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História Like A Fancy - Chapter Thirty Nine


Escrita por: itsanababe , coIdwater e himsaints

Notas do Autor


A L E L U I A, A L E L U I A.
I'm back, bitches.
Demorou um século, eu sei 🙄😒.
Mas vamos ao capítulo que é o que interessa.

Capítulo 39 - Chapter Thirty Nine


Fanfic / Fanfiction Like A Fancy - Chapter Thirty Nine

“Se você pudesse ver

Que sou a única 

Que te entende

Que te teve aqui por todo esse tempo

Então porque você não pode ver

Você pertence a mim

Você pertence a mim”

É claro que eu não iria guardar aquilo só pra mim, eu queria extravasar e eu faria isso. Hannah veio ficar comigo um tempo depois que Justin saiu, ela esperou eu me acalmar, então trouxe água e ficou fazendo carinho no meu cabelo. Eu soluçava baixinho e sabia que ela queria conversar comigo, só não sabia como fazer, eu também não estava preparada ainda.

- Vou para o meu quarto - falei, fungando o nariz, colocando o copo d'água em cima da mesinha do centro e me levantando do sofá - Coloquei essa roupa pra nada.

- Relaxa, Bey - Han falou - Vai dar tudo certo.

- Estou cansada de falar isso pra mim mesma e não acontecer de verdade - murmurei, desbloqueando meu celular.

- Vou ligar pra Hope.

- Ok - fechei a porta do quarto e voltei a soluçar. Deitei na cama de bruço e limpei algumas lágrimas que estavam me atrapalhando.

Procurei o vídeo que fiz de Justin imitando e dançando a música Focus da Ariana Grande. O vídeo estava todo tremido porque eu simplesmente não conseguia ficar quieta no dia pois Justin estava fazendo muita graça. Ajustei o vídeo e postei no instagram com a legenda: ”Eu não sei quando vou te ver novamente, só quero que saiba que já estou com saudades. Acho que sempre vou estar. É tão estranho ter saudades de uma pessoa que saiu da sua “casa” não tem nem 30 minutos. Ficamos juntos pela razão errada, mas nós nos amamos, o mundo só não consegue ver ou finge que isso não é importante pra nós. Sei que eu não devia estar fazendo isso, porém não consigo evitar. Amo você e sempre vou amar, quero que você sempre se lembre disso. Sei que não sou boa em me expressar e que te deixo confuso. Sou idiota o bastante pra deixar você ir embora sempre e não correr atrás de você. E eu quero ir atrás de você, quero ir agora, só que me lembrei que eu simplesmente não posso. É um inferno. As pessoas não deviam ter tanto direito sobre a vida das outras, mas elas têm, e muitas têm o poder sobre a minha vida e sobre a sua. Eu quero sempre me lembrar de você assim, rindo e me fazendo rir. Sei que acabou, mas é muito difícil pra mim aceitar. Amo você. Sempre. Meu boy”

Fevereiro, 2016.

Saint Barth

Eu estava tentando me acostumar. Mas era difícil. Havia mais de dois meses que tinha me despedido de Justin e não tinha o visto sequer uma vez. Porém, eu estava com Jazzy. Ela era o mais próximo do que eu teria dele. Ela, Jaxon e Pattie, eram as únicas pessoas e eu não obtinha nem uma notícia, a não ser pela internet. Parecia que todo mundo estava proibido de falar sobre ele na minha frente ou comigo. Ver as coisas na internet era horrível, parecia superficial demais. Quantas coisas que estão ali que podem e que não podem ser mentiras. Ainda por cima ele estava namorando Hailey Baldwin. Foi a melhor notícia que recebi no meu primeiro dia do ano. Fiquei a manhã toda na cama. Só levantei porque estava na casa da Mama K e eu precisava ir embora.

Eu tinha quatro dias de férias, no meio da temporada de moda inverno. Eu estava precisando relaxar, trabalhei esses 2 meses seguidos, tirando apenas um dia de folga, só para não pensar demais. Tinha passado meu Natal em Nova York com a minha mãe, Dan e Hope e passei meu Ano Novo com Kylie, na casa da família dela. Foi maravilhoso e um dos verdadeiros momentos que minha mente teve um tempo de tudo. Mas esses quatro dias que eu tinha agora, tirei para passear com Jazzy, fazia muito tempo que não nos víamos e Jaxon tinha apenas alguns dias que havia ido embora do Caribe, por isso só Jazmyn veio. Dave veio comigo também. David Franco. Sim, o irmão maravilhoso de James Franco. Tínhamos nos conhecido nas gravações da série Scream Queens, eu iria fazer uma participação especial na segunda temporada e Dave tinha ido com Emma Roberts lá. Fomos pra uma festa juntos e desde então estamos aqui.

