História LIGHT - Will u always be there? - Jack Delevingne...

Point of view Cara Delevingne

Tecnicamente eles estão achando que eu virei uma louca psicopata, pelos simples fato de: ter chorado, não os trouxe, não sai do quarto dês que cheguei daquele colégio.

Tô com fome, com sede...

Espera...eu sou dona da porra toda de Atlanta, sou uma traficante mais procurada, e por que estou aqui chorando por alguém que nem sabe NADA de mim, preciso voltar a ser a velha Cara Delevingne.

Com as poucas forças que tenho, me levanto daquele chão e suspiro. Olho-me no espelho e faço careta, estou horrível. Nego com a cabeça e boto minha típica roupa, uma regata preta, uma jaqueta de couro da mesma cor, um short também preto e por fim, um All Star branco. Olho-me novamente e dou de ombros, não ligo para minha aparência mesmo.

Fecho a porta com tanta força, que fez um estrondo. Ando pelos corredores e vou até a escada, desço e vou até a cozinha me deparando com os meninos

Principalmente, Justin Bieber.

- Eu fiquei preocupado! - diz Chris e reviro os olhos. Que porra! Odeio gente preocupada, tudo falsidade.

- Grande bosta, não fique preocupado, eu não morri. - dou um sorriso irônico.

- Calma Cah...- diz Ryan.

- Cara. - Corrijo o mesmo. Me sento e pego uma maçã. - cadê a porra da empregada?!

- Saiu. - Ouvindo a voz do Bieber, me arrepio e suspiro. Droga.

- Quando ela voltar diz que estás despedida. - digo e todos ficaram com uma expressão confusa.

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- Por que?...- falo pra mim mesma. Caminhando até o parque e me cento num banquinho. Observo os casais sorrindo, pais preocupados com os filhos, um cara pedindo uma menina em namoro...

Acho que a felicidade não é minha amiga, eu queria tanto que fosse eu que sofresse aquele maldito sofrimento! Que eu me esquecesse de tudo e de todos...

Principalmente do Justin.

Sinto uma dor no coração quando vejo um garotinho com aparência de 14 ou 15 anos. O mesmo me olhava com os olhos verdes brilhantes e com cara de sofrimento e fome.

- Senhora tem um real? - pergunta o mesmo e sinto outra dor.

- Não...- falo e o mesmo abaixa a cabeça e quando ia saindo, seguro seu braço. - Não tenho moedas. - sorri fraco e mostrei a carteira pra ele. O mesmo solta um sorriso enorme mostrando os dentes tão branquinhos. - Quer tomar sorvete comigo? Um faz campainha pro outro, o que acha?

- Claro! - diz o garoto animado e eu me levanto e pulo feliz.

- Yes! Vamos! - falo forçando um sorriso o animando. Seguro sua mão e o puxo até uma barraca. - Sou Cara.

- Jack. - diz me observando.

- Então Jack, quer de qual sabor? - rio e o mesmo solta uma risada.

- Chocolate! - assenti e peço dois de chocolate. Dou um pra ele e fico com o outro, obviamente.

- E então, cadê seus pais? - pergunto ao Jack e ele fica um pouco triste.

- Morreram. Como eu não queria ir para um orfanato, decidi ir pra rua.

- Ah...parece que a gente está no mesmo lado. - solto um suspiro e olho pra ele.

- Mesmo lado? - pergunta confuso e assenti. - Por que uma bela moça está triste?

- Vamos dizer que minha vida não é das melhores. - solto uma risada.

Eu aqui reclamando da minha vida, e a de Jack pior que a minha...sem lugar pra ficar, apenas roupas sujas e a rua, apenas. Ele precisa de mim, e eu acho que eu preciso dele.

- Tava aqui pensando e vou ser direta: Quer ir morar comigo? - pergunto e o mesmo arregalou os olhos.

- Tá me zoando? - neguei. - mais...por que?

- Você me fez rir, merece uma atenção especial. - sorrio e ele faz o mesmo. - E então?

- Não sei...- arquiei a sobrancelha. - vou ter meu próprio quarto? - rio e assenti. - Fechado. - sorrio mostrando os dentes.

Jack Delevingne...

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- Você é doida! - diz Jack vendo as roupas que eu tinha comprado. - Pra que tudo isso?

- Cala a boca menino! Você precisa de roupas novas. - falo rindo. - e outra coisa, vou te mimar muito! - Jack cai na gargalhada e faço o mesmo. Depois de uns três minutos, chegamos na minha casa.

- Uma mansão? - pergunta ele boquiaberto. - não era uma casa? - rio e entramos. Ele observa tudo atentamente e sorrio.

- Vem, vou te mostrar seu quarto. - dito isso, fomos até o quarto. Abro a porta e boto as sacolas encima da cama.

- Cara...não sei como agradecer. - diz Jack sorrindo bobo.

- Cah, só me chame de Cah. Agradece muito tomando um banho e botar uma roupa nova. Vou pegar alguma coisa pra a gente comer. - beijo sua bochecha e desço as escadas.

- Quem era? - pergunta Justin sentado no sofá olhando a TV desligada.

Desligada?

- Por que pergunta? - arqueio a sobrancelha.

- Curiosidade. Quem era aquele garoto sujo?

- Por que estás interessado?

- Como você é insuportável. - bufa e suspiro.

- Cah..

- Você sempre me falou isso...- murmuro e vejo Jack descer as escadas. - Jack! Estás com fome? - pergunto e ele assente um pouco envergonhado, já que Justin o olhava mortalmente.

Whatf?!

- Pensei que ninguém poderia te chamar de Cah...- sussurra Justin subindo as escadas, mais como sou uma ótima ouvinte, ouvi o mesmo dizer.

Por que ele está tão...estranho?