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História Lights off. Clothes off. - Chapter Single.


Escrita por: Roze

Notas do Autor


ESTÁ HISTÓRIA FOI CLASSIFICADO COMO +18 POR UMA RAZÃO! LAVO MINHAS MÃOS SE QUIS LER E É MENOR DE IDADE! ALIAS ESSA HISTÓRIA CONTÉM ELEMENTOS REFERENTES A CAPÍTULOS MAIS AVANÇADOS DE ELDARYA QUE SE ENCONTRAM NA VERSÃO FRANCESA PORTANTO SPOILERS. OBRIGADA PELA COMPREENSÃO.

AH ANTES DE PROSSEGUIR: LEIAM A FANFIC SWEET EMOTION da LANOCS (minha senpai da qual eu sou a senpai (?) se eu puxo o saco? Claro que não ~ Coisas boas devem simplesmente serem compartilhadas) Vou deixar o link ali embaixo.

Capítulo 1 - Chapter Single.


Fanfic / Fanfiction Lights off. Clothes off. - Chapter Single.

O amor é realmente estranho, e o que fazemos por ele mais ainda.

Estava completamente escuro. Eles estavam presos naquele espaço diminuto por horas. A missão? Interrompida. O tempo gasto com pequenas conversas e tentativas de sair, sem resultado. A proximidade com o cara de quem gostava era um incômodo para Emmaline. Nevra e ela estavam presos juntos por um período muito longo de tempo para que a sanidade da jovem de cabelos castanhos continuasse. Era uma tortura estar tão próxima e ser incapaz de tocá-lo da forma que queria. Fragmentos de sonhos e fantasias inadequadas que tivera com o chefe da guarda a qual pertencia, mantinham-se aparecendo em sua mente.

 

Está tudo bem, Emma? – A voz atenciosa de Nevra chegara a mente confusa de Emma, tirando-a do loop que jogava imagens de possíveis acontecimentos entre os dois.

 

Nada -  percebeu que sua voz estava mais fina que o normal, então pigarreou para volta-la ao ‘normal’ – Está tudo bem, Nevra, fiquei só um pouco distraída, acho que o calor não está me fazendo bem.

 

Oh, se esse é o caso, por que não tira o casaco? Eu acredito que usar tantas peças de uma vez não ajude, e não parece que sairemos daqui tão cedo. – Uma tensão atravessou o corpo da garota de olhos ametistas após ouvir a sugestão do vampiro – Calma, eu não vou fazer nada.

 

Não é isso. – Emma se apressou em explicar, mas como dizer que na verdade que você quer que algo aconteça? – Eu vou fazer isso sim. Obrigada pela sugestão.

 

De nada, e agora que decidiu por uma ação irei fazer o mesmo, afinal não me dou bem com altas temperaturas, especialmente porque aqui embaixo o ar quase não está circulando.

 

Voltaram a ficar em silêncio, no escuro, embora de maneira disforme, Emma conseguia distinguir a forma do homem de olhos cinzas, corpo bem definido, sem ser muito alto ou musculoso. A pele dele era pálida, mas não de um modo doentio como apresentavam em filmes. Não conseguia esquecer o calor transmitido por ele quando o abraçou inesperadamente após ter voltado de uma longa missão. Ela ficara tão feliz, que não pensou e logo agiu. Só me acontece coisas desnecessárias, eu tinha que vir em missão, logo com a pessoa em quem não consigo deixar de pensar? Enquanto Emmaline sentia vontade de puxar os próprios cabelos, que eram muito longos, Nevra mantinha-se a observando tranquilamente uma vez que a sua visão mesmo em ambientes escuros era excelente para objetos próximos.

 

Perdidos em contemplações a respeito um do outro, um barulho estranho que anunciava problemas se fez ouvir repentinamente, dirigindo suas atenções a estranha porta, que não tinha uma fechadura na parte interna (motivo pelo qual acabaram presos ali).

