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História Ligados pelo sangue - Perdão!


Escrita por: NinaLinann

Notas do Autor


HELLO, IT'S MEEEE (preciso mudar isso)
Eu sei que demorei, um pouco, mas demorei.
Então, quero deixar vocês sabendo de tudo sobre essa fic, sendo assim, fiquem sabendo que o final já está totalmente planejado. Eu, infelizmente, não vou responder nada porque isso estraga totalmente o final da história. E é até bom vocês não saberem. É isso ae.
Boa leitura!

Capítulo 20 - Perdão!


HOLY PETTERSON

As luzes amarelas perturbam minha visão, enquanto o frio me envolve de uma maneira nada agradável. Eu gostaria de ter trazido um casaco mais grosso, mais confortável, mas a possibilidade de pensar em mais algum dia sem falar com ele me atormenta.

Duas semanas se passaram, agitadas e incrivelmente frustrantes. Eu nunca mais falei com Chandler. Devo dizer que, eu realmente tentei. Mas ele tem me evitado. Ele não atende minhas ligações, não responde minhas mensagens, e nem em casa ele tem estado. Sei disso porque já fui a casa dele oito vezes somente nesta semanada. Grayson sempre atende, e diz que ele não está em casa.

Mas eu sei que está.

E agora estou feito boba aqui, sentada no banco do meu carro, a espera de Chandler. Eu insisto, sim. O clima não ajuda em nada. Faz um baita frio! Eu diria que é possível até cair neve esta noite.

Faróis chamam minha atenção. Reconheço o carro de Chandler vindo de longe. Espero Chandler sair do carro, e quando ele saí, desço do meu, caminhando em sua direção.

- Chandler? – O chamo, abraçando meu próprio corpo para tentar me proteger do frio. Inutilmente. Ele se vira para mim, e fica surpreso quando me vê. – Podemos conversar?

Ele balança a cabeça negativamente, e volta a caminhar.

- Ei. – O chamo novamente, e desta vez seguro seu braço. – Chandler, por favor, eu preciso te dizer.

- Seja lá o que você quer dizer, eu não quero saber, entendeu? – Ele disse, encarando minha mão que segurava seu braço. Não o soltei, não farei isso, mesmo que ele queira.

- Olhe para mim, por favor. – Pedi, tentando segurar seu rosto, mas ele insiste em se esquivar. – Pare!

- Parar? – Desta vez, ele me olha nos olhos. – Eu paro, quando você for embora. Eu não quero mais saber o que você tem pra me falar, eu não me importo.

- É claro que se importa! – Retruquei.

- Não, não mais. – Ele continuou.

- Porque está me tratando assim? Eu não consigo entender, eu...

- Porque você partiu meu coração. Satisfeita? – Ele respondeu, ficando cada vez mais irritado. – Você acha que tem esse direito? Desde quando você chegou aqui, tem revirado minha vida. E quer saber? Eu não quero isso para mim.

Senti minhas pernas começarem a ficar bambas, meu corpo procura algum equilíbrio neste chão. Suas palavras me machucaram, talvez até fez com que meu coração se partisse também. Mereço isso, eu sei. E me odeio por ter ficado em silêncio quando ele confessou, me odeio por travar.  

- Perdão! – Pedi, fechando os meus olhos, sentindo o peso da culpa sobre mim. Eu gostaria de poder mudar cada momento, de ter a chance de falar a ele tudo o que sinto.

- O quê?

- Me desculpa. – Repeti. – Eu só não sabia o que dizer, eu travei e isso é normal. Eu só... queria dizer o mesmo.

Ele riu, sem humor algum. Deboche. Depois assentiu lentamente, tentando absorver as palavras mais sinceras que eu já disse em toda minha vida.

- Chega. Eu preciso entrar, está frio aqui. – Ele disse, dando passos para trás. – Se cuide, Holy.

