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História Like Air - New Beginning


Escrita por: adcstefania

Notas do Autor


Antes de começar: não sei o que deu em mim, apenas quis iniciar uma fanfic clexa.

Essa história não é de minha autoria, será baseada no filme chamado "bloomington". Irei adaptar para Clexa e fazer algumas alterações que achar necessário.

É isso, espero que gostem. Boa leitura!

Capítulo 1 - New Beginning


 

Eu sabia que deveria ter voltado para cama assim que saí de casa e tentei pegar um táxi, mas não poderia voltar atrás agora, não agora que tomei uma decisão definitiva para minha vida. Minhas malas já haviam ficado prontas a semanas, então aqui estou, dentro do táxi rumo à faculdade, na qual não conheço ninguém. Ouvi dizer que o lugar é legal, e as pessoas também são. Eu espero que sim, apesar de não ser uma pessoa que realmente se socialize frenquentemente, nem sabia como iniciar uma boa conversa com alguém.

Algumas horas de viagem e eu já estava entrando no Campus. O lugar era realmente bonito, cheio de verde vindo das árvores e gramas, e os prédios do lugar eram impecáveis. Fiquei admirando a vista pela janela, um pouco perdida em meio a tudo aquilo quando senti que o carro parou de se movimentar. Está na hora Clarke! Pensei em voz alta e o motorista com certeza me ouviu pois ele me mostrou um sorriso um pouco forçado demais, deve ter me achado estranha por estar falando sozinha. 

Entrei na sala do Professor Murphy , para poder pegar todas as minhas programações de aulas e matérias. Eu estava me sentindo completamente deslocada naquele lugar, não parei de olhar ao meu redor um só instante. O Professor Murphy parecia ter os seus 60 anos, seus cabelos eram tão brancos! acho que já estava na hora dele se aposentar. 

- Vou inscrevê-la em psicologia 110. - Disse o professor me fazendo dar um pequeno salto da cadeira me acordando dos meus pensamentos. Então ele continuou - Já que é um pré-requisito para todo o resto. No próximo semestre, se decidir uma maior participação, poderá reforçar as suas aulas de psicologia. 
- Certo. - foi tudo que eu consegui falar em primeiro plano.
- Segunda, quarta e sexta-feira... Diz aqui que a sua preferência é inglês. Quer confirmar isso? 
- Claro. É a minha preferência si... - Fui interrompida quando uma mulher entrou na sala, ela tinha o cabelo um pouco abaixo dos ombros e usava um batom vermelho muito atraente por sinal, não pude deixar de notá-la.
- John, aqui tem a programação 209. - Iniciou a mulher entregando uns papeis para o professor. Ela não parecia ser algum tipo de secretária, e também não parecia ser uma professora, é tão bonita! Não que eu esteja dizendo que mulheres bonitas não possam ser professoras, mas é que ela... eu não sei explicar. Então a ouvi continuar - Posso deixá-lo com você?
- Sim, obrigado. - disse o professor Murphy em resposta. - Ah, tem uma fila de espera bastante longa em todo o departamento, mais uma vez, senhorita Woods. Não sei como despachá-los.
- Ah, certo, obrigada. - A mulher que agora só sabia seu sobrenome me lançou um breve olhar, pela primeira vez me notando alí no canto da sala, e se direcionou a porta, saindo da sala.
- Tem mais alguma questão, Clarke? - Mais uma vez o professor interrompeu meus pensamentos.
- Ah, não. Não tenho senhor. - respondi
- Aqui está a sua agenda para o outono, e uma cópia do estatuto do aluno.
- Certo, obrigada.
- Tenho que lhe dizer que eu e meu filho realmente adorávamos o seu programa. Nunca perdíamos um episódio. - Ele me disse todo sorridente, estava quase achando estranho ninguém ter mencionado a série na qual eu participei quando era criança. Meu Deus como as pessoas lembram?
- É muito simpático de sua parte professor, obrigada. - Falei mostrando um sorriso tímido
- De nada.

Saí da sala desejando ver a senhorita Woods novamente, mas não à encontrei. Fui levando minhas malas em direção ao dormitório até que uma garota até então desconhecida veio me ajudar, ela tinha um jeito estranho, não quis saber seu nome, apenas aceitei a ajuda.


- Bem, aqui é seu quarto. - Ela me disse abrindo a porta de um dos muitos quartos no corredor. Logo continuou - Tem um roupeiro espaçoso, bem agradável. Além disso, se quando precisar do celular...
Percebi que a garota além de estranha é tagarela.
-... Se tiver algum problema com ele é só me avisar, porque ele pode ser meio complicado as vezes para pegar sinal.
Só concordei com a cabeça enquanto colocava minha mala em cima da cama para poder desfaze-la.
- Você tem um banheiro privado. Bem especial em? - ela me disse em tom irônico. - Aqui está a sua chave.
- Obrigada. - falei apressada.
- Sabe, é realmente raro para um calouro conseguir um quarto privado por aqui.
- Sim, é o que eu tenho ouvido dizer. - fiquei sem graça agora, porque ela deve estar achando que tudo isso é algum tipo de privilegio por eu ser algum tipo de famosa. O que eu não sou nenhum pouco.
- Na verdade, é realmente difícil para qualquer pessoa obter um desses. - Ela me disse isso e logo em seguida me deixou sozinha em minha nova "casa", posso chamar assim já que passarei a maior parte dos meus dias por aqui.
 ...

