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História Murphy - Drarry - Cap. 9 - 7 a 13 de Julho


Escrita por: izukuart

Capítulo 9 - Cap. 9 - 7 a 13 de Julho


 

Dia 17

7 de Julho de 2001

Sábado

 

Apesar da conversa passiva do dia anterior, Draco e Potter ainda não estavam se falando como era esperado, nessa manhã eles tomaram a poção de confiança mas continuaram sem se falar.

No silêncio da tarde, Murphy se sentia completamente entediada, não comeu quase nada no café da manhã e almoço, estava enjoadinha e Draco percebeu isso na criança, mas optou por não falar nada pois não sabia ao certo o que parecia desapontar a pequena, e ela poderia falar mais e mais coisa que não é necessário saber. E por enquanto anotaria os pontos antes que pudesse falar ou fazer algo que a agrade.

Murphy bufou alto e irritada, estava sentada no carpete e recebeu a atenção de ambos os adultos presentes, Draco ergueu o rosto desviando do guia que continuava a ler, Potter deixou de prestar atenção na papelada em seu colo e a olhou por cima dos óculos. 

"Vocês estão chatos. Eu quero ir pra casa!" ela exclamou de repente.

"Murphy, você está em casa..."

"Não! Eu quero ir pra cada de verdade, e ver o Teddy e a Delphi, eu quero ir brincar com eles no nosso jardim e ver CasteloBruxo de lá. Eu quero ir pra casa!" Murphy disse claramente desapontada e se erguendo do tapete. 

"Murphy-..."

"EU QUERO IR PRA CASA!" ela interrompeu Draco gritando, o rosto ganhando vermelhidão e os olhos lagrimejados. 

Draco gostaria de ter pulado a introdução e ido direto para o capítulo "Crianças Malcriadas", sabe que gritar de volta só a fará chorar mais, e não é algo se faça com uma criança. Potter estava alternando o olhar entre os dois surpreso.

"Murphy, você não pode gritar com as pessoas." foi a única coisa que Potter conseguiu dizer e Draco segurou para não revirar os olhos.

"Murphy, você precisa entender que nem tudo vai ser como você quer, gritar conosco não vai mudar o fato de que está qui em um lugar que aparentemente não gosta." Draco falou num tom calmo evitando se estressar e mandá-la para o castigo como seu pai fazia, mas ele nunca deixaria uma menininha tão pequena trancada num quarto escuro.

Ela, invés de se desculpar ou tornar a berrar, começou a chorar incrivelmente alto, estava frustada e sua magia fazendo efeito, porque pareceu que havia um microfone sobre sua boca, eles certamente ouviriam dos outros cômodos e até do lado de fora do apartamento a choradeira infantil. 

"Murphy-..." Potter estava claramente confuso sobre o que fazer, já tinha abandonado o que estava fazendo e deixando de lado, sem saber se aproximava ou não da garota. 

"Eu quero o papai Harry!" ela falou entre a choradeira, correndo em direção a ele no sofá e pulando em seu colo fazendo as folhas voarem e caírem no carpete, o moreno estava sem uma reação certa e apenas a acolheu nos braços como fazia com Teddy ao vê-lo chorar depois de acertar o brinquedo no próprio rosto e espernear irritado. 

Draco suspirou em desanimo, não queria ter falado com ela de uma forma que magoasse, nenhum dos dois ali sabiam como lidar com uma criança que não estavam acostumados com o temperamento e a personalidade em formação, não viveram os últimos cinco anos da vida dela e agora era complicado demais para se adaptarem à isso.

"Murphy-..." Draco começou, se levantando da poltrona e sentando-se ao lado de Potter, que permanecia em silêncio com uma das mãos afagando suavemente os cabelos loiros. 

"Vai embora." ela respondeu chorosa e afundou o rosto no casaco de Potter, puxando a parte aberta para cobrir seu rosto. 

Por um mísero segundo, Malfoy olhou para Potter como quem pedisse ajuda para consertar a situação, mas tornou a observar a criança manhosa. 

