História Like a Grenade - Capítulo 2 - The Body

"O corpo"

— Também senti sua falta, Mae. — Liam Dunbar fora irônico, sorrindo maravilhosamente e feliz em direção da melhor amiga, que ainda o olhava surpresa e intensamente. Ele abriu os braços, esperando um abraço da menor, porém, logo uma ardência em um de seus braços o incomodou e o Dunbar colocou uma das mãos sobre a parte de seu corpo brevemente avermelhada pelo tapa surpresa de Maeve, cuja tinha aproximado-se rapidamente.

— Mas que droga você está fazendo aqui, Liam?! — a morena questionou, enquanto cruzava os braços bem abaixo dos seios.

— Dando um "oi" para a minha melhor amiga? — retrucou irônico o de olhos claros. Maeve sentiu outro olhar em si e virou para a pessoa, assim que suspirou pesadamente.

— Oi, Mason. — cumprimentou, abraçando o seu outro melhor amigo.

— Hey, Quinn! — o de pele escura já tinha sido mais alegre ao chamá-la pelo segundo nome.

— Você ainda não respondeu a minha pergunta, pequeno Dunbar. — ela tinha sido sarcástica ao usar o apelido de infância de ambos, o que fez o garoto bufar e revirar os olhos.

— Esse apelido não, Maeve.

— Então, responda a minha pergunta!

— Não!

— Sim, você vai responder. — a Sawyer tinha dito aquilo calmamente, enquanto o olhava atentamente.

— Não vou.

— Vai sim, Liam, você sabe que sim. — a garota abriu um sorriso malicioso.

— Não! — o garoto exclamou, enquanto afastava-se da morena em sua frente.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Não.

— Sim.

— Não!

— Sim! — Maeve tinha se aproximado até ficar cara a cara de Liam, sorrindo desafiadora. Como se soubesse qual seria a próxima fala dele, então, Dunbar resolveu tentar enganá-la.

— Sim. — respondeu ele rapidamente, porém, a Sawyer apenas virou-lhe as costas e se afastou, logo bateu uma palma, virando-se novamente para ele; sorrindo vitoriosa.

— Parece que alguém vai responder a minha pergunta. — ela sussurrou "trouxa" de forma muda e Mason simplesmente esticou a mão para que a garota fizesse um high-5.

— Ela sempre ganha de você, cara. — o de olhos claros bateu a mão na própria testa, até mesmo Mason sabia que ele não ganharia de Mae.

— Nem sei mais porque eu tento fazer isso. — resmungou ele.

— Sem brincadeiras e enrolações, Dunbar. O que você fez para está aqui nesse momento? — a garota estava séria, afinal, realmente queria saber o motivo.

— Mae, antes de dizer o motivo, quero que prometa não...

— Vou prometer coisa nenhuma! Só responda a droga da minha pergunta, Liam! — Maeve tinha perdido a paciência, seu rosto ficou avermelhado e ela tinha cruzado os braços enquanto o encarava a espera da resposta.

— Então, Maeve...

Liam Dunbar devia ter fugido da Sawyer, assim que a viu sentada nas arquibancadas do campo do Lacrosse.

Maeve realmente surtou. Liam, que realmente tinha sido ingênuo ao achar que ela se comportaria como uma pessoa normal reage quando o seu melhor amigo é expulso, saiu correndo pelas arquibancadas gritando para que Mason o ajudasse a parar Maeve, cuja queria dá uns bons tapas nele e seguiu-o rapidamente. O de pele escuro passou cinco minutos rindo dos dois, para logo ter que correr da Sawyer também, até que os três acabaram nos corredores da escola enquanto um professor qualquer passava por lá.

— Sem correr nos corredores. — falou o professor e logo os dois meninos pararam e começaram a andar de forma muito lenta, já Maeve andou rapidamente e colocou seus dois braços em volta dos pescoços deles.

— Sem problema, professor, era apenas uma brincadeira. — Maeve Quinn sorriu de forma amigável ao dizer tais palavras, porém, o homem apenas a olhou desconfiado e voltou a seguir o caminho contrário. Logo que ele não estava mais a vista, a garota simplesmente puxou-os pelas orelhas fortemente de forma que eles ficassem meio curvados — Mas que merda! Vocês só se metem em problemas quando ficam longe de mim?!

