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História Like A Fancy - Chapter Forty


Escrita por: itsanababe , coIdwater e himsaints

Notas do Autor


ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
Até que enfim, apareci aqui pra vocês!
Esse capítulo é bem dramática e muito mimimi, mas o próximo é lindo, então aguardem!
Espero que gostem.
Boa Leitura.

Capítulo 40 - Chapter Forty


Fanfic / Fanfiction Like A Fancy - Chapter Forty

“Agora, por favor não vá

A maioria das noites eu mal durmo

Quando eu estou sozinho

Agora, por favor não vá, oh não eu penso em você sempre que eu estou sozinho

Então, por favor não vá”

Eu não sabia explicar o que estava acontecendo. Eu apenas estava paralisada encarando minha mãe e Justin. Ele não conseguia olhar na minha cara e eu precisava que ele olhasse pra mim pra eu perceber que aquilo não era loucura. Minha mãe ficou com a mesma pose de sempre, como se ela soubesse de tudo, mas eu sabia que ela estava nervosa, ela já tinha engolido a bile umas três vezes antes de conversar.

- O que você está fazendo aqui? E isso são modos de falar com a sua mãe? - meu Deus, eu iria surtar naquele instante.

- Acho que você que tem que me falar o que está fazendo aqui! - minha mente estava girando de puro nervosismo, eu não conseguia nem falar direito.

- Bey - Justin pegou na minha mão. Olhei para nossas mãos juntas, depois para os olhos dele. Ele estava chateado, soltei sua mão - Calma, vocês só precisam conversar.

- Eu não preciso conversar com ninguém, acho que entendi muito bem o que está acontecendo aqui - comecei a gritar, eu iria surtar a qualquer momento, já estava cansada de adiar aquilo.

- Para com isso já! - minha mãe segurou no meu braço e falou com os dentes cerrados - Você está fazendo vexame.

- Eu? - dei uma risada falsa - Ou você me explica o que está acontecendo ou eu vou mostrar o que é vexame de verdade!

Ela me encarou por alguns segundos, olhou para Justin e depois para mim novamente. Eu sabia que ela estava fazendo aquilo pra ganhar tempo, mas eu também sabia que não deixaria ela sair dali sem me explicar o que estava acontecendo. Se isso acontecesse, ela iria presenciar o maior barraco da vida dela.

- Tudo bem - ela respirou fundo - Pelo menos senta - ela puxou a cadeira para eu sentar.

- Eu não quero me sentar, eu quero uma explicação - coloquei o peso apenas na perna direita e cruzei os braços.

- Ok - ela suspirou - Eu estava aqui, tenho um almoço de negócios agora, então encontrei-me com Justin. Eu sei que vocês foram na mesma boate ontem, está em todos os tabloides - franzi o cenho - Eu só quero te proteger, não quero que você passe pelo que você passou, novamente.

- Aham - assenti - Agora eu quero a verdade.

- Mas... - ela gaguejou - Estou te falando a verdade.

Olhei para Justin.

- E aí, você vai me contar ou...

- Sua mãe já me ofereceu dinheiro para ficar longe de você - ele falou tão rápido que se ele não demostrasse o quão chocado ele estava, eu acharia que ele estava louco.

- Como é? - franzi o cenho. Eu sentia meu coração bater cada vez mais rápido e eu estava ficando fraca. Eu iria chorar a qualquer momento.

- Olha, Beyle... - fiz um sinal com a mão pedindo que minha mãe ficasse quieta. Eu só precisava de alguns segundos.

- Eu não acredito que você fez isso - meus olhos estavam cobertos de lágrimas, mas eu não deixaria nenhuma cair. Eu já estava cansada de chorar por ser traída por alguém - Eu quero que você vá embora.

- Beyle...

- Eu não quero saber! Simples assim. To me sentindo a pior pessoa do mundo, por terem pessoas ruins perto de mim - confessei - Eu não preciso disso. Então, por favor, vá embora.

Minha mãe ficou me encarando um tempo, contudo, pegou sua bolsa contra gosto.

- Eu só quero que você saiba que eu fiz isso porque eu amo você.

- Com certeza sim - murmurei e ela saiu.

Fiquei uns segundos em pé, encarando o chão, tentando entender como eu iria lidar com aquilo e tentando entender porque as pessoas à minha volta querem tanto consertar a minha vida, mesmo em partes que eu não queira que ela seja consertada.