 

Nevra o que foi esse som? – Emma gostava de ser corajosa e independente, apesar de que o escuro a incomodasse muito, e estar presa naquele lugar sem perspectiva de saída imediata, sabendo que em questão de horas aquele lugar seria cercado por água, enquanto estava à mercê de algo estranho a fazia sentir vontade de se esconder atrás do forte líder da Sombra.

 

Provavelmente alguma das criaturas de guarda deste local, afinal aqui tem alguns tesouros. – Mantendo a voz baixa e tranquila o vampiro de cabelos escuros se aproximou da jovem faelienne, mantendo um espaço entre eles mais perto o bastante para intervir se algo aparecesse inesperadamente. – Vai ficar tudo bem, Emma.

 

Se você diz, eu acredito em você, chefe. -  ela fez uma continência, como uma piada para tentar aliviar o clima. A porta abriu de rompante e um tentáculo escuro surgiu, junto com uma quantidade de água salgada, se não fechassem a porta, ou escapassem rápido dali, morreriam afogados. O problema é que os tentáculos possuíam ferroes nas pontas, que provavelmente continham um veneno potente.

 

Acho melhor você ficar atrás de mim, Emmaline. – Embora a frase parecesse uma sugestão, Emma sabia que era uma ordem, e deveria segui-la.  Ficando atrás do vampiro de olhos cinzas, Emma pegou sua arma: um arco e flecha que lhe fora designado por Jamon durante o treinamento. Mirou o local onde o tentáculo se conectava com uma cabeça de formato cônico, acertando e fazendo a criatura urrar, Nevra aproveitou a oportunidade e usando um pequeno punhal junto com uma grande agilidade, cortou algumas das ‘pernas’ da criatura, fazendo com que os gritos de dor aumentassem, e que a criatura recuasse, de volta para a água.

 

Ambos respiraram aliviados, quando a criatura se foi, e de quebra deixara a porta que matinha os dois presos, aberta, agora deveriam sair dali, antes que outra coisa estranha surgisse. Emma tentara andar, porém devido ao excesso de adrenalina que a percorrera segundos antes, estava paralisada. Nevra notara que a garota de olhos incomuns não se mexia, então foi até ela.

 

O que houve? Muito assustada? Se quiser eu posso te levar. – Ela estava prestes a recusar a oferta, alegando ser temporário só que Nevra já havia pegado ela no estilo ‘princesa’ e começava a sair daquele local. Emma quis protestar, porém ao mirá-lo com o semblante tão sério, resolveu se calar e apenas aproveitar, afinal era raro ter uma desculpa para estar tão perto da paixão dela naquele mundo.

 

Quebra de Tempo

 

Não sabia por que estava parada ali, não deveria levar as sugestões de Nevra tão a sério. O melhor era dar meia volta enquanto ele não a detectava, sim era o melhor a fazer. Quando estava prestes a ir embora, a porta do quarto do Chefe da Sombra se abrira de supetão.

 

Francamente, Emma eu não estava brincando quando anuncie que se tivesse problemas para dormir eu poderia ajudar. Ou será que eu sou tão pouco confiável? – O tom dele fizera com que o sentimento de culpa invadisse Emma, ela sabia que não era o caso e que Nevra jamais iria trair a confiança dela ou tentar algo imoral, mas também sabia que ficaria inquieta ao dormir do lado dele. Mesmo que fosse ajudar.

 

Não é isso, é só que eu pensei que seria um incomodo para você e... – Quanto mais se explicava, mais complicava a situação. Ela era realmente desajeitada com aquele assunto. Além disso, era uma mulher adulta (mais ou menos), não deveria ficar com medo só porque a missão a lembrara de sua última saída para outros locais de Eldarya para devolver Elliot à vila Kappa, e quase morrera afogada na volta. Sentia que estava sendo patética por incomodar alguém tão importante para si com um problema que já deveria ter resolvido.

 

Se acredita em mim, em seguida deixe-me fazer companhia para você, como disse antes Karenn também tinha pesadelos quando chegou na Guarda de Eel. – O líder da sombra aguardava pacientemente a resposta de Emmaline, afinal se ela viera ali, o assunto realmente deveria estar causando desconforto.

