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História Like a Rolling Stone - Dor e Perdição


Escrita por: likeashey

Notas do Autor


Gente, desculpem pela a imensa demora, estive muito ocupada com a escola, esse cáp deveria ter sido postado 1 semana atrás por que era aniversário do lindo maravilhoso, sexyyyyy Ben Barnes!
porque tem uma memória linda nele, mas como não deu né, veio atrasado mesmo. espero que gostem e desculpem pela demora.

Capítulo 8 - Dor e Perdição


Ben não conseguia esboçar reação alguma com o que acabara de ouvir, sentiu seu coração quebrando em pedaços e a observou ir embora, levando seu coração junto.
Ao sair totalmente desequilibrada do prédio, Susana é abordada mais uma vez por Paul;
— Nossa, quando eu disse que odiava o almofadinha falei sério, mas mesmo o odiando nunca desejaria a ele tal coisa.
— Bisbilhotar conversa alheia é horrível.— Susana falou seca, tentando se esquivar.
— Descontar frustrações em pessoas inocentes é desprezível, se bem Susana que é isso mesmo que você se tornou, uma pessoa desprezível.
— Não chego ao seu nível, Paul. Me faz um favor?
—Claro.
— Cala a boca e me deixa em paz.
Susana imediatamente foi embora, Paul conseguiu fazer bem o seu papel de atormenta-la
ao chegar em seu quarto, tomou uma garrafa de bebida em seu braços e pôs a chorar, Paul tinha razão.
O que ela havia se tornado? Alguém totalmente mesquinha, fútil, fria, arrogante. Tudo o que ela mais desprezava nas pessoas, ela percebeu o quanto mudou sua essência por coisas tolas, perdeu momentos maravilhosos com seus irmãos,  aquilo que ela havia se tornado era uma sombra de quem ela um dia realmente foi em Nárnia, a Susana Pevensie de Londres era um rascunho mal feito de quem ela realmente era. Mas foi por culpa de Aslam e de Caspian que ela havia se tornado assim. Por que Aslam permitiu ela amar de uma forma como aquela se eles nunca ficariam juntos? Só para faze-la sofrer? E Caspian? Enquanto ela sofria, ele era feliz com outra. Suas juras de amor? Mentiras esfarrapadas. E então ela se lembrou do dia em que teve consciência que estava apaixonada;
“  Havia alguns dias em que ela e os irmãos encontram-se com o Príncipe Caspian e estavam no monte de Aslam,  ela sabia que em breve o ataque viria e dessa vez ela iria lutar. Destetava lutas e matanças em geral, quase nunca participou de uma guerra em Nárnia, enquanto seus irmãos iam defender seu País, Susana sempre ficou como regente em Cair Paravel , mas dessa vez ela estava disposta a morrer por seu povo. Encarou seu arco e decidiu treinar os arqueiros, não foi muito levada a sério já que era mulher e  Rainha Gentil, a qual as histórias contam o quão graciosa ela era, estava decepcionada com o nível dos arqueiros, até o presente momento nenhum havia acertado o  alvo.
— Está tudo bem, Roma não foi criada em um só dia! — falou com a intenção de animar.
— Quanto tempo levou? — um sátiro perguntou.
— O que é Roma? —
— É apenas um ditado... — ao tentar explicar foi surpreendida por um tiro excelente, que vinha de trás , se surpreendeu mais ainda quando viu  que o autor do tiro era o Príncipe Caspian.
— Foi um agradável tirou, pra você.
—Boa tarde, Sua majestade! Eu imaginei que estaria por aqui...
 o sotaque espanhol do telmarino fez o coração de Susana vacilar.
—As coisas vão bem em minhas mãos, obrigada.
—Eu não tive a intenção de sugerir o contrário.
— Eu suponho que  você poderia fazer melhor. — desafiou.
—Escolha um alvo! o Telmarino falava enquanto arrumava sua besta.
— Veja aquela pinha...
— Sem problemas.  Caspian apontou sua arma para o alvo errado, então ela  se aproximou dele e apontou sua arma para o alvo certo, seu coração descompassou totalmente com tamanha proximidade, ela pode sentir a respiração pesada do rapaz. — Aquela pinha. Completou, se afastando.
— Tem certeza que não é uma bolota?
— Muito longe para você?
Caspian  ajeitou mais uma vez sua besta e deu um tiro, que passou muito perto do alvo escolhido.
—Nada mal. — falou supresa.
— Eu fui treinado pelos melhores.
— Se isso é o melhor que temos, então  poderíamos ter uma chance.
Dito isso Susana acertou o alvo escolhido, causando uma grande admiração de todos que estavam presentes.
Mais tarde naquela mesma noite, todos estavam tensos, ela o encarava de longe, sentada na beira de uma árvore, então Lúcia chegou e se sentou junto a ela.
— Nervosa por causa do ataque?
— Bastante, Lu.
— Não se preocupe, Aslam proverá.
— Assim espero.
O silêncio predominou entre as duas irmãs, até que Lúcia o quebrou.
—Estive te observando, e nunca te vi dessa maneira.
— Que maneira?
— Apaixonada.
Lúcia não deixou a irmã falar ou se explicar, saiu correndo do local, mas Susana se deu conta que realmente estava apaixonada pelo Príncipe Caspian.”