- Você não vai se sentar? - Justin perguntou baixinho, olhei para ele e ele sorriu fraco. Limpei meu olhos para que as lágrimas não caíssem, mesmo que insistissem - Obrigada por vir.

- Por que você nunca me contou isso? - me sentei a mesa.

- Porque eu não queria que você ficasse magoada com isso. Esse momento era a última coisa que você precisava naquele tempo - assenti.

- Ok - respirei fundo.

- Tá tudo bem? - fiquei encarando-o por um tempo.

- Não, acho que nunca nada vai ficar bem, porque minha vida começou errada e continua assim - murmurei sem encara-lo.

- Não tem nada errado na sua vida.

- Tem, tem muita coisa errada, porém eu vou consertar isso - dei um sorriso fraco e ele retribuiu - Acho que vou embora.

- O que? - ele perguntou, assustado.

- Você era a primeira pessoa que tinha que ter sido sincero comigo, mas não foi e entendo seu lado, mas ninguém nunca vai entender o meu - me levantei da cadeira.

- Beyle, espera - ele segurou a minha mão novamente - As coisas não precisam ser assim.

- Precisam - olhei para nossas mãos juntas - Ainda não estamos preparados para isso.

- Eu estou preparado - sorri tristemente.

- Mas eu não - respirei fundo - Vinte minutos atrás eu estava mandando o mundo pro inferno pra vir até você, mas agora eu me lembrei que o mundo é muito mais que só eu e você. Preciso pensar nisso primeiro, depois em nós dois.

- O mundo não manda na gente - mordi meu lábio inferior. Eu estava em frente da oportunidade que eu estava pedindo há mais de dois meses.

- Manda, a gente acabou de ter a prova disso - apontei para a porta que a minha mãe havia acabado de sair - Eu preciso descobrir o que tem de errado em mim, pra depois dar uma chance para nós.

- Não tem nada de errado com você - ele murmurou e eu suspirei.

- Tem que ter, pra tudo dar errado tão fácil, eu tenho que fazer algo de errado.

- Vou te esperar, seja o tempo que for.

Sorri.

- Eu amo você - falei, dando um beijo em seu rosto - Se cuida.

- Amo você também.

Engoli o choro que estava na minha garganta e me virei pra saída. Eu precisava resolver as coisas da minha vida.

(...)

Matheus estava ao meu lado. Eu havia contado tudo a ele. Voltamos a ser super amigos, então ele seria a primeira pessoa que eu contaria. Eu iria atrás de Dan, eu até liguei, mas ele tava ocupado, então eu tinha que esperar. Minha mãe havia me ligado milhares de vezes já, apenas enviei uma mensagem avisando que eu não queria falar com ela, não naquele momento. Eu sei que em algum momento eu teria que falar com ela, mas eu teria que me preparar antes.

- Não acredito que ela fez isso com você - Matheus comentou, experimentando um pouco do soverte que eu estava tomando.

- Nem eu, to com raiva, sabe? - tomei a colher da mão dele e peguei um pouco de sorvete do pote - Ela não tinha o direito de se intrometer na minha vida, por isso que ela não falou nada quando aquilo aconteceu, por isso ela não ficou no meu pé.

- É, mas na cabeça dela, ela tava fazendo isso para o seu próprio bem.

- Não me interessa, eu sei dos problemas dela, mas nem por isso eu fico tentando resolvê-los. Eu não me envolvo em nenhum, porque eu sei que se dar merda, vai sobrar pra mim - murmurei, entregando a colher de sorvete pra ele.

- Mas é diferente...

- Não é nada - balancei a cabeça indignada - Eu ainda quero entender essa bagunça dela. Ela tava oferecendo dinheiro para o Justin. Não passou pela cabeça dela que isso é tudo que ele menos precisa? Que tipo de chantagem é essa?

- Eu não sei - ele gargalhou.

- Não ri - tentei segurar a risada também.

- Mas é que é idiota demais, por que sua mãe fez isso?

- Como você disse, proteção - bufei - To cansada dessa vida.

- Então tira um tempo pra você - ele me olhou nos olhos.

- Como se fosse possível - revirei os olhos - Minha agenda tá cheia até o começo do ano que vem e tem trabalhos que são de contratos, não posso desfazer, você sabe.

- Isso que é o foda.

- Pois é - levantei as sobrancelhas e deixei a colher dentro do sorvete que já estava derretendo.

- E como você e ele ficaram?

- Eu e quem? - franzi o cenho.

- Você e o Justin.