Sim, tínhamos um caso, mas era mais uma amizade colorida. Ele ficava com outras mulheres quando saía e eu não pegava ninguém, porque eu simplesmente ainda não sei como consigo beijar na boca de outro homem. Isso mesmo. Sem sexo. Eu não iria fazer a mesma merda que fiz com Liam. Então, desde o primeiro beijo deixei tudo bem claro, não estava aberta para novas relações e não estava aberta para fazer sexo como ninguém. Ele aceitou tudo numa boa e de duas semanas pra cá, ficamos mais próximos. Mas não era a mesma coisa de quando era com Liam, era diferente, Dave era um ombro amigo e uma boca amiga, apenas isso.

As pessoas comentavam sobre nós dois, mas eu não dava a mínima. É tão estranho não ligar para o que as pessoas pensam, quando que há poucos meses atrás eu quase fiquei louca por isso. Desde então não tenho dado nenhuma entrevista pessoal, só falo assuntos de moda, apenas isso. Se as pessoas estavam procurando uma profissional, elas teriam alguém profissional. As únicas pessoas que eu parava, conversava e contava algo era para os meus fãs e mesmo que eles divulgassem a notícia os fofoqueiros de plantão nunca saberiam da minha boca.

E também muitos falavam sobre mim e Matheus, como ele começou a trabalhar pra mim, nos tornamos muito amigos novamente. As pessoas descobriram que ele era meu ex-namorado, então aonde eu ia e se ia com ele era um inferno. Todo mundo achava que estávamos fazendo algo fora do convencional ou coisa do tipo. Mas não tem como fazer nada fora do convencional no shopping e mesmo assim, paparazzi nos perseguia. As vezes ele gostava, quando tinha as meninas e elas flertavam com ele, mas as vezes ele odiava e até fazia coisas obscenas, como mostrar dedo e xingar os paparazzi. Eu não dava a mínima, mas muitos comentavam que eu tinha trocado um garoto problema por um garoto mal educado. Vai entender, acho que elas pensam que preciso de um príncipe, só pode.

- Jazzy! - sai do meu devaneio e chamei a atenção da criança que era pra eu supostamente estar tomando conta - Toma cuidado, acho que aí não é legal pra brincar, só quando eu for com você.

- Tudo bem - ela respondeu, vindo correndo em minha direção - Acho que vou brincar na areia. Será que o tio Dave brinca comigo?

Sim, eles haviam passado apenas horas juntos no avião e já eram íntimos. Tão íntimos que ela já estava chamando-o de tio.

- Acho que sim, espera ele chegar. Ele só foi buscar o celular.

- Quero que ele brinque comigo igual ao meu irmão Justin.

Meu coração acelerou e quase dei uma crise de nervosismo na hora. Era tão raro eu escutar o nome de Justin de pessoas próximas.

- Ok, linda, deixa eu passar protetor em você enquanto o Dave não chega.

(...)

Era o nosso último dia em St. Barth, apenas tínhamos mais algumas horas. Havíamos acabado de dar uma volta de quadriciclo e ainda tínhamos que almoçar. Jazzy não parava de perguntar sobre uma sereia, só porque comentei que pessoas já haviam visto sereias  por aqui. Agora ela simplesmente não ficava quieta.

- Ok, Jazz - sorri, soltando a mão dela - Primeiro você toma um banho - fiquei do tamanho dela e cheirei seu pescoço - Porque você tá bem porquinha - sorri - E depois vejo se encontramos uma sereia. Pode ser?

- Mas eu vou conseguir ver?

- Vamos tentar.

- Não, mas eu só vou tomar banho se eu for ver a sereia - ela cruzou os braços e fez bico. Olhei pra Dave e fiz cara de desespero.

- Olha aqui, garotinha - ela fez mais bico, porque ela odiava que ele a chamasse assim - Você toma banho e enquanto vou achar uma sereia pra você. Quando você chegar ela vai estar bem aqui - ele apontou para piscina da casa - Te esperando.

- Mas sereias não ficam na piscina, ficam no mar - meu Deus, por quê ela é tão inteligente?

- Essa não. Você vai ver, ela é muito mais legal!

- Tá bom - ela gritou de animação e entrou correndo, dei uma corrida atrás dela.

- Jazzy, você vai precisar de ajuda no banho?

- Não - ela gritou e eu ri.

- A Erin vai matar a gente - falei, abraçando Dave.

- Por quê? Só porque mimamos a filha dela demais? - sorri dando um selinho nele.

- Com certeza vai ser por isso - começamos a nos beijar, só que logo parei o beijo - Ah lindo, você precisa achar uma sereia, agora de preferência - dei um beijinho no nariz dele e entrei na casa - Vou ligar pra Erin pra falar o horário do voo.

- Vamos lá - ele fingiu animação e revirei os olhos, empurrado-o de leve.

Entrei na casa e subi para o meu quarto. Tomei um banho rápido e coloquei um biquíni e vesti um short jeans, ficando apenas com a parte de cima. Reparei um pouco no meu corpo e fiz cara feia, eu havia emagrecido quase oito quilos nesses últimos dois meses. Era muito porque eu já era bem magra, as pessoas e os tablóides falavam disso também, mas eu não podia fazer nada, havia dias que eu não queria comer nada e só comia apenas salada. Só quando eu estava com Matheus e Hannah que eu comia alguma coisa além de salada, pois os dois me obrigavam.

