Meus olhos pesavam e se enchiam cada vez mais de água a cada passo que eu dava de volta para casa. " Aish! O que vou dizer para minha mãe?" (N/d.A: Só pra esclarecer para quem não acompanha minha outra fanfic, as aspas representam um pensamento em formato de fala na fanfic, só para diferenciar algo especifico do resto ^u^).
Quando eu abri o portão de casa me assustei com os gritos de minha irmã pequena:
– A Unnie chegou mãe!
O sorriso no rosto da minha pequena irmã se transformou em uma cara séria ao me ver chorando.
– S/n, minha filha... – Mamãe não concluiu a frase por conta das lágrimas que escorriam involuntariamente.
Me sentei num puf que ficava na sala e entreguei o que estava segurando a minha mãe, que pegou o papel com as mãos trêmulas.
Primeiro ela sorriu ao ver minha nota, até que razoável, sempre fui uma aluna dedicada e persistente. Depois ela depositou o olhar na minha classificação... Apenas um ponto... Eu não fui aceita na universidade que a minha mãe tanto sonhara para mim. Nessa hora minha visão começou a ficar turva e a campainha tocou duas vezes... Era meu pai.
Assim que minha irmã abriu a porta e meu pai entrou na sala, minha mãe estendeu para ele o papel que eu havia entregue a ela.
– S/n... Como você deixou isso acontecer? – Perguntou meu pai, ainda calmamente.
– Eu... Eu... Eu não sei... Estudei tanto... – Disse gaguejando.
– S/n é uma burra! S/n é uma burra! – Dizia minha irmã com um ritmo de deboche.
– Você... Você é uma desgraça para essa família. – Disse minha mãe com o rosto congelado em uma expressão de desgosto.
– Eu não posso aceitar uma pessoa assim dentro da minha casa! – Disse meu pai alterado. – A partir de amanhã eu não quero que você pise mais dentro dessa casa!
Eu desmoronei.
Corri para o meu quarto e comecei a arrumar minha única mala. Parei por um instante, sentei na cama e peguei meu telefone chamando pela minha melhor amiga.
~Sua Chamada não pode ser concluída, o telefone que você ligou está fora de área ou desligado~
Nossa... Que ótimo... Tinha me esquecido... Minha amiga se mudou para a França... Estava totalmente sozinha, não tinha para onde ir, o que fazer. Estava a mercê do destino apenas.
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