Holy. Por ele, eu não quero ser chamada assim. Eu quero que ele me chama de Minha Julieta, ou até mesmo de Chatinha. Eu não quero que ele me chame pelo meu nome!

Deixei que as lágrimas escorressem pelo meu rosto, elas já estavam pesadas demais para que eu pudesse aguentar por mais alguns segundos. Chandler parou no meio do caminho, e voltou a caminhar em minha direção, mas ele carregava um olhar que me metia medo. Parecia que a qualquer momento ele iria me bater...

Então ele colou nossos lábios, assim, do nada. E eu permiti, o puxando para mais perto de mim. Enquanto ele segurava tão carinhosamente meu rosto. Sua boca macia dançava com a minha, enquanto o frio batia ao nosso redor, mas não nos importamos. Ele é o calor que me aquece nesta noite fria.

Ele afastou sua boca da minha, mas ainda tinha sua mão em meu rosto.

- Chandler, eu estou apaixonada por você. – Disse, olhando em seus olhos. – E, perdão por ter partido seu coração. Eu realmente não tive a intenção. Me desculpe, Chandler.

Ele assentiu com a cabeça.

- Tá tudo bem agora. – Ele disse, acariciando minha bochecha com seu polegar.

O beijei mais uma vez, eu precisava sentir sua boca na minha mais uma vez. Chandler Riggs, porque faz isso comigo?

- Eu terminei com a Brianna, Holy – Ele disse. – pra ficar com você. Só com você.

Não pude impedir o sorriso que cresceu em meus lábios.

- Você ficou maluco? – Perguntei, ainda sorrindo demais para ele pensar ser uma bronca.

- Por você. Caramba! Você é viciante, é como se fosse uma droga. – Ele disse, sorrindo feito bobo. – Preciso dessa droga.

 O beijei mais uma vez, caramba, eu não me canso de beijá-lo! Ele riu comigo, é tão nítida a nossa felicidade que eu acho que todo o quarteirão pode ser contagiado. E então ele se afasta, e me examina com seus incríveis olhos azuis, os mesmo que me oferecem o imenso mar.

- Porque você tá me olhando assim? – Perguntei, começando a sentir a vergonha me percorrer.

- Porque você é linda. – Ele disse, e eu juro que se não estivesse escuro ele poderia ver o vermelho que meu rosto está neste momento. – É tão linda para mim.  

Escondi minha cabeça em seu ombro, com um largo sorriso no rosto. Como ele pode ser tão... tão ele? Eu queria que ele pudesse sentir as batidas do meu coração neste momento, mas pensando bem, talvez ele realmente sinta. Estamos tão colados.

- Está com vergonha, Julieta? – Ele pergunta, e eu sei que ele está sorrindo.

- Talvez. – Ri, e voltei a olhá-lo – Você é bom demais para ser verdade, Chandler.

Ele segurou minha mão e a colocou em seu peito, para que eu pudesse sentir seu coração, que batia tão rapidamente quanto o meu.

- Meu coração bate, sou de verdade. – Ele disse, acariciando minha mão com seu polegar. Este carinho, com certeza, é o melhor de todos. – Este é o efeito que você causa em mim.

Sorri, me lembrando de nosso primeiro beijo.

- Pelo menos você não se esquece de respirar.

Ele sorriu, e olhou para sua casa iluminada. Voltando seu olhar para mim, ele disse:

- Quero que me acompanhe em um lugar, agora mesmo.

O vento soprou, mais frio do que já estava. Nos avisando que a qualquer momento poderia ficar ainda mais frio. Mas quem disse que nos importamos?

- Eu iria a qualquer lugar com você. – Disse.

- Em qualquer lugar? – Ele pareceu surpreso, e antes que eu pudesse responder, ele segurou minha mão, me guiando até seu carro. – Entre. Eu já volto. – Ele disse, e assim fiz.

Chandler “deu uma piscadinha”, e foi até a porta de sua casa, entrando logo em seguida.