Penteei meus cabelos e pedi para Camille - a mulher que estava organizando a casa e me ajudar com algumas coisas - para guardar minhas coisas, pois em algumas horas estávamos saindo. Fui descalça e discando o número de Erin para informa-la sobre a volta de Jazzy. Quando cheguei na porta do quarto da mesma, escutei-a falando com alguém, franzi o cenho e encostei no batente da porta. Jazzy estava deitada em uma sofá que havia no quarto, do jeito que ela estava deitada não dava para me ver, ela estava falando com alguém no telefone.

- Você já tá me trocando? Jazmyn, eu sou seu irmão, então não chama esse cara de tio - quando escutei a voz de Justin quase cai de joelhos. Segurei no batente da porta para não cair no chão. Respirei fundo várias vezes e meu coração batia tão forte que eu escutava meus batimentos.

- Não, Boo - Jazzy respondeu - O tio Dave é legal, ele brincou comigo na praia e foi buscar uma sereia pra mim - ela faliu animada - Eu vou ver uma sereia!

- Você tá me trocando, definitivamente - Justin suspirou - Como a baby B está?

No mesmo instante levei a mão a boca e segurei meu soluço. Ele ainda me chamava de baby b. Como eu sentia saudades dele.

- Ela tá bem. Sabe, eu gosto dela com o tio Dave, mas gosto mais dela com você - sorri fraco com lágrimas nos olhos.

- É claro que prefere. Não tem nada melhor que nós dois - respirei fundo várias vezes, tentando controlar minha vontade de chorar - Você tinha que dar um soco no saco desse Dave e mandar ele embora - quase gargalhei. Só Justin é maluco o suficiente de mandar uma criança fazer isso.

- Tadinho do tio Dave, Boo. Não vou fazer isso. A Bey ficaria muito triste comigo - como eu amava essa menina. Eu amo a família toda.

- Claro que sim, por isso você é mais inteligente que eu, você nunca a faz ficar triste - sorri. Eu queria matar esse homem. Como o odeio por amá-lo tanto - Não diga que você falou comigo. Ela tá bem sem mim.

- Eu nunca falo, Boo. É até esquisito não falar.

- Você é tão grande, menina, até parece gente - Jazzy riu - Quero ver você...

Meu celular começou a tocar e eu acabei levando um susto. Jazzy olhou pra mim e olhei pra ela, rindo, sem graça.

- É sua mãe, ela quer falar com você - mostrei o telefone pra ela.

- Vou falar com meu pai rapidinho e já falo com ela, tá bom? - assenti várias vezes e então sai da porta do quarto.

- Erin? - atendi o telefone, um pouco perturbada.

(...)

Ok.

Foi uma das coisas mais estranhas da minha vida. Eu estava me sentindo estranha, desde o telefonema de Jazzy com Justin. Como isso era possível? Justin achar que eu estava melhor sem ele? Como homem é burro, meu Deus. Depois que escutei a conversa entre Jazzy e Justin minha vida parecia ter dado um giro de 360 graus. Eu só não sabia o que fazer, parecia que eu tinha informação demais agora.

- Adorei a sereia, tio Dave - Jazzy falou, saltitando pelo aeroporto - Mesmo ela sendo de mentira.

Dei risada e Dave revirou os olhos.

- Ela não era de mentira.

- Era sim, você não mente pra mim, minha mamãe disse que é feio - sorri.

- É feio mesmo - fiz cara feia pra Dave, brincando - Mas então, acho que sua mãe vai nos matar com esse tanto de brinquedo e esse tanto de biquíni que a gente comprou.

- Não vai não - ela fez biquinho - São meus e você que me deu.

- Eu sei - fiz careta - Acho que compramos demais.

- Não compramos não!

- Ok, se você está dizendo - dei de ombros.

Eu queria pergunta-la sobre Justin, mas Dave estava ao meu lado e eu também não tinha coragem. Como eu questionaria isso a uma criança? Além do mais, por que ele estava falando sobre mim se estava com Hailey? Eu estava com vontade de gritar, gritar alto. Surtar, sabe? Seria tão mais fácil.

(...)

Não consegui perguntar nada a Jazzy. Comentei o que escutei com Hannah, porque ela era a única que respeitava meus sentimentos. Ela falou que era loucura eu insistir em uma coisa que já havia acabado, para deixar isso pra lá. Depois que ela falou isso, me desanimei. Se Han, a que me apoia em tudo, estava me dizendo pra esquecer, o melhor que eu tinha era esquecer. Era difícil, mas minha mente tinha que bloquear todos os pensamentos sobre ele.

Agora eu tinha que focar na semana de moda. Que na verdade não era só uma semana pois durava meses. Eu estava tão ocupada nos próximos dois meses que não queria pensar em mais nada se fosse possível e também estava nervosa. Super nervosa. Eu tinha um desfile. Meu. Deus. Eu tinha que pensar nisso com muita calma, pois só de imaginar, ficava com os nervos à flor da pele. O Oliver, principal estilista da Balmain Paris, me fez uma oferta pra desfilar o look principal. Ele disse que estava em busca de uma modelo nova pra esse desfile e não importava que eu não tinha altura suficiente pra passarela, ele queria que eu desfilasse. Quase enfartei quando ele falou isso. Foram vários testes da minha caminhada na passarela e várias reuniões, até com a Anna Wintour, diretora da Vogue Americana, pois ela tinha que ficar a par de tudo no mundo da moda.