 

Bom, como você já disse que não vai ser um incômodo, eu vou aceitar. Obrigada pela oferta, Nevra. -  Ele deixou um espaço para que Emma entrasse no quarto e fechou a porta, passando a fechadura, afinal se alguém entrasse poderia mal interpretar a situação. – Eu, quer dizer nós vamos dividir a cama?

 

Se você não tiver nenhum problema, apenas relaxe. Há espaço o suficiente para pelo menos três pessoas, não vai ser estranho, é claro se sentir muito tensa eu posso dormir no sofá, mas meio que quebra o propósito de ter companhia. – Ele falou normalmente, e embora estivesse torcendo por ela aceitar a oferta, não tinha certeza se seria confortável para si mesmo, dividir o espaço com ela, ainda mais estando ciente de que o que sentia por Emmaline era bem mais do que atração ou desejo físico, queria vê-la feliz, e só precisava que ela lhe direcionasse um sorriso para o dia dele ser mais brilhante, e ficara surpreso ao sentir a falta dela durante a missão que o levou para longe do QG durante mais de uma semana. O humor dele ficara insuportável de acordo com os que foram com ele.

 

Não, eu acho que é melhor dormimos juntos, digo compartilhar a cama, afinal eu me sentiria mal se viesse até aqui e te expulsasse da sua própria cama, sem contar que eu queria companhia então. – Emma resolvera calar a boca ao ver a expressão divertida que surgira no rosto do rapaz de cabelos escuros. Sentia-se cada vez mais constrangida e idiota.

 

Quer conversar sobre isso? – Ambos já estavam acomodados na espaçosa cama do vampiro, com uma distância ‘decente’. Emma observava o teto decorado, e Nevra estava de lado a observando.

 

Eu não tenho muita certeza, quero dizer eu só, eu me sinto tão incapaz por não conseguir esquecer, já tem quase um mês e mesmo assim, ao ver o mar eu continuo me sentindo apreensiva, e se eu não conseguir superar e tiver que ir a outra missão, eu vou acabar entrando em choque e atrapalhado se você não estivesse lá hoje eu provavelmente não teria retornado, e isso me aflige por que eu sou um membro da guarda e devo cumprir o meu dever, eu sei que não é um processo fácil e mesmo assim – Emma começara a derramar lágrimas e soluçar, sentia-se patética por se mostrar tão fraca para a pessoa de quem gostava e ainda pior, ir vê-lo no meio da noite, por algo que ela deveria superar sozinha.

 

Notando as lágrimas da jovem faelienne, Nevra se aproximou e a abraçou suavemente, expressando o gesto de ‘eu estou aqui’.

 

Vai ficar tudo bem, Emma. E você já fez um grande progresso para quem sofreu um trauma dessa magnitude, você tem medo, e isso é normal. Não pode cobrar de si mesma que supere essa situação de modo rápido, e você não está sozinha, eu estarei aqui sempre que precisar. Portanto, não se preocupe e não cobre tanto de si, todos na guarda da sombra são como uma família e cuidamos uns dos outros. – Eles ficaram abraçados, e após Nevra terminar de falar, caíram em um silêncio tranquilo. Emma se sentia extremamente segura com o rapaz de olhos cinza, uma paz tão grande que também a fazia se sentir inquieta, estava com um homem, na cama dele, durante a noite. Sabia que embora o maior motivo de ter vindo era pela lembrança que a missão do dia tinha despertado, também só queria uma desculpa que a levasse há passar mais tempo junto com ele.

 

O silêncio, que os rondava a fazia sentir-se tentada a olhar para ele, era raro estar tão perto assim. Emma cedeu ao impulso de olhar para o lado, e encontrou os olhos sérios de Nevra a observando atentamente, um rubor leve se fez presente no rosto da jovem de cabelos castanhos.

 

O-o que f-foi? – Ela perguntou em um sussurro, com a voz trêmula, tinha até gaguejado um pouco devido ao nervosismo que a atingira.

 

Nada, eu só estava pensando que Emma é realmente linda. – A cara de pau do vampiro ao declarar aquela constatação desconcertava Emma.