— Quem foi expulso foi o Liam, eu apenas pedir transferência... Ai, ai! Isso dói, Quinn! — ela tinha puxado ainda mais forte a orelha de Mason de forma repreensiva.

— E eu com isso? Você deveria ajudá-lo a se controlar, sabe muito bem disso, Mason.

— Sabem que eu ainda estou aqui, não?! — Dunbar manifestou-se, resmungando muito baixo alguns ruídos de dor pelo aperto em sua orelha pela amiga.

— Quieto! — exclamaram os outros dois, logo voltariam a discutir se Liam não tivesse cutucado as costelas da Sawyer, fazendo a mesma contorce-se e afrouxar o aperto no momento seguinte em que o sinal é escutado, ajudando Mason e Liam a fugirem. Correram até seus armários, deixando-a sozinha.

— Ai... — resmungou, massageando a costela dolorida. Então, dois de pares de mãos puxaram-na pelos braços e começaram a arrastá-la — Mudaram de ideia, não é, amigos? — foi irônica ao olhar Stiles e Scott praticamente a jogando na parte de trás do Jipe.

— Nem comece, Mae. — Stiles pediu, escutando-a resmungar e fazer bico — Não faz bico! E, na verdade, precisamos de você.

— Para o quê?

— Antes temos que explicar. — respondeu McCall, logo começando a explicação.

Maeve demorou alguns minutos para entender o que eles queriam dela. Abreviando a história mal contada e, obviamente, inventada de seus melhores amigos: existe um menino, cujo ela não sabe o nome e que é parente do Derek, e querem que ela mente para o mesmo sobre o incêndio na casa dos Hale porque ele não se lembra do mesmo.

A única coisa que Sawyer gostaria de entender é: por que precisariam dela sendo que qualquer um deles poderia mentir?

— Eu não entendi uma parte. — ela falou de forma baixa, mas audível.

— Qual?

— Por que eu tenho que mentir?

— Porque... — porém, Maeve não deixou Scott continuar.

— É errado sabia? Mentir sobre uma coisa dessas para esse menino. Boa parte da família dele está morta e vocês querem ocultar isso? Eu preferia está dormindo nas arquibancadas lá no campo de Lacrosse do que aqui. Então, apenas respondem.

— Bem, você é mais convincente. — Stiles foi direto, direto demais.

Maeve ficou em silêncio até que chegassem na Delegacia.

~Xx~

Stilinski, McCall e a Sawyer acabaram saindo correndo do Jipe rapidamente, atravessando corredores da mesma forma até a parte central no lugar, onde o xerife estava com o menino. Maeve ficou atrás dos meninos, assim que pararam na porta fazendo muito barulho e chamando atenção do pai de Stiles e do resto dos policiais.

— Eu cuido disso. — falou ele, fazendo um sinal com a mão para que os três o seguissem, porém, Mae foi barrada na entrada da sala do xerife.

— Você fica aqui. — disse Scott a ela, que simplesmente ergueu as sobrancelhas e bufou levemente irritada. Segredos e mais segredos.

— Certo. — resmungou, sentando perto da porta e apoiando-se sobre seus joelhos, mantendo-se de forma curvada.

— Quero que sejam honestos comigo. Absolutamente e completamente honestos. — Maeve conseguiu escutar xerife dizer, mas por falta de uma resposta imediata dos meninos, deduziu que um deles fez algum gesto para que ele continuasse — Estão viajando no tempo?

— Espere, o quê? — Stiles respondeu confuso.

— Porque se viagem no tempo for real, eu cansei, largo tudo. — o xerife estava exaltando-se de nervoso, provavelmente. Maeve ficou sentada mais encostada perto da porta para que pudesse escutar melhor a conversa — Terão que me levar para a Eichen House. — continuou rapidamente, mas a Sawyer estava ficando confusa com a conversa.

— Nós o encontramos assim. — respondeu Scott.

— Onde? Nadando na fonte da juventude? — o pai de Stiles, praticamente, gritou confuso.