Eu ficaria por conta da semana de moda até dia 9 de março, entre as cidades de Nova York, Londres, Milão e Paris. Por isso, dispensei Dave, falei pra ele ir viver a vida e me deixar de lado um pouco. Por mais que ele fosse um amigão, eu não queria ficar segurando-o comigo. Era ruim. Ainda mais quando eu estava presa a outra pessoa. Fora que eu ficaria todos esses meses na presença de Matheus e boatos surgiriam e eu não queria ficar me explicando pra Dave, mesmo que não fosse necessário, eu iria explicar.

Eu queria ficar sozinha. Pensar em mim mesma. E espero que esses dois meses sejam pra isso.

Eu já estava em NY, estava em um fitting para o Baile do Met Gala que aconteceria dia 2 de maio. Como eu ficaria muito ocupada na semana de moda e depois dela teria pouco tempo até o Met Gala, resolvemos arrumar o vestido antes. Eu usaria Balmain e entraria junto com a família Kardashian-Jenner, eles eram o time que usava Balmain e eu era a nova integrante e acho que da família também.
Como o tema seria moda na era da tecnologia ou algo assim, escolhi um vestido lindo que Oliver tinha desenhado. Era maravilhoso e fiquei fascinada quando o vi, então resolvi usá-lo. Era completamente bordado de pedras que pareciam pérolas e ia até os pés. O vestido tinha uma fenda na perna direita e um detalhe aberto nos ombros.

11 de março de 2016

Havia 5 dias. Cinco dias que eu tinha postado o pior vídeo da minha vida no meu canal. Eu falava sobre minha relação com o meu pai. Eu sabia que uma hora ou outra isso teria que acontecer e era difícil, apenas. As pessoas ficaram chocadas com o que eu contei e o vídeo deu mais de 300 mil vizualizações em menos de 24 horas. Para o meu canal, eu achava muito, porque ali eu contava uma coisa sobre mim e por mais que eu soubesse que havia milhares de pessoas inscritas, eu não imaginava essa porção de gente me assistindo. Na verdade, eu nunca imagino, eu nunca ligo muito para os números porque senão fico louca.

Hoje eu teria uma entrevista na Ellen. Tinha quase um ano que eu não aparecia no programa dela e com muito custo, conseguimos esse espaço na minha agenda para vir. A gente conversaria sobre o vídeo, mas o foco principal aqui seria minha nova coleção para minha loja. Os estoques de roupa estavam acabando muito rápido e mesmo quase um ano depois do lançamento da marca, eu não tinha conseguido resolver esse problema. Por isso, o restante do mês de março seria para focar na minha marca e uma semana de descanso, já que estou trabalhando direto desde fevereiro.

Já estava preste a entrar, estava conversando com Matheus enquanto a assistente arrumava o microfone em mim. Havia quase três anos que eu estava nesse mundo e eu ainda não conseguia ficar calma em um programa de tv. Dei um beijo em Matheus e fiquei atrás do telão, pois Ellen iria me chamar em 30 segundos. Era assim na televisão, tudo cronometrado.

- E hoje, minha convidada especial que eu amo muito e que faz muito tempo que não vem aqui, Beyle Clark - as pessoas começaram a aplaudir e entrei sorrindo e acenando, dei um beijo em Ellen e me sentei na poltrona branca de frente pra ela - Hey Beyls, tudo bem?

- Tudo - mexi no meu cabelo - E com você?

- Tudo ótimo. Você está cada vez mais linda.

- Oh, obrigada - sorri com a gritaria - Você também.

- Claro, eu sempre busco melhorar - ri fraco - Bom, vamos começar. Estamos aqui para o lançamento da sua coleção de verão que sairá agora em maio.

- Sim, em maio, ainda falta um mês e alguns dias, mas estou ansiosa e estou fazendo algumas alterações até que tudo fique pronto.

- Você está usando uma roupa da sua marca hoje, não é mesmo?

- Sim - ela pediu pra eu me levantar para mostrar minha roupa, as pessoas começaram a gritar muito alto. Eu estava usando uma blusa fininha preta cheia de florzinhas vermelhas que davam um ar romântico, uma calça preta jeans bem colada de cós alto - Ah, o sapatos não são da minha marca.

- Ah, os sapatos não gente, se vocês forem comprar esses sapatos na loja dela, podem esquecer - comecei a rir.

- Não tem lá - murmurei.

- Mesmo assim, está linda - assenti, agradecendo. - Bom, e você está investindo fortemente nas campanhas aqui em Los Angeles não é mesmo?

- Sim, aqui e no Rio de Janeiro, minha cidade natal.