 

Ah! Ah! Você não deveria dizer algo assim do nada, Nevra ou eu posso achar que está falando sério. – Emma optara por levar na brincadeira, afinal ninguém declarava algo assim de forma definitiva sem ser uma brincadeira, equivalia a uma quase declaração de interesse mais do que amigável.

 

Mas eu estou falando serio, Emma eu gosto de você. – Nevra deixou escapar seus pensamentos, e percebeu a verdade daquela sentença. Gostava dela, mais do que de qualquer outra pessoa, Emma era especial para ele. – Você não precisa responder, eu entendo a situação e francamente, você veio aqui procurar conforto não uma situação tão complicada. Por isso...

 

Gosto de você. – Emma o interrompera. – muito, muito mesmo! Desde que cheguei aqui, Nevra foi extremamente gentil comigo, e me ajudou muitas vezes, estar com você é divertido, e me faz sentir muito melhor, quando estou com você. E-eu sinto que mesmo que não pudesse retornar para o meu mundo estaria tudo bem! – Ela falara aquilo de uma só vez, e embora tenha gaguejado sentiu ter exprimido tudo o que gostaria.

 

 

O rosto dos dois estava próximo, e Nevra fechou aquela distância de centímetros, beijando-a de maneira delicada, tentando passar todo o sentimento que continha por ela com aquele ato. O beijo fora terminado de modo casto, mas não fora o suficiente para aplacar as emoções que haviam sido despertadas. Um segundo e terceiro sucederam ao primeiro beijo, e a cada troca ocorrida entre os lábios não parecia acalma-los e sim, fazia-os clamar por mais. A temperatura no quarto estava aumentando gradativamente, assim como a temperatura do corpo dos dois ocupantes. As mãos de Nevra começaram a passear pelo corpo esguio de Emma, que se sentia inquieta. O contato era bom, porém não o suficiente. Ela se moveu um pouco e Nevra quebrara o contato.

 

O que houve Emma? Se quiser eu posso parar. – A voz dele era gentil, mesmo que já estivesse rouca, e Emma podia sentir o volume que estava se formando na parte inferior do corpo do Vampiro.

 

Eu quero isso, é só que eu me sinto desconfortável com a possibilidade de você me ver nua. – Ela se sentia patética, queria aquilo, mas não se sentia a vontade para ir em frente, sempre tivera certo receio com relação a ficar ‘sem roupa’ na frente de qualquer ser vivo. Ás vezes tinha vergonha até do espelho!

 

Calma, vamos experimentar, se você hesitar eu vou parar e nós vamos dormir tudo bem? Na realidade, deveríamos dormir e esquecer essa questão, eu só preciso cuidar de algo antes.  – Ele se levantou e enquanto se dirigia para o banheiro do quarto, uma mão puxara a manga do pijama negro que usava.

 

 

Emma havia ficado de pé, e segurara a blusa de Nevra no impulso. Ela sabia que queria aquilo, e também que mesmo que desistisse Nevra não ficaria chateado. Ela queria prosseguir, o amor de manifestava por toques e por ligações físicas com a pessoa amada. Ela prosseguiria e teria certeza de não se arrepender.

 

Eu quero tentar, não eu quero fazer isso! Com você, Nevra. Por favor. Eu não quero fugir para sempre e se for você eu não vou me arrepender. – Os olhos ametistas mostravam determinação, ele se detestava por aquela fraqueza. Ele a queria e ela iria lhe dar isso, ele se certificaria que seria incrível para ela. Tanto quanto fosse possível.

 

Ele se aproximou de Emma, e a beijou, Emma abriu os lábios e deixou que a língua de Nevra encontrasse a sua. Ele a conduziu de volta a cama, indo mais para o meio. Emma passou os braços ao redor dos ombros de Nevra, não sabia se o afastava ou aproximava.  Nevra parou os beijos e olhou para Emma, pedindo uma confirmação, apesar de toda a vergonha que estava sentindo, ela assentiu levemente, e os lábios do rapaz de cabelos negros foram para o pescoço dela, lambendo suavemente e logo após mordiscando, fazendo um arrepio percorrer o corpo de Emma. Aquilo com certeza iria deixar marcas.