- Ah - sorri tristonha - Na mesma - dei de ombros - Mesmo que a culpa não foi dele, fiquei triste com ele. Ele podia ter me contado isso, eu teria resolvido e a gente teria ficado numa boa, mas agora - fiz um sinal confuso - Agora eu não sei de mais nada, preciso pensar no que eu vou fazer.

- Sua vida é confusa demais, é muita gente querendo se aproveitar de você, sua mãe só está com medo de que isso aconteça.

- Eu não quero mais saber das razões que levaram ela a fazer isso, não quero ficar deduzindo. Quero apenas ficar fora do mundo. Fora de tudo isso - peguei mais um pouco de sorvete.

- Esse é o melhor almoço do mundo - Matheus apontou para o pote de sorvete - Você está corretíssima na sua dieta.

- Ah, não enche - revirei os olhos e ele deu risada.

1 Semana Depois.

Eu estava abarrotada de trabalhos. E isso foi a coisa que mais me ajudou a esquecer a merda de vida pessoal que eu tinha. Estava tão ocupada que não havia dado tempo de conversar com Dan em NY, mas ele estava chegando a LA, nas próximas horas, iríamos jantar juntos. Eu não havia falado nada com a minha mãe. Nada mesmo. Nem liguei pra saber como ela estava. Mas eu sempre recebia ligações dela.

Tive que trocar meu número duas vezes, só nessa semana. Meus fãs haviam descoberto e ficou tudo uma bagunça. Tinha poucas horas que eu estava com o número novo e Hanna estava trabalhando para que ele fosse o mais restrito possível. Eu estava selecionando algumas fotos para os cartazes das lojas e tentando dar uma olhada no ensaio que as modelos estavam fazendo para minha marca. Eram modelos da agência de Dan, elas eram novatas e era o primeiro trabalho de algumas. Tudo estava incrívele a nova coleção era um arraso.

- Você está nervosa? - Hope perguntou.

Havia três dias que eu estava me preparando para fazer um teste para nova cara da Elie Saab. Era uma das marcas de alto costura mais famosas de Paris e não era só porque eu tinha milhares de seguidores que eles iriam me querer. Eu queria esse trabalho mais do que tudo por agora, ele era o meu objetivo e eu esperava muito consegui-lo.

- Um pouco, mas as fotos estão me distraindo um pouco.

- Você se alimentou hoje? - revirei os olhos.

Foi assim a semana toda. Hope, Hanna e Matheus não paravam de me cercar e me perguntar se eu já havia comido naquele dia. Caramba, eu iria fazer 22 anos, então eu sabia quando tinha que me alimentar ou não.

- Comi uma fruta quando sai de casa e estou satisfeita, obrigada - olhei para as modelos que ainda faltavam ser fotografadas.

- Fruta não é alimentação Beyle Clark! - Hope bufou - Você precisa de um café da manhã reforçado, ainda mais com o esforço e nervosismo que está passando - ela passou a mão no cabelo de forma dramática, fazendo-me segurar os xingamentos - Nan - ela chamou uma das assistentes da loja - Você pode conseguir um café bem forte, croissant e alguns donuts, por favor? - a menina assentiu - Obrigada. 

Revirei os olhos mais uma vez e continuei analisando as fotos e o ensaio, eu não queria discutir com Hope. Não hoje. Não quando tenho um trabalho que vai decidir o resto do meu ano.

(...)

Minhas mãos não paravam de suar, eu as limpava na minha calça jeans a todo instante. Havia várias modelos e todas maravilhosas, eu não estava me sentindo bem. Hailey, Bella e Gigi também estavam aqui. Claro que se Bella ou Gigi conseguissem o trabalho eu ficaria feliz, mas eu também queria o serviço, então estava muito nervosa.

- Bom, como todas sabem precisamos que vocês fiquem de lingerie - uma assistente falou - Então, tirem suas roupas na outra sala e coloquem o roupão. Vocês serão chamadas por ordem alfabética e serão avaliadas individualmente.

Assenti para todas as instruções que ela falou. Gigi sorriu pra mim e me abraçou de lado, ela sabia o tanto que eu queria aquele trabalho. Ou melhor, todas queriam, essa marca alavancaria a carreira de qualquer uma.

- Boa sorte - ela beijou meu rosto.

- Boa sorte pra você também - sorri. Falei com Bella e dei um sorrisinho pra Hailey. Era tão comum nos encontramos por causa da nossa roda de amigos que eu não aguentava ficar de cara feia pra ela. Eu nem sei porque eu fazia isso.