— Não, enterrado em uma tumba com Wolfsbane, em um templo Asteca no México, em uma igreja, no meio de uma cidade destruída por um terremoto — o Stilinski mais novo respondeu. Maeve ficou corroendo-se de raiva por causa da mentira que eles contaram a ela.

— Você falou que estavam acampando. — acusou o homem. A Sawyer sentiu-se menos frustada.

— Sim, estávamos. No México. — respondeu Stiles. A garota reprimiu a vontade de rir da desgraça do amigo colocando as duas mãos da boca.

— O Derek rejuvenesceu anos, ele não lembra de nada. — falou Scott, fazendo com que Mae olhasse rapidamente para o menino lá do outro lado. Era impossível.

— Só precisamos conversar com ele. — continuou o seu outro amigo.

— Sei, mas até agora, ele não falou com ninguém. — informou o xerife.

— Ele falará comigo. — McCall soou tão confiante que fez a garota fingi-se tão contente pela evolução do mesmo.

— Que orgulho da minha criança. — resmungou para si mesma e muito baixo, com falso orgulho.

— Principalmente, porque Maeve irá ajudar. — ele continuou, surpreendendo-a.

— O quê?! — perguntou-se chocada, finalmente entendendo o real motivo de está aqui. Ela era a única que podia mentir sem que nenhum deles descobrisse se era verdade ou não, e queriam que ela o convencesse.

~Xx~

— Por que eu deveria ir com vocês? — questionou o young Derek.

Maeve tinha acabado de entrar na sala do xerife junto ao menino que diziam ser o Derek, logo tendo que começar a falar com ele.

— Houve um acidente. Você perdeu as memórias, podemos ajudá-lo. — Mae respondeu calmamente.

— Quanto eu perdi? — young Derek perguntou novamente.

— Muito, mas pode confiar em nós. — ela o respondeu de novo, observando Scott ajoelhasse na frente do mesmo. Sawyer estranhou tal ato, mas relevou ao sentir um cutucão nas suas costas por parte de Stiles.

— O que foi? — sussurrou para ele, assim que aproximou-se do mesmo, perdendo-se em uma parte da conversa entre o menino desconhecido e o McCall.

— Olha isso daqui, Mae. — seu amigo pediu e ela o fez. Olhou para várias carta em estavam em cima da mesa e percebeu que, na verdade, eram várias contas e todas, praticamente, vindo da Eichen House.

— Certo, quem é você? — aquele menino que diziam ser um Derek muito mais novo perguntou mais uma vez, começando a ficar nervoso. — Quem é ela? Quem são vocês? — aumentou ainda mais o tom voz, chamando atenção para ele novamente.

— Somos quem vai te tirar da prisão. — Stiles respondeu.

— Deixe-nos te ajudar. — pediu Scott.

— Não. — o outro negou sem hesitação.

— Cara, você quase dilacerou um policial. Precisa nos ouvir. — retrucou Stiles, o que fez Mae franzir o cenho levemente por uma parte particular em sua frase. Então, ele aproximou-se do garoto e falou algo para que apenas ele ouvisse.

— Estou bem, até a Lua Cheia. — respondeu o young Derek. A única garota perguntava a si mesma se ela era burra ou aquilo tudo fazia parte dos segredos deles.

— Tem problemas com a Lua Cheia? — McCall perguntou.

— Falei que estou bem. — retrucou novamente aquele menino.

— Certo, virá conosco ou não? — Stilinski perguntou, ficando mais ansioso do que é normalmente.

— Querem que eu confie em vocês? — questionou retoricamente, para logo continuar — Cadê a minha família?

Scott e Stiles direcionaram o olhar para Maeve, que aproximou-se do garoto e abaixou-se até ficar na altura dela — já que o mesmo estava sentado —, segurou os dois antebraços dele que logo fez o mesmo com os deles, porém, colocando os dedos sobre onde geralmente sentem o pulso. Os dois meninos em pé ficaram receosos, porém, o único werewolf ali concentrou-se nas batidas do coração de Mae.

