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História Like Air - Am I different?


Escrita por: adcstefania

Notas do Autor


Fizeram exatos 8 meses da morte da nossa Lexa, e eu ainda não sei como superar :(
Então pra matar um pouquinho da saudade trouxe mais um cap pra vocês.
ps: me pediram muito nos comentários do capitulo anterior também.

Espero que gostem, perdoem qualquer erro e boa leitura.

Capítulo 6 - Am I different?


Naquela noite decidi que dormiria na casa de Lexa, eu não queria ficar sozinha no meu quarto do dormitório da faculdade. Quando Lexa estacionou seu carro, desci e resolvi tomar um banho e colocar uma roupa de moletom quente, Lex fez o mesmo logo após de mim. 

- Tenho que te confessar uma coisa... - Ela começou a falar enquanto colocava alguma comida no micro-ondas, estávamos na cozinha e eu estava sentada em cima de um balcãozinho perto da pia. Lexa usava apenas uma camiseta folgada branca e seu cabelo estava um pouco jogado pro lado. Ela estava muito sexy. 
- Assisti a alguns dos episódios da sua série enquanto esteve fora. - Falou culpada, a olhei de canto. - Eu sei! Desculpa! Eu não pude evitar, estava passando na TV. 
- Bom, o que você achou? - Quis saber
- Uh, bem eu...
- Você odiou! Ai meu Deus! - Fingi um certo desapontamento e fiquei de costas para ela
- Não! Não, não disse isso! Você estava ótima, era adorável. - Lexa disse apressada indo para minha frente novamente. 
- Obrigada. - Sorri para ela
- Parecia tão feliz. 
- E eu era. Adorava trabalhar naquela série. 
- Foi difícil quando acabou? 
- Sim... Mas eu já estava fora quando finalizou. - Baixei a cabeça - Eu já tinha sido dispensada. 
- Porquê? - Lexa notou que eu não estava confortável com aquela conversa - Desculpa, estou sendo muito intrometida. 
- Não, não está. Eu, uh, apenas senti que precisava descansar depois da morte do Lincoln. Não queria continuar por lá sem ele. E claro não queria contar isso para as revistas, ainda mais... - Levantei a cabeça novamente para olhar para Lexa, que não tirava os olhos dos meus um só segundo. - ainda mais que havia toda uma série de especulações, rumores sobre drogas, pessoas dizendo que eu iria enlouquecer, todos esses tipos de coisas. 

Lexa não falou nada, apenas me abraçou e me deu um beijo na testa. O micro-ondas fez barulho avisando que a comida estava pronta, qualquer que fosse a comida que ela tivesse colocado lá. Comemos e depois fomos para a frente da lareira acesa, a noite estava um pouco fria, e eu peguei duas taças de vinho. 

- Você nunca mais voltará? - Lexa tomou um gole do vinho 
- O que? A atuar? 
- Sim. 
- Não sei. Já não sou mais tão bonita como era há dez anos. 
- Ou precoce. - Lexa sorriu para mim - As coisas que eles queriam que dissesse naquela série... Realmente, que criança fala assim? 
- Bem, todas as crianças gênios, os adolescentes, o comandante de navio de classe A, o engenheiro superior, todos falam assim. 
- Acho que nunca conheci nenhum. - Levantou uma de suas sobrancelhas.
Já que estávamos sentadas no chão, aproveitei e fiquei por cima de Lexa, prendendo seus braços e indo em direção ao sua orelha. 
- Virem os sistemas de propulsão corrente para cima para 95, 52 graus. - sussurrei, e comecei a dar mordidas com força em seu pescoço - Mantenham os sistemas de controle de reação a 3-5-1, 11 graus.
Comecei a beija-la enquanto minhas mãos iam e vinham por suas pernas nuas, ouvi-a gemer um pouco, e senti sua pele se arrepiar ao meu toque. 
- E o que é a propulsão corrente? - Perguntou um pouco ofegante. 
- Não faço nenhuma ideia, nunca perguntei. 
- Soa sexy.
- Acha? - à provoquei mais um pouco mordendo seu lábio inferior com força. E em um movimento rápido ela nos fez trocar de posições.
- É mais forte do que parece. - sussurrei
- Sou?
- Sim, Ahhh... - Ela agora beijava toda a região dos meus ombros e com suas mãos ágeis abriu meu sutiã por baixo da minha blusa.
- O que mais eles te faziam dizer? Continue - Pediu
- Uh, gerador de polaridade gravitacional, trimagnesite... Ahhhh Lexa.. - gemi baixinho e soltei o ar dos meus pulmões - nanotubo de carbono, rotovator... Ai meu deus! - Não consegui mais me concentrar no que eu dizia, Lexa estava chupando meus seios ferozmente e estava me deixando louca, senti meu corpo tremer da cintura pra baixo. 
- Bem, vamos tirar isso. - Lexa desliza suavemente minha calça de moletom e minha calcinha, ao longo de minha coxas e as tira, jogando-as longe. Senti minha intimidade molhada completamente exposta agora, ela apenas me encarava. - Abra as pernas. - murmura ela.
De repente, ela penetra dois dedos em mim e os mexe em um movimento circular e lento, a sensação é deliciosa, meu corpo responde a ela em uma sincronia perfeita. Fechando os olhos entrego-me ao estímulo, ouço seu gemido de puro prazer e isso agita completamente minha mente. Ah, meu Deus! Lexa acelera mais um pouco o seu ritmo e eu não controlo meu quadril, fazendo com que ficasse ainda mais rápido, eu me entrego a ela, e sinto um orgasmo esgotante, que me deixa exausta. 