- Fiquei sabendo que você tevê problemas com o estoque tanto quanto na loja online quanto na física.

- Sim - revirei os olhos - Eu não esperava essa procura tão grande. Eu nunca espero nada na verdade - as pessoas riram - Assim, eu confio em mim e confiei que só um tanto de pessoas iriam comprar e no primeiro dia, meu estoque na loja online acabou e na loja do Brasil também. Dobramos a fabricação das roupas, mas não adiantou muito, sempre no finalzinho do mês, temos que fechar as lojas físicas porque estamos sem estoque. Pretendo organizar tudo isso agora, porque nesse último tempo foi tudo muito complicado.

- É, eu sei. Por mais que você não tenha muito tempo para vir aqui ou conversar comigo, eu te acompanho e sei que as coisas não são fáceis pra você.

- Não são fáceis pra ninguém na verdade, mas eu tenho fé em Deus e vou seguir com força total.

- Outra coisa que vai ser difícil pra você falar hoje eu sobre o Justin Bieber e eu sei que é uma coisa muito importante pra você - franzi o cenho - Então, pode nos contar tudo.

Comecei a rir tão alto que não consegui me controlar. A plateia também ria. Elle estava apenas me dizendo que eu não conseguia ficar sem falar sobre o Justin. Isso era tão estranho, porque eu queria falar sobre ele o tempo todo, mas ninguém queria me ouvir.

- É claro que não vamos deixar isso passar, temos que falar sobre.

- Yeah - sorri fraco, ainda com o cenho franzido.

- Mas antes vamos para os comerciais porque esse é um assunto muito importante pra Bey.

Sorri e assenti para câmera. 

Três minutos depois, estávamos de volta as poltronas.

- Bom, estamos aqui com a Beyle e estávamos falando sobre ela e o Justin Bieber - assenti - Primeiro, desde aquele texto na internet que você fez, vocês nunca mais foram vistos juntos em nenhum lugar. Vocês se viram depois daquilo?

- Não - mexi a cabeça - Em nenhum lugar. Quero dizer, apenas nas premiações, mas não nos falamos em nenhuma.

- E você nunca se pronunciou sobre aquele texto no seu instagram - meu texto apareceu no telão - Nem você, nem o Justin, por quê?

- Acho que é muito difícil pra nós dois falarmos sobre isso. Está sendo difícil agora, mesmo meses depois.

- Vocês se amavam?

- Sim, eu o amei como nunca amei ninguém na minha vida. E sei que muita gente vai falar que sou nova e que vou conhecer outras pessoas, mas na verdade eu não queria conhecer ninguém, eu só queria ele e sei que ele só me queria.

- Por quê? - Ellen franziu o cenho - Por quê vocês deixaram a amizade? Antes, vocês só eram amigos?

- Sim - ri um pouco e ela franziu os olhos para mim - No fundo éramos mais que amigos, mas acho que estávamos com tanto medo de alguma coisa ruim acontecer que não nos arriscamos. De todas as vezes que fiquei sem falar com ele, essa foi a mais difícil. E a gente se separou ou deixou um ao outro por causa daquele problema que aconteceu que não quero falar no momento. Na verdade, ele que quis me deixar - suspirei - Eu não queria, de forma alguma, mas ele disse que tava fazendo isso por mim - dei de ombros -

Eu acredito nisso.

- Vocês são tão lindos.

- Obrigada - sorri fraco.

- Não sei, mas eu sinto o amor de vocês e sinto seu sofrimento daqui ao falar sobre ele - assenti sem querer me pronunciar mais sobre aquele assunto

- Dia 1º de março foi aniversário do Bieber e você mandou um presente pra ele, não é mesmo?

- Sim - sorri com a foto que ele postou de agradecimento pelo presente - Ele me convidou pra festa de aniversário dele, mas eu não podia ir, estava na semana de moda de Paris e acho que mesmo que pudesse eu não conseguiria, não sei porque - dei de ombros - Mas eu nunca dei um presente pra ele.

- Oi? Você nunca deu um presente pra ele?

- Acho que dei uma pulseira da Cartier, mas isso não é nada perto do que ele já fez por mim e então mandei um presente pra ele.

- Acho que ele amou, porque foi o primeiro presente que ele postou na internet com esse agradecimento maravilhoso. Posso ler? - assenti - “Hoje recebi o presente mais inesperado do meu aniversário. Foi de uma das mulheres mais maravilhosas que eu já conheci, tanto fisicamente como de coração, ela é linda. Sinto saudades, Bey, muitas saudades. Obrigada pelo presente maravilhoso”. Só faltou o “Eu te amo”.

Comecei a rir.

- Não, acho que assim está bom.

- A caixa está fechada. Afinal, que presente foi esse? - sorri.

- Ele já usou, vi uma foto dele com meu presente - sorri fraco, me lembrando de como fiquei feliz ao ver aquela foto - É um relógio vintage da Rolex, o Justin é viciado em Rolex e eu tenho certeza que ele não tinha esse e achei a cara dele, por isso comprei.

