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História Murphy - Drarry - Cap. 13 - 18 a 26 de Agosto


Escrita por: izukuart

Notas do Autor


Nos comentários do aviso, o que fizeram vocês a crerem que um deles vão ter um bebê?? HUSHUSHUS ok né :3


Obs: Me desculpem qualquer erro, não corrigi esse capítulo!

Capítulo 13 - Cap. 13 - 18 a 26 de Agosto


Dia 50

18 de Agosto

Domingo

 

As duas últimas semanas por incrível que pareça foi de paz entre eles, Murphy continuava a mesma garotinha tagarela e reclamona. Suas rotinas continuavam quase as mesmas, exceto por Harry se preocupar com a questão do orfanato, ele sabia que aquelas crianças precisavam, e ele faria o possível por elas. 

Por falar nisso, ele não viu mais Mérope perambulando pelo ministério. Ao menos tentará vê-la na próxima visita ao orfanato, ele só queria ter mais tempo, infelizmente seu trabalho vem ficando cada vez mais cansativo e cheio de afazeres, ao menos as batidas diminuíram.

"Potter, você está dormindo?" Harry ouviu a voz de Malfoy e abriu os olhos, olhando para a porta do seu escritório. 

"Apenas estou cansado." Harry respondeu retirando os óculos e se ajeitando na cadeira, tornando a olhar para a papelada na sua mesa. 

Ele percebeu Malfoy se movimentar para dentro do quarto, em seguida sentiu mãos firmes em seus ombros e se ajeitou em posição de alerta, virando o rosto para trás e olhando para cima confuso.

"Eu não vou te matar, relaxe." Malfoy falou com um sorriso ladino, Harry sentiu um aperto suave e fechou os olhos, as mãos do outro começaram a pressionar todo o local lhe relaxando. "Um fato curioso sobre ser curandeiro de aurores; nós sabemos pontos do corpo que relaxam e diminuem dores." ele ouviu a voz aveludada do loiro falar, por alguma razão notou um tom diferente, mas estava tão concentrado nas mãos o apertando que não prestou devida atenção naquele tom. 

"Papai, a Camellia sumiu." Murphy falou, entrando no escritório e abraçando Malfoy pelas pernas, ele se afastou de Harry para pagá-la no colo.

"Vamos procurá-la, deve estar dormindo em algum lugar." ele saiu do local com Murphy argumentando ter olhado toda a casa.

Harry se espreguiçou e tocou os próprios ombros se sentindo renovado, com mais disposição para continuar seu trabalho e agradecendo Malfoy mentalmente. 

 

 

Dia 55

23 de Agosto

Quinta-feira

 

"É a sua folga?" Malfoy perguntou ao chegar na casa do Potter e vê-lo ainda de pijama no horário que já era para estar pronto para ir ao ministério.

"Sim." tomou um gole do café. "É a sua?"

"Yeah..." eles ficaram em silêncio por alguns segundos, ambos um pouco alheios ao outro. "Hoje à noite pensei em ir a algum bar bruxo de Londres, mas eu posso ficar aqui até ela pegar no sono."

"Não tem problema, me viro com ela de noite."

"Quer ir comigo? A guardiã deve poder ficar com ela por algumas horas, não creio que venhamos demorar." 

Harry ergueu o rosto finalmente olhando Malfoy nos olhos, estranhando seu convite amigável para saírem como se fossem amigos antigos. Mas Harry pensou em como oportunidades de sair se tornaram raras desde a chegada de Murphy. 

Oras do que ele tinha medo? Era Harry Potter, um auror forte que sabia se virar sozinho em batidas, além de claro, ter derrotado Voldemort. 

Ele conseguia lidar com o diabo loiro se isso fosse um ingresso para uma noite tomando algumas cervejas sem se lembrar da sua rotineira e estranha vida. 

"Ok."

 

***

 

"Então você sozinho lutou contra um basilisco? Potter você é idiota?" Malfoy falou entre risos, Harry gargalhou antes de tomar mais um gole do seu quarto copo. "Não podia ter alguém mais grifinório que você!"

"Na verdade o chapéu queria me colocar em outra casa." Harry falou risonho, depositando o copo na mesa e tornando a olhar para o loiro. 

"Engraçado falar isso, houve uma época no quarto ano que estavam fazendo discussões sobre você ser da sonserina encubado." Malfoy disse com seu sorriso ladino, Harry observou com um leve fascínio a língua do outro passar entre os lábios e ele continuar a falar.  "Suas respostas ácidas eram bem calculadas, se me permite dizer." brincou o outro, se inclinando na mesa pequena com os braços cruzados sobre ela.

"Sério? Naquela época houveram muitas discussões sobre a minha pessoa." deu de ombros rindo, tomando mais um gole, seus olhos coçaram de sono e ele tirou os óculos deixando ao lado dos copos.

“Você deveria usar lentes, esses óculos destroem a beleza dos seus olhos." Malfoy falou perto de um murmuro, os olhos fixos nos de Harry, que a esse ponto ergueu uma sobrancelha confuso com o elogio.