Entrei em seu carro, me sentando ao lado do banco do motorista. O porta-luvas estava aberto, e dentro havia uma pasta amarela, e escrito com canetão preto estava: Ep.9. Eu sabia que ele estava ocupado com a série, muito mesmo. E olhando a grossura daquilo, percebi que ele tinha realmente muito texto para decorar. Guardei a pasta, fechando o porta-luvas em seguida. E relaxei no banco.

Outros faróis chamam minha atenção. Um carro da cor azul encosta logo atrás do meu, e Brianna desce do carro. Andando até a entrada da casa, sem perceber que eu estava dentro do carro de Chandler, agradeci mentalmente.

Ela toca a campainha, impaciente, batendo seu calcanhar no chão; enquanto levava seu peso de uma perna para a outra.

Foi Grayson quem atendeu. Ficando surpreso ao vê-la parada em sua porta. Não pude escutar a conversa, mas eu sabia, apenas pelo jeito que ela gesticulava, que ela estava sendo bem rude com Grayson.

Desci do carro de Chandler, caminhando na direção dos dois ali na porta. O primeiro a perceber minha presença é Grayson. Brianna se vira logo depois, e ri alto.

- Eu sabia que você viria aqui, Holy – Ela disse, descendo os pequenos degraus da entrada. – O que faz aqui?

Engulo em seco.

- Está tudo bem, Grayson? – Perguntei, o observando, ele parecia demonstrar preocupação.

- Agora, sim. – Ele disse, assentindo de leve.

- Você é uma vadia mesmo! – Brianna explodiu, apontando o dedo em minha direção. Como se ela realmente tivesse agido corretamente todo esse tempo. Como se ela nunca tivesse traído Chandler, ou como se ela nunca houvesse beijado Zack. Aquele canalha!

- Eu não vou brigar com você, desculpe, está perdendo seu tempo. – Disse, com a maior tranquilidade que até eu mesma me surpreendi.

Ela se aproximou, tentando me intimidar. Mas quer saber? Eu não ligo, porra. Porque eu daria bola para uma garota como ela? Eu não vou fazer parte desse show, não mesmo.

Chandler aparece ao lado de Grayson, segurando um cadeado e algumas folhas vermelhas. Ele desce os degraus, como Brianna havia feito, e vem em nossa direção, sorrindo para mim.

- Chandler, ótimo, você pode mandar esta garota embora daqui? – Ela pergunta, impaciente, me encarando como se eu fosse a errada de toda a história. A grande história.

- Quem tem que ir embora daqui é você. – Ele disse, pegando em minha mão e me guiando até seu carro novamente. Brianna parece ficar irritada ainda mais, mas quando eu pensei que ela realmente bateria em alguém (em mim), ela começou a chorar. E me senti bem quando Chandler não se importou, quando ele apenas fez carinho em minha mão.

- Você não pode estar falando sério, Chandler. – Ela disse, ainda chorando. – Eu te amo.

- Eu não. Acabou, Brianna, eu já disse. Vá embora daqui. – Ele disse, e nem se virou para dizer isto ela.

Entrei no carro, enquanto Chandler dava a volta no carro. Brianna chorava alto, para que de alguma forma Chandler escutasse. Mas parece que ele nem deu ouvidos, e nem deveria.

Ele entrou no carro, e deixou aquelas folhas vermelhas e o cadeado no banco de trás.

- Tá tudo bem? – Perguntei, e ele se virou para mim.

- Você ainda está aqui. – Ele disse.

- É, estou. – Sorri, confusa.

- Então eu estou bem. – Disse, e encostou sua boca na minha, me dando o primeiro dos beijos mais fofos que espero ganhar.

 


Notas Finais


Sei que pode estar um pouco clichê demais, ou meloso, o que for. Mas vocês sabem que eu adoro ler e escrever esses tipos de romance. Isso ae.
Até o próximo cap!


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