- Meu Deus, é muito amor envolvido com vocês dois - gargalhei, porque eu amava falar sobre ele - Fico orgulhosa de vocês.

- Eu também.

- Bom, já já voltamos para mais um assunto com a nossa querida modelo, Beyle Clark.
Fiz sinal da paz e uma dancinha com a música que estava tocando.

- Adoro você e o Justin - Ellen repetiu apenas para mim.

- Adoro o Justin também - sorri.

- Vocês nunca mais vão se ver? - ela perguntou.

- Não sei - dei de ombros - Se depender dele, acho que nunca.

- Ainda bem que nem tudo depende dele - ela riu.

- É... - olhei pro outro lado, fingindo não estar me importando - Vamos tirar uma foto?

- Vamos, cadê meu celular? - ela perguntou.

- Quero o meu também - avisei. Logo a assistente trouxe nossos celulares.

- O meu primeiro - assenti e sorri pra foto - Agora o seu - Ellen fez careta e eu coloquei a língua pra fora dando uma piscadinha - Essa foto ficou legal.

- Ficou mesmo - sorri, mostrando a foto melhor pra ela - Vamos fazer um snap - avisei, entrando no aplicativo.

- Coloca um filtro daqueles engraçados - ela pediu. Coloquei o filtro e fizemos caretas e ela fez uma voz engraçada quando fiz vídeo. Eu adorava estar com a Ellen, ela sabia me divertir - Bom, estamos de volta - bloqueei meu celular mo mesmo instante que ela avisou - Beyle está aqui e está nos contando tudo. Eu gosto disso, gosto de pessoas sinceras.

- Eu também, mas é bem difícil encontrar pessoas nesse meio que sejam sinceras.

- É verdade. Bom, mas vamos voltar a falar sobre você e deixar as pessoas pra lá. Há 5 dias você postou um vídeo no qual ficamos chocados. Quero dizer, ninguém esperava que você fosse tão verdadeira e mostrasse tanto da sua vida antiga, até porque você quase nunca fala do seu pai - assenti - Esse vídeo da Beyle está com mais de 6 milhões de vizualizações e é um viral na internet, ninguém esperava por isso. Da onde surgiu tudo isso?

- Bom, estamos no final da minha série. Já foram 18 vídeos postados no qual eu mostro a minha vida. Até então, eu havia apenas mostrado meus dias corridos - começou a passar alguns vídeos no telão - Dias de desfile, fittings, tudo sobre minha vida. Nesse dia que esse vídeo foi gravado, eu estava pra baixo e era meu dia de folga em Paris e eu simplesmente não queria fazer nada - suspirei - Sei lá, mulher tem disso, acordar e simplesmente não querer ver a cara de ninguém. Nesse dia, eu tinha que mostrar meu dia de folga entre a semana de folga, até no começo do vídeo eu vou fazer massagem, faço pilates pra relaxar, mas depois do almoço eu só queria ficar quieta. Sei lá, meu pai ficava vindo na minha cabeça o tempo todo, depois de um tempo resolvi fazer o vídeo.

- Ficou ótimo e muito emocionante. Eu chorei vendo o vídeo - assenti - Porque é uma realidade de muita gente e as pessoas simplesmente fecham os olhos.

- Pois é, só parei pra pensar nisso depois porque no momento que eu fiz só estava pensando em mim mesma - peguei a xícara de água na mesinha de centro e bebi um pouco d'água - Meu pai era um alcoólatra que batia na minha mãe, eu não estava preparada pra contar isso pro mundo e mesmo assim eu o fiz. É complicado.

- Você chora muito no vídeo. Você ainda se lembra de muita coisa sobre o que viveu?

- Lembro. Lembro de ele chegar em casa do trabalho, brincar comigo, tomar banho e depois ir para o bar. Quando ele chegava era um inferno. Meus pais não paravam de brigar um segundo, minha mãe não podia falar nada que ele ia pra cima dela - respirei fundo, meu coração já estava ficando acelerado de me lembrar daquilo - Era difícil e horrível, não quero voltar lá nunca mais, não quero essas coisas na minha vida.

- E o que aconteceu com seu pai?

- Ele morreu quando eu tinha uns 6, 7 anos. Não sei a idade exata, porque odeio falar sobre isso com qualquer pessoa e são poucas pessoas que sabiam sobre isso.

- Sou tapinha orgulhosa de você, Beyle, tão orgulhosa. Você é daquelas pessoas que vem ao mundo para mostrar as outras que se pode vencer, mesmo que a vida te derrube diversas vezes você pode vencer - nesse instante não aguentei, comecei a chorar e então Ellen me abraçou. A plateia começou a aplaudir e eu agradecia a Ellen baixinho, mas agradeci. Depois de alguns minutos, me sentei limpando minhas lágrimas.

- Bom, vamos parar de chorar, cadê o presente que eu trouxe pra ela - a assistente trouxe uma caixa para mim e também trouxe um lenço - Obrigada - agradeci - Aqui, trouxe um peça exclusiva da minha nova coleção.

2 de Maio de 2016.