"Murphy, ele não fez por mal, você realmente não pode gritar com os adultos, isso é algo feio." as palavras de Potter junto o seu tom e voz manso só fez Draco perceber como ele próprio não estava pronto pra nada daquilo e quem deveria ficar com a criança ela Potter, e mesmo que ficasse horas lendo aquele guia idiota, Draco não estava pronto.

"Vocês vivem gritando um com o outro." ela respondeu sem tirar o rosto do casaco, sua voz abafada. Ambos pensaram em algum momento em que gritaram desde a chegada dela, mas não aconteceu, e isso muito provavelmente são lembranças da vida dela.

"Isso é coisa de adulto." Draco se intrometeu, Potter olhou para ele percebendo que estava rígido sobre o sofá e sem ideia de como se desculpar com ela, e provavelmente a palavra desculpa não estava dentro das quais ele pensava em dizer. 

"Só quero nossa casa, a Delphi e o Teddy." ela murmura com a voz ainda em choro. 

Eles ouviram a campainha e Potter estava ocupado com a criança chorando em seus braços, então Malfoy se levantou frustrado com a situação, abrindo a porta e estranhando a visita. 

"Olá, Malfoy." o sobrenome soou mais francês do que costumam pronunciar,  Draco olhou para a mulher parada com roupas bonitas de frio. 

"Fleur?" Potter falou da sala ao reconhecer a voz da mulher, virou ligeiramente a cabeça para olhar a porta, Murphy permaneceu abraçada ao moreno, mesmo que gostaria de ver à tia Fleur.

"Aconteceu alguma coisa?" ela perguntou ainda da porta e Malfoy deu espaço para ela entrar, mesmo que a casa não fosse sua não iria deixá-la plantada na porta já que Potter não tem bons modos.

"Murphy apenas-..." Potter começou sem saber o que dizer, a garota ouviu seu nome e tornou chorar um pouco mais alto.

Fleur olhou rapidamente entre eles e se abaixou de frente a Potter, na altura da criança. 

"Murphy, por que você está chorando?"

"Quero ir pra casa, tia Fleur. Minha casa de verdade, não gosto de Londres e quero ver minha irmã e meu irmão Teddy." ela respondeu abafado.

Fleur ficou em silêncio por poucos segundos antes de pousar uma das mãos no sofá e a outra sobre as costas da criança.

"Sei que deve estar confusa com tudo isso, mas os adultos têm responsabilidades que crianças não conseguem entender, você logo voltará para sua casa." Draco gostava de saber que Fleur não perdeu seu sotaque francês mesmo vivendo já alguns anos em Londres, a língua francesa sempre lhe foi de muito agrado, principalmente pele seu sobrenome ter se dado início lá, mas não era o momento para pensar nisso, ele se aproximou do sofá em silêncio observando a mulher loira tentar ajudar. "Tem que ser uma boa menina para seus pais."

Draco quase sorriu de alívio ao vê-la tirar o rosto do casaco de Potter e olhar para Fleur com o rosto amassado.  

"Eles precisam que você seja forte, que compreenda o fato de estarem longe de casa, mas será por um bem maior, acredite." 

"Um bem maior?"

"Sim, eles estão em uma missão arriscada, e precisam que a mocinha da casa seja forte." Murphy pareceu menos triste, mas agora curiosa e até um pouco determinada. 

"Uma missão?"

"Oui, e o seu dever é dar apoio, agora que tal dar um sorriso para mim, petit?"

Murphy sorriu e Fleur segurou seu rosto enxugando as bochechas, Victorie e Dominique tinham sorte de tê-la como mãe, e seu terceiro filho no ventre também tem. 

"Preciso falar com seus pais agora." Murphy concordou com a cabeça e desceu do colo de Potter, e antes de ir para outro cômodo, abraçou a moça francesa. 

"Aconteceu alguma coisa, Fleur?" Potter perguntou assim que ouviram a porta do quarto de hóspedes se fechar. 

"Não, mas Bill me contou algumas coisas que aconteceu no ministério." ela se levantou com a mão na barriga e eles de lembraram que ela espera seu terceiro filho. "Ele me contou que vocês vão ter que morar juntos."