— Houve um incêndio e... — ela suspirou e pensou um pouco, mas logo continuou — ... Eles não estão mais aqui, mas estão bem. Precisaram sair de Beacon Hills. — Maeve não sabia, mas Scott assentiu com a cabeça para Stiles, indicando que suas batidas cardíacas estavam normais para alguém que mentia — Vamos levá-lo até eles, assim que descobrimos como recuperar suas memórias.

— Tudo bem. — ele concordou e Maeve simplesmente levantou-se e saiu da sala do xerife rapidamente para logo entrá-se do lado de fora da Delegacia. Pegou o telefone e discou o número de Lydia — Ruiva. Onde você está? — perguntou, assim que a mesma atendeu.

— Estacionando em um posto naquela rua que você gosta de ficar depois da escola. — respondeu a Martin, fazendo a amiga suspirar. Não era tão longe assim. — Por quê?

— Estou indo aí, espere-me. — Mae respondeu e desligou em seguida. Eram apenas cinco quarteirões em frente e dois a direita, chegaria lá rapidinho. — Quem eu quero enganar? Vou chegar lá morrendo. — então, simplesmente começou a correr o mais rápido que conseguia.

~Xx~

— Parece um plano horrível. — Sawyer escutou Lydia dizer ao chegar no posto e ficar atrás do carro da mesma, então, simplesmente aproximou-se e apoiou-se na janela aberta dela.

— O que parece um plano horrível? — perguntou ofegante e suada depois de correr tanto, assustando a Martin e Kira, que também estava no carro.

— Jesus! — exclamou a ruiva, tentando recupera-se do susto.

— Não, é apenas eu. — brincou, logo pegando o cartão Beacon Hills Credit Union entre os vários cartões que Lydia possuía. — Vou lá dentro pagar a gasolina e comprar alguma coisa para mim.

— Desde quando você sabe minha senha, Mae?!

— Desde sempre. Você acaba sendo previsível muitas vezes, sabia?! — respondeu, entrando na lojinha do posto. Pegou uma garrafa de água e um pacote de chips e indo direto para o caixa, mas não tinha ninguém ali. — Hum, eu não vou perguntar se tem alguém aí porque isso aqui não é um filme de terror, tudo bem?! — sem resposta, então, ela afastou-se do balcão e encaminhou-se até a única porta dali — Se você não aparecer, eu vou sair sem pagar! — sem resposta novamente, então, logo que abriu a porta e pisou no lado de fora dando de ombro, tombou-se com Kira. Maeve soltou um gritinho e quase derrubou o que segurava no chão — Menina, faz isso não.

— Desculpe, mas, Mae, o tanque do carro da Lydia está cheio. — a de olhos puxados respondeu. Quinn, que tinha um pirulito no bolso, tirou a embalagem do mesmo e colocou o doce na boca, jogando a embalagem fora no lixo que tinha no lado da mesma.

— Estranho. — falou ela, sem tirar o pirulito da boca — Vá até a Lyd' enquanto eu coloco isso aqui na mesma sacola que os meus garapiñados e acitrón lá no carro dela. — continuou e logo andou até o carro, deixando Kira ir sozinha atrás da ruiva.

Assim que conseguiu achar a sua sacola e guardar a chips e a garrafa em mãos na mesma, fechou a porta e percebeu que a Yukimura, na verdade, a esperava. Mae revirou os olhos e aproximou-se dela novamente.

— Vamos logo. — disse simplesmente, indicando com a mão para que a outra a seguisse. — Lyd'? Lyd'! — chamou de forma alta ao vê-la parada olhando alguma coisa na sua frente. Então, com Kira ao seu lado, andaram lentamente até a ruiva.

— Você está bem? — questionou a de olhos puxados, assim que aproximaram-se da outra — Lydia?

— Não olhem. — a Martin pediu, mas Yukimura não escutou e olhou para o banheiro (que era exatamente para onde a outra olhava) e começou a ficar com a respiração ofegante de tão nervosa com a cena.

— Eu não vou olhar. Não vou, mesmo querendo, não vou. — Maeve disse, mas a tentação acabou sendo maior, mesmo que as outras duas pedissem que ela não fizesse isso — Não aguento. Eu vou olhar. — então, virou-se. — Deuses. — falou chocada com aquela cena.

