria ali fazer naquele lugar e contivera sua alma e coração de saírem por sua boca.

“ Depois de ter chorado horas a fio, eu precisava tomar uma decisão, eu precisava de vingar seu pai e seu falecido marido, mas principalmente ela precisava de trazer conforto e paz a seu povo que sofria nas mãos de seu primo.

Sabia por sua mãe, que seu tio mesmo havendo feito um golpe de Estado tomara bem conta do seu povo e isso confortara sua mãe que nunca reclamara o trono para si e nem James Potter, o falecido rei da França, havia querido forçar um de seus melhores amigos, Henrick Greengrass, seu pai a reclamar o trono.

Mas com seu primo, a situação era muito diferente, ele tiranizava e implementava o terror, ela precisava fazer alguma coisa.

Adentrando a sala do trono, onde o rei Harry e a rainha Ginevra estavam nos seus afazeres habituais naquela manhã, subentenda-se responder a embaixadores, emissários e petições do povo, ao verem-na pediram para que se aproximasse, com um rosto compreensivo e confortador, eles haviam sido os três amigos de infância, mais que se confiavam e entendiam, percebiam com toda a certeza o que se passava com Astoria.

Com um assentir de cabeça, na direcção da porta, o Rei Harry mandara sair todos os que estavam na sala do trono, ficando somente os guardas do lado de fora e eles lá dentro.

—Princesa Astoria…diga…

—Eu preciso fazer algo…não posso deixar a Inglaterra nas mãos de Tom…

O Rei Harry suspirara fortemente, olhando-a com pena e compreensão por ela, remexendo-se em seu trono, se pondo de modo mais comodo, á medida que olhava para o nervosismo e sofrimento de Astoria.

—Eu entendo, quereis proteger vosso povo…mas a França não pode dispor de homens para combater essa batalha…já perdemos muitos, além de vosso pai e vosso marido…creio que a Austria também, não irá…- Aquela fizera um nó na garganta de Astoria que contivera as lágrimas, aquilo não era momento e muito menos hora de ela continuar em prantos, era uma princesa acima de tudo.

—Eu entendo, mas que outra solução, poderei dispor…? Que milagre poderei me socorrer…?

 Harry olhava para a carta que tinha em sua mão, franzindo o cenho e olhava para ela e dela para o papel novamente, fazendo arquejar a sobrancelha perante aquele gesto não próprio de si. Dela, voltara o olhar para sua esposa e rainha Ginevra que somente olhara de relance o que estava escrito, contendo muito mal o esgar de nojo que lhe havia assomado o rosto.

Mas o Rei Harry olhara para ela, erguendo-se de seu trono, caminhando até perto dela, lhe esticando a carta que possuía em suas mãos e ela lera de relance, ficando um pouco apavorada, mas disfarçara formidavelmente, mantendo seu rosto sério.

—Pode ser esse o vosso milagre…princesa Astoria… “

 

E ali estava ela de rumo a seu milagre, se bem que lhe parecia algo infernal e não era por causa de sentir dolorida depois de largas semanas só naquela carruagem, era de encontrar quem ela iria encontrar.

A carruagem fora diminuindo seu passo, á medida que ela engolia em seco, ao ouvir passos lá fora que iriam abrir a porta da carruagem, um lacaio ofertara a mão para que ela descesse, ato que ela fizera seguido, tentando ajeitar com a sua mão livre seu longo vestido, seus olhos subiram dando de caras com rostos variados, todos de alta nobreza pelo que poderia depreender-se, com seus olhos de falcão a cada passo que ela dava e á medida que caminhava , tendo ao seu lado e ligeiramente atrás, suas damas de companhia, um olhar despertara-lhe mais a atenção que os outros, um homem alto de longos cabelos loiros com uma coroa sumptuosa sob sua cabeça, um arrepio percorreu involuntariamente seu corpo ao sentir aquele olhar gélido e frio em sua direcção, quando estava a poucos metros de distância, uma mulher igualmente loira e de olhar arrogante virara-se para o rei que estava do seu lado.

— Rei Draco, esta é a Princesa Astoria…

A expressão distorcera em seu rosto num sorriso de canto, á medida que ela fazia a vénia em deferência a pessoa que estava em sua frente. Quem lhe falara em seguida, fora a mesma mulher em sua frente , sendo que ele continuava calado somente observando-a com um olhar que ela reconheceu ser meio lascivo para seu decote, que aparecia ligeiramente mesmo tapado sob a capa, corara imenso ante seu atrevimento.

—Seja bem- vinda a Noruega, princesa Astoria…chamo-me Rainha Narcisa…é um prazer recebê-la…

—O prazer todo meu, rainha Narcisa…essas são Lady Hermione Weasley e Lady Pansy Parkinson…

Nesse momento, o rei chegara-se a frente, pegando em sua mão e beijando-a ligeiramente, tendo um ligeiro olhar de reprensão da rainha, sua mãe que ele limitara-se em ignorar, a sua arrogância era algo palpável.

—Fez boa viagem, minha noiva…?-Sussurra baixinho com os olhos fixos nos dela, que fizera os membros da corte que ali estavam esticarem seus pescoços na tentativa de ouvir o que seu rei falava.

Astoria engolia em seco, tremendo de leve ao que ele notara e seu sorriso aumentara de tamanho.

—Fiz uma boa viagem, meu senhor…- Falara no mesmo tom, á medida que ele soltava sua mão devagar e voltava costas, prostrando-se perto de sua mãe.

—Haroldo, mande retirar as bagagens da princesa Astoria…e minha mãe confio que pudera se incumbir de entreter as damas até á hora da festa em honra da princesa …?

—Com toda certeza, meu filho…

Apesar de toda sua polidez falando e bons modos, Astoria sentia-se apavorada e assustada com aquele olhar gélido e frio que seu noivo transmitia e em nada ajudava a fama que transcorria em outros países e monarquias de que ele era o mais ambicioso e impiedoso rei que já havia vivido, mesmo sendo jovem, sem contar que um dos motivos dele, casar-se com ela, não era por querer ser bom samaritano, mas porque ele queria mais países e terras em seu poder.

Ele não era com certeza o milagre que ela havia almejado, mas era a única opção que tinha e resignada encaminhara-se para o Castelo que seria seu futuro e destino dali para a frente.


Notas Finais


:3


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