 

As mãos do líder da Sombra começaram a desabotoar a blusa do pijama de Emma, voltando a deixa-la ‘tensa’. Emma tentou se acalmar de imediato, não tinha culpa de ser tão nervosa. Nevra não se movera mais depois de sentir como ela ficou ‘dura’.

 

Eu realmente penso que seria melhor deixarmos pra lá, Emma. – O tom de Nevra não demonstrava chateação ou frustração, só preocupação com a garota de olhos incomuns.

 

N-n-não é isso! Eu só estou um pouco insegura é a primeira vez na minha existência que alguém além da minha mãe me vê sem todas as peças de roupa e que droga! Você é realmente bonito então eu sinto que a vergonha aumentou em 1000% e agora eu estou divagando... – Nevra a beijou rapidamente nos lábios, um selinho bastou para fechar o falatório interminável de Emmaline.

 

Entendi, entendi. – Ele riu baixinho – Vou tentar ir por partes. Se você ficar bem com isso eu irei tirar primeiro a parte de baixo do seu pijama, pode erguer suas pernas para que saia mais facilmente?

 

Emma só ergueu as pernas e Nevra começou a deslizar a peça de roupa, deixando-a só de calcinha e a blusa aberta pela metade. Aquela era uma cena bastante erótica que Nevra parou para admirar, causando Emma a ficar ainda mais vermelha em partes desiguais do corpo. Ele começou a rir, baixo e se tornou uma espécie de gargalhada nervosa, ele ria tanto que o corpo estava tremendo. Isso fez com que o rosto da garota de cabelos castanhos se contorcesse formando uma expressão apreensiva. Vendo a expressão que tomava conta do rosto de traços delicados, Nevra parara com a risada e ostentava apenas um pequeno sorriso de lado.

 

Não se preocupe. É que você ficou adorável, extremamente adorável. Eu me sinto quase culpado em prosseguir, afinal qualquer coisa tão fofa merece ser apenas admirada. - Ele começou a se explicar, fazendo Emma ficar ainda mais constrangida, embora tenha gostado do elogio, ela não queria ser ‘apenas’ apreciada, queria ser tocada e objeto dos pensamentos e sentimentos mais luxuriantes que pudesse despertar na bela figura do sexo masculino que estava com ela.

 

Que bom que você pensa isso. – O tom de Emma era amuado, fazendo birra. – Mas eu não quero ser adorável, pelo menos não nessa situação.

 

Certo, certo. Entendi guardarei meus comentários para mim, antes de prosseguir – ele se aproximou do ouvido direito de Emma, e quase sussurrando disse – você precisa encontrar uma posição ‘confortável’, tente ficar deitada de frente para mim, eu vou ficar sentado na cama por enquanto.

 

Ela demorara alguns segundos para se mexer, e tentou ficar o mais confortável possível, com os olhos de cor cinza passeando pelo seu corpo enquanto ela se organizava. Quando ela já tinha encontrado a posição que pensara ser ideal, ficou encarando o rapaz sentado do lado direito da espaçosa cama.

 

E então?! – Cansada de esperar ele se mexer, Emma soltou a frase sobre o que a estava incomodando naquele momento, não gostava de ficar sendo observada por muito tempo, especialmente por Nevra, fazia com que se sentisse mais desajeitada que o normal.

 

Vou parar com a brincadeira. Diga-me se eu fizer algo que te fizer sentir desconfortável, ou se quiser parar. – O divertimento sumira da voz do líder da Sombra, e só restava uma seriedade misturada a luxuria. O rosto de Nevra se aproximou de Emma, usando sua mão direita ele ergueu a cabeça dela encaixando os rostos deles, e sugou a língua dela com a dele, a sensação causada era extasiada, o ponto onde a mão de Nevra segurava a cabeça de Emma, a proximidade dos corpos um com o outro, o desejo se estabelecendo e crescendo conforme o contato era aprofundado, ele estava no meio das pernas dela e Emma podia sentir o volume do membro dele crescendo.