Sangue por todo lugar. Era o que qualquer um que visse aquele banheiro rapidamente diria. Sangue cobrindo quase todo o chão, as paredes e os objetos, todos, manchados. Porém, ao olhar mais de perto conseguiria ver os órgãos do corpo dilacerado do homem que trabalhava naquele posto.

~Xx~

— O que vocês estão fazendo?! — perguntou Mae para as suas duas amigas que estavam entrando na droga do banheiro e a deixando do lado de fora. Já tinha escurecido — Ai, merda... — resmungou.

— Ligamos para Stilinski. Estão vindo. — Lyd' disse ao telefone com alguém, e realmente tinham ligado, só que do telefone de Maeve. Então, a ruiva estava escutando a resposta até que tirou o telefone com uma afeição no rosto como se disse "fazer o que, não é?".

— Por favor, não me diz que é o Scott e que ele quer uma foto? — implorou para si mesma, batendo a mão direita na testa. O pirulito, que já tinha acabado, fazia falta. Pelo menos, conseguiria a distrair.

— Tudo bem. — respondeu a ruiva para o telefone, que logo estava posicionado para tirar uma foto do corpo.

— Deuses... — Sawyer resmungou para suspirar pesadamente enquanto dava uma volta meio lenta com as palmas das mãos esfregando os olhos e afastava-se o suficiente para não escutar o viva voz do telefone, mas uma distância que a deixasse escutar as vozes de suas amigas caso elas falassem algo.

— Para ser honesta, eu tenho 4.0 em Biologia e há partes da anatomia humana nessas paredes que eu nunca vi antes. — informou Lydia para o telefone, tirando mais fotos e mudando-se de lugar para aproxima-se mais.

— Eu vou para o carro, tudo bem?! — Maeve gritou, mas as duas estavam indo em sua direção e logo a alcançaram.

— Estamos indo para escola, os meninos estão lá. — disse Kira.

— E eu com isso? Só quero ir para casa. — respondeu Maeve Quinn.

— Você vai conosco por não temos tempo de levá-la em casa. — retrucou a ruiva, puxando a mais nova pelo braço e abrindo a parte de trás de carro para que ela entrasse.

— Está bem. — respondeu Sawyer, depois que bufou entediada, e entrou no carro. Lyd' fechou a porta em seguida e entrou no banco do motorista. — Obrigada, Alfred. — ela tinha sido irônica ao dizer isso para sua amiga, porque a mesma tinha agido como um mordomo.

— Vai se...

— Desculpa, desculpa! Sabe que eu amo você, não é, ruivinha maravilhosa? — Maeve abraçou-a por de trás de banco de motorista e olhou para Kira em seguida. — Sabe que eu também amo você, olhos puxados.

— Obrigada, eu acho... — a jovem Yukimura franziu o cenho meio confusa — Também amo você, Mae.

— Eu sei. — então, Maeve lembrou-se de duas pessoas. — Como eu sou uma péssima amiga! Deuses! — exclamou para si mesma, mais alto o suficiente para as duas nos bancos da frente escutarem.

— O que você fez dessa vez? — questionaram as duas.

— Eu esqueci que tenho outras duas melhores amigas. — respondeu e logo continuou — Alguém sabe onde estão a Cassandra e a Sophie?

— Elas estão em Mystic Falls, se eu não me engano. Mas falaram que chegariam aqui na noite de hoje, provavelmente, elas devem está indo para a escola também. — respondeu Kira lentamente, logo sentiram Lyd' estacionar bruscamente o carro no estacionamento da escola. Stiles apareceu na janela da ruiva.

— Finalmente chegaram. Venham logo as duas, estamos com problemas. — o garoto disse e as duas garotas nos bancos da frente saíram do carro.

— E eu? — questionou Maeve.

— Você fica! — os três responderam em uníssono, logo deixaram-na sozinha do carro.

— Que merda... — resmungou, enquanto jogava-se de forma desleixada no banco de trás, pegando o celular e checando todas as menagens que recebeu, esperando o momento que elas voltassem e a levassem para casa.

Mae estava cansada. Cansada de segredos e de tudo.