Retorno minha consciência com um beijo de leve que ela me da.
- Suas bochechas estão vermelhas. - murmura, acariciando meu rosto. Eu fecho os olhos e à abraço forte.
Caramba, estou cansada. 
- Você é tão linda Clarke, inteligente, divertida, tímida as vezes, sensual.
- Você está falando de você mesma? Porque essas são suas características. - Ela beija minha testa, sorrio e bocejo apoiando minha cabeça eu seu ombro. 
- Está cansada. Venha, banho e depois cama. 

Eu estava tão cansada que acabei adormecendo antes mesmo de colocar uma roupa depois do banho, logo senti Lexa me trazendo um cobertor e se deitando ao meu lado.

...

Eu me espreguiço na cama, esgotada. Ainda são 6h30 da manhã, mas é como se fossem 3h00.
- Bom dia pandinha. - Lexa falou da porta do seu banheiro que ficava dentro do quarto. 
- Pra onde você vai? 
- Dar aula? - Ela piscou para mim.
- Ah droga! Hoje tenho grupo de estudos e não posso nem pensar em faltar, ou Octavia me mata. - Dei um pulo da cama colocando minhas roupas com pressa. 
- Ei ei! Não vai nem tomar café? 
- Não dá Lex. Te ligo depois. - Dei um beijo apressado nela e saí quase correndo de volta para o dormitório. 

 

- Não acredito que tenha conseguido isso uma terceira vez, idiota! - Raven gritava com Bellamy, e eu não entendi muito bem o motivo. 
- E você, Clarke? - Bellamy agora me olhava, querendo saber sobre minha nota na última prova. 
- Se você queria segurar na minha mão, só precisava me dizer Bellamy. - Brinquei quando ele pegou na minha mão puxando minha prova sem permissão. 
- Carambra! Como é que conseguiu um A?
- A loirinha ai já estava pre-selecionada para a bolsa de estudo. - Octavia entrou na conversa. - Ela é uma das melhores.
- Parabéns! Mas deveria ter nos dito. - Bellamy me deu um empurrão de leve. 
- Só descobri isso há cinco minutos atrás. E ainda tenho que escrever a dissertação, embora... "Porque deveria ser eu a única a ficar com o seu dinheiro".
- Bem isso. - Bellamy riu junto com Octavia. Raven estava com uma expressão de que não estava gostando do nosso papo. 
- Como se isso me importasse. - Ouvi Raven agora falar baixo. 
- Raven! - Octavia a cortava, lhe lançando um olhar julgador. 
- O que você quer dizer? - Olhei para a morena
- Só estou dizendo que acho ótimo trabalhar tão dedicadamente, mesmo que não precise fazer isso como todos nós. 
- Porque não tenho que fazer isso? - Perguntei irritada
- Porque você já tem uma carreira, Clarke. Não precisa disso aqui. - Debochou Raven, o que há de errado com ela? Eu em. - Não terá que começar a trabalhar com terapeuta quando sair daqui. 
- Por que você não cresce em? Não sabe nada sobre ela. - Bellamy me defendeu 
- Não estou criticando, estou apenas falando. - Agora Raven olhava diretamente para mim - Clarke, sabe que eu a acho ótima, sinceramente. 
- Sim, eu sei. - Sorri cinicamente para ela. 
- Viu? Idota. - Falou para Bellamy dando de ombros. 
Peguei meus livros e meu caderno de estudo e comecei a guardar dentro da mochila, não estava mais com saco pra aturar a cara de Raven naquela manhã. 
- Tem que ir embora? - Octavia perguntou preocupada. 
- Sim, desculpem. Lembrei-me de uma coisa que tenho que fazer. 
- Ah, à propósito, eu nos inscrevi nessa coisa da participação em pesquisas. Não me lembro da data exata, mas está na agenda. 
- Obrigada Octavia, nos vemos mais tarde. 

