Suho povs.
Sua língua deslizava pela colher absorvendo cada restinho de sorvete de morango, a ponta da mesma dava leves batidinhas no metal já sem vestígios do doce. Aqueles malditos lábios finos e avermelhados pelo gelado do sorvete chupavam mais uma colherada cheia.
Meus olhos lutavam para se concentrar no programa que passava na tv, mas com (s/n) ao meu lado era complicado.
Ela sempre fazia isso, sua inocência era tanta que não ce dava conta de que me deixava louco com seus atos.
Eu e (s/n) nos conhecemos a pouco tempo, ela se mudou recentemente para a mesma faculdade que a minha, acabamos por nos aproximar de uma maneira meio estranha que nem eu sei explicar, numa de nossas conversas ela disse que estava a procura de um imóvel durante um período de três meses, e eu ofereci meu apartamento pra ela, que com relutância aceitou por falta de lugar a ficar.
Eu um homem e ela uma mulher, óbvio, mas o que quero dizer é que ela é diferente em questão de roupas, e vaidade, não é patricinha e muito menos uma puta,.e foi isso que mais me atraiu nela, além da sua beleza e inteligência.
Fazem três dias que (s/n) está aqui, e até agora não rolou nada significativo, estaria mentindo se eu dissesse que não queria mas quando a mesma se mudou pra cá prometi respeitá-la, e ela prometeu não me incomodar. Ela é um doce de pessoa e muito engraçada, nos demos bem.
Era nosso acordo
Estamos nos dando bem até agora, era estranho por que é a primeira vez que moro com uma garota.. Não estou acostumado a ver pacotes de absorventes na gaveta da pia do banheiro, calcinhas e sutiãs no cesto de roupa suja..Chapinha, maquiagem e essas caralhada toda que as mulheres usam.
Bom agora voltando a realidade, (s/n) permanecia como antes mas quando desconfiou dos meus olhos sobre ela, a mesma me olhou.
-O que foi?.;Me olhou curiosa permanecendo na sua inocência.
Me virei rapidamente querendo morrer de ódio e vergonha, minhas bochechas começaram a pegar fogo e eu suspirei.
-N..nada não.;Engoli em seco nervoso e apertei a almofada no meu colo.
Ela riu baixinho e voltou sua atenção ao sorvete.
Eu ouvia seus lábios sugando o sorvete e isso me fazia ter pensamentos impuros.
Se controle Suho..veja la o que prometestes a moça.
Desviei meu olhar mais discretamente dessa vez, juro que eu perderia toda minha insanidade se ela não parasse de fazer o que eu acho que estas prestes a fazer.
(S/n) derramou um pouco de sorvete sobre seus seios cobertos pela camiseta preta e justa mas que não demonstrava ser indecente, era modesta, o sorvete rosa escorreu do seu busto até a curva interior de seus seios adentrando a camisa sumindo.
-Aish.;Resmungou arqueando levemente o corpo pra cima com as mãos encostadas em seus peitos.
Acho que vou...morrer aqui mesmo.
Soltei um riso pra disfarçar e nos olhamos rindo.
-És muito desastrada (s/n).;Corri até a cozinha e trouxe ums guardanapos junto de um pano para ela limpar-se, observei tudo como antes.
-Obrigada.;Sorriu iniciando sua limpeza, (s/n) puxou sua veste pela barra fazendo a camiseta abaixar aumentando o decote me dando uma visão melhor daqueles seios que mais pareciam o paraíso pra mim...suspirei...o guardanapo branco deslizou dentro do decote da camiseta e voltou trazendo os vestígios do sorvete de morango, mordi meus lábios tentando conter meus desejos, os dedos da garota passeavam sobre a pele branca em seguida o pano que parecia massagear a curvatura de seus seios a cada movimento bem calculado.
Não to bem depois desse tiro.
..
-Espero que isso saia, é minha camiseta favorita.;Riu balançando a cabeça fechando o pote de sorvete a sua frente na mesinha de centro da sala.
Ri a observando como sempre e voltei minha atenção a tv.
-Vou tomar um banho logo volto.;Sua voz doce disse animada e ví quando (s/n) saiu correndo dando uns pulinhos.
Sorri abafando um riso, garota louca....
Passou-se quase uns quinze minutos, resolvi que iria pegar uma roupa pra tomar banho também, mas já me adiantaria, assim quando ela saísse do banheiro eu poderia usá-lo. Passei preguiçoso pela porta do nosso quarto....
Sim nosso quarto...eu morava sozinho até ela chegar e nunca recebo visitas pra passar a noite..qual a necessidade de um quarto de hóspedes..meu apartamento é pequeno e suficiente.. Mas agora que tenho compainha tudo mudou eu nunca teria corajem de deixá-la dormir no sofá e ela quase me bateu quando cojitei em eu dormir no sofá e dar a cama pra ela.
Nossa bondade afetou ambos e agora repartimos a cama, mas até agora não deu nada, cada um no seu canto.
..E então tive a visão mais perfeita que um ser humano poderia ter, (s/n) estava parada na frente da cama com uma pé fixo no colchão deixando sua perna totalmente a mostra, enquanto seu corpo era coberto pela toalha verde clara. Suas mãos passeavam pela perna espalhando o creme hidratante.
Me faltou o ar e meus olhos pareciam saltar das órbes, os sinais de alegria do meu parça lá em baixo já eram bem visíveis, agarrei meus cabelos com uma das mãos e dei um passo pra trás..
Dava para ver que seus seios estavam sendo sufocadas pela toalha que os apertava, e os cabelos molhados de (s/n) pingavam pequenas gotas de água das pontas.
Ela passou pra outra perna..e eu resolvi sair dali antes que desse merda.
Mas acabei voltando, ficando atrás da porta sem vê-la dessa vez.
-Preciso pegar minha roupa, já esta vestida?.;Me fingi de bobo ignorando quase impossivelmente a cena de minha mente a qual acabei de ver e perguntei esperando sua resposta.
-Nããoo.;Gargalhou.;-Estou só de toalha espera ae...;Ouvi os passos da mesma pelo cômodo, em questão de segundos uma braço aparaceu na fresta aberta da porta, (s/n) segurava uma muda de roupa minha junto de uma box vermelha.
Esticou sua cabeça pra fora da porta junto de seu braço.
A encarei e ri franzindo o cenho.
-Ficarás bem nessa roupa.;Peguei de sua mão.
-Mas eu pretendia...
-Vista isso, intuição de mulher nunca falha Suho, e desculpa mecher nas suas coisas, mas estou só de toalha e seria constrangedor me veres assim..
Bobinha mal sabe que meu pau já ta latejando...
Eu sorri e agradeci..e fechei a porta e corri pro banheiro pensando em tudo, aqueles olhos brilhantes, sua boca linda...
Aish...se controleeee criaturaa.
*****
-Suho?.;A voz da pequena ecoou pelo quarto, um tímbre doce e assustado.
Lentamente abri meus olhos sonolentos e a olhei com dificuldado por causa do sono, e por ter acabado de acordar em plena madrugada.
-O que aconteceu (S/n)?.;Sussurrei, vendo melhor agora, sua afeição de...medo?.;-Está tudo bem?.
Ela apertou o cobertor que nos cobria e suspirou.
-Estou bem, só não consigo dormir, sinto medo.;Sussurrou, parecia envergonhada.
Encarei o teto assim como ela.
-Medo de que?.;Tentei-me a perguntá-la.
E então sua mão fria pousou sobre a minha e por instinto a apertei e arregalei os olhos pelo contato, nossos dedos se entrelaçaram perfeitamente.
-Medo de..Medo de me apaixonar.
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