 

A boca de Nevra começou a descer novamente indo parar no pescoço de Emma, e passando também nos ombros criando pequenas marcas, que provavelmente durariam alguns dias. Por cima da blusa meio aberta Nevra começou a acariciar os seios de Emma com movimentos circulares, puxando o bico dos seios logo após eles ficarem intumescidos. Enquanto ela estava distraída pelas sensações indescritíveis que ocorriam por seu corpo, Nevra desceu lentamente junto com as mãos pelo corpo esguio até a parte inferior que ainda estava com a calcinha (rosa) o que o fez sufocar um pequeno riso nervoso. Acariciou as pernas macias com uma leve pressão e passou a língua pela extensão de carne que compunha o interior da coxa direita, segurando-as firmemente, não queria ser chutado.

 

O primeiro impulso irracional que perpassara pela mente nublada de Emma, fora de fechar as pernas, negando o acesso. Era muito estranho ter alguém naquele espaço íntimo, mesmo sendo bom. E ela quase fez isso, mas Nevra a segurou no lugar. Ele deslizou com a língua para chegar até o centro e começou a lamber aquela área ainda com a peça de roupa intima.

 

Emma estava agarrando e torcendo a colcha da cama de Nevra, seu rosto estava incrivelmente vermelho e os olhos fortemente fechados, era uma sensação estranha mais prazerosa.  Ela acabou gemendo, começou baixo e foi aumentando à medida que Nevra usava a boca para brincar com o clitóris. Emma sentia-se cada vez mais estranha, ela sentia um fogo lento correndo por suas veias e uma sensação de aperto surgindo no baixo ventre, sentia a mente indo em a um local desconhecido enquanto permanecia consciente do prazer líquido que se alastrava pela mente dela, era uma sensação desconhecida e familiar que a deixava desnorteada. O ápice aconteceu em uma sucessão de sentimentos inenarráveis, deixando apenas o presente de uma satisfação incrível digna de ser de outro mundo.

 

A respiração de Emma estava pesada como se tivesse corrido uma maratona. Nevra a observava as pupilas dilatadas pelo desejo que sentia, aproveitando a distração da garota que ainda parecia estar nas ‘alturas’ ele tirou a blusa e a calça do pijama, e terminou de desabotoar a blusa que ela ainda usava. Se movendo ele voltou para o pescoço dela, as presas estendidas, ele desejava provar o sabor do sangue da bela jovem que estava compartilhando aquele momento.

 

Eu posso? – A voz rouca perguntou e para demonstrar sobre o que estava perguntando ele pastou os dentes na pele macia. Emma ainda não conseguia falar, então meneou que sim com a cabeça. Nevra lambeu a área da jugular e em seguida enterrou as presas, Emma sentira um tipo de dor lembrando uma picada, e logo em seguida não doía tanto, era também delicioso. Talvez ela gostasse de ser um pouco machucada? Passou os braços que tinham torcido a colcha da cama, ao redor do corpo do vampiro de cabelos negros, e tentou deixar mais espaço esticando o pescoço para o outro lado. Após alguns segundos que pareceram horas, Nevra parou e lambeu o local da mordida, para cicatrizar.

 

Emma se sentia com a ‘alma fora do corpo’, inebriada, usando uma das mãos desceu com a mesma até o falo do líder da sombra, tocando por cima da cueca, causando um gemido gutural a escapar dos lábios que ostentavam um filete do sangue que ele bebera de Emma. Em um movimento rápido Nevra puxou a mão dela que tinha descido junto com a que ainda estava sobre os ombros dele prendendo-as em cima da cabeça dela, que o olhava espantada.

 

Tanto quanto eu gosto que me toquem, eu não acho que seja o ideal para você fazer isso agora, Emmaline – ele não estava dando uma ‘bronca’, só não se sentia seguro de como prosseguir e tê-la atiçando-o não era uma ideia muito inteligente, especialmente quando ele ainda se sentia muito aceso. – Devo prosseguir? Estou te dando à última chance de desistência.

