1. Spirit Fanfics >
  2. Like A Cat >
  3. Happily

História Like A Cat - Happily


Escrita por: JeoonPaark

Notas do Autor


oiinnnn ^^

Capítulo 5 - Happily


Eu estava perto – bem perto- de gozar pela quarta na vez na noite, João metia em mim com força e eu já estava sentindo meus sentidos me deixando, o sangue correndo disparado pelas veias e todos os meus músculos repuxando, quando ouvi o celular tocar no criado mudo. Era óbvio que eu não estava nem um pouco a fim de atender, mas a cara que meu marido fez pegando o celular e praticamente jogando na minha cara me fez atender.

 

- Que é?

- Waah, eu sei que vocês estavam ocupados mas a Clara está em trabalho de parto, rápido. – Minha sogra simplesmente falou desligando o telefone.

Meu cérebro levou um certo tempo para processar a ideia de que meu filho estava nascendo então quando caiu a ficha eu simplesmente gritei e joguei meu marido pro outro lado da cama correndo pro banheiro.

-NOSSO BEBE TA NASCENDO JOÃO, CORRE.

Eu já estava colocando a calça quando ele finalmente arregalou os olhos e pulou da cama, coloquei a blusa e fui calçando o tênis enquanto pegava as chaves e a carteira. Fui indo pro carro e o ligando enquanto Joao vinha atrás correndo com o chinelo na mão, assim que ele entrou no carro eu dei partida quase levando o portão automático no carro pela demora para abrir e quase esquecendo de fechar de tanta pressa.

Assim que chegamos no hospital parecendo dois loucos e dissemos que erámos os pais do bebe que estava nascendo podemos subir sem nem mesmo responder a pergunta da enfermeira de qual dos dois era o pai de verdade.

Mal chegamos no corredor e podemos ouvir os gritos da Clara, entramos no quarto com o pulmão querendo correr do peito.

- Eu vou matar vocês dois por tanta demora, isso tá doendo demais, caralho.

- Desculpe, desculpe. – João disse sorrindo e segurando a mão da Clara. – Obrigada irmãzinha.

A mãe do João foi avisar o médico de que havíamos chegado e logo levaram a Clara pra sala de cirurgia, enquanto a preparavam e a sedavam eu e João fomos colocando a roupa cirúrgica e ficamos cada um de lado dela segurando suas mãos.

- Vai ficar tudo bem, Clarinha. Só mais um pouquinho por favor. – Eu disse para ela e beijei sua testa.

Eu era tão agradecido por ela se propor a fazer isso por nós. Ela era tão corajosa.

Quando o médico disse que poderiam começar eu somente fechei os meus olhos e rezei. Rezei para que o meu bebe nascesse com saúde, nascesse perfeito mesmo que todas as imperfeições de um ser humano e que Deus o protegesse de todo o mau do mundo. Eu já o amava tanto, eu jamais trocaria as horas que fiquei cantando ou lendo para ele na barriga da Clara, por nada nesse mundo.

Quando me dei conta já podia ser ouvido um choro fino e alto pela sala. Meu bebe.

Abri os olhos e encarei meu marido chorando e praticamente abraçando o braço da irmã. Soltei a mão dela e dei a volta por trás da maca para abraça-lo.

- Nosso bebe nasceu, amor. – Eu sussurrei em sua orelha vendo ele assentir e sorrir mesmo chorando.

A enfermeira limpou nosso bebe e o trouxe para vê-lo. O peguei no colo e o admirei tão lindo se remexendo na cobertinha azul.

- Bem-vindo ao mundo, Eric. – Meu marido disse beijando a testa do pequeno serzinho nos meus braços.

Olhei para trás e Clara sorria para nós.  Peguei o bebe e com cuidado o coloquei nos seus braços, ela alargou o sorriso se arrumando na maca.

- Você será muito amado, bebe. – Ela beijou a testa dele e o devolveu para mim.

Eu com certeza era a pessoa mais feliz do mundo.

 

 

 

 

 

.........................................................

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O choro alto me fez pular da cama e sair correndo em direção ao quarto ao lado abrindo a porta até com certa força. Assim que me aproximei do berço e vi aquela coisinha embrulhada que nem um pacotinho com os olhos azuis  vidrados em mim e um sorriso sapeca no rosto pude respirar aliviado. O peguei no colo e o balancei um pouquinho.

- Você é muito dengoso e mimado, Eric. E o seu pai é um imprestável que não levantou para ver se tinha algo acontecendo com o nosso tesourinho.

- O imprestável que já esquentou a mamadeira do tesourinho.

Joao apareceu atrás de mim com a mamadeira verde na mão e uma chupeta melada com mel na outra. Eric não era o fã numero um da chupeta, só a chupava se tivesse com mel ou açúcar. Peguei a mamadeira e encaixei nos seus lábios cheinhos e ele não negava de jeito nenhum ser nosso filho, chupava a mamadeira com tanto afinco que eu fiquei com medo de que ele pudesse se engasgar. Ele tomou a mamadeira inteira e antes que ele pudesse reclamar como sempre fazia, enfiei a chupeta na boca dele. Sorri para ele e o deixei em pezinho apoiado no meu tronco, arrumei a fralda dele no meu ombro e o acertei ali só esperando pela lavada que viria logo logo. Menos de cinco minutos a chupeta estava no chão e ele gorfando na fraldinha. Sorri e o virei para mim.

- Estou cheinho papai, pronto para dormir e acordar com a fralda cheinha também. – beijei sua bochecha e o entreguei para o João que já estava sentado na poltrona confortavelmente.

Me sentei no chão escorado no sofá oposto a poltrona, onde eu normalmente dormia durante a tarde enquanto meu bebe tirava exatamente trinta minutos de descanso. João começou a cantar e eu somente sorri fechando os olhos e deitando a cabeça no sofá.

 Quando olho em seus olhos

É como observar o céu de noite

Ou um belo amanhecer

Eles carregam tanta coisa

E como as estrelas antigas

Vejo que você evoluiu muito

Para estar bem aonde está

Qual a idade da sua alma?

 

 

Não desistirei de nós

Mesmo que os céus fiquem violentos

Estou lhe dando todo meu amor

Ainda olho para cima

 

 

E quando precisar de seu espaço

Para navegar um pouco

Esperarei pacientemente

Para ver o que você descobrirá

 

 

Quando ele parou de cantar eu descobri que Eric já tinha dormido, então me levantei pegando o embrulho de cobertores e um corpinho mole nos braços e o arrumando no berço.  Sentei no colo do meu marido e fui abraço por braços quentes, confortáveis e seguros.

 

- Você me faz tão feliz, obrigado. – Ele beijou o centro das minhas costas e eu senti as lágrimas descendo. Sabem o que dizem sobre filhos deixarem a gente mais sensíveis, né?

- Eu também te amo. Muito. 


Notas Finais


A música que eu coloquei em português, na verdade é inglês do Jason Mraz i Won't Give Up <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...