Draco e Potter fizeram expressões de desgosto ao serem lembrados de algo que se esforçaram para esquecer, continuaram em silêncio observando-a se sentar no sofá ajeitando a roupa.

"Imagino que seja estranho para vocês, garotos." Fleur não era tão mais velha, mas era comum para Potter ter as moças da sua vida agirem como mães com ele. "E venho oferecê-los a minha casa na França, é mil vezes melhor do que ficarem tão expostos aos jornalistas, chaves de portal sempre são bem-vindas e a lareira do Chalé é internacional."

"Obrigado por isso, mas não será necessário." Potter falou, mexendo a cabeça levemente em negação. 

"Malfoy, diga a ele que é melhor para a criança de manter afastada de todos." Fleur olhou para o segundo loiro no recinto, Draco respirou fundo mas também negou com a cabeça. "Garotos, não sejam teimosos, é para o próprio bem da criança e até para vocês, imagine a privacidade que teriam sem que aquelas pombas fiquem os rodeando aqui e em qualquer lugar!" apontou para a janela se referindo aos jornalistas que eles sabiam que estavam lá em baixo.

"Fleur, é muita gentileza sua, mas-..." ela o calou apenas com uma mão erguida em sua direção, parecia ofendida de negarem a ajuda.

"Caso queiram ir, enviarei uma coruja com a localização para chegarem de lareira." ela se levantou e olhou para eles agora um pouco mais materna. "Boa sorte, rapazes."

 

***

Dia 18

8 de Julho de 2001

Domingo 

 

A visita de Fleur os pegou realmente de surpresa. Ir para a França não parecia uma boa ideia, principalmente juntos e com uma criança. Mesmo que fosse um alívio ficar longe de tudo, ainda teriam um ao outro e seria estranhamente estranho. Não era uma colônia de férias já que todos os dias voltariam para Londres para o trabalho, além de que já tinham uma guardiã para a criança no tempo que ficam longe. O Chalé não seria necessário. 

"Potter, onde está meu livro?" Malfoy perguntou surgindo dentro do escritório de Harry com Murphy em seu colo, o moreno desviou o olhar das pastas.

"Na sala, suponho." 

"Não encontramos." Murphy respondeu, grudada a Malfoy, muito provavelmente lhe pediu desculpas pela manhã já que Harry estava estranhando de vê-los amiguinhos pelos cantos do apartamento desde a chegada do loiro. 

"Vocês já olharam na prateleira de livros?" Harry apontou para a prateleira do seu escritório. 

"Eu não entrei aqui ontem." Malfoy respondeu ajeitando a garota em seu colo, provavelmente estava pesada.

"Então deve estar na sua casa." Murphy olhou confusa para Harry.

"Que casa, papai?" ela não sabia que todas as noites Malfoy saia e retornava apenas de manhã antes dela acordar. 

"Ele quis dizer na casa da minha amiga." Malfoy foi rápido na mentira. "Ontem a noite devo ter esquecido lá, agora procura Camellia? Preciso conversar com ele." 

"Nunca posso ficar pra ouvir as conversas dos adultos." ela reclamou baixo descendo do colo de Malfoy mal-humorada. 

"Potter, é muito difícil para você tomar cuidado com as palavras?" Malfoy cruzou os braços, Harry apenas suspirou, estava cansado e não queria uma discussão agora.

"Sim, Malfoy. Você está totalmente certo, agora pode sair? Eu só quero terminar isso e depois relaxar um pouco, se não for muito." Harry respondeu desviando o olhar e se ajeitando na cadeira que está sentado. 

O loiro continuou parado na porta, Harry desviou novamente o olhar das pastas e se desleixou na cadeira ainda mais, encarando Malfoy sem entender o olhar estranho que recebia. 

"Que foi?"

Ele mexeu suavemente os ombros em pouco caso mas permaneceu a olhá-lo, antes de apenas girar os olhos cinzas e sair do patamar de volta para a sala. Harry tentou entender aquele olhar mas preferiu esquecer e continuar o que fazia. 