O Met Gala estava acontecendo. Havia várias pessoas maravilhosas e de bom gosto. Taylor iria ser a hotest da noite. Ela tinha platinado o cabelo e briguei com ela por isso, o cabelo dela era maravilhoso não precisava dela mexer nele. Mas ela ficava linda de qualquer jeito, então. Conversei com ela e Selena um pouco e contei o tanto que fiquei nervosa em fazer o tapete sozinha. Tudo bem que eu já havia caminhado em outros tapetes sozinha, mas o do Met Gala era estranho, porque todo mundo da moda estava voltado para aquele evento naquele momento. Foi estressante.

Depois fui conversar com Demi que fazia um ano que eu não via. Quase surtei como sempre e ela como sempre foi um amor comigo. Fizemos foto e conversamos sobre nossas vidas. Ela entraria em turnê em breve e falei que queria saber sobre tudo, pra depois conversarmos melhor. Então fui pra minha mesa. Eu e Kendall sempre nos sentávamos perto nesses eventos, ainda mais quando todo mundo vinha de casal. Hoje Kylie estava com Tyga e todo mundo estava com seus companheiros. Então sentamos Kendall, eu e Khloe. Nunca ri e fiz tanta foto quanto nessa noite, estava sendo maravilhosa. 

- Vocês vão ma after party daqui há pouco? - KoKo perguntou.

- Vou, vou com a Kylie - Kylie me mandou beijo e mandei outro pra ela - Já tínhamos combinado.

- Estou tão cansada que só quero ir pra casa, não aguento mais um evento. Ainda bem que tenho uns dias de folga.

- Ah não, Ken, pensei que você estaria lá. Vou ter que ficar de vela pra Kylie mesmo? - ela gargalhou.

- A Hails também vai com a Kylie.

- Olha a minha cara de quem conversa com a Hails - fiz uma careta e Kendall me deu um tapa de leve, rindo.

- Você não presta pra nada.

- Presto sim, só estou dizendo a verdade.

- Até hoje vocês não conversam? - Khloe entrou na conversa. Ela revirou os olhos assim que afirmei - Como vocês são bobas, estão perdendo a companhia uma da outra. Vocês duas são incríveis e aposto que seriam grandes amigas.

- Ah claro - me fiz de cínica - Vou ser best friend forever da ex namorada do cara que eu amo. Não, não, valeu.

- Nossa - Kendall revirou os olhos e dei risada.

(...)

Tyga havia enjoado da after party. Então acabamos indo para 1oak. Não sei porque, mas não importava o lugar, eu amava aquela balada, era a melhor de todas. Única coisa que era bem estranho nas baladas americanas é que quase ninguém dançava ou então as mulheres mexiam um pouco a bunda e pronto. Kylie e eu estávamos sentadas enquanto Tyga estava se divertindo com os amigos. Hailey decidiu não vir e foi melhor, porque se não iria ficar o maior climão desnecessário aqui.

As pessoas estavam estourando champanhe e jogando nas outras, Tyga estava participando da brincadeira. Eu só fazia snap e corria quando o champanhe ia me acertar. A última coisa que eu queria era ficar ensopada de champanhe. Jordyn estava com a gente, era uma das melhores amigas da Kylie e a gente se dava muito bem.

Então ele entrou. Rodeado de pessoas. O ar do ambiente sumiu no exato instante que coloquei os olhos nele, eu simplesmente não conseguia me concentrar em mais nada. Kylie me encarou e ficou pasma. Voltei a me sentar ao lado dela e fiquei quieta, encarando-o. Justin foi até ao palco, agora as pessoas gritavam muito e todos os celulares estavam pra cima, para grava-lo.

- Você quer ir embora? - Kylie perguntou.

- Não, tá tudo bem, vamos esperar mais um pouco, o Ty está se divertindo - ela sorriu e assentiu. E ali eu soube que ela percebeu que eu estava morrendo por dentro.

Justin tomou água e pegou o microfone, então falou com a galera. Meu coração bateu tão forte quando escutei sua voz, que parecia nem estar dentro do meu peito e sim do meu ouvido. As pessoas gritavam por ele e tiravam foto a todo instante. A melodia de Sorry começou a tocar e Kylie foi pra barra do camarote fazer snap. Jordyn ficou comigo. Peguei um shot de tequila e virei de uma vez. Já era difícil ter o Justin no mesmo ambiente que eu, mais difícil ainda era escutar a voz dele.

Tyga também foi pro palco e eles cantaram uma música juntos e Kylie se animou e começou a dançar. A tequila subiu na minha cabeça e comecei a dançar também. Eles colocaram um rap pra tocar e ficaram dublando as partes que ele conseguiam cantar. Eles pararam de cantar e deixaram a música, Justin e Tyga começaram a conversar. Eu não conseguia parar de olha-lo, simplesmente não conseguia, parecia que tinha tanto tempo que eu não o via que era até estranho. Justin riu e olhou para onde eu estava, respirei fundo e prendi a respiração. Justin ficou me encarando e deu uma piscadinha logo em seguida, dei uma risada fraca e olhei pro outro lado, porque tudo aquilo era muito surreal.

