Como eu sou uma péssima pessoa e não comentei no capítulo anterior antes de lançar esse, vou juntas ambos os comentários em um só. Espero que não se chateie.
Um escritor é bom de verdade quando em poucas palavras ele consegue transmitir toda a ideia de sua estória. Quando com um simples prólogo você é capaz de sentir o peso que a própria estória vai ter e até se quer imaginar seu desenvolvimento. É uma parte essencial, aquela que prende o leitor e de certa forma garante o seu ingresso de volta para ler os próximos capítulos. E bem, suas estórias são sempre entregues de bandeja, com todos os detalhes e fatos necessários para que possamos entender o começo de um excepcional desenrolar, tenho certeza.
A apresentação dos dois foi única, digna de Tony (um clássico playboy) e Steve. E o último parágrafo deu a entender que muitas lágrimas seriam derramadas durante os próximos capítulos. Por parte isso me assusta, mas por outra só me deixa mais curiosa e com mais vontade de entender a trama que há por detrás da estória.
Uma característica que aprecio muito no Steve é sua capacidade de observação. Creio que como um bom desenhista - já que é assim que os filmes o portam; ele tem esse olhar mais cuidadoso, cravando os detalhes de cada imagem em sua mente, para quem sabe reproduzí-la depois em um pedaço de papel. Ele é aquele cara que lembra das peculiaridades alheias; das rugas no canto dos olhos, dos dentes levemente tortos, da postura, do jeito, tudo, basicamente. O cara que nunca se esquece de nada.
Mas ao mesmo tempo essa capacidade se estende somente até as imagens, pois acho que ele não tem essa sensibilidade em tentar entender os outros. Para alguém que quer o bem do mundo, que age como um herói, ele é um personagem bem egoísta.
Em contraponto nós temos um personagem tão altruísta que me dá medo pensar no que ele vai fazer no próximo capítulo, agora que você me reduziu em lágrimas ao perceber do que se trata tudo isso. É incrível as coisas que nós nos colocamos a fazer quando gostamos de alguém, não precisa ser um sentimento romântico, basta ser forte o suficiente. Nós experimentamos coisas que nem se quer sabíamos o nome, vamos a lugares com os quais apenas sonhamos em viajar, E há quem diga que essas são só as vontades egoístas do Tony, mas nós sabemos que ele só não quer que a última visão de Steve seja dele enfraquecido em uma cama. Meu Deus, como eu amo esse personagem.
Eu não vou me estender mais do que isso, mas não por falta de palavras, mas sim pelo meu estado.
É nessas horas que eu tenho uma vontade inquestionável de colocar o Steve em um pote e protegê-lo de todos os males. Pois ele é a única pessoa que traz um sorriso ao rosto do Tony. E vê-lo feliz, bem, vale mais do que muitas coisas.
Beijos! E até o próximo!