Levada por lembranças nostálgicas, desespero dor e perdição, Susana encarou a garrafa de bebida que acabara de esvaziar e jogou no chão de seu quarto, entre os cacos de vidros, escolheu o mais afiado.

Paul Starkey sentia-se triunfante com o seu feito, ele sabia exatamente o que suas palavras fizeram com Susana, ele estava alcançando o seu objetivo, em breve ele seria muito feliz ao lado de Susana no País de Tash e iria se vingar do nobre Leão.
 Quando Ben chegou a sua casa para falar com seu irmão, Mary Elizabeth decidiu procurar Susana para  fazer compras, seria uma boa tentativa de animar Susana, ela já batia na porta do quarto de Susana  a alguns minutos nenhuma resposta, porém o porteiro do alojamento tinha assegurado que Susana não tinha saído, preocupada com a amiga, conseguiu fazer com que o porteiro lhe desse a chave mestra para abrir o quarto de Susana, ao entrar  Lizz teve a pior visão da sua vida.[...]
 — Aquela garota é uma loca, Ben. Quem em sã consciência falaria algo desse tipo para alguém que nunca lhe fez nada? Ela precisa de um hospício.
— John, não a ofenda.
—Ofender é pouco para aquela desiquilibrada, olha só o que ela fez com você, meu amigo. Antes de você a conhecer vivia sempre alegre, e agora não tem um só dia que você não esteja mal por aquela garota.
— John...
— Você deveria desistir de vez dela, ela mostrou que não vale a pena e...
—John, eu a amo.
John calou-se ao escutar o que seu amigo acabara de dizer.
— John, eu estou desesperado, eu não sei o que eu faço! Sempre fui gentil com ela e fui sincero também, mas ela só me rejeita, só me machuca, sem motivo algum e eu não posso melhorar em nada porque simplesmente eu não sei o que eu errei!
— Ben, meu amigo eu nunca vi alguém se apaixonar dessa forma e tão rápido por alguém e também nunca vi tanta rejeição por alguém que mal conhece, como essa Susana tem por você, eu vou tentar saber o motivo disso com a minha irmã, ela é bastante amiga da Susana, e tenho certeza que irão falar disso.

 Os rapazes foram surpreendidos por uma Mary Elizabeth que entrava esbaforida na casa alarmando os dois.
— Por Deus, Mary, o que houve? Parece que viu um fantasma.
Ela parou e encarou os dois com a a respiração acelerada.

— Por Deus  Mary, fala logo. — John falou mais seriamente.
— John, Ben aconteceu algo terrível.
— O que houve mana? Diga logo.
— É a Susana, ela está no hospital.
O coração de Ben congelou.
— No hospital? Mas o que aconteceu? — indagou John realmente preocupado
— Ela tentou suicídio.


 

 


Notas Finais


E aí? gostaram? hihihihi sabem de onde eu tirei essa lembrança mega fofa? de uma uma cena que foi excluída do filme, nunca vou perdoar os diretores por isso T_T
quem quiser ver a cena, é essa aqui: https://youtu.be/YsaFD2BieN4
Até os comentários <3


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