 

 

Dia 19

9 de Julho de 2001

Segunda-feira 

 

"Aqui." Harry devolveu o frasco da poção de confiança pra Malfoy após tomá-la.

Murphy estava agitada no café da manhã, assim que sua guardiã chegou, Harry e Malfoy saíram para seus respectivos trabalhos, o loiro chegou cedo novamente apenas para dar o agrado de ter um café da manhã com a criança, e isso iria evitar perguntas direcionadas a Harry caso o loiro não estivesse lá, Murphy ficaria curiosa e com saudade do outro pai. 

Chegar no ministério começou a se tornar para Potter ainda pior, aqueles olhares começaram a irritá-lo mais do que antes. 

Hermione parecia mil vezes mais insuportável que o normal, ser a secretaria do Ministro a tirava dos nervos com mais facilidade do que imaginava, ela literalmente cuidava de tudo que acontecia no ministério e Harry odiava vê-la sobrecarregada daquela forma, mas nada do que falasse a convenceria a parar de se preocupar com tudo. 

 

Dia 20 

10 de Julho de 2001

Terça-feira 

 

"Potter, onde está a presilha rosa da Murphy?" Draco perguntou entrando no quarto do mesmo e o vê-lo só de calça tomando o resto da poção de confiança que o loiro havia lhe entregado assim que chegou. Draco pediria desculpas pela invasão mas a criança estava em seu colo e seria confuso para ela ver seus pais agirem feito estranhos.

"Que presilha rosa?" ele perguntou vestindo a camisa apressado porque estava atrasado nem se dando conta que estava sem camisa na frente do loiro.

"Minha presilha rosa!" ela falou confusa e levemente irritada, a guardiã hoje não viria e ela seria levada por Potter para Botões de Açúcar e Malfoy estava tentando ajudar arrumando Murphy.

Potter olhou para eles abotoando a camisa e mexeu a cabeça em negação. Draco respirou fundo para não dizer nada ofensivo e saiu do quarto com Murphy choramingando dizendo que quer a prisilha rosa.

 

***

 

Depois de Malfoy deixar Murphy bem agasalhada e tomarem a poção de confiança, Harry finalmente foi para o ministério com a criança enquanto o loiro ia para St Mungus. Harry preferiu levá-la no colo para evitar mais atraso, nem mesmo prestando atenção dos olhares dos bruxos pelo ministério. 

"Até depois, papai!" Murphy acenou do lado de dentro da Botões de Açúcar, ainda estava triste pela sua presilha mas não os atrasou mais por causa disso. Harry acenou com uma mão antes de se virar para ir para seu departamento, foi quando outra garota invadiu seu campo de visão.

"Eae Sr Olhos Verdes, 'tá atrasado?" a garota acompanhou seus passos rápidos, Harry pararia para falar com ela se tivesse tempo. 

"Sim, hoje eu estou muito atrasado." Harry procurava no bolso alguns galeões para a garota sem nem mesmo ela ter pedido, ele entregou antes de entrar no elevador.

"Até!" ela riu levemente e guardou suas moedas, a última coisa que Harry viu conforme o elevador abaixava foram os sapatinhos surrados, e isso o fez pensar sobre o orfanato estar precisando de verba e ninguém no ministério estava falando sobre isso. 

 

 

Dia 21

11 de Julho de 2001

Quarta-feira 

 

"Ah, eu achei!" Harry ouviu Malfoy falar com uma voz animada, se esticou do espelho do corredor para olhar a sala e vê-lo abaixado perto da poltrona segurando um objeto rosa e brilhante. Harry continuou a tentar fazer o nó em sua gravata.

"Obrigada, papai!" Murphy chegou feliz e pegou a presilha, saindo a passos rápidos até o espelho que Harry se olhava, ficando na frente dele e na altura da sua barriga, colocando a presilha nos cabelos loiros que pareciam um pouco maiores do que a primeira vez que a viu. "Papai, olha!" apontou para a cabeça e Harry sorriu para ela. 

"Preciso ir mais cedo para compensar o atraso de ontem, até depois." Harry falou e tomou um gole da poção de confiança e pegou seu casaco antes de ir embora, mas Murphy segurou em sua perna pra abraçá-lo. 