"Meus olhos ficam vermelhos, tentei usar ano passado." Harry deu de ombros abaixando o olhar para a quinta rodada de bebidas já quase acabando. "Acho que bebi demais."

"Estamos só no começo."

“Está tentando me embebedar?" Harry perguntou risonho.

"Se isso for te fazer perceber um flerte, talvez."

Harry o encarou confuso e sentindo seu corpo esquentar pelo olhar intenso do outro, engoliu em seco se afastando na cadeira.

"Melhor eu ir embora, te vejo amanhã." Harry se levantou indo até o balcão para pagar a conta, sem esperar resposta do outro.

Talvez fosse o álcool em suas veias, certamente Malfoy não falaria aquilo sóbrio. Era o que Harry acreditava.

 

 

Dia 58

26 de Agosto de 2001

Domingo 

 

"Potter, Murphy já está dormindo, vou indo."

Harry desviou o olhar do trabalho em sua mesa e virou para a porta do seu escritório, olhando para o loiro.

"Você quer comer alguma coisa? Está tão tarde e jantamos cedo." Harry olha para o relógio em seu pulso. 

"Não quero te incomodar, Potter."

"Farei um chá pra gente, deve ter alguns biscoitos industrializados." Harry ri suavemente enquanto se levanta, Malfoy rodou os olhos mas ficou em silêncio, ele deve saber que não se nega a um grifinória uma chance dele mostrar toda sua empatia.

O loiro o seguiu até a cozinha e se sentou no banquinho, de frente o balcão de mármore e apoiado ali. Já Harry começou a preparar o chá e ria consigo mesmo sempre que as lentes dos seus óculos ficavam embaçados.

 

 

 

Draco observava o moreno se entreter consigo mesmo enquanto fazia o chá. Seus sentimentos pelo moreno nunca estiveram tão a flor da pele como no terceiro ano, as férias haviam feito tão bem ao grifinório, Draco se machucou com Bicuço tentando chamar a atenção do moreno, só deu tudo muito errado pois ele só o odiou mais quando seu pai ordenou que mantassem o pobre bicho penoso. 

O moreno se aproximou com duas xícaras e entregou uma com pires para Draco, que murmurou um agradecimento e começou a tomar em silêncio.

“Já ia me esquecendo dos biscoitos.” Potter falou ao seu lado e tornou a se levantar, Draco observou ele procurar pelos armários com seu jeito desengonçado e desastrado, logo ele estava sentado com o saco de biscoitos aberto no balcão entre eles. “Você acha que tudo isso vai acabar logo?” a pergunta repentina pegou Draco de supresa, ele encaixou a xícara no pires e respirou fundo. 

“Espero que sim.” 

“Também espero.” ele tomou fôlego. “Draco, sobre quinta a noite, talvez eu tenha dito muita coisa e não quero que pareça que estava me gabando...”

“Você não estava se gabando, por que acha isso?”

“Hum...” Potter olhou para ele ficando de lado no banco, apenas um braço no balcão. “Você costumava dizer que eu estava me gabando quando comentava qualquer coisa sobre a minha vida aos demais colegas.”

Draco assentiu com o que ouviu, ele respirou fundo antes de virar para Potter.

“Você sabe que estava só implicando com você, não sabe?”

Potter deu de ombros e voltou a tomar seu chá. 

“De qualquer forma, não quis falar demais e suponho que você também não queria-...”

“Está falando isso só porque eu admiti ter flertado com você?” Draco perguntou com uma ponta de indignação, Potter se virou pada ele novamente esboçando uma expressão mais dura.

“Não, não é-...”

“Oh claro, você vai ficar na defensiva agora. Puta merda Potter, basta me dizer caso não queira que eu jogue cantadas em você, só estou frustrado porque Theo e eu não nos vemos mais e não tenho uma foda descente a quase dois meses!”

O silêncio que pairou sobre ambos foi estranho, Potter parecia refletir, já Draco não se importava mais em manter uma conversa e apenas terminou sua xícara de chá se levantando para sair da cozinha, mas uma mão firme o segurou no pulso, fazendo o loiro parar e virar o rosto em sua direção, olhos verdes vibrantes o encaravam com intensidade. Draco se sentiu fraco ao pensar em como as expressões do outro o afetavam de diversas formas mas nunca deixou transparecer, como agora, Draco sentia desejo e vontade de virá-lo contra o mármore e perderem o controle ali mesmo. 

“Não disse que não queria receber suas cantadas ou flertes.” Potter finalmente disse algo quebrando os pensamentos pervertidos que invadiam sua mente, a voz suave do outro adentrou seus tímpanos e ele fechou os olhos, puxando seu braço de volta para si e dando as costas, saindo da cozinha e em seguida da sua casa.

Que raios havia acontecido?

 

 

 

 

Pergunta do Capítulo:

Vocês fizeram muitas teorias sobre Murphy e o universo alternativo. Mas e sobre o relacionamento deles nessa realidade? Quais fizeram que sejam relacionadas a outras teorias de vocês?



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