 

Sim. - O modo com a resposta foi dada, quase um grito envergonhou ainda mais Emma. – Digo, ah quer saber sim eu quero ir até o fim.

 

Muito bem então. – Em um movimento rápido ele soltou as mãos de Emma e retirou a cueca que ainda usava. Nevra era um exibicionista e adorou o modo como Emma ficara ainda mais constrangida ao ser pega cobiçando o corpo dele. Controlou-se para não rir, afinal seria insensível. Emma retirara a blusa que ainda estava vestindo, mas que se encontrava completamente aberta, e quando tentou tirar a calcinha descobriu que um dos lados estava rasgado, obra de Nevra.

 

Emma se sentou na cama, não estava muito certa do que deveria fazer, os anos de aulas de educação sexual era um borrão disforme. Em Eldarya tinha camisinhas? Métodos contraceptivos? Ótimo, agora ela definitivamente havia surtado. Esse não é o momento para surtar. Estou prestes a ir até o fim, porque a paranoia tinha que surgir. Enquanto Emma estava quase entrando em Overdrive Nevra capturou os lábios dela, em um beijo fogoso, distraindo-a de todos os pensamentos. Ele a deitou novamente na cama, acomodando-se entre as pernas de Emma.

 

Você terá uma melhor experiência se relaxar mais, Emmaline. Quanto mais tensa mais desconfortável será. – Nevra avisou, antes de brincar apenas esfregou o membro ereto na fenda estreita, e beijou-a intensamente, enquanto se apoiava em um braço, e com o outro apertava um seio. Emma tentou ficar o mais relaxada possível, e estava se distraindo com as ministrações de Nevra.

 

Em um instante Nevra penetrou o espaço pessoal de Emma, ele notara a tensão que se estabelecera na jovem, os olhos dela foram abertos subitamente e demostravam choque, apesar de não ter doido tanto quanto ela expectara a partir de relatos ‘ouvidos’ a penetração não fora suave, e ela se sentia invadida, não era exatamente horrível, só estranho, muito estranho.

 

Eu iria perguntar se está tudo bem, porém eu acho que já tenho a resposta. – Nevra se sentia muito bem, e estava controlando o impulso para não começar a arremeter, então porque não conversar? Emma estava fazendo uma expressão muito esquisita, como se estivesse confusa.

 

É... estranho, eu não sei descrever como, apenas estranho, começou ah, eu, argh! Bem eu me sinto menos estranha agora então se quiser continuar, porque isso está ficando constrangedor e – Nevra beijou-a, fazendo com que Emma se calasse.

 

Ele saiu e entrou de dentro dela algumas vezes, até que começou a arremeter em um ritmo constante. Emma usara as unhas para arranhar as costas do vampiro de olhos cinza, enquanto gemidos ecoavam pelo quarto.

 

Dentro de minutos Emma havia se desfeito novamente e Nevra ao sentir que gozaria saiu de dentro da faelienne e derramou seu sêmen fora. Ele rolou para o lado, para não cair em cima da garota de olhos ametista. Tomados pela exaustão, ambos se abraçaram antes de caírem no sono.

 

Eu realmente amo você, Emmaline. – Nevra beijou a testa de Emma. Que o segurou mais forte.

 

Eu também te amo, Nevra.


Notas Finais


Link da Fanfic super diva da Lanocs: https://spiritfanfics.com/historia/sweet-emotion-6673893 (estou aqui para divulgar e enaltecer. Aproveitem e chantageiem ela para continuar XD).
Me sinto uma vilã. Crise existencial bateu. Belzebu me leva *é obrigada a ficar pois não leu todos os capítulos de SE e tem que atualizar as fics*
Vou postar (se eu não morrer em decorrência do constrangimento) mais duas histórias separadas dessa com o Ezarel e o Valkyon (eu já tinha escrito uma para o Valkyon, só que na minha opinião ficou ridícula e eu apaguei [pessoas que gostaram me desculpem!]) Eu tenho essas crises, na realidade o comportamento da Emmaline é baseado na minha pessoa, que é extremamente medrosa, então sinto muito se ficou chato.


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