"Tchau papai." ela o soltou em seguida, Harry se sentiu estranho sobre o abraço, embora ela vivia os abraçando. "Prometo ser uma boa menina para a minha guardiã."

"Vem vestir seu casaco, Murphy." Malfoy chamou, ela correu até ele. 

 

 

 

 

Dia 22

12 de Julho de 2001

Quinta-feira

 

 "Malfoy, onde você colocou a presilha da Murphy?" Harry perguntou enquanto terminava de escovar os cabelos loiros, ela estava em cima da privada de costas para ele cantarolando. 

Ele não respondeu mas Harry o ouviu se aproximar do banheiro e olhou para a porta quando o loiro apareceu e se encostou ali, segurando a mesma presilha rosa. 

"Eu deixo na cômoda dela." respondeu baixo, esticando o braço para Harry pegar, suas mãos se tocaram suavemente na hora em que o moreno pegou a presilha, ambos ignorando aquele toque.

"Botões de Açúcar de novo?" ela questionou após sentir a presilha presa em seu cabelo e tirando um lado do seu rosto, pulando no tapete do banheiro.

"Sim." Harry se olhou no espelho do banheiro para conferir o cabelo e percebeu que não tinha colocado a gravata, Malfoy chegou um pouco mais tarde e Harry precisou arrumar Murphy sem ele, que perguntou porque seu pai não estava e mentiu dizendo que saiu logo cedo pra comprar algo, ela pareceu engolir a mentira sem mais questionamentos.

Harry passou por Malfoy correndo até seu quarto e pegando a gravata, parando no espelho do corredor para tentar dar um nó decente, ele percebeu que Malfoy não falou quase nada naquela manhã, era poucas palavras e a maioria para Murphy. Mas não fazia questão de saber o motivo.

"Vamos, estou pronta!" ela parou de frente a ele no espelho e puxou a presilha para prender no lado que ela prefere, em seguida segurou na mão de Harry que deixou a gravata mal feita por não querer perder mais tempo nela. 

Os três saíram de casa, Harry com Murphy para o ministério e Malfoy ao St Mungus como de costume. 

Dessa vez Harry não avistou a garotinha órfão perto da Botões de Açúcar, e tornou a se preocupar com o orfanato precisando de recursos. 

 

 

Dia 23

13 de Julho de 2001

Sexta-feira 

 

Draco estava quase acabando o maldito guia, pensou sobre já estar pronto para ditar regras a Murphy, mas toda vez que aqueles olhinhos verdes o encaravam, ele não conseguia mais ser firme, não queria vê-la chorar como da última vez.  

"Malfoy?" chamou a curandeira, Draco balançou a cabeça ao ter se perdido em pensamentos, guiando os olhos para a senhora.

"Perdão."

"Sem problema... você parece cansado, não quer sair mais cedo hoje?" ela perguntou, Draco negou com a cabeça. "Tudo bem... me passe aquele frasco." Draco fez o que ela pediu. "Como está sendo viver com Potter e a criança?"

"Cansativo, acordo mais cedo do que deveria só para estar lá antes que ela acorde, e saio mais tarde do que deveria porque às vezes ela está agitada demais para dormir cedo."

"Crianças são um potinho de surpresas." a mulher disse com um sorriso no rosto enquanto mexe sua poção. "Me lembro quando tive meus filhos, cada um deu um trabalho diferente." ela riu suavemente, perdida em lembranças boas antes de balançar cabeça e olhar para Draco. "Fique atento a qualquer ato de magia daquela criança, sim? É perigoso ela começar a ter seus primeiros atos de magia num universo alternativo, não sabemos o que pode acontecer."

"Ficarei." afirmou um pouco preocupado pois não havia pensado nisso. 

 

 

Pergunta do Capítulo:

O tempo vai passar mais rápido, vocês estão prestando atenção nas pequenas ações e palavras entre eles?


Notas Finais


Vocês estão prestando atenção nas pequenas trocas de palavras entre eles? E na história toda? Qualquer informação é importante!


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