A semana estava passando devagar, e eu não estava habituada nas minhas aulas, era um pouco estranho para mim, já que tive que estudar a maior parte da minha vida em casa com professores particulares.
- Haverá duas provas... - Ouvi o professor de psicologia falar, ainda não sabia o nome dos meus professores, e diga-se de passagem eu era a pior pessoa para decorar nomes.
- As provas será uma no meio do período e a outra no final. Senhorita Griffin? Clarke Griffin! - O professor me chamou a atenção.
- Er.. oi professor?
- Está vivendo em que mundo? - ele disse e não esperou minha resposta apenas se virou para o quadro novamente e continuou sua explicação. - E se examinarem todo o seu conteúdo, verão que o primeiro tem apenas três semanas de diferença. Para o caso de estarem interessados sublinhei as páginas para revisarmos nos grupos de estudo... - Eu realmente não estava entendendo mais nada que ele dizia. e nesse momento fiquei feliz que o sinal tocou indicando que a aula havia terminado.
- Tenham um bom dia turma. E por favor, senhorita Griffin, mais atenção as suas aulas. 
- Sim senhor. Com licença. - Lancei um sorriso envergonhado e segui o resto da turma pela saída.

Eu ainda tinha mais duas aulas de inglês e depois teria que ir à lavanderia para poder colocar umas roupas pra lavar, nunca fiz isso antes, então já estava prevendo um desastre que eu iria causar. Passei o resto da tarde inteira tentando organizar a pilha de roupas, e tentando usar a máquina de lavar. Entretanto, o serviço não rendeu muito, deixei a tampa do liquido de amaciante cair dentro da máquina, e ela era realmente lenta. Ou talvez fosse a minha falta de habilidade mesmo... Como as pessoas conseguiam usar esse treco e não se atrapalhar em nada? Levaria dias para que eu conseguisse usar de forma adequada. Saí da lavanderia um pouco depois das seis com a cabeça estourando de tanto ver aquela máquina girar para um lado e para o outro com roupas.

Mal entrei no meu quarto e notei que tinha uma mensagem na caixa postal do meu telefone, era minha mãe. 
"Clarke querida, sabemos que provavelmente anda ocupada, mas só queríamos noticias suas. Continua com o mesmo número de celular? Havia me dito que sim. Seja como for, eu e seu pai temos saudades suas, e realmente gostaríamos de saber de você, pelo que..." Não quis ouvir o resto do recado, conhecendo minha mãe ela ainda falaria uns longos trinta minutos no minimo. Estava exausta, me joguei na cama e acabei dormindo.

Na manhã seguinte me inscrevi na turma de estudos de psicologia, e para minha sorte a turma já iria se reunir em poucos minutos, me apressei para chegar na hora.
- É aqui a turma de estudos de psicologia 110? - entrei na sala perguntando, e todos me olharam. Não eram muitas pessoas, apenas duas garotas e dois garotos.
- Sim. - Me respondeu com muita simpatia a garota da ponta da mesa, ela tinha a pele bronzeada e tinha tranças em seus cabelos.
- Estou atrasada?
- Não, sente-se, já iriamos começar. Meu nome é Octavia, prazer em lhe conhecer. - Disse a morena
- Me chamo Clarke.
- Sim, nós sabemos. - dessa vez foi o garoto que estava ao meu lado que falou. 
- Meu nome é Raven. - disse a outra garota da sala, também com uma pele incrivelmente bronzeada. Afinal, todas as garotas aqui tinham essa pele divina?
- Olá Raven, prazer em lhe conhecer.
- Então, psicologia também é a sua primeira escolha? - Perguntou o garoto ao meu lado
- Hum, na verdade, não. É a minha segunda escolha. Estou matriculada em literatura inglesa por enquanto também então...
- Já se inscreveu na equipe de pesquisa? - Octavia me interrompeu.
- Ainda não, obrigada por perguntar. Mas... a pesquisa? é como um teste de drogas? - Fiquei confusa.
Todos riram. 
- Realmente, ouvi dizer que é muito estúpido. - Raven falou em meio ao riso e continuou - Tal como: com que rapidez consegue dar o nome a uma cor ou sei lá o que.
- Tudo isso dever ser um pouco diferente para você né. - Finalmente o outro garoto resolveu falar algo.
- Desculpe? Não entendi o que você quis dizer. - olhei meio incrédula
- Depois de trabalhar naquele programa por tanto tempo. Isto é, o fato de ter tido a oportunidade de vir aqui..
- Jasper... - O outro garoto na qual não havia dito seu nome ainda o interrompeu. Mudei de assunto para não tornar o clima complicado por uma bobagem.
- Sabe se o professor disse que a prova seria de múltipla escolha?
- Sim, porque ele não pode ler ela toda, ao contrário da senhorita Woods... - Raven prosseguiu com sua resposta - Ouvi dizer que ela faz você falar tudo de uma vez.
- Quem é a senhorita Woods? - perguntei, mesmo à tendo visto uma única vez, não conhecia ela.
- Ela ensina psicologia anormal 209, é realmente uma turma muito boa. - Senhorita Woods era uma professora afinal de contas! 
- Acho que à vi uma vez. - Falei interrompendo Raven.
- Ela dorme com seus alunos. - O garoto na qual não sei o nome comentou. Ele prosseguiu - e quando a escola descobre todas eles desaparecem misteriosamente. Ouvi dizer que encontraram uma vez um corpo na sua mala.
- Bellamy! Que exagero! - Octavia bateu em seu braço o fazendo parar. - Clarke, eles não desaparecem, no máximo saem da escola. Só isso.
- Ela já tentou fazer isso com você? - perguntei curiosa para o garoto que agora já sabia o nome, Bellamy.
- Não acho que homens sejam a sua preferência. - Raven falou rindo 
- Ouvi dizer que ela corta para os dois lados. - Bellamy disse encarando Raven.
- Eu ouvi dizer que ela é uma vampira. E que ela está no programa de proteção de testemunhas porque o pai dela fazia parte da máfia. 
- Pessoal, podemos voltar aos livros? - Octavia interrompeu Raven e seus comentários sobre a professora Woods.