Ficamos conversando e dançando um bom tempo, até que Kylie resolveu ir ao palco porque Tyga a chamou, eu preferi ficar, porque era muita emoção pra uma noite só, eu não conseguia nem pensar direito, meu Deus o que estava acontecendo? Peguei uma água e tomei quase a garrafinha toda, porque eu estava nervosa demais pra beber bebida alcoólica. “Você não quer vir aqui me ver?”. Quando recebi aquela mensagem quase enfartei. Eu não sabia se sorri que nem uma louca ou se chorava. Olhei para todos os lados, porque eu queria aquele momento só pra mim. “Acho que se eu for, vou desmaiar”. Enviei e fiquei ansiosa pela resposta, voltei a me sentar e a beber água. “LOL. Aposto que não. Você quer almoçar comigo amanhã?”, olhei pra ele e ele estava olhando pra onde eu estava, sorri e digitei:“Que horas?”, voltei a olhar pro palco, Justin olhou no relógio e reparei que era o relógio que eu havia dado a ele, gargalhei alto e ele deu duas batidinhas no relógio. “A hora que você quiser, só almoça comigo”. Eu tinha o dia de folga amanhã, quero dizer, eu tinha alguns dias de folga já que estava quase no verão e não havia tido nenhuma férias até então, “Fechado”.

(...)

Estava tão ansiosa e nervosa que mal dormir. Mas me forcei a ficar de olhos fechados pra pelo menos não ficar com olheiras horríveis. Não adiantar muito mesmo, mas ainda assim me obriguei a ficar deitada de olhos fechados até às dez. Contei apenas para Hannah que eu iria me encontrar com ele, porque eu sabia que se eu contasse pra mais alguém tudo iria por água abaixo.

Levantei, tomei café da manhã e fui para meu banho. Eu estava na casa da minha mãe, sempre ficava aqui enquanto estava em NY. Ela não estava em casa, então eu podia sair sem me preocupar que alguém ficasse me perguntando aonde eu iria. Vesti uma lingerie branca e passei hidratante. Vesti um short branco bem curtinho e uma blusa azul claro que havia “pink” escrito, a blusa era de manga longa e fininha. Estava calor em NY, porque estava quase no verão, mas não estava tão calor assim. Calcei um tênis branco com a ponta rosé, coloquei um colar estilo corrente, mas apertadinho no pescoço, quase uma shocker e coloquei brincos de diamantes pequenininhos. Passei pouca maquiagem e um batom nude. Estava nervosa e quanto mais a hora se aproximava mais ansiosa eu ficava. 

Meu celular apitou a chegada de uma nova mensagem, corri até ele e o desbloqueei “Estou te esperando, to morrendo de fome, anda logo”, sorri pra mim mesma e digitei: “To indo, me espera”. Penteei meu cabelo e dei uma amassada, para ficar um pouco bagunçado, passei perfume e peguei uma redonda pequena. Coloquei meus pertences dentro da mesma e estava pronta. Peguei meus óculos de sol e sai.

Peguei a chaves da Range Rover da minha mãe, se eu fosse com meu carro dezenas de paparazzi me seguiriam e isso era o que eu menos queria no momento. Eu entraria pela porta dos fundos do restaurante pois não queríamos ser vistos juntos. Na verdade, eu não queria, quero dizer, nós tínhamos que conversar primeiro, ver o que realmente queríamos e se quiséssemos ficar um com outro, devíamos ter cuidado com tudo, pelo menos no começo, porque é no começo onde vamos estar mais frágeis.

Vinte minutos depois eu estava na porta dos fundos do restaurante, sendo levada à uma sala particular que Justin havia reservado. Conversei um pouco com o gerente e então chegamos na sala. Uma música com som ambiente estava tocando, mas eu escutava a voz de duas pessoas.

- Você já sabe o que vai acontecer se chegar perto dela de novo. Eu não quero saber. Você sabe o que tem que fazer!

Me aproximei da mesa e fiquei pasma ao ver a pessoa, ela falava em um tom tão grosso com Justin que eu estava envergonhada. Eu não conseguia explicar o que eu estava sentindo, eu não sabia se estava puta da vida ou se estava tão triste que não tinha nem o que falar.

- Que merda tá acontecendo aqui, mãe?

Continua...


Notas Finais


Meu Deus, eu nem acredito que estou postando, faz tanto tempo que não apareço por aqui. Vou tentar aparecer mais vezes nessas férias. Vou tentar, juro.
Bom, entramos na fase que eu queria, que vai explicar muita coisa em relação ao Justin e a mãe da Beyle.
Espero que vocês tenham gostado e comentem pra eu saber de tudo. Se vocês amaram, se odiaram, se ficou mais ou menos. Me avisem.
TEMOS MAIS DE 300 FAVORITOS e sim fiquei MUITO FELIZ por isso. Muita gente deve achar isso muito pouco pra eu estar comemorando. Mas eu acho incrível ❣👏🏻.
Obrigada por tudo e espero que fiquem até o final 😍❣.
Xoxo, Ana.


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