...

Não aguentei mais assisti nenhuma outra aula, liguei para Lexa e perguntei se ela estava ainda na faculdade, ela disse que já estava em casa e se eu quisesse ir para lá, ela preparava um banho de banheira para eu poder relaxar, pois eu contei a situação um tanto chata com a Raven no grupo de estudos. Eu estava tão irritada! 

- Não entendi a revolta daquela garota! - Reclamava para Lexa enquanto ela massageava minhas costas com uma esponjinha de banho. 
- Pandinha, relaxa. Não adianta de nada você ficar irritada assim. 
- Arrggg. 
- Ei! Eu ainda quero minha banheira intacta! - Brincou ela para me fazer rir, e funcionou. Era incrível o efeito que ela causava em mim.
- Lexa. Quantos anos tinha quando seus pais morreram? - Mudei de assunto
- Uh, quinze.
- E sua irmã, Anya certo?
- Acho que tinha dezesseis. - Lexa não falava muito sobre seus pais ou sua irmã, - Ah, ouvi bastante coisa sobre um certo nome em uma lista de bolsa de estudos hoje. -Ela mudou o assunto novamente.
- Será que eles nunca descobriram o que aconteceu com seus pais? - Eu não ia desisti de querer saber mais um pouco sobre ela.
- Não. Erro de piloto, provavelmente. Eles nunca encontraram nada de errado com o avião. E é claro que desde então eu tenho medo de voar. - Assenti com a cabeça enquanto ela falava. - Isto é, faço isso só se tiver que fazer, só que não gosto muito. 
- Sabia que tenho licença de piloto? - Me virei para ela. 
- Sério? 
- Foi por causa da série, pensavam que isso podia ajudar. Tive que aprender a pilotar de verdade. Claro que fizemos que o estúdio pagasse todas as despesas. 
- Garota inteligente. Impressionante! 
- Ei! Não deboche! - joguei um pouco de água em Lexa, e ela fingiu reclamação. 
- É verdade que uma vez encontrara, um corpo de uma estudante na sua mala? 
- É isso que andam falando de mim agora? E o que mais? 
- Que está no programa de proteção de testemunhas. 
- E? - Lexa se divertia com os boatos sobre ela. 
- E que seus pais eram da máfia. Ah, e que você é uma vampira.
- Nunca imaginei que tinha um currículo tão interessante. - Rimos juntas de tudo aquilo. Vê-la sorrir era encantador. 
- Lexa? 
- Sim?
- Posso perguntar uma coisa? - murmuro
- Claro, qualquer coisa pandinha. Sabe disso.
- Quantas já estiveram aqui antes de mim?
- Não sei. - ela franze a testa e me olha curiosa.
- O que aconteceu? 
- Acabou, elas me deixaram. - Lexa dava de ombros em suas respostas
- Sou diferente das outras? - Lexa se aproximou de mim com um meio sorriso no rosto 
- Acreditaria se eu te dissesse que sim? 

Não respondi, apenas levantei da banheira para poder beija-la. Ouvir aquilo vindo de sua boca fez meu coração disparar, e eu não queria esconder isso. Seus lábios entreabrem e ela me olha. 
- Você está sentindo? - Lexa agora parece um pouco ofegante. 
- Estou. - sussurro em resposta. 
- Ah, Clarke! - ela geme baixo e me agarra de repente, passando os braços em volta de mim, a mão na minha nuca inclinando minha cabeça para trás. Meus dedos estão em seu cabelo, puxando de leve. Sinto em seu beijo algo desesperado e apaixonado que se reflete no meu. 
O desejo que só Lexa me trazia, explode em meu corpo nu, e toda a tensão do dia que eu tive parecia ter ido embora. Somos só nós duas, e línguas, e respiração ofegante e toque e uma sensação boa, muito boa. 

E eu não queria que acabasse.



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