 

Depois de algumas horas com o grupo de estudo, voltei para o dormitório, e resolvi ligar para minha mãe, precisava conversar com alguém conhecida.
- ...O que eles significam para você? Eles te divertem? - Minha mãe e suas mil perguntas
- Não mãe, não é bem assim. Mau os conheço, e só estou aqui a alguns dias. E parece que não há mais nada interessante para me perguntar a não ser sobre o programa na qual participei.
- Isso é porque eles ainda não te conhecem querida. E no momento, eles querem saber algo sobre você.
- Mãe, duvido que eles se conheçam uns aos outros. Mas isso não impedem deles terem uma conversa normal.
- De qualquer maneira, ainda não compreendi por que você quis ir para uma faculdade do outro lado do país, quando existem boas faculdades aqui na Califórnia. E aqui as pessoas não iriam querer saber sobre sua carreira..
- Mãe já falamos sobre isso. Você não está me ajudando.
- Ah Clarke, não se faça de vitima, só estou dizendo que ainda não sei porque você está se metendo nisso. E você nem tem o Lincoln ai para te ajudar...
- Não quero falar sobre o Lincoln, Mãe.
- Está bem, está bem, desculpa.
- Acha que se eu abandonasse a faculdade, iria tudo simplesmente melhorar? - Perguntei para minha mãe.
- Querida, eu tenho que desligar. Te ligo amanhã. 
- Mãe amanhã estarei ocupada... - Ela desligou o telefone antes que eu terminasse de falar, tchau pra você também mãe. 

Juntei um pouco de disposição e resolvi dar uma volta pelo campus, era tudo muito tranquilo, nada de muito diferente e interessante parecia acontecer por aqui, a não ser a senhorita Woods, e as mil histórias que ouvi sobre ela e seu envolvimentos com alunos. Fiquei parada em um corredor pouco movimentado, quando avisto a senhorita Woods vindo pelo corredor com basicamente 10 livros na mão, corri para ajudá-la a abrir a porta e entrar em sua sala, que era bem organizada e moderna por sinal. 
- Engraçado como há pessoas que podem pagar mesadas, mas não boas maneiras. - A senhorita Woods falou com uma voz doce. - Obrigada por ajudar.
- De nada. Isso é um projetor ou uma câmera? - Perguntei curiosa, olhando uma máquina meio estranha em sua estante.
- Oi?
- Isso aqui.
- Ah, não. É um ECT, 1940. - Eu realmente não entendo sobre máquinas.
- Então é como um protótipo?
- Não querida, é verdadeiro. - Ela disse não me dando muita atenção.
- Legal, onde conseguiu?
- Eu o roubei. - Agora ela estava a poucos centímetros de distância e eu senti minhas pernas falharem.
- Er, isso serve para registrar alguma coisa?
- Não, é para dar choque nas pessoas. Terapia eletroconvulsiva. 
- Porque você faz isso nas pessoas? - olhei confusa
- É uma forma de tratamento.
- Já teve muitos resultados? - continuei olhando-a confusa.
- Não sei... - ela começou e se aproximou mais de mim até que chegou ao meu ouvido e sussurrou - Já não o uso a algum tempo.
- Ah, hum... ok, eu... Eu tenho que ir agora. - me afastei dela e saí de sua sala sem esperar que ela me dissesse mais alguma coisa.
 


Notas Finais


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Beijos <3


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