Deixei-as conversando e caminhei para sala que a assistente tinha mostrado. Eu iria ser uma das primeiras, então, tinha que andar logo. Eu precisava me concentrar. Tirei minhas roupas e coloquei dentro da sacola que eles disponibilizaram. Coloquei o roupão e deixei a sacola em um canto. Fui para a fila, esperar meu nome ser chamado.

Quinze minutos depois eu fui chamada. Estava tão nervosa que a assistente teve que me chamar três vezes para eu perceber que ela estava realmente me falando comigo. Caminhei até a outra sala. Lá tinha um painel branco, como em um ensaio fotográfico, havia uma bancada e três pessoas estavam sentadas e outras pessoas ao redor. Cumprimentei a todos e sorri fraco, até para sorrir estava difícil.

- Ela é a ex do Justin Bieber - escutei alguém murmurar bem baixinho ao meu lado, percebi que eram uma mulher e um homem conversando, ela me olhava com desprezo, no mesmo momento tive vontade de não estar ali.

- Beyle, você pode tirar o roupão, por favor - o diretor da marca falou.

- Claro - sorri, sem graça e desamarrei o roupão.

- Bom, a Kelsey vai tirar suas medidas e depois você vai desfilar para a gente, ok?! - assenti.

Kelsey era a mulher que estava me olhando com desprezo. Ela chegou perto de mim e meu coração acelerou, eu podia não conhecer aquela mulher, mas eu já não gostava dela. Ela tirou minhas medidas calmamente, anotando-as em uma prancheta e fez algumas caretas em alguns momentos. Eu já estava pronta pra chorar. Kalsey terminou e entregou a prancheta para o diretor, ele levantou as sobrancelhas e me deu um sorriso contido.

- Pode desfilar, Beyle - fui para o outro canto da sala e caminhei até eles - Devagar, você está vindo muito rápido - praguejei e voltei ao meu lugar, voltando a desfilar segundos depois - Obrigada, Beyle.

Peguei meu roupão e fiquei no centro da sala, esperando que ele me falasse alguma coisa. Eles comentaram baixinho sobre meu desempenho, tão baixinho que eu nem estrava escutando e quando escutava era uma palavra ou outra.

- Infelizmente você não foi aprovada, Beyle - ele falou e eu assenti, segurando o choro - A marca precisa de uma modelo feita por medida e você está ultrapassando um pouco essas medidas.

- Tudo bem - murmurei - Obrigada.

A tal da Kalsey sorriu maldosa assim que passei por ela e murmurou um “gorda” bem baixinho. Me segurei o máximo que pude para não xinga-la, sai da sala calmamente, como se nada tivesse acontecido. Fui até a outra sala, troquei de roupa e mandei um beijo para as meninas de longe. Eu só queria sair daquele lugar o mais rápido possível.

(...)

- Eu não acredito que essa vaca fez isso - eu soluçava, chorando, enquanto Hope estava me consolando - Você não está gorda, Bey, está ótima, essas pessoas que são ridículas.

- Ridícula sou eu, que estava pensando que podia trabalhar para uma marca tão importante. Querendo ser o rosto da marca - dei um sorriso e voltei a soluçar

- Eu não passo da ex namorada do Justin Bieber.

- Pode parando já com isso, Beyle Clark. Você é muito mais que isso! Já trabalhou para marcas muito mais importantes que essa, então não pira! Você é ótima, só não conseguiu um trabalho. Um de vários que você tem.

- Eu não quero vários, Hope. Eu quero esse - a encarei, limpando minhas lágrimas.

- Meu amor, não fica assim, tudo vai dar certo, um trabalho melhor do que esse vai aparecer, você vai ver!

Assenti, tentando limpar minhas lágrimas. Por mais que ela falasse aquilo pra me confortar, eu estava destruída, nunca fui tão humilhada em um teste, claro que já passei por várias situações, mas igual a essa, nenhuma vez. 

Horas depois e eu estava em casa com Daniel e Hope. Iríamos jantar juntos e eu só não desmarquei porque fazia algum tempo que eu não conversava com meu amigo. Não me arrumei, nem nada. Apenas tomei um banho, vesti uma camiseta masculina branca, uma calça moletom e fiz um coque frouxo no cabelo. Não passei nem um pingo de maquiagem, eu estava realmente na bad por causa desse trabalho. Peguei meu celular e calcei uma chinela da adidas. Desci as escadas e encontrei Dan e Hope conversando, eles formavam um casal tão lindo.

- Aí está a modelo mais sumida do mundo - sorri, revirando e abracei Dan - Que saudade de você.

- Que exagerado - murmurei, aspirando seu perfume. Eu também sentia muita falta dele.

- Como você tá? - respirei fundo, engolindo o choro.

- To bem - menti. Ele sorriu fraco, fingindo que não sabia de nada. Hope já devia ter contado para ele - E você?

- To ótimo, acabei de encontrar uma nova modelo. Já, já você saberá o nome dela - sorri, orgulhosa do seu trabalho.

- Pois é. Dan agora só sabe falar dessa modelo, o nome dela é Victoria - Hope falou, enciumada.

- Meu Deus - Dan a abraçou e ela o xingou - Eu amo você.

- É, agora sou eu, não é? - ela cerrou os olhos.

Me sentei em uma poltrona e fiquei olhando os dois se implicarem. Então, desbloqueei meu celular e fiz um snap dos dois, fazia tempo que eu não entrava no Snapchat, desde o incidente com a minha mãe. Foi então que eu me lembrei que a minha mãe nem Dan brigaram comigo pelo que estava acontecendo. Meu coração ficou acelerado no mesmo instante.

- Daniel? - ele me olhou sorrindo e assim que me olhou, retirou o sorriso - Você estava junto com a minha mãe ameaçando o Justin?

Hope fechou o semblante no mesmo instante. Eu não havia contado a ela ainda, tinha deixado pra contar hoje, aproveitar que ela e Dan estavam juntos e fazer o drama uma vez só.

- Como é? - ele se fez de desentendido. E foi a pior parte, porque sempre que ele estava mentindo, ele fazia essa pergunta.

- Eu não acredito - comecei a chorar naquele momento. Eu já estava bastante chateada pelo trabalho que havia perdido e ainda fico sabendo de uma coisa dessa - Você teve a capacidade de fazer isso comigo, meu Deus, Daniel! Quem é você?

Eu estava gritando e chorando ao mesmo tempo, já estava de pé. Hope estava completamente assustada, não estava entendendo o que estava acontecendo ou pelo menos estava fingindo muito bem que não sabia o que estava acontecendo.

- Bey - Daniel segurou meus ombros - Me escuta.

- Pode falar - murmurei.

- Eu não sabia de nada, foi depois de tudo aquilo acontecer, um tempo depois que sua mãe me contou, mas eu não a ajudei em nada, eu não sabia de nada!

- Coitadinho de você! - dei uma risada sarcástica e me desvencilhei de suas mãos - É tão injustiçado. Você poderia ter me contado, poderia ter evitado meu sofrimento, mas não, deixou que ela continuasse com isso tudo.

- Eu não deixei nada! - ele começou a gritar comigo - Nós conversamos e achamos que você estava se saindo bem, que iria superar.

- Vocês não mandam em mim, caralho! - meu grito foi tão estridente que minha garganta doeu - Você e minha mãe ficam aí decidindo o que é e o que não é melhor pra mim. Eu to cansada disso. Quem tem que tomar decisões sobre a minha vida, sou eu e não vocês.

- Eu sei, mas naquele momento...

- Naquele momento nada, porra - com a raiva que eu estava sentindo, eu estava pronta pra pular no pescoço dele - Você pode me esquecer! Pode esquecer que você trabalha pra mim! Pode arrancar meu nome de qualquer negociação que você faça! Estou demitindo você - ele arregalou os olhos e pude ver o desespero no seu olhar - Eu não quero que você chegue perto de mim nunca mais. Você me traiu - parei de gritar e solucei, um soluço alto e dolorido - Eu não esperava isso de você.

Sai daquela sala o mais rápido que pude, corri para o meu quarto, onde eu podia chorar sem ninguém ver, sem ninguém pra cuidar do meu choro. Fiquei sozinha, pra tentar perceber se assim eu não precisaria de ninguém para cuidar de mim ou da minha vida.
 

Continua...

 


Notas Finais


BEM dramático, como eu disse.
Gente, vou me esforçar ao máximo do mundo para postar o mais rápido possível, mas como vocês sabem, to estudando pro diabo do ENEM, então tenham paciência. Já, esse exame passa e eu vou estar aqui regularmente.
Um grande beijo.
Só queria ressaltar que eu tenho saudade do Justin no Instagram.
Comentem suas gostosas